Fórum Defesa Brasil

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 20 JUNHO 2018
Avibras inicia processo de qualificação do MANSUP



A AVIBRAS iniciou a fase de qualificação do MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície), desenvolvido em parceria com a MB (Marinha do Brasil) e outras empresas da BID (Base Industrial de Defesa). Nesta etapa serão montados e testados o Modelo de Testes de Voo e os protótipos de lançamento em navio.

O MANSUP é um projeto estratégico da Marinha do Brasil e deverá equipar os futuros navios da esquadra Brasileira. O lançamento do primeiro protótipo está previsto para outubro deste ano.

Na fase atual, a AVIBRAS é responsável pelo fornecimento do motor-foguete, pelo desenvolvimento da SAU (Safety and Arming Unit), que é um sofisticado sistema de armação e segurança do motor, desenvolvimento das asas, das calhas, das cintas de fixação entre as várias partes do míssil e a montagem e testes dos protótipos.

O MANSUP veio na esteira do sucesso do desenvolvimento do motor AV-RE 40 para os mísseis Exocet da Marinha do Brasil. Trata-se de um projeto prioritário para a AVIBRAS, que trabalha para o seu sucesso na fase de qualificação, o que permitirá a sua continuidade na fase de produção.

http://www.segurancaedefesa.com/index.p ... -do-mansup

abs.

arcanjo

Se der certo, espero que haja sequência para esse projeto. Já demorou demais pra chegar apenas no protótipo.
E se formos espertos, colocamos nele os avanços do AV-MT rápido.
Ao menos assim espero.

Abs

Para colocar os tais avanços do AV-MT nesse exocet block 2 tupiniquim (microturbinas, etc...) teriam que fazer um míssil quase do zero. Melhor fazer um novo! Fica mais barato e não fica com o projeto preso a vícios de engenharia herdados. Esse míssil com a configuração atual vai ser uma espécie de Piranha dos mares. Quantos Piranhas estão nos paióis da FAB mesmo?

O problema de colocar os avanços do AV-MT é que esses avanços são caros e a MB embarcou no MAN-SUP justamente porque a França iria parar a produção do Exocet Block 2 e o Block 3 era muito mais caro.

De qualquer forma ele ao menos deve servir de bancada de testes para futuras evoluções.
O que não se pode admitir é simplesmente parar nele tal como está, que já não é grande coisa.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Qui Jun 21, 2018 11:16 am De qualquer forma ele ao menos deve servir de bancada de testes para futuras evoluções.
O que não se pode admitir é simplesmente parar nele tal como está, que já não é grande coisa.

Abs

Ai o desafio não é mudar o míssil, e sim mudar a MB.

Bem, então vai demorar... muito.
Até porque o Brasil, e a sua defesa, não mudaram nada até hoje.

Abs

Se tivéssemos um MD realmente operante e não apenas esse cabide de aspones atual, poderíamos gerar sinergia entre os projetos das três forças. Como exemplo podemos pegar esse míssil, e se desde o início houvesse um planejamento adequado, poderiam ter utilizado uma versão da microturbina do av-mt e projetado algo bem mais capaz. Da forma como está, a MB está projetando um míssil desde o zero e fazendo algo meia boca, o EB está arcando com os custos de desenvolvimento de um míssil desde o zero quando poderia ter se beneficiado de várias tecnologias desenvolvidas para o mansup (radar altimetro, INS, etc...), a FAB poderia fazer uma versão do míssil para ela, talvez incorporando guiagem terminal por imagem térmica com um seeker derivado do a-darter. Enfim, haveria várias possibilidades de sinergia entre os projetos das três forças caso houvesse um MD de verdade e atuante para por ordem nesse galinheiro. Fico triste de ver tantas possibilidades desperdiçadas, fora o dinheiro jogado fora em projetos que quase sempre acabam no prótotipo ou no máximo uma série inicial limitada.

Com as tecnologias que já dominamos e as parcerias corretas, até míssil AAe de longo alcance no nível de um S-300 a gente poderia fazer.

Mas primeiro os militares tem que aprender a falar a mesma língua. Se não, o MD ao menos tem de servir de professor e intérprete.

Mas com os políticos analfabetos que há por aí, difícil.

Abs

22 de junho de 2018
SIATT inaugura laboratórios de testes
Desenvolvimento dos mísseis Mansup será um dos grandes beneficiados com as novas instalações



por Guilherme Poggio

A empresa SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico) inaugurou ontem (21/6) nas suas instalações do Parque Tecnológico de São José dos Campos dois importantes laboratórios para o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia. O Poder Naval esteve presente para registrar este evento.

O primeiro deles é o Laboratório de Ensaios Ambientais, que possui os recursos necessários para realização dos principais ensaios ambientais do mercado de defesa, em concordância com a norma MIL-Standard-810 (certificação de produtos militares).


Câmaras climáticas do Laboratório de Ensaios Ambientais

No Laboratório de Ensaios Ambientais foram instaladas duas câmaras climáticas (imagem acima) e dois “shakers” para diferentes capacidades (imagens abaixo).




Shaker do Laboratório de Ensaios Ambientais

O segundo laboratório, denominado Laboratório de Prototipagem Eletrônica, é composto pelo ambiente de integração mecatrônica, pela bancada de montagem eletrônica e pelas máquinas de montagem eletrônica.

No Laboratório de Prototipagem Eletrônica serão produzidos em pequena escala equipamentos ou dispositivos compostos de placas eletrônicas com componentes convencionais ou SMD, componentes e circuitos de radiofrequência, cablagens de alta complexidade e integração mecatrônica.


Bancada de montagem eletrônica do Laboratório de Prototipagem Eletrônica


Máquina de montagem eletrônica

Estes laboratórios se juntaram à sala da centrífuga, outro importante equipamento que também está instalado nas mesmas dependências.



Todas essas novas instalações, embora possuam diversos usos, também auxiliarão no programa de desenvolvimento do míssil anti-navio brasileiro conhecido como “Mansup”. Sobre este míssil em especial traremos mais informações em posts futuros.

http://www.naval.com.br/blog/2018/06/22 ... de-testes/

abs.

arcanjo

A indústria está se capacitando. Falta nos capacitarmos a ir além do "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato".
Fico imaginando sempre se a MB tivesse fechado acordo de co-desenvolvimento do Umkhonto e família, assim como a FAB no Marlin, o quanto já não teríamos avançado ainda mais neste aspecto.
Pará não falar dos sistemas terrestres...

Abs

Enquanto isso jogamos muitos milhoes de $$$ nos Harpoons que nem integrados foram aos P-3 e que ainda necessitarao da mais investimento para armazena-los em Santa Cruz ja que a Base da Bahia nao serve para muita coisa mais...



[]s
CB

Carlos Lima escreveu: ↑Sáb Jun 23, 2018 8:04 pm Enquanto isso jogamos muitos milhoes de $$$ nos Harpoons que nem integrados foram aos P-3 e que ainda necessitarao da mais investimento para armazena-los em Santa Cruz ja que a Base da Bahia nao serve para muita coisa mais...



[]s
CB

Eita Carlos Lima, como eu tô desinformado !!

Será que o caso das asas tem a ver com este atraso?
Soa estapafúrdio ter uma arma destas e não ter capacidade de utilizá-la.

Nunca engoli este negocio porque entendo que os equipamentos dos P-3am são bem atuais (acho) e fica esta celeuma de baixa operacionalidade por problemas estruturais.

Abraço e grato pela nformação

Carlos Lima escreveu: ↑Sáb Jun 23, 2018 8:04 pm Enquanto isso jogamos muitos milhoes de $$$ nos Harpoons que nem integrados foram aos P-3 e que ainda necessitarao da mais investimento para armazena-los em Santa Cruz ja que a Base da Bahia nao serve para muita coisa mais...
CB

Dinheiro que com certeza vai fazer muita falta, e que poderia muito bem ajudar a fomentar os exemplos que dei acima.
Mas como ninguém aqui quer falar a mesma língua, e sem rumo e nem prumo para os projetos da defesa...

Abs

Não estão dormindo

[...]
Plataforma Giro Estabilizada
Outro projeto em destaque na feira será a Plataforma Giro Estabilizada.
Com tecnologia nacional, a plataforma é a base para o SLDM (Sistema de Lançamento de Despistadores de Mísseis), único Sistema de Armas de concepção brasileira incluído nas futuras corvetas Classe Tamandaré da Marinha do Brasil. Trata-se de um projeto estratégico dentro dos programas de desenvolvimento do IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha).
O produto possui potencial para novos negócios, pois serve como base para o Sistema de Armas Navais, como por exemplo, o ASTROS embarcado com o Míssil AVTCM Mar Solo e Mar Mar.
[...]
http://tecnodefesa.com.br/ridex-2018-av ... -mar-e-ar/