ascensão das tensões na Europa
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Re: ascensão das tensões na Europa
Senso das proporções.
Justiça com as próprias mãos – sobretudo quando não é justa – é incompatível com civilização.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat, 17/01/2015.
Três são os delitos decorrentes de eventuais excessos da liberdade de imprensa: injúria, calúnia e difamação. Não há outros. Estão capitulados nos códigos penais dos países que vivem sob o Estado de Direito – e que os punem com maior ou menor intensidade, com o objetivo de reparar a parte ofendida.
Nenhum chancela a pena de morte. No caso da revista Charlie Hebdo, invocar excessos por parte dos jornalistas quando a contrapartida foi simplesmente o extermínio é desconhecer o senso de proporções. Nenhum direito é ilimitado. O limite quem dá é a lei.
Se a liberdade de expressão dos humoristas ofendeu muçulmanos – assim como antes havia ofendido católicos, protestantes, judeus e budistas -, o caminho civilizado para a reparação era o judiciário, não o cemitério.
É espantoso que alguns queiram justificar – ou mesmo explicar – o gesto dos criminosos alegando excessos por parte das vítimas. Se estas, ao tratarem com escárnio as religiões em geral, profanando seus símbolos, se excederam, que dirá os ofendidos que, em nome de Deus, simplesmente mataram os seus ofensores.
Não satisfeitos, os adeptos dessa tese esdrúxula – que, repito, ignora o senso das proporções -, alegam, em favor dos criminosos, a existência de uma suposta islamofobia. Ora, os muçulmanos que migraram para o Ocidente constroem mesquitas e exercem seu culto religioso sem ser incomodados.
Quem tenha estado em cidades europeias ou norte-americanas recentemente há de ter constatado a presença expressiva de islâmicos, em seus trajes típicos, a exercer sua religião, sem que ninguém os incomode.
Mas a recíproca está longe de ser verdadeira: ninguém que tenha visitado cidades do mundo árabe nos últimos tempos constatou algo semelhante – pois simplesmente inexiste.
O que existe – e isso pode ser constatado em vídeos no Youtube, filmados por eles próprios, muçulmanos, a título de intimidação – são assassinatos em massa de inocentes, cujo único delito é professar a fé cristã. São mais de cem mil por ano.
Em Paris, há mais de cem mesquitas, a maioria construída nestes tempos de alegada islamofobia. Em Riyadh, capital da Arábia Saudita, há quantos templos cristãos? E quem ousaria construí-los? Não conseguiria empilhar o segundo tijolo.
Islamofobia ou cristofobia? Embora evidente, tal paradoxo somente foi contestado agora, após o atentado de Paris, pela Noruega, que proibiu doações e financiamentos por parte de países árabes para a construção de mesquitas, a menos que admitam em seus países templos cristãos. Foi um gesto simbólico, que põe em cena algo que parece estar sendo evitado pelos países ocidentais.
Se ao islamismo há alguma fobia – e a palavra, antes de designar hostilidade, significa medo –, decorre de atos como os praticados em Paris e do extermínio implacável de cristãos no mundo islâmico. Não é uma construção ocidental, nem democrática.
Chesterton advertia que democracia não é o regime do vale tudo – muito pelo contrário, vale a lei. Onde vale tudo, dizia ele, é na tirania, desde que se seja amigo do tirano, claro. Os terroristas islâmicos têm o patrocínio de tiranos diversos. Para eles, vale tudo.
Fidel Castro, antecipando em décadas a ação dos cristofóbicos islâmicos, manteve em cárcere, submetido a torturas e condições desumanas, por 22 anos – de 1961 a 1983 –, o poeta Armando Valadares, cujo único crime era ser católico (não havia ainda sido inventada a Teologia da Libertação, que mistura Cristo e Marx e gera uma hipótese de tolerância ou mesmo de aliança por parte dos revolucionários). De lá, Valadares só sairia em 1983, por interseção de alguns países europeus e do Vaticano.
Mas há muito tempo o Ocidente deixou de se preocupar com perseguidos ou difamados religiosos. As ofensas do Charlie Hebdo, como se sabe, eram extensivas a todos os cultos.
No final do ano passado, um grupo feminista, com cartazes e os seios de fora, invadiu a catedral de Notre Dame, em Paris, interrompendo uma missa, para insultar quem lá estava. Não se sabe se a igreja francesa tomou alguma providência legal, já que escárnio a culto é crime previsto no Código Penal. Mas nenhum constrangimento físico foi imposto às manifestantes.
Aqui, no Brasil, ano passado, fato ainda mais agressivo ocorreu. Durante missa celebrada pelo papa Francisco, em Copacabana, uma Marcha das Vadias intrometeu-se no culto, portando imagens de santos. Além de gritar os impropérios de costume, fizeram uso pornográfico de crucifixos e imagens de santos. Nada lhes ocorreu.
Essa indiferença, que inclui a do Vaticano, tem favorecido o massacre de cristãos em países muçulmanos, que ocorre há anos. Em Paris, gerou as charges do Charlie Hebdo, algumas de evidente mau gosto, mas que de modo algum justificam, nem remotamente, o que houve. Tratou-se de crime contra a liberdade – e, por extensão, contra a humanidade.
Justiça com as próprias mãos – sobretudo quando não é justa – é incompatível com civilização.
Justiça com as próprias mãos – sobretudo quando não é justa – é incompatível com civilização.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat, 17/01/2015.
Três são os delitos decorrentes de eventuais excessos da liberdade de imprensa: injúria, calúnia e difamação. Não há outros. Estão capitulados nos códigos penais dos países que vivem sob o Estado de Direito – e que os punem com maior ou menor intensidade, com o objetivo de reparar a parte ofendida.
Nenhum chancela a pena de morte. No caso da revista Charlie Hebdo, invocar excessos por parte dos jornalistas quando a contrapartida foi simplesmente o extermínio é desconhecer o senso de proporções. Nenhum direito é ilimitado. O limite quem dá é a lei.
Se a liberdade de expressão dos humoristas ofendeu muçulmanos – assim como antes havia ofendido católicos, protestantes, judeus e budistas -, o caminho civilizado para a reparação era o judiciário, não o cemitério.
É espantoso que alguns queiram justificar – ou mesmo explicar – o gesto dos criminosos alegando excessos por parte das vítimas. Se estas, ao tratarem com escárnio as religiões em geral, profanando seus símbolos, se excederam, que dirá os ofendidos que, em nome de Deus, simplesmente mataram os seus ofensores.
Não satisfeitos, os adeptos dessa tese esdrúxula – que, repito, ignora o senso das proporções -, alegam, em favor dos criminosos, a existência de uma suposta islamofobia. Ora, os muçulmanos que migraram para o Ocidente constroem mesquitas e exercem seu culto religioso sem ser incomodados.
Quem tenha estado em cidades europeias ou norte-americanas recentemente há de ter constatado a presença expressiva de islâmicos, em seus trajes típicos, a exercer sua religião, sem que ninguém os incomode.
Mas a recíproca está longe de ser verdadeira: ninguém que tenha visitado cidades do mundo árabe nos últimos tempos constatou algo semelhante – pois simplesmente inexiste.
O que existe – e isso pode ser constatado em vídeos no Youtube, filmados por eles próprios, muçulmanos, a título de intimidação – são assassinatos em massa de inocentes, cujo único delito é professar a fé cristã. São mais de cem mil por ano.
Em Paris, há mais de cem mesquitas, a maioria construída nestes tempos de alegada islamofobia. Em Riyadh, capital da Arábia Saudita, há quantos templos cristãos? E quem ousaria construí-los? Não conseguiria empilhar o segundo tijolo.
Islamofobia ou cristofobia? Embora evidente, tal paradoxo somente foi contestado agora, após o atentado de Paris, pela Noruega, que proibiu doações e financiamentos por parte de países árabes para a construção de mesquitas, a menos que admitam em seus países templos cristãos. Foi um gesto simbólico, que põe em cena algo que parece estar sendo evitado pelos países ocidentais.
Se ao islamismo há alguma fobia – e a palavra, antes de designar hostilidade, significa medo –, decorre de atos como os praticados em Paris e do extermínio implacável de cristãos no mundo islâmico. Não é uma construção ocidental, nem democrática.
Chesterton advertia que democracia não é o regime do vale tudo – muito pelo contrário, vale a lei. Onde vale tudo, dizia ele, é na tirania, desde que se seja amigo do tirano, claro. Os terroristas islâmicos têm o patrocínio de tiranos diversos. Para eles, vale tudo.
Fidel Castro, antecipando em décadas a ação dos cristofóbicos islâmicos, manteve em cárcere, submetido a torturas e condições desumanas, por 22 anos – de 1961 a 1983 –, o poeta Armando Valadares, cujo único crime era ser católico (não havia ainda sido inventada a Teologia da Libertação, que mistura Cristo e Marx e gera uma hipótese de tolerância ou mesmo de aliança por parte dos revolucionários). De lá, Valadares só sairia em 1983, por interseção de alguns países europeus e do Vaticano.
Mas há muito tempo o Ocidente deixou de se preocupar com perseguidos ou difamados religiosos. As ofensas do Charlie Hebdo, como se sabe, eram extensivas a todos os cultos.
No final do ano passado, um grupo feminista, com cartazes e os seios de fora, invadiu a catedral de Notre Dame, em Paris, interrompendo uma missa, para insultar quem lá estava. Não se sabe se a igreja francesa tomou alguma providência legal, já que escárnio a culto é crime previsto no Código Penal. Mas nenhum constrangimento físico foi imposto às manifestantes.
Aqui, no Brasil, ano passado, fato ainda mais agressivo ocorreu. Durante missa celebrada pelo papa Francisco, em Copacabana, uma Marcha das Vadias intrometeu-se no culto, portando imagens de santos. Além de gritar os impropérios de costume, fizeram uso pornográfico de crucifixos e imagens de santos. Nada lhes ocorreu.
Essa indiferença, que inclui a do Vaticano, tem favorecido o massacre de cristãos em países muçulmanos, que ocorre há anos. Em Paris, gerou as charges do Charlie Hebdo, algumas de evidente mau gosto, mas que de modo algum justificam, nem remotamente, o que houve. Tratou-se de crime contra a liberdade – e, por extensão, contra a humanidade.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Esquerda ganha as eleições gregas e avisa: troica é passado!
http://economia.estadao.com.br/noticias ... ia,1624649
http://economia.estadao.com.br/noticias ... ia,1624649
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Re: ascensão das tensões na Europa
hades767676 escreveu:Esquerda ganha as eleições gregas e avisa: troica é passado!
http://economia.estadao.com.br/noticias ... ia,1624649
Vai ser um inferno. A Frau Merkel que empreste mais Euro.
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321 bilhões? Isto não é empréstimo isto é dinheiro dado. Espero realmente que o pessoal não queira receber o montante de volta. A não ser que os gregos vendam as cuecas.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Parte mais interressante será nas reuniões da OTAN e UE; já que esse partido é anti-otan é não nutre simpatia alguma por Kiev, chegando mesmo a elogiar os separatistas pro-Rússia. Em 2016 tem mais com a frente nacional ameaçando ganhar as eleições francesas.
- cabeça de martelo
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Re: ascensão das tensões na Europa
Meus senhores, das duas uma, ou eles são um flope completo estilo Hollande, ou então vão levar a Grécia à ruina. Não acredito em milagres nem na Grécia nem na Espanha (onde o "Podemos" parece estar perto do poder).
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Re: ascensão das tensões na Europa
Fora a garganteada da campanha, vão negociar mais duro com a UE para ter uma solução mais amena. A Grécia é nanica e facilita achar um denominador comum que fique aceitável para ambas as partes.
É claro que os alemães e a UE podem dizer "vão com deus". Não acredito por que existe evidencias de amenização da crise e a Grécia sair é um potencial distúrbio que pode contaminar outros.
Por outro lado, a Grécia ser nanica, não ter reservas internacionais, mercado financeiro nacional, importar boa parte dos bens essenciais, exportar quase nada leva a uma situação feia se saírem do euro. Eles não tem como fazer o que prometem. Pode até tentar financiar os gastos com emissão de moeda, mas vão sair da deflação para hiperinflação, sem ter como pagar importações e sem crédito. Assim terão que procurar um mecenas que tenha condições e interesse de fazer a intermediação. Como é um complexo de ilhas que só pode oferecer turismo para europeu, não estou confiante em um mecenas. O que sobre e bater na porta do FMI e credores para renegociar.
O Podemos e a Espanha são diferentes pelo tamanho que podem forçar reformas institucionais na estrutura de funcionamento da eurozona. O problema é outro. a Espanha está se recuperando e com o QE do Banco central Europeu as propostas de mudança real perderam fôlego. Só voltam na próxima crise.
Ou seja, o discurso é muito garganteado, mas na real a solução é bem mais amena do que se pregava.
É claro que os alemães e a UE podem dizer "vão com deus". Não acredito por que existe evidencias de amenização da crise e a Grécia sair é um potencial distúrbio que pode contaminar outros.
Por outro lado, a Grécia ser nanica, não ter reservas internacionais, mercado financeiro nacional, importar boa parte dos bens essenciais, exportar quase nada leva a uma situação feia se saírem do euro. Eles não tem como fazer o que prometem. Pode até tentar financiar os gastos com emissão de moeda, mas vão sair da deflação para hiperinflação, sem ter como pagar importações e sem crédito. Assim terão que procurar um mecenas que tenha condições e interesse de fazer a intermediação. Como é um complexo de ilhas que só pode oferecer turismo para europeu, não estou confiante em um mecenas. O que sobre e bater na porta do FMI e credores para renegociar.
O Podemos e a Espanha são diferentes pelo tamanho que podem forçar reformas institucionais na estrutura de funcionamento da eurozona. O problema é outro. a Espanha está se recuperando e com o QE do Banco central Europeu as propostas de mudança real perderam fôlego. Só voltam na próxima crise.
Ou seja, o discurso é muito garganteado, mas na real a solução é bem mais amena do que se pregava.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Synaspismós Rizospastikís Aristerás, abreviado SYRIZA - Coligação da Esquerda Radical
http://observador.pt/especiais/se-greci ... paga-quem/
http://economico.sapo.pt/noticias/sera- ... 10697.html
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Re: ascensão das tensões na Europa
Yanis Varoufakis confirmado como novo ministro das Finanças
Pedro Latoeiro
Novo responsável das Finanças diz que não procurará por soluções que sejam boas para os gregos e más para o resto dos europeus.
Yanis Varoufakis, 53 anos, confirmou à radio irlandesa Newstalk que será hoje empossado como o novo ministro grego das Finanças. Um cargo chave num dos desafios mais complexos do novo governo liderado por Alexis Tsipras: encontrar uma solução para a dívida helénica.
"Como futuro ministro das Finanças posso assegurar que não pedirei ao Eurogrupo uma solução que seja boa para o contribuinte grego e má para o contribuinte irlandês, eslovaco, alemão, francês e italiano", afirmou Varoufakis, antigo professor de Economia na Universidade do Texas.
Depois de ontem ter encerrado a perder 3,4%, o principal índice accionista grego cede hoje 1,44%, com o sector bancário em mínimos. Ao mesmo tempo, os juros implícitos da dívida pública helénica agravam-se em praticamente todas as maturidades, com a ‘yield' a 10 anos a engordar até aos 9,44%.
http://economico.sapo.pt/noticias/yanis ... 10760.html
Pedro Latoeiro
Novo responsável das Finanças diz que não procurará por soluções que sejam boas para os gregos e más para o resto dos europeus.
Yanis Varoufakis, 53 anos, confirmou à radio irlandesa Newstalk que será hoje empossado como o novo ministro grego das Finanças. Um cargo chave num dos desafios mais complexos do novo governo liderado por Alexis Tsipras: encontrar uma solução para a dívida helénica.
"Como futuro ministro das Finanças posso assegurar que não pedirei ao Eurogrupo uma solução que seja boa para o contribuinte grego e má para o contribuinte irlandês, eslovaco, alemão, francês e italiano", afirmou Varoufakis, antigo professor de Economia na Universidade do Texas.
Depois de ontem ter encerrado a perder 3,4%, o principal índice accionista grego cede hoje 1,44%, com o sector bancário em mínimos. Ao mesmo tempo, os juros implícitos da dívida pública helénica agravam-se em praticamente todas as maturidades, com a ‘yield' a 10 anos a engordar até aos 9,44%.
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- Bourne
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Re: ascensão das tensões na Europa
Acho que muitos maluquinhos heterodoxos br heuhue ficarão decepcionados com Yanis Varoufakis.
Primeiro que o cara é muito bom, entende da crise europeias e há anos escreve livros e artigos sobre o tema. É relativamente famoso.
Pelo jeito e histórico vai negociar condições mais amenas, mas nada da grande revolução da eleição.
Primeiro que o cara é muito bom, entende da crise europeias e há anos escreve livros e artigos sobre o tema. É relativamente famoso.
Pelo jeito e histórico vai negociar condições mais amenas, mas nada da grande revolução da eleição.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Penso o mesmo. Uma coisa é o discurso populista para conseguir votos, outra coisa é a realidade dos factos.
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Re: ascensão das tensões na Europa
A frase é vale para a casa da gente, a cidade da gente, o país da gente, vale para o mundo, ou seja, quem gasta mais do arrecada quebra, simples como tal, não tem heterodoxia que resolva.
qual é a receita ´mágica:
A de sempre, diminuir gastos e tentar aumentar a receita com eficiência e de preferência aumento de carga tributária.
Grande abraço
qual é a receita ´mágica:
A de sempre, diminuir gastos e tentar aumentar a receita com eficiência e de preferência aumento de carga tributária.
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- Bourne
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Re: ascensão das tensões na Europa
Pelo que estou ouvindo e lendo sobre as declarações do novo ministro das finanças e do líder do maldito governo radical de esquerda pouco tem de radical. Nem admitem discutir sair da UE. Eles não são loucos, sabem que seria a pior solução possível no momento.
O objetivo é negociar e amenizar as condições, em particular ter mecanismos para dar suporte as mais pobres e descamisados. Sinto que a UE, BCE, FMI e os alemães poderiam olhar com carinho essas novas demandas.
A velha histórica de tomar o poder com o radicalismo e governar com pragmatismo.
O objetivo é negociar e amenizar as condições, em particular ter mecanismos para dar suporte as mais pobres e descamisados. Sinto que a UE, BCE, FMI e os alemães poderiam olhar com carinho essas novas demandas.
A velha histórica de tomar o poder com o radicalismo e governar com pragmatismo.