Ameaça REAL ao Brasil

[kurgan]

13/03/2011 - 12h30
Relatório diz que 50% do equipamento militar brasileiro está obsoleto

Brasília, 13 mar (EFE).- Metade do equipamento bélico das Forças Armadas brasileiras está obsoleto e não tem condições de ser utilizado em combate no caso de um conflito, segundo um relatório oficial obtido e publicado neste domingo pelo jornal "Folha de S.Paulo".

O documento, que de acordo com o jornal foi elaborado pelo Ministério da Defesa, também critica a forte concentração de tropas e bases na região sudeste do país, tudo o que "revela a fragilidade das Forças Armadas" e a pouca presença militar em outras regiões do Brasil.

O jornal oferece detalhes sobre o estado do equipamento bélico do país e cita como exemplo que dos 1.953 blindados que o Exército possui, só estão em operação 1.079.

No caso da Marinha, indica que possui 98 navios de diferentes tipos, dos quais somente 48 estão em condições de uso enquanto o restante permanece em portos ou diques secos.

A situação é parecida na Força Aérea, que tem em condições de uso apenas 85 de seus 208 caças-bombardeiros, 100 de seus 298 aviões de transporte e 27 de seus 73 helicópteros.

Nos últimos anos, o Governo brasileiro começou a desenvolver um plano de modernização das Forças Armadas, que o levou a fazer acordos com vários países para a compra de equipamento bélico.

O principal desses convênios foi assinado com a França, em 2009, e prevê a construção conjunta de cinco submarinos, um deles de propulsão nuclear, e também de 50 helicópteros do modelo EC-725 da empresa Eurocopter, filial do grupo europeu EADS.

O plano de modernização inclui uma licitação para a compra de 36 caças-bombardeiros modernos, na qual se mantêm em disputa os Rafale, da empresa francesa Dassault Aviation, os Gripen, da sueca Saab, e os F-18 Super Hornet, da americana Boeing.

Essa licitação, que devia ter sido decidida no ano passado, foi suspensa pelo Governo de Dilma Rousseff devido ao corte de orçamento, decidido em fevereiro.

Segundo fontes oficiais, a compra dos caças-bombardeiros não foi descartada, mas só será decidida por volta do fim do ano ou em 2012.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... oleto.jhtm

[gribel]

Boa nota:


"Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - O governo decidiu bloquear negócios de compra e fusão, por estrangeiros, de empresas brasileiras que detenham imóveis rurais no País. Esse tipo de negócio estaria ocorrendo, segundo avaliação do Planalto, como uma forma de burlar restrições impostas no ano passado à compra e ao arrendamento de terras por investidores estrangeiros.

O bloqueio de novos negócios foi determinado em aviso encaminhado nessa terça-feira, 15, pela Advocacia-Geral da União ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Este repassará a ordem às juntas comerciais: operações de mudança do controle acionário de empresas proprietárias de áreas rurais envolvendo estrangeiros não poderão ser formalizadas. A partir do aviso, operações eventualmente fechadas podem ser suspensas na Justiça.

As juntas comerciais também vão auxiliar os cartórios a identificar a participação de capital estrangeiros nas empresas que comprem terras.

O ato do ministro Luiz Inácio Adams é mais uma tentativa de controlar o avanço de estrangeiros sobre terras no Brasil. Em agosto do ano passado, parecer da AGU enquadrou empresas brasileiras cujo controle acionário e controle de gestão estejam em mãos de estrangeiros nas mesmas restrições impostas a empresas e pessoas físicas estrangeiras".

Abçs.

[jauro]

Forças desarmadas
Editoriais

Equipamento deficiente e efetivo militar se concentram no Sudeste e no Sul do país; cortes no Orçamento afetam planos de modernização
Merece atenção o estado das Forças Armadas brasileiras. O equipamento militar do país está parcialmente sucateado. A divisão do efetivo e dos recursos obedece a uma lógica que não parece adequada aos desafios estratégicos do século 21.
A capacidade de reação militar se encontra comprometida. O país não enfrenta ameaça imediata, mas não deixa de ser preocupante a constatação de que uma agressão encontraria as defesas um tanto despreparadas.
Como esta Folha mostrou no domingo, menos da metade dos caças está em condições de voo, situação similar à dos helicópteros. Dos quase 2.000 blindados, pouco mais de mil ficam à disposição para eventual combate.
Na região amazônica, onde narcotraficantes e paramilitares atuam com desenvoltura nos países vizinhos, a prioridade conferida pela Estratégia Nacional de Defesa, de 2008, não se concretizou.
Houve, é claro, avanços nas últimas décadas, como a consolidação do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia) nos anos 1990. Mas a Amazônia abriga só 13% da força do Exército. A Aeronáutica, de importância crucial em área tão vasta, mantém só 15% dos seus homens na região Norte.
Isso não significa que o país esteja paralisado no terreno militar. Após décadas de sucateamento, entraram em marcha nos últimos anos alguns projetos de modernização, inseridos na Estratégia Nacional de Defesa.
Na Marinha, há planos de renovar a frota de submarinos, que passaria a contar com um de propulsão atômica. Na Aeronáutica, devem ser adquiridos novos caças, quando for resolvida a concorrência que se arrasta há mais de dez anos. E o Exército tem pronto um ambicioso projeto para proteger os limites terrestres do país, o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras).
A contenção de despesas ordenada pela presidente Dilma Rousseff, no entanto, impôs um congelamento a esses planos. Ainda que tenham sido adiados momentaneamente, parece óbvio que devem ser retomados assim que o cenário econômico e fiscal se mostrar mais favorável.
O confronto entre as mazelas sociais do país, de um lado, e a ausência de ameaça externa clara no horizonte próximo, de outro, sempre torna difícil justificar bilionários gastos militares. No entanto, a crescente influência do Brasil no cenário internacional, aliada à descoberta de volumosas reservas de petróleo do pré-sal, deve refletir-se na sua capacidade militar.

[FCarvalho]

[quote="jauro"A contenção de despesas ordenada pela presidente Dilma Rousseff, no entanto, impôs um congelamento a esses planos. Ainda que tenham sido adiados momentaneamente, parece óbvio que devem ser retomados assim que o cenário econômico e fiscal se mostrar mais favorável.

O confronto entre as mazelas sociais do país, de um lado, e a ausência de ameaça externa clara no horizonte próximo, de outro, sempre torna difícil justificar bilionários gastos militares. No entanto, a crescente influência do Brasil no cenário internacional, aliada à descoberta de volumosas reservas de petróleo do pré-sal, deve refletir-se na sua capacidade militar.[/quote]

Eu ainda fico pasmo de ver(ler) o quanto ainda existe, e persiste, neste país, essa mentalidade pequena, tacanha e mesquinha de opinião feita de cabresto político.
Uma ingrata herança colonial subserviente e leniente com o interesse do Estado.
As mesmas desculpas de sempre. A mesma ignorãncia de sempre. A mesma falta de maturidade de sempre.
As vezes acho que nasci no país errado...

[Bourne]

Prevalecendo esse pensamento os projetos de modernização das FA's vão sempre atolar e a operacionalidade de ruim para assustadora. Desenvolvimento e aquisição de equipamentos em grandes quantidades, nem pensar. Aceitar presentes caros e mais capazes de outros países nem em sonho por que são caros de operar. Quando se vê o que outros emergentes estão montando da uma desesperança incrível. Assim, falar em CS é utopia.

Entretanto, devemos responsabilizar os verdadeiros culpados: os norte-americanos.

[suntsé]

A mesma ignorãncia de sempre. A mesma falta de maturidade de sempre.
As vezes acho que nasci no país errado...

Você não é o unico

[Boss]

13/03/2011 - 12h30
Relatório diz que 50% do equipamento político brasileiro está obsoleto

Brasília, 13 mar (EFE).- Metade do equipamento bélico das Forças Armadas brasileiras está obsoleto e não tem condições de ser utilizado em combate no caso de um conflito, segundo um relatório oficial obtido e publicado neste domingo pelo jornal "Folha de S.Paulo".

O documento, que de acordo com o jornal foi elaborado pelo Ministério da Defesa, também critica a forte concentração de tropas e bases na região sudeste do país, tudo o que "revela a fragilidade das Forças Armadas" e a pouca presença militar em outras regiões do Brasil.

O jornal oferece detalhes sobre o estado do equipamento bélico do país e cita como exemplo que dos 1.953 blindados que o Exército possui, só estão em operação 1.079.

No caso da Marinha, indica que possui 98 navios de diferentes tipos, dos quais somente 48 estão em condições de uso enquanto o restante permanece em portos ou diques secos.

A situação é parecida na Força Aérea, que tem em condições de uso apenas 85 de seus 208 caças-bombardeiros, 100 de seus 298 aviões de transporte e 27 de seus 73 helicópteros.

Nos últimos anos, o Governo brasileiro começou a desenvolver um plano de modernização das Forças Armadas, que o levou a fazer acordos com vários países para a compra de equipamento bélico.

O principal desses convênios foi assinado com a França, em 2009, e prevê a construção conjunta de cinco submarinos, um deles de propulsão nuclear, e também de 50 helicópteros do modelo EC-725 da empresa Eurocopter, filial do grupo europeu EADS.

O plano de modernização inclui uma licitação para a compra de 36 caças-bombardeiros modernos, na qual se mantêm em disputa os Rafale, da empresa francesa Dassault Aviation, os Gripen, da sueca Saab, e os F-18 Super Hornet, da americana Boeing.

Essa licitação, que devia ter sido decidida no ano passado, foi suspensa pelo Governo de Dilma Rousseff devido ao corte de orçamento, decidido em fevereiro.

Segundo fontes oficiais, a compra dos caças-bombardeiros não foi descartada, mas só será decidida por volta do fim do ano ou em 2012.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... oleto.jhtm

Corrigi

[Crotalus]

A quem interessa o desmonte das FFAA do Brasil?? Quem ganha com a desmoralização internacional de nossas Forças Armadas?

[prp]

Governo considera 'injustificáveis' pedidos da OEA sobre Belo Monte
Comissão Interamericana de Direitos Humanos solicitou paralisação da obra.
Objetivo seria 'garantir a vida e a integridade pessoal dos povos indígenas'.

Do G1, em Brasília
imprimir

O Ministério de Relações Exteriores divulgou nota nesta terça-feira (5) classificando de "precipitadas e injustificáveis" as medidas que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicita que sejam adotadas para “garantir a vida e a integridade pessoal dos povos indígenas” supostamente ameaçados pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.
saiba mais

* 70% das obras para reduzir impactos de Belo Monte ainda não começaram
* OEA pede que Brasil pare licenciamento de Belo Monte

A OEA, em nome da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), enviou carta ao governo brasileiro solicitando a suspensão imediata do processo de licenciamento de Belo Monte e da execução da obra.

Também foi solicitado ao governo brasileiro a disponibilização dos estudos de impacto ambiental aos índios que vivem na bacia do Xingu e a adoção de medidas "vigorosas e abrangentes" para proteger a vida e a integridade pessoal dos povos indígenas da região.

A decisão da CIDH é uma resposta à denúncia encaminhada em novembro de 2010 pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre, que representa várias comunidades tradicionais da bacia do Xingu, tais como a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a Prelazia do Xingu e o Conselho Indígenista Missionário (Cimi).
Rio Xingu, no Pará, vai abrigar hidrelétrica de Belo Monte, prevista para ser a segunda maior do país em capacidade. (Foto: Mariana Oliveira / G1)Rio Xingu, no Pará, vai abrigar hidrelétrica de Belo
Monte, prevista para ser a segunda maior do país
em capacidade. (Foto: Mariana Oliveira / G1)

De acordo com a nota, o governo brasileiro tomou conhecimento, "com perplexidade", da solicitação de paralisação das obras da usina de Belo Monte. "O Governo brasileiro, sem minimizar a relevância do papel que desempenham os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, recorda que o caráter de tais sistemas é subsidiário ou complementar, razão pela qual sua atuação somente se legitima na hipótese de falha dos recursos de jurisdição interna".

Belo Monte será a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, atrás apenas da binacional Itaipu, e custará pelo menos R$ 19 bilhões, segundo o governo federal. A usina está prevista para começar a operar em 2015.

Leia abaixo a íntegra da nota

"Solicitação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA

O Governo brasileiro tomou conhecimento, com perplexidade, das medidas que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) solicita sejam adotadas para “garantir a vida e a integridade pessoal dos membros dos povos indígenas” supostamente ameaçados pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

O Governo brasileiro, sem minimizar a relevância do papel que desempenham os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, recorda que o caráter de tais sistemas é subsidiário ou complementar, razão pela qual sua atuação somente se legitima na hipótese de falha dos recursos de jurisdição interna.

A autorização para implementação do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte foi concedida pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 788/2005, que ressalvou como condição da autorização a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, em especial “estudo de natureza antropológica, atinente às comunidades indígenas localizadas na área sob influência do empreendimento”, com a devida consulta a essas comunidades. Coube aos órgãos competentes para tanto, IBAMA e FUNAI, a concretização de estudos de impacto ambiental e de consultas às comunidades em questão, em atendimento ao que prevê o parágrafo 3º do artigo 231 da Constituição Federal.

O Governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte podem acarretar. Por essa razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos. O Governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes.

O Governo brasileiro considera as solicitações da CIDH precipitadas e injustificáveis."

[Luiz Bastos]

O MRE deveria fazer um pool e convencer os indígenas brasileiros a se transferirem para os USA para a sede daquela ong do Sting, Mata virgem, se não me engano. Eles gostam tanto de índio que aceitariam com prazer( Devem ter remorsos pelo genocídio praticado pelo exercito americano)
Depois o governo deveria expulsar todas elas do Brasil para pararem de encher o saco.

[DELTA22]

Clara tentativa de intervenção em assuntos internos. A OEA não tem mandato para isso. Se quiserem comprar a briga...

[]'s a todos.

[Boss]

A OEA deveria tomar um tapa na OrEiA, junto com aquele estrume de americanos enfiados na Amazônia e as ONGs medíocres que vivem por lá.

[cassiosemasas]

saudações moçada!!!gostaria de parabenizar a galera que anda responsavel pelo forum e pelo novo visual da pagina do DB(devo estar meio atrasado nisso,é que não tenho navegado muito, mas ta um chuchu de linda a pagina do DB bacana mesmo. Os "Caras" da OEA podem chiar(ou seria xiar?) mas quem vai resolver somos nós....e pronto!.....

SAÚDE!!!

[FCarvalho]

Contra-argumentos às falacias da OEA, em vermelho.

Governo considera 'injustificáveis' pedidos da OEA sobre Belo Monte
Comissão Interamericana de Direitos Humanos solicitou paralisação da obra.
Objetivo seria 'garantir a vida e a integridade pessoal dos povos indígenas'.

Do G1, em Brasília
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O Ministério de Relações Exteriores divulgou nota nesta terça-feira (5) classificando de "precipitadas e injustificáveis" as medidas que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicita que sejam adotadas para “garantir a vida e a integridade pessoal dos povos indígenas” supostamente ameaçados pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.
saiba mais

* 70% das obras para reduzir impactos de Belo Monte ainda não começaram
* OEA pede que Brasil pare licenciamento de Belo Monte

A OEA, em nome da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), enviou carta ao governo brasileiro solicitando a suspensão imediata do processo de licenciamento de Belo Monte e da execução da obra.

Totalmente improducente. Belo Monte é um assunto (econômico) interno brasileiro. Nada devemos a esclarecer ou a tratar com quem quer que seja, no campo legal ou dos DH.

Também foi solicitado ao governo brasileiro a disponibilização dos estudos de impacto ambiental aos índios que vivem na bacia do Xingu e a adoção de medidas "vigorosas e abrangentes" para proteger a vida e a integridade pessoal dos povos indígenas da região.

Nova e absurda solicitação. O GF não tem obrigação nenhuma de disponibilizar particularmente quaisquer dados do empreedimento, a não ser aqueles já realizados quanto aos estudos de impacto ambiental e econômico, e já amplamente divulgados na impresa e em reuniões com as comunidades atingidas. E isto como carater meramente administrativo e informativo. Jmais consultivo. O união não carece de favor ou permissão de ninguém para produzir os insumos provadamente necessários ao desenvolvimento nacional dentro do territorio brasileiro, sejam eles ONG's ou pessoas físicas.

É necessário esclarecer firmimente à OEA que o direito público brasileiro privilegia o interesse da nação sobre os interesses particulares de qualquer cidadão ou comunidade do país, desde que não lhes afete os direitos básicos assumidos na carta magna da nação. E nada disso foi demonstrado ou provado no caso de Belo Monte.

A decisão da CIDH é uma resposta à denúncia encaminhada em novembro de 2010 pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre, que representa várias comunidades tradicionais da bacia do Xingu, tais como a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a Prelazia do Xingu e o Conselho Indígenista Missionário (Cimi).

Aqui mais uma vez prova-se a dubeidade de interesses e intenções e a relativização de procedência das ações de ONG's e pessoas que, a despeito da representação social e coletiva, arrogam-se o direito de recorrer a entidades internacionais, quando já lhes faltam os argumentos juridicos, cientificos e/ou institucionais para barrar o empreendimento. Como se o Brasil tivesse a obrigação da subserviência a tais entidades. Lembrar que o direito nacional reza sobre todas as possibilidades de recurso até as últimas instâncias dentro do sistema jurídico brasileiro. Por que o não recorrimento a este a aos órgãos competentes?

Rio Xingu, no Pará, vai abrigar hidrelétrica de Belo Monte, prevista para ser a segunda maior do país em capacidade. (Foto: Mariana Oliveira / G1)Rio Xingu, no Pará, vai abrigar hidrelétrica de Belo
Monte, prevista para ser a segunda maior do país
em capacidade. (Foto: Mariana Oliveira / G1)

De acordo com a nota, o governo brasileiro tomou conhecimento, "com perplexidade", da solicitação de paralisação das obras da usina de Belo Monte. "O Governo brasileiro, sem minimizar a relevância do papel que desempenham os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, recorda que o caráter de tais sistemas é subsidiário ou complementar, razão pela qual sua atuação somente se legitima na hipótese de falha dos recursos de jurisdição interna".

Resposta mais que diplomática do que argumentei pouco acima. Se tivesse mais firmeza serviria para coibir novas manifestações de ingerências em assuntos internos nossos.

Belo Monte será a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, atrás apenas da binacional Itaipu, e custará pelo menos R$ 19 bilhões, segundo o governo federal. A usina está prevista para começar a operar em 2015.

Leia abaixo a íntegra da nota

"Solicitação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA

O Governo brasileiro tomou conhecimento, com perplexidade, das medidas que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) solicita sejam adotadas para “garantir a vida e a integridade pessoal dos membros dos povos indígenas” supostamente ameaçados pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Quem deu direitos a esta comissão de instruir-nos ou nos cobrar sobre o trato de nossos indigenas, que desde sempre foram e serão assunto brasileiro?Não devemo-lhes quaisquer satisfações.

O Governo brasileiro, sem minimizar a relevância do papel que desempenham os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, recorda que o caráter de tais sistemas é subsidiário ou complementar, razão pela qual sua atuação somente se legitima na hipótese de falha dos recursos de jurisdição interna.

A autorização para implementação do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte foi concedida pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 788/2005, que ressalvou como condição da autorização a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, em especial “estudo de natureza antropológica, atinente às comunidades indígenas localizadas na área sob influência do empreendimento”, com a devida consulta a essas comunidades. Coube aos órgãos competentes para tanto, IBAMA e FUNAI, a concretização de estudos de impacto ambiental e de consultas às comunidades em questão, em atendimento ao que prevê o parágrafo 3º do artigo 231 da Constituição Federal.

Estudos estes efetuados e debatidos amplamente com a sociedade civil e divulgados mais de uma vez na impremsa nacional e estrangeira. Assim como os achincalhes de certos grupos indigenas e outras pessoas em procrastinar, dificultar ou mesmo impedir reuniões entre os representantes do Estado nacional e as comunidades interessadas. Nada a esconder e menos ainda a explicar a comissão nenhuma. Em mais sendo estrangeira. Para isso temos várias em diversos órgãos do judiciário, executivo e legislativo nacional.

O Governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte podem acarretar. Por essa razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos. O Governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes.

O Governo brasileiro considera as solicitações da CIDH precipitadas e injustificáveis."

O governo deveria considerar sim e em bom português as solicitações impertinentes, arrogantes e uma intromissão nos assuntos internos do Brasil. E mandava-lhes a pastar em outro gramado com as orelhas baixas e o rabo entre as pernas.

Cada dia me covenço mais de que como estão e irão as coisas, qualquer hora dessa vão nos mandar alugar o Brasil; e ainda por cima algúm espertalhão cá dentro com certeza terá a cara-de-pau de nos vir cobrar o vintém para o patrão.

abs.

[rodrigo]

A mesma esquerda que aplaudiu a decisão da OEA sobre a comissão da verdade vem agora acusar o golpe sobre a manifestação da usina de Belo Monte. Primeiro dão credibilidade ao órgão, e agora querem relativizar a importância. Com a campanha de desmoralização das forças armadas, junto com essa iniciativa internacional de caracterizar o Brasil como destruidor da floresta, os pesadelos vão se tornando realidade.