Sobre o KC-390

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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WalterGaudério
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Re: Sobre o C-390

#646 Mensagem por WalterGaudério » Qua Fev 25, 2009 12:23 pm

Cassio escreveu:Discordo

Inúmeras medidas vem sendo tomadas desde o início do ano passado. Incluíndo demissões em pequena escala e localizadas (a famosa faxina de funcionários com baixo desempenho).

Só que uma indústria aeronáutica não funciona como uma indústria automobilística. Férias coletivas não resolvem nada, quando se trata de um cenário de longo prazo. E mais, mesmo que o governo se decidesse por agora levar adiante o C-390, em modernizar os Bandeirante, em fechar hoje o programa FX, nada disso teria impedido as demissões.

Elas eram necessárias e inevitáveis, infelizmente.

Algumas coisas tem que se levar em consideração:

> Aviões são bens de altíssimo valor agregado e dependem de financiamento para serem vendidos. E o crédito mundial sumiu...
> Por outro lado o dinheiro das pessoas e empresas tb está curto, por este motivo o movimento de passageiros está sofrendo reduções... desta maneira as empresas, além de não terem crédito, ainda estão revendo planos de compra de aeronaves e de expansão da frota.
> Empresas estão vendendo jatos executivos a preços abaixo do de mercado, para fazer caixa. Muitas vezes aviões 0Km. E quem vai comprar avião na fábrica se tem avião novo e barato no mercado.
> Governos estão revendo planos de gastos militares e segurando investimentos...

Agora veja como tudo isso impacta diretamente as projeções da empresa para 2009. Lembre-se que em 2008 ela contratou e se preparou para recordes de produção em 2009. Ela se preparou, mas agora parece que o cenário otimista não se confirmou. Veja que a indústria precisa contratar com meses de antecedência, para treinar e preparar esta mão de obra. Só que se o cenário não se concretizou, ela simplesmente não pode ficar com esta mão de obra parada...

As empresas tem que tomar medidas rápidas, o quanto antes, para preservar não o lucro, mas o caixa.

A Embraer não precisa fazer pressão... pois o C-390, apesar de um projeto importante, não será o que vai tirar o empresa das dificuldades. Lembrem-se que, uma vez assinado o C-390 este absorverá apenas algumas dezenas de empregos num primeiro momento... passando a algumas poucas centenas nos próximos anos. Somente quando este avião entrar em produção seriada é que um volume maior seria necessário.

Quanto a financiamentos do BNDES para os clientes, este ja´se propôs e já está avaliando uma série de financiamentos. Não seria necessária qualquer pressão... pelo contrário as demissões podem até prejudicar o processo.

Sim... as demissões podem servir como pressão para que certos projetos sejam antecipados... mas não foi este o motivo delas ocorrerem. Caso contrário seria uma manobra excusa da administração da empresa e repito, NÃO FOI.

Por acaso vcs sabem quais são as projeções de cadência de produção para este ano em todos os programas? E sabem para quanto a empresa se preparou? Pois é...

E não adiantam medidas paleativas, pois mesmo que, por milagre, a economia mundial saia da crise, da noite para o dia, o mercado aeronáutico levará meses para se recuperar... Agora imagine com uma crise cujo fim ainda não se vislumbra.

Portanto dizer que 4 mil e tantas demissões foram simplesmente para pressionar o governo quanto a projetos cuja importância aqui se superestima, é de uma irresponsabilidade sem tamanho. É fazer suposições sem dados e fatos. É querer se achar o dono de uma verdade que não existe.... e ser mais um adepto das teorias de conspiração.

Peço desculpas pelo desabafo!!!

E tem mais:
É só ver o que acontece na porta da fábrica... onde o sindicato não consegue o apoio nem dos que foram demitidos. Marcaram uma passeata no centro da cidade e ninguém foi. Marcaram manifestação na porta da fábrica e ninguém apareceu.

Pois aqui até o mais simples montador tem o segundo grau-completo, e muitos cursam nível superior. Ou seja gente com instrução não se deixa enganar pelas manobras político-eleitoreiras destes sindicatos de merda!!

Por que será que pos demitidos não estão se revoltando? Não seria porque já fazem meses que sentem as diminuições nos níveis de produção?... não será porque veem na fábrica, no dia a dia, a crise se instalando?

Só pra refletir.

Uma visão de quem está por dentro sem dúvidas. E faço meu mea-culpa, falei " 4.200 demissões sem pensar.

sds

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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Jin Jones
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Re: Sobre o C-390

#647 Mensagem por Jin Jones » Qua Fev 25, 2009 2:59 pm

ESTOU POSTANDO ESSE TEXTO, PARA POR MAIS GASOLINA NESSA FOGUEIRA, NÃO QUERENDO DIZER QUE EU CONCORDE PLENAMENTE COM O QUE ESTÁ ESCRITO.
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A Embraer Com o Bode na Sala
Author: Roberto Silva 25

Feb

A Embraer Com o Bode na Sala

Hornet para o Blog Defesa BR

Um colaborador do Blog escreveu este comentário e me autorizou a publicá-lo como uma matéria, porém, sem mencionar seu nome verdadeiro por motivos profissionais. Seu apelido no Blog é Hornet. Segue o texto, que pode nos ajudar a compreender melhor a crise na Embraer:

Sei lá, eu tenho uma opinião diferente sobre este caso específico: tomara que a incompetência da diretoria da Embraer não destrua os nossos planos de reequipagem da FAB. Pois, ao que tudo indica, quem fez besteira nesta história toda, até agora, foi a diretoria da Embraer. Basta ler nos vários jornais as notícias a respeito do assunto.

Segundo vários economistas e até mesmo ex-funcionários, o que está ocorrendo na Embraer é um mal gerenciamento, que mais cedo ou mais tarde viria à tona (com ou sem crise), unido com o período de crise atual. A Embraer atingiu um grau de excelência técnica, mas que não foi acompanhado pela excelência administrativa e gerencial.

Vou tentar resumir o que eu li nesses últimos dias sobre o assunto:

1) Em 2003 a empresa tinha cerca de 13 mil funcionários - 6 anos depois a empresa quase dobrou esse número, chegando a 21 mil. No entanto, não houve um crescimento da empresa que justificasse esse montante de contratações.

2) Existem setores da empresa em que há trabalho demais e funcionários de menos; por outro lado, existem outros setores em que há mão de obra ociosa. E isso já vem de tempos, não começou agora.

Há um desequilíbrio provocado pelas contratações sem muitos critérios, realizadas nos últimos 6 anos. Esse desequilíbrio afetou também o salário dos funcionários e a própria sobrevivência da empresa no mercado. Como sabemos, a Embraer acabou de perder 50 engenheiros para a concorrente: a Bombardier. Além disso, pelo que consta, a empresa já vem perdendo pessoal altamente especializado para a AVIC, na China…e faz tempo.

3) A empresa apostou no câmbio desfavorável (relação Dolar-Real) para fazer negócios internacionais. Com a crise internacional que já se anunciava, essa aposta se mostrou errada. E não foi por falta de aviso, pois vários economistas (do país e fora dele) já alertavam, desde o início de 2008, que uma crise sistêmica do capitalismo se aproximava. Onde estão os estrategistas da área econômica da empresa? Esse pessoal ganha bem demais pra dar uma “rateada” dessas.

4) A carta de pedidos seguros da Embraer diminuiu neste ano. No entanto, ela ainda é maior que em 2007, período em que a Empresa estava contratando pessoal. O que, de certo modo, mostra o quão equivocadas foram tais contratações - que agora podem gerar problemas trabalhistas, sindicais, problemas para a imagem da empresa etc.

Existem também algumas teorias (de economistas e gente do ramo) que tentam explicar tais demissões aqui no Brasil, e porque se deram só aqui no Brasil (e não nas fábricas da Embraer na China ou em outros lugares).

Vou resumir:

1) A Embraer está demitindo não por causa da crise, ou somente por causa dela, mas sim para se reestruturar, em função das contratações realizadas ao longo dos últimos 6 anos, ditas acima. Aproveitou o período da crise, como uma espécie de “desculpa” para fazer isso.

E pior, fez essas demissões sem negociar com o sindicato, o que é proibido por lei (demissões coletivas são regidas pelas normas coletivas de trabalho, e não pelas normas individuais de trabalho, que permitem a denúncia vazia sem maiores explicações por parte do contratante). As demissões coletivas são permitidas pela lei, mas apenas de modo bilateral, contando com a negociação prévia com o sindicato de cada categoria.

Assim, o MPT já marcou para dia 2 de março uma reunião com a diretoria da empresa para exigir explicações sobre as demissões e a forma como se deram. No limite, o Ministério Público pode entrar com uma ação civil na justiça do trabalho contra a Embraer, se ficar provado que ela descumpriu as leis trabalhistas do Brasil (isso pode gerar multas ou demais punições). Mais desgaste desnecessário para a empresa.

2) O montante de pessoal a ser reestruturado não chega a 20% de seus funcionários. A Embraer está fazendo o tradicional “jogo do bode na sala”. Coloca-se o bode na sala para que governo, sindicato e sociedade fiquem apavorados.

Depois, retira-se o bode da sala e negocia-se com vantagens diante do governo, readmite-se uma grande parte dos demitidos, e demite-se apenas quem era pra ser demitido devido à reestruturação citada (calculam, os economistas e gente do setor, algo em torno de menos de 10%, ou seja menos da metade deste montante que foi mandado embora na semana passada).

Usaram um termo, em um desses sites que eu li, para isso: “capitalismo malandro”. Eu particularmente não sei se malandragem se dá bem com o capitalismo, mas enfim…fica mais essa na conta do nosso “capitalismo tupiniquim”.

3) Só estão sendo demitidos funcionários aqui no Brasil, pois o alvo da negociação é o governo brasileiro. O BNDES fica aqui, e não na China ou em Portugal.

4) O governo não foi informado de modo oficial pela direção da empresa. Ao contrário, havia uma reunião marcada (na semana das demissões), entre a área econômica do governo e a diretoria da empresa…e a diretoria simplesmente não compareceu. Logo em seguida, demitiu seus funcionários.

Em resumo, é isso que eu li, em vários sites e blogs, sobre essa crise da Embraer. Se as teses estão certas ou não, só o tempo dirá.

E é uma pena que isso tudo esteja ocorrendo numa empresa que é orgulho nacional.

______________________________________________________________________

COMO A EMBRAER TEM UM HISTÓRICO DE TOMAR MEDIDAS IMPACTANTES E SEM SE IMPORTAR COM EVENTUAIS REPERCUSÕES, NÃO E DE ESTRANHAR OS ULTIMOS FATOS.

Abraços
Jin




Bender

Re: Sobre o C-390

#648 Mensagem por Bender » Qua Fev 25, 2009 4:57 pm

4) O governo não foi informado de modo oficial pela direção da empresa. Ao contrário, havia uma reunião marcada (na semana das demissões), entre a área econômica do governo e a diretoria da empresa…e a diretoria simplesmente não compareceu. Logo em seguida, demitiu seus funcionários.
O governo me parece ser acionista "indireto" :wink: digamos assim,pelos fundos de pensão que detem parte do controle acionário da empresa,portanto o governo deve saber de tudo que se passa lá dentro,até antes do que todo resto dos interessados.Me parece no minimo "estranha" :wink: essa postura do governo de surpresa pelo ocorrido :? Parece mais uma "jogada" politica de marketing para iludir os incautos,inclusive dos sindicatos.Óóóóó´,como demitiram todo mundo sem nos avisar? :shock: É brincadeira :mrgreen: O governo já sabia disso de velho :mrgreen:

Sds




Fernando Teles
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Re: Sobre o C-390

#649 Mensagem por Fernando Teles » Qua Fev 25, 2009 5:47 pm

Galera, "A Embraer Com o Bode na Sala", não "convence".




PRick

Re: Sobre o C-390

#650 Mensagem por PRick » Qua Fev 25, 2009 6:46 pm

Cassio escreveu:Discordo

Inúmeras medidas vem sendo tomadas desde o início do ano passado. Incluíndo demissões em pequena escala e localizadas (a famosa faxina de funcionários com baixo desempenho).

Só que uma indústria aeronáutica não funciona como uma indústria automobilística. Férias coletivas não resolvem nada, quando se trata de um cenário de longo prazo. E mais, mesmo que o governo se decidesse por agora levar adiante o C-390, em modernizar os Bandeirante, em fechar hoje o programa FX, nada disso teria impedido as demissões.

Elas eram necessárias e inevitáveis, infelizmente.

Algumas coisas tem que se levar em consideração:

> Aviões são bens de altíssimo valor agregado e dependem de financiamento para serem vendidos. E o crédito mundial sumiu...
> Por outro lado o dinheiro das pessoas e empresas tb está curto, por este motivo o movimento de passageiros está sofrendo reduções... desta maneira as empresas, além de não terem crédito, ainda estão revendo planos de compra de aeronaves e de expansão da frota.
> Empresas estão vendendo jatos executivos a preços abaixo do de mercado, para fazer caixa. Muitas vezes aviões 0Km. E quem vai comprar avião na fábrica se tem avião novo e barato no mercado.
> Governos estão revendo planos de gastos militares e segurando investimentos...

Agora veja como tudo isso impacta diretamente as projeções da empresa para 2009. Lembre-se que em 2008 ela contratou e se preparou para recordes de produção em 2009. Ela se preparou, mas agora parece que o cenário otimista não se confirmou. Veja que a indústria precisa contratar com meses de antecedência, para treinar e preparar esta mão de obra. Só que se o cenário não se concretizou, ela simplesmente não pode ficar com esta mão de obra parada...

As empresas tem que tomar medidas rápidas, o quanto antes, para preservar não o lucro, mas o caixa.

A Embraer não precisa fazer pressão... pois o C-390, apesar de um projeto importante, não será o que vai tirar o empresa das dificuldades. Lembrem-se que, uma vez assinado o C-390 este absorverá apenas algumas dezenas de empregos num primeiro momento... passando a algumas poucas centenas nos próximos anos. Somente quando este avião entrar em produção seriada é que um volume maior seria necessário.

Quanto a financiamentos do BNDES para os clientes, este ja´se propôs e já está avaliando uma série de financiamentos. Não seria necessária qualquer pressão... pelo contrário as demissões podem até prejudicar o processo.

Sim... as demissões podem servir como pressão para que certos projetos sejam antecipados... mas não foi este o motivo delas ocorrerem. Caso contrário seria uma manobra excusa da administração da empresa e repito, NÃO FOI.

Por acaso vcs sabem quais são as projeções de cadência de produção para este ano em todos os programas? E sabem para quanto a empresa se preparou? Pois é...

E não adiantam medidas paleativas, pois mesmo que, por milagre, a economia mundial saia da crise, da noite para o dia, o mercado aeronáutico levará meses para se recuperar... Agora imagine com uma crise cujo fim ainda não se vislumbra.

Portanto dizer que 4 mil e tantas demissões foram simplesmente para pressionar o governo quanto a projetos cuja importância aqui se superestima, é de uma irresponsabilidade sem tamanho. É fazer suposições sem dados e fatos. É querer se achar o dono de uma verdade que não existe.... e ser mais um adepto das teorias de conspiração.

Peço desculpas pelo desabafo!!!

E tem mais:
É só ver o que acontece na porta da fábrica... onde o sindicato não consegue o apoio nem dos que foram demitidos. Marcaram uma passeata no centro da cidade e ninguém foi. Marcaram manifestação na porta da fábrica e ninguém apareceu.

Pois aqui até o mais simples montador tem o segundo grau-completo, e muitos cursam nível superior. Ou seja gente com instrução não se deixa enganar pelas manobras político-eleitoreiras destes sindicatos de merda!!

Por que será que pos demitidos não estão se revoltando? Não seria porque já fazem meses que sentem as diminuições nos níveis de produção?... não será porque veem na fábrica, no dia a dia, a crise se instalando?

Só pra refletir.
Apesar de concordar com a maioria de seu post, trás uma clara contradição, se as medidades foram paulatinas, como poderiam estar contrando em 2008, com você mesmo falando que as medidas de demissão foram feitas? Me parecem 02 erros graves de gerenciamento estratégico, não perceber o tamanho da crise já em meados de setembro e vincular todos os seus projetos para um mercado apenas, os EUA, como são eles o país mais afetado pela crise, a Embraer deveria ter buscado uma maior diversificação nas suas vendas.

Por último, a quantidade de demissões cheira a querer negociar com o Governo, o número mediante a diminuição do mesmo. Vamos ver o que vai acontecer depois do Carnaval. 8-] 8-]

[]´s




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Re: Sobre o C-390

#651 Mensagem por Fernando Teles » Qua Fev 25, 2009 8:38 pm

Galera, a Embraer não é uma construtora, é uma empresa que precisa estar sempre atualizada, olhando lá na frente, comercializa produtos de alta tecnologia e não depende do governo para vender seu principal produto.
A diversificação de produtos já existe, não houve erro de "gerenciamento estratégico", é uma empresa com os pés no chão, compete em um mercado de gente grande, vender avião é muito diferente de vender automóveis.
Atualmente é a 3ª no mundo, chegou a esta posição com muito gerenciamento.
Compete em um mercado de grande risco, onde o erro é fatal.
Não pode e não deve servir de palanque para todo e qualquer politico, seja quem for.




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Re: Sobre o C-390

#652 Mensagem por Zepa » Qua Fev 25, 2009 8:51 pm

Segundo o jornal da Band, a reunião aconteceu hoje e a Embraer não arredou o pé em nada :shock: :shock: .

Abs.

Zepa.




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Re: Sobre o C-390

#653 Mensagem por Rodrigoiano » Qua Fev 25, 2009 11:40 pm

Prezado Zepa, segundo o JN de hoje, idem. Acrescentou o fato que após a negação em rever, o presidente Lula teria pedido à Embraer algum apoio aos demitidos, e a Embraer não garantiu nada.

Abraço!




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Re: Sobre o C-390

#654 Mensagem por Booz » Qui Fev 26, 2009 12:13 am

O post trazido-nos pelo colega Jim pode até não explicar tudo, mas traz muito mas lume à toda esta névoa da Embraer.

Eu já havi postado que achava muito intrigante, para dizer o mínimo, uma navalhada tão grande (20%) em uma empresa que tem sido referência em sua performance de vendas e apresentação de produtos competitivos.
Contudo, como o post citado induz, não só de pão vive o homem e nem só de vendas vive uma empresa. Administraçãoes erráticas, jogadas arriscadas e previsões equivocadas já ceifaram outras empresas antes - vide o caso Engesa (só para um exemplo capenga).

Em suma, o mercado onde ela vôa (perdôem o desgraçado trocadilho) é um sabonete no chão de um boxe de banheiro coletivo, e no escuro, Bobeou... créu! Estão junto às paredes do boxe, Bombardier, os russos, chineses e até a Boieng.
Quem se abaixar pode nunca mais voltar a sentar. :mrgreen:




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Re: Sobre o C-390

#655 Mensagem por alcmartin » Qui Fev 26, 2009 1:13 am

Olha, se a EMBRAER errou, não sei. Mas o que afirmo com toda certeza é que ele não está sozinha: as cias aéreas, freguesas dela e as outras também, erraram em suas previsões e estão no mesmo caminho. Lembrem que há bem pouco tempo houve escassez de oferta e caos aéreo. E voce leva tempo para formar o pessoal. Mas, depois que o pessoal foi chegando, veio a crise...
Aqui no Brasil, TODAS agora estão reavaliando seus quadros e não vem boas notícias por aí, nao...por enquanto, estao apelando para botar gente de ferias, etc., enquanto a alta estaçao acaba. Aí o pepino vai mostrar seu tamanho real. E aí, lá vem bomba... :? :(




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Re: Sobre o C-390

#656 Mensagem por Junker » Qui Fev 26, 2009 12:17 pm

olha a RAS de olho no C-390:
SANDF Joint Operations concerned about strategic airlift
Written by defenceWeb editor Leon Engelbrecht
Thursday, 26 February 2009

Imagem

The South African National Defence Force’s Joint Operations Division says it is concerned about the country’s strategic airlift capability and anxious regarding reported delays with the Airbus A400M Loadmaster, on order for the SA Air Force under Project Continent.
Air Force Major General Jerry Malinga, the Division’s chief director (CD) Operational Development, says the country’s capability in that field has a number of gaps.

“In terms of strategic airlift, and I use the term deliberately, we know there are a few gaps. If you follow what is happening internationally, you find many operations elsewhere conducted by other people are facing the same problem,” Malinga said.

Rear Admiral Phillip Schoultz, the CD Operations, noted “air transport is an international crisis. All operations are battling with this, United Nations operations, NATO operations; so much so that Europe is creating a centralised agency through which it can channel air requests… …there is just not enough transport aircraft in the world to get around anymore and the world’s fleets are aging.”

Malinga adds part of the gap was the result of planning done in 1996-7, “when we transformed to the joint concept. The planning was that we would only start peace support operations from 2007. Unfortunately, or fortunately, depending at how you look at it, events overtook us.”


Another transport aircraft project?

The air force general added that separate from the A400M, there was “also an effort within the Air Force to get large to medium transport aeroplanes.


“The SAAF is engaged in an exercise at filling the gap just below the A400M, meaning a replacement for the C130s and maybe the CASAs, the current CASAs we have. You will recall the C130s are well over 45 years old, probably the oldest C130s flying in the world today. It is an expensive exercise to keep them flying.” He would not say whether this included a look at the Brazilian Embraer C390, currently on the drawing board.

“There is an exercise going on… What will be decided on we cannot say. No-one can. The choice will depend on the utility of the type, affordability and where it falls in the scamp [Strategic Capital Acquisition Master Plan] prioritisation.

Regarding the A400M, Malinga said the situation is “largely it is beyond our [control].” Recent announcements suggest the programme is delayed by at least three years. The SAAF was meant to receive the first of eight aircraft purchased at a price of R7.4 billion next year. SA has so far paid R2.889 billion towards the purchase.

“All the countries that have ordered the A400M are sitting with the same problem. So are many customers of the super-large A380 airliner. They are experiencing similar problems. We are [conducting] planning exercises ... we [are looking] at how to overcome these gaps in the meantime,” Malinga said.


Sustainment flights

Malinga also agreed with the contention that the area SA had to cover with sustainment flights to deployed forces was growing every year. “The area we have to cover is vast and getting bigger.”

He said flights to Sudan – where over-flight rights had been an issue – was no longer a “major problem as we are using Al Fasher as a staging area. Then we normally rely on UN flights and convoys to ferry what we have to ferry [to troops deployed at Kutum, Mellit and Malha, to the north of the Darfur town].

“Burundi is no challenge. Central African Republic is no challenge. Congo is our biggest problem. We use Burundi… If we have a large aircraft, we fly into Bujumbura and then use a SAAF C130 to fly the cargo forward into Congo. We also use Kampala, Uganda, as a staging area. Beni, in the north is closer to Uganda.

The challenge remains ferrying equipment forward. We are using civilian companies in the area. They are not 100% effective, equipment sometimes arrives with some damage but… we have an obligation to ensure our troops are well supplied.”
http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=350




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caixeiro
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Re: Sobre o C-390

#657 Mensagem por caixeiro » Qui Fev 26, 2009 12:43 pm

Tinha posta no Topic do A400M mais vale postar aqui tambem, essa oportunidade e que a EMBRAER nao pode perder.


Olha a coisa querendo Micar.

Airbus’s A400M Plane Should Be Canceled in U.K., Lawmakers Say


By Mark Deen

Feb. 26 (Bloomberg) -- Britain’s defense ministry should consider canceling its order for 25 A400M military transport aircraft because manufacturer Airbus SAS can’t rule out further delays in delivery, a panel of lawmakers said in a report.

“It is extremely serious that the A400M transport aircraft program is now running two years late and further delays cannot be ruled out,” said James Arbuthnot, a lawmaker from the Conservative opposition who leads the Defense Committee including lawmakers from Britain’s three main political parties.

The government should say “whether it considers that there is a real risk that the entire A400M project might be so delayed that abandonment would be preferable,” he said.

Glitches with engine-control software have put the A400M at least four years behind schedule, prompting Airbus parent European Aeronautic, Defence & Space Co. to take a 1.7 billion- euro ($2.2 billion) charge. The plane, meant to compete with Lockheed Martin Corp.’s C130J Hercules and Boeing Co.’s C-17 Globemaster, is the main project of EADS’s Spanish business.

Initially, the contract signed in 2003 was worth 18 billion euros and included orders from six European governments and Turkey to supply 192 transport planes. The risk for developing and producing the A400M fell to EADS and wasn’t shared by the governments involved.

Refits Required

For Britain, the delay requires the military to refit its aging fleet of Hercules C-130 transports, which ferry troops and equipment to and around both Iraq and Afghanistan.

The Defense Committee is concerned that the U.K. lacks sufficient air transport capability to keep its forces adequately supplied and said the situation is “worsening.”

The panel’s advice isn’t binding on the government. The Ministry of Defence said that it had taken note of the recommendations and will respond to them in the coming weeks.

The panel also criticized Prime Minister Gordon Brown for delaying setting the second phase of the “Defense Industrial Strategy” by more than a year. Brown’s failure to outline an equipment spending plans is undermining the nation’s ability to supply its armed forces, they said.

“We condemn the failure to publish an updated version of the Defense Industrial Strategy and consider that its continuing absence increases the risk that the U.K. defense industrial base will not be able to meet the future requirements of our armed forces,” Arbuthnot said.

To contact the reporters on this story: Mark Deen in London at markdeen@bloomberg.net
Last Updated: February 25, 2009 19:01 EST




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Re: Sobre o C-390

#658 Mensagem por WalterGaudério » Qui Fev 26, 2009 1:18 pm

caixeiro escreveu:Tinha posta no Topic do A400M mais vale postar aqui tambem, essa oportunidade e que a EMBRAER nao pode perder.


Olha a coisa querendo Micar.

Airbus’s A400M Plane Should Be Canceled in U.K., Lawmakers Say


By Mark Deen

Feb. 26 (Bloomberg) -- Britain’s defense ministry should consider canceling its order for 25 A400M military transport aircraft because manufacturer Airbus SAS can’t rule out further delays in delivery, a panel of lawmakers said in a report.

“It is extremely serious that the A400M transport aircraft program is now running two years late and further delays cannot be ruled out,” said James Arbuthnot, a lawmaker from the Conservative opposition who leads the Defense Committee including lawmakers from Britain’s three main political parties.

The government should say “whether it considers that there is a real risk that the entire A400M project might be so delayed that abandonment would be preferable,” he said.

Glitches with engine-control software have put the A400M at least four years behind schedule, prompting Airbus parent European Aeronautic, Defence & Space Co. to take a 1.7 billion- euro ($2.2 billion) charge. The plane, meant to compete with Lockheed Martin Corp.’s C130J Hercules and Boeing Co.’s C-17 Globemaster, is the main project of EADS’s Spanish business.

Initially, the contract signed in 2003 was worth 18 billion euros and included orders from six European governments and Turkey to supply 192 transport planes. The risk for developing and producing the A400M fell to EADS and wasn’t shared by the governments involved.

Refits Required

For Britain, the delay requires the military to refit its aging fleet of Hercules C-130 transports, which ferry troops and equipment to and around both Iraq and Afghanistan.

The Defense Committee is concerned that the U.K. lacks sufficient air transport capability to keep its forces adequately supplied and said the situation is “worsening.”

The panel’s advice isn’t binding on the government. The Ministry of Defence said that it had taken note of the recommendations and will respond to them in the coming weeks.

The panel also criticized Prime Minister Gordon Brown for delaying setting the second phase of the “Defense Industrial Strategy” by more than a year. Brown’s failure to outline an equipment spending plans is undermining the nation’s ability to supply its armed forces, they said.

“We condemn the failure to publish an updated version of the Defense Industrial Strategy and consider that its continuing absence increases the risk that the U.K. defense industrial base will not be able to meet the future requirements of our armed forces,” Arbuthnot said.

To contact the reporters on this story: Mark Deen in London at markdeen@bloomberg.net
Last Updated: February 25, 2009 19:01 EST
A EMBRAER botou o bode na sala com 4200 demissões? É muita coisa? Parece pesado?. Os Europeus da EADS roubaram o record da EMBRAER ao por o A 400 na sala. UM bode que parece já ter consumido mais de 2.5 bi de Euros
:? :? :? :? :? Taí um bode grande. :shock: :shock: :shock: :shock: [002]




Editado pela última vez por WalterGaudério em Qui Fev 26, 2009 6:22 pm, em um total de 1 vez.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


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Re: Sobre o C-390

#659 Mensagem por Cassio » Qui Fev 26, 2009 5:54 pm

Cara...

Trabalho na empresa e posso dizer que nunca vi um texto tão estúpido!!!

O cara só quer aparecer... tem um montão de informações que não são verdadeiras. Uma rápida olhadela nos balanços da empresa já derruba muito do que foi dito.

Enfim... um monte de asneiras que só merece ser mesmo desprezado este textozinho aí do "bode na sala".... ridículo!.

Lamentável

Cassio




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Re: Sobre o C-390

#660 Mensagem por Cassio » Qui Fev 26, 2009 5:59 pm

PRick escreveu:
Cassio escreveu:Discordo

Inúmeras medidas vem sendo tomadas desde o início do ano passado. Incluíndo demissões em pequena escala e localizadas (a famosa faxina de funcionários com baixo desempenho).

Só que uma indústria aeronáutica não funciona como uma indústria automobilística. Férias coletivas não resolvem nada, quando se trata de um cenário de longo prazo. E mais, mesmo que o governo se decidesse por agora levar adiante o C-390, em modernizar os Bandeirante, em fechar hoje o programa FX, nada disso teria impedido as demissões.

Elas eram necessárias e inevitáveis, infelizmente.

Algumas coisas tem que se levar em consideração:

> Aviões são bens de altíssimo valor agregado e dependem de financiamento para serem vendidos. E o crédito mundial sumiu...
> Por outro lado o dinheiro das pessoas e empresas tb está curto, por este motivo o movimento de passageiros está sofrendo reduções... desta maneira as empresas, além de não terem crédito, ainda estão revendo planos de compra de aeronaves e de expansão da frota.
> Empresas estão vendendo jatos executivos a preços abaixo do de mercado, para fazer caixa. Muitas vezes aviões 0Km. E quem vai comprar avião na fábrica se tem avião novo e barato no mercado.
> Governos estão revendo planos de gastos militares e segurando investimentos...

Agora veja como tudo isso impacta diretamente as projeções da empresa para 2009. Lembre-se que em 2008 ela contratou e se preparou para recordes de produção em 2009. Ela se preparou, mas agora parece que o cenário otimista não se confirmou. Veja que a indústria precisa contratar com meses de antecedência, para treinar e preparar esta mão de obra. Só que se o cenário não se concretizou, ela simplesmente não pode ficar com esta mão de obra parada...

As empresas tem que tomar medidas rápidas, o quanto antes, para preservar não o lucro, mas o caixa.

A Embraer não precisa fazer pressão... pois o C-390, apesar de um projeto importante, não será o que vai tirar o empresa das dificuldades. Lembrem-se que, uma vez assinado o C-390 este absorverá apenas algumas dezenas de empregos num primeiro momento... passando a algumas poucas centenas nos próximos anos. Somente quando este avião entrar em produção seriada é que um volume maior seria necessário.

Quanto a financiamentos do BNDES para os clientes, este ja´se propôs e já está avaliando uma série de financiamentos. Não seria necessária qualquer pressão... pelo contrário as demissões podem até prejudicar o processo.

Sim... as demissões podem servir como pressão para que certos projetos sejam antecipados... mas não foi este o motivo delas ocorrerem. Caso contrário seria uma manobra excusa da administração da empresa e repito, NÃO FOI.

Por acaso vcs sabem quais são as projeções de cadência de produção para este ano em todos os programas? E sabem para quanto a empresa se preparou? Pois é...

E não adiantam medidas paleativas, pois mesmo que, por milagre, a economia mundial saia da crise, da noite para o dia, o mercado aeronáutico levará meses para se recuperar... Agora imagine com uma crise cujo fim ainda não se vislumbra.

Portanto dizer que 4 mil e tantas demissões foram simplesmente para pressionar o governo quanto a projetos cuja importância aqui se superestima, é de uma irresponsabilidade sem tamanho. É fazer suposições sem dados e fatos. É querer se achar o dono de uma verdade que não existe.... e ser mais um adepto das teorias de conspiração.

Peço desculpas pelo desabafo!!!

E tem mais:
É só ver o que acontece na porta da fábrica... onde o sindicato não consegue o apoio nem dos que foram demitidos. Marcaram uma passeata no centro da cidade e ninguém foi. Marcaram manifestação na porta da fábrica e ninguém apareceu.

Pois aqui até o mais simples montador tem o segundo grau-completo, e muitos cursam nível superior. Ou seja gente com instrução não se deixa enganar pelas manobras político-eleitoreiras destes sindicatos de merda!!

Por que será que pos demitidos não estão se revoltando? Não seria porque já fazem meses que sentem as diminuições nos níveis de produção?... não será porque veem na fábrica, no dia a dia, a crise se instalando?

Só pra refletir.
Apesar de concordar com a maioria de seu post, trás uma clara contradição, se as medidades foram paulatinas, como poderiam estar contrando em 2008, com você mesmo falando que as medidas de demissão foram feitas? Me parecem 02 erros graves de gerenciamento estratégico, não perceber o tamanho da crise já em meados de setembro e vincular todos os seus projetos para um mercado apenas, os EUA, como são eles o país mais afetado pela crise, a Embraer deveria ter buscado uma maior diversificação nas suas vendas.

Por último, a quantidade de demissões cheira a querer negociar com o Governo, o número mediante a diminuição do mesmo. Vamos ver o que vai acontecer depois do Carnaval. 8-] 8-]

[]´s
Uai... ano passado a Embraer mais demitiu do que contratou. Ou seja reduziu seus quadros. As demissões se concentraram no primeiro semestre, e as demissões no segundo. Portanto não há incoerência.

Quanto aos mercados, mais um erro que vc diz, mas que não existiu...

O mercado americano continua sendo o mais importante, e não teria como, pois é o que absorve o maior quantidade de aviões. Mas sua importância relativa na carteira de pedidos vem caindo ano a ano. Em 2008 chegou aos menores patamares desde a privatização. Portanto não é verdade que todas as medidas estejam focando apenas o mercado americano, muito pelo contrário meu caro.

Sds,
Cassio




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