EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Na moral? Eu venderia esses Guaranis pros Ucranianos, desde que fosse totalmente à vista e adiantado, sem armamento e com cláusula para tal, e ao mesmo tempo faria compra com os Russos, como licença para produzir mísseis Kornet, tecnologia de alguns mísseis supersônicos, reator Nuclear pra Angra III e outros equipamentos interessantes que eles possuem, especialmente drones, resolvia a questão dos AH-2 e ainda empurraria eles pro EB, capaz ainda de modernizar pra versão P e deixar ele mais Judeu, adquiria mais uns 6, totalizando 18 pro EB operar na Amazônia.
Mesmo se os Ucranianos quiserem usar os Guaranis como VBTP, ainda vai estar sem armamento - se modificarem, multa em cima dos países da OTAN, que terão que ressarcir o Brasil de alguma forma - e não farão diferença alguma no campo de batalha, eu já tenho a certeza que os Strykers não farão a menor diferença, assim como os Leopards.
Pronto, ninguém iria chorar.
Mesmo se os Ucranianos quiserem usar os Guaranis como VBTP, ainda vai estar sem armamento - se modificarem, multa em cima dos países da OTAN, que terão que ressarcir o Brasil de alguma forma - e não farão diferença alguma no campo de batalha, eu já tenho a certeza que os Strykers não farão a menor diferença, assim como os Leopards.
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- FCarvalho
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Como se diz por aí, países não tem amigos, tem interesses.
Tirando a verborragia ideológica de sempre da atual gestão, nada demais vender equipamentos e sistemas da BID que os ucranianos precisem, desde que com garantias de pagamento por parte de seus financiadores. No caso USA e UE.
Vender ao mesmo tempo para os russos, principalmente naquilo que interessa à PDI nacional de defesa, e outros setores seria algo lucrativo tanto para nós como para eles.
O problema é que no caso de sistemas de armas os russos estão enrolados até o pescoço com a guerra que eles começaram, e a indústria local não está dando conta, diz-se, de atender todas as muitas perdas havidas até agora.
Mas sempre há espaço onde se pode negociar os interesses de ambos países.
Obviamente que Moscou não vai deixar o Brasil se bandear totalmente para o lado ocidental sem fazer nada. E isso sequer nos interessa.
Tirando a verborragia ideológica de sempre da atual gestão, nada demais vender equipamentos e sistemas da BID que os ucranianos precisem, desde que com garantias de pagamento por parte de seus financiadores. No caso USA e UE.
Vender ao mesmo tempo para os russos, principalmente naquilo que interessa à PDI nacional de defesa, e outros setores seria algo lucrativo tanto para nós como para eles.
O problema é que no caso de sistemas de armas os russos estão enrolados até o pescoço com a guerra que eles começaram, e a indústria local não está dando conta, diz-se, de atender todas as muitas perdas havidas até agora.
Mas sempre há espaço onde se pode negociar os interesses de ambos países.
Obviamente que Moscou não vai deixar o Brasil se bandear totalmente para o lado ocidental sem fazer nada. E isso sequer nos interessa.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Pelas notícias da imprensa, nada que se possa dar alguma credibilidade, parece que o companheiro negou a venda dos Guaranis. Informação a ser confirmada ainda.
Raphael
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
A atual gestão é sabidamente saudosista da URSS.
E como o tio Putin diz, a sua derrocada foi o maior desastre da história russa.
O pessoal assina embaixo com lavra em cartório.
Isso de esquerda norte americana é light de mais pra essa gente. Só a esquerda europeia que ainda não entendeu isso.
Fazer o que. Azar dos italianos e do EB.
E como o tio Putin diz, a sua derrocada foi o maior desastre da história russa.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Torre manual Ares REMAN é homologada no Guarani
Por Paulo Roberto Bastos Jr.
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... da-no.html
abs.
arcanjo
Por Paulo Roberto Bastos Jr.
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... da-no.html
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Governo nega exportação do Guarani ambulância para a Ucrânia
- FCarvalho
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
A diplomacia como vetor de indução de políticas de Estado no Brasil morreu faz tempo. Só esqueceram de enterrar o cadáver.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
A negativa para a venda de equipamentos militares a Ucrânia vem ocorrendo desde de o governo Bolsonaro. Veja bem, se dois governos que são como água e oleo concordam em uma coisa, então é porque é essa "coisa" é seria, isto é, é uma questão de Estado. Não dá para negar, as relações com oriente são cruciais para o Brasil. Tanto Russia quanto a China são importantes agentes no desenvolvimento do agronegocio brasileiro, carro chefe de nossa economia. Neste caso, não há interesse do Brasil em se comprometer com a Ucrânia. No mais, o Brasil não está isolado nessa, Israel, India, Africa do Sul, Coreia do Sul (entre outros) também se recusam a enviar armas para a ucrânia. A nova Guerra Fria será bem mais complexa do que a velha Guerra Fria.FCarvalho escreveu: Qua Jun 21, 2023 9:21 pm A diplomacia como vetor de indução de políticas de Estado no Brasil morreu faz tempo. Só esqueceram de enterrar o cadáver.
Para ilustrar o que eu disse, segue um pequeno trecho de uma reportagem da revista Exame:
...Na avaliação do consultor de mercado Junior Crossara, a aproximação entre os dois representantes é positiva, à medida que a dependência brasileira pelos adubos sintéticos não terminará tão cedo.
"A gente tem uma dependência dos fertilizantes que, a curto prazo, não vai mudar, como estrutura e matriz de importação de fertilizantes. Então, economicamente, é um excelente sinal do Brasil ter uma linha direta com o governo russo e continuar a ter um canal aberto para garantia de suprimentos", diz Crossara....
https://exame.com/agro/brasil-e-russia- ... ilizantes/
- gabriel219
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Tem que ser muito otário pra aceitar essa venda com a Ucrânia. Os caras estão devendo quase meio trilhão, só pro EUA a conta passa da USD 180 Bilhões. Eles simplesmente não tem como pagar, essa venda só seria possível se algum país da OTAN fosse o fiador, mas alguém se sujeitou a isso?
Sério, ficar chorando porque essa venda não saiu é atestar burrice e loucura.
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- FCarvalho
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Olá @Fábio MachadoFábio Machado escreveu: Qua Jun 21, 2023 10:58 pmA negativa para a venda de equipamentos militares a Ucrânia vem ocorrendo desde de o governo Bolsonaro. Veja bem, se dois governos que são como água e oleo concordam em uma coisa, então é porque é essa "coisa" é seria, isto é, é uma questão de Estado. Não dá para negar, as relações com oriente são cruciais para o Brasil. Tanto Russia quanto a China são importantes agentes no desenvolvimento do agronegocio brasileiro, carro chefe de nossa economia. Neste caso, não há interesse do Brasil em se comprometer com a Ucrânia. No mais, o Brasil não está isolado nessa, Israel, India, Africa do Sul, Coreia do Sul (entre outros) também se recusam a enviar armas para a ucrânia. A nova Guerra Fria será bem mais complexa do que a velha Guerra Fria.FCarvalho escreveu: Qua Jun 21, 2023 9:21 pm A diplomacia como vetor de indução de políticas de Estado no Brasil morreu faz tempo. Só esqueceram de enterrar o cadáver.
Para ilustrar o que eu disse, segue um pequeno trecho de uma reportagem da revista Exame:
...Na avaliação do consultor de mercado Junior Crossara, a aproximação entre os dois representantes é positiva, à medida que a dependência brasileira pelos adubos sintéticos não terminará tão cedo.
"A gente tem uma dependência dos fertilizantes que, a curto prazo, não vai mudar, como estrutura e matriz de importação de fertilizantes. Então, economicamente, é um excelente sinal do Brasil ter uma linha direta com o governo russo e continuar a ter um canal aberto para garantia de suprimentos", diz Crossara....
https://exame.com/agro/brasil-e-russia- ... ilizantes/
A decisão pela negativa deste e do outro pedido de venda dos Guarani a meu ver é menos de Estado do que de oportunidade e político-ideológica, pelo alinhamento pessoal deste presidente e do anterior à figura de Vladimir Putin.
Em termos objetivos, era de se prever por MD, Itamarati e Planalto que os ucranianos cedo ou tarde viriam bater à nossa porta. É certo e líquido que estes pedidos tem como pano de fundo, também, buscar por um alinhamento nosso junto à OTAN\UE\USA, mas isto também era de se esperar, como se viu a reação deste bloco já nos primeiros dias da guerra.
Faltou-nos, como sempre, visão pragmática, sistêmica e de longo prazo para analisar o contexto internacional neste caso, visto as necessidades que temos aqui junto à BIDS e as chances potenciais que seriam geradas com o conflito. Isto dito, é preciso trazer à luz a seguinte questão: diante do quadro acima exposto, o que fizeram, ou melhor dizendo, o que não fizeram, o ministério da agricultura, indústria e comércio, desenvolvimento, MRE, MD, comissões de defesa e relações internacionais do congresso, e palácio do planalto a fim de buscar antever passos e soluções para eventuais pressões de lado a lado e obter vantagens para o país, inclusive no que tange a nossa dependência de um fornecedor para insumos tão importantes para o setor agrícola?
A meu ver, já faz quase um ano e meio que ninguém aqui simplesmente se mexeu no sentido de tornar a nossa posição mais vantajosa do ponto de vista comercial em relação ao embate na Europa. Simplesmente ficamos aqui "coçando o saco" e nos portando de maneira patética e infantil com declarações do tipo "não temos nada com isso". A mesma caquética e incoerente posição de nossos avós e bisavós há décadas atrás. Pelo visto não aprendemos nada com as lições que a história nos deu.
Era, e ainda é possível, tirar vantagens de ambos os lados neste imbróglio e ainda manter a nossa "neutralidade" sem sermos levados a rodo para este ou aquele lado. Se tivermos disposição para isso. A meu ver, nada demais vender para os ucranianos os Guarani e tudo o mais que a BIDS pudesse oferecer, desde que respaldadas as condições financeiras para tanto. Assim também é lícito afirmar que os russos não iriam se importunar para além da retórica diplomática conosco, já que eles tem necessidade extrema de manter-nos alinhados e conveniados a si politicamente e ao comércio bilateral, o qual, não por acaso, salvo engano, nos é favorável, ainda.
Tudo é questão de negócios e de um mínimo de racionalidade no trato destas questões. Afinal, se poderíamos mandar Guarani para lá, quem disse que não poderíamos ao mesmo tempo, por exemplo, trazer mísseis e\ou outras coisas para cá da Rússia?
Enfim, perdemos uma grande chance não só de tirar o pé da lama do projeto Guarani, que vive à mingua, como de favorecer a BIDS como um todo, tal é a necessidade dos ucranianos em receber do mais elementar ao mais sofisticado em termos de recursos bélicos. Mas sempre é mais fácil ser utilitarista e medíocre nestas horas. Depois reclamam quando alguém chama esse país de anão diplomático.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
FCarvalho,FCarvalho escreveu: Qui Jun 22, 2023 2:08 pmOlá @Fábio MachadoFábio Machado escreveu: Qua Jun 21, 2023 10:58 pm
A negativa para a venda de equipamentos militares a Ucrânia vem ocorrendo desde de o governo Bolsonaro. Veja bem, se dois governos que são como água e oleo concordam em uma coisa, então é porque é essa "coisa" é seria, isto é, é uma questão de Estado. Não dá para negar, as relações com oriente são cruciais para o Brasil. Tanto Russia quanto a China são importantes agentes no desenvolvimento do agronegocio brasileiro, carro chefe de nossa economia. Neste caso, não há interesse do Brasil em se comprometer com a Ucrânia. No mais, o Brasil não está isolado nessa, Israel, India, Africa do Sul, Coreia do Sul (entre outros) também se recusam a enviar armas para a ucrânia. A nova Guerra Fria será bem mais complexa do que a velha Guerra Fria.
Para ilustrar o que eu disse, segue um pequeno trecho de uma reportagem da revista Exame:
...Na avaliação do consultor de mercado Junior Crossara, a aproximação entre os dois representantes é positiva, à medida que a dependência brasileira pelos adubos sintéticos não terminará tão cedo.
"A gente tem uma dependência dos fertilizantes que, a curto prazo, não vai mudar, como estrutura e matriz de importação de fertilizantes. Então, economicamente, é um excelente sinal do Brasil ter uma linha direta com o governo russo e continuar a ter um canal aberto para garantia de suprimentos", diz Crossara....
https://exame.com/agro/brasil-e-russia- ... ilizantes/
A decisão pela negativa deste e do outro pedido de venda dos Guarani a meu ver é menos de Estado do que de oportunidade e político-ideológica, pelo alinhamento pessoal deste presidente e do anterior à figura de Vladimir Putin.
Em termos objetivos, era de se prever por MD, Itamarati e Planalto que os ucranianos cedo ou tarde viriam bater à nossa porta. É certo e líquido que estes pedidos tem como pano de fundo, também, buscar por um alinhamento nosso junto à OTAN\UE\USA, mas isto também era de se esperar, como se viu a reação deste bloco já nos primeiros dias da guerra.
Faltou-nos, como sempre, visão pragmática, sistêmica e de longo prazo para analisar o contexto internacional neste caso, visto as necessidades que temos aqui junto à BIDS e as chances potenciais que seriam geradas com o conflito. Isto dito, é preciso trazer à luz a seguinte questão: diante do quadro acima exposto, o que fizeram, ou melhor dizendo, o que não fizeram, o ministério da agricultura, indústria e comércio, desenvolvimento, MRE, MD, comissões de defesa e relações internacionais do congresso, e palácio do planalto a fim de buscar antever passos e soluções para eventuais pressões de lado a lado e obter vantagens para o país, inclusive no que tange a nossa dependência de um fornecedor para insumos tão importantes para o setor agrícola?
A meu ver, já faz quase um ano e meio que ninguém aqui simplesmente se mexeu no sentido de tornar a nossa posição mais vantajosa do ponto de vista comercial em relação ao embate na Europa. Simplesmente ficamos aqui "coçando o saco" e nos portando de maneira patética e infantil com declarações do tipo "não temos nada com isso". A mesma caquética e incoerente posição de nossos avós e bisavós há décadas atrás. Pelo visto não aprendemos nada com as lições que a história nos deu.
Era, e ainda é possível, tirar vantagens de ambos os lados neste imbróglio e ainda manter a nossa "neutralidade" sem sermos levados a rodo para este ou aquele lado. Se tivermos disposição para isso. A meu ver, nada demais vender para os ucranianos os Guarani e tudo o mais que a BIDS pudesse oferecer, desde que respaldadas as condições financeiras para tanto. Assim também é lícito afirmar que os russos não iriam se importunar para além da retórica diplomática conosco, já que eles tem necessidade extrema de manter-nos alinhados e conveniados a si politicamente e ao comércio bilateral, o qual, não por acaso, salvo engano, nos é favorável, ainda.
Tudo é questão de negócios e de um mínimo de racionalidade no trato destas questões. Afinal, se poderíamos mandar Guarani para lá, quem disse que não poderíamos ao mesmo tempo, por exemplo, trazer mísseis e\ou outras coisas para cá da Rússia?
Enfim, perdemos uma grande chance não só de tirar o pé da lama do projeto Guarani, que vive à mingua, como de favorecer a BIDS como um todo, tal é a necessidade dos ucranianos em receber do mais elementar ao mais sofisticado em termos de recursos bélicos. Mas sempre é mais fácil ser utilitarista e medíocre nestas horas. Depois reclamam quando alguém chama esse país de anão diplomático.
creio que sua analise não é correta, pois reduz a posição dos governos brasileiros como ideologica e ignora a situação delicada do Brasil que está se equilibrando entre o oriente e o ocidente. Como eu disse, a era dos alinhamentos automáticos acabou. Nossa economia é puxada pelo crescimento da China (aliado dos russos) e nosso agronegócio depende de insumos importados da Russia. São fatores estratégicos bastante relevantes para não nos envolvermos nesse conflito. vamos supor, se o Brasil realizar a venda, consiguiriamos suportar eventual pressão por parte dos russos no campo dos fertilizantes sem que haja impacto dos preços de nossos produtos agricolas? se a resposta é negativa, então não tem negócio. Infelizmente a BID vai ter que engolir essa.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Olá Fábio,Fábio Machado escreveu: Qui Jun 22, 2023 3:38 pm FCarvalho,
creio que sua analise não é correta, pois reduz a posição dos governos brasileiros como ideologica e ignora a situação delicada do Brasil que está se equilibrando entre o oriente e o ocidente. Como eu disse, a era dos alinhamentos automáticos acabou. Nossa economia é puxada pelo crescimento da China (aliado dos russos) e nosso agronegócio depende de insumos importados da Russia. São fatores estratégicos bastante relevantes para não nos envolvermos nesse conflito. vamos supor, se o Brasil realizar a venda, consiguiriamos suportar eventual pressão por parte dos russos no campo dos fertilizantes sem que haja impacto dos preços de nossos produtos agricolas? se a resposta é negativa, então não tem negócio. Infelizmente a BID vai ter que engolir essa.
Como eu disse, as decisões por aqui em termos diplomáticos já faz tempo não são tomadas tendo em vista os diversos cenários no longo prazo, mas sobretudo levando em conta apenas e tão somente fatores internos e temporais que trazem à reboque a política atrás de si, como é o caso do agronegócio.
O que quero dizer é que ao invés de aproveitar todo este cenário de conflito na Europa e o reposicionamento dos países em vista dele para mudar as bases das relações que temos com todos os atores de ambos os lados em nosso favor, simplesmente não fizemos nada. Ficamos na mesma de sempre. Tentando parecer algo que não somos, não seremos e nem temos.
O governo sabia da nossa dependência de insumos russos para o agronegócio desde fevereiro de 2022. E não fizemos absolutamente nada para mudar isso desde então. Por quê? Já tem mais de um ano e meio.
Pode-se dizer o mesmo em relação a inúmeras outros setores econômicos, industriais e tecnológicos, nos quais europeus e norte americanos em nada nos favoreceram, pelo contrário, concorriam para que nosso fracasso. E foi ficando tudo por isso mesmo.
A China é nosso maior parceiro econômico. Certo. Mas logo atrás vem USA e UE, que não por acaso tem mais acesso ao mercado brasileiro do que os chineses. O volume de negócios é sempre muito importante, mas não é só isso. As bases e o histórico em que foram construídos conta também. E neste aspecto, ninguém aqui em são juízo troca passar férias em Miami ou Paris por Pequim ou Xangai. Lógico, os donos do dinheiro. E isso é pensando no passado mas com um olho no futuro bem mais lá na frente. A nossa cultura econômica aqui não abre mão disso. Faz parte da nossa escola de formação intelectual, diplomática, militar e de visão de mundo.
A pergunta que faço é: quando é que vamos aprender de vez que só existe um lado que interessa nas relações que temos com outros países, o nosso?
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- gusmano
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Ao Brasil não interessa tomar partido a não ser em último caso.....do últimos caso.
E por último caso, me refiro a algo do tipo semelhante aos fatos que nos levaram a tomar posição na WW1....na WW2...etc.
[]´s
E por último caso, me refiro a algo do tipo semelhante aos fatos que nos levaram a tomar posição na WW1....na WW2...etc.
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- FCarvalho
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Países como o Brasil se "obrigam" a tomar partido de quem quer que seja tão somente porque não tem e não querem assumir os todos os ônus e bônus de serem grandes e terem o potencial que tem, exercendo na íntegra o papel que a história lhes reservou.gusmano escreveu: Qui Jun 22, 2023 6:33 pm Ao Brasil não interessa tomar partido a não ser em último caso.....do últimos caso.
E por último caso, me refiro a algo do tipo semelhante aos fatos que nos levaram a tomar posição na WW1....na WW2...etc.
[]´s
É sempre mais fácil se esconder atrás dos outros, e empurrar os problemas para debaixo do tapete ou para depois, apoiados na velha política do toma lá, dá cá da elites bolorentas e senis tupiniquins, sustentadas que são por uma sociedade acéfala, alienada e analfabeta.
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