Suetham escreveu: ↑Dom Fev 04, 2024 9:08 am
O crescimento dos EUA advém do investimento em infraestruturas e os gastos do consumidor. O crescimento de 20% que eles descrevem está no setor de serviços. As pessoas começaram a comer fora, a ir ao cinema, etc. https://fred.stlouisfed.org/series/PCESC96
Seria tri se gráficos do tipo considerassem também o papel da inflação (a de verdade) neste aumento de gastos do governo (infraestrutura) e do consumidor: claro, a maior parte disso que é mostrado não é sobre aquela jovem família com crianças loirinhas e risonhas dos anos 60 indo ao cinema ver A Noviça Rebelde, comer em restaurantes ("Jimmy, eat your vegetables or else..." ) e, nas férias letivas, à Disney, onde o papai abria a carteira e pagava tudo com notas de USD que ele confiava serem Gold Standard.
Não, basta observar o que não convém para saber o que o fim de Bretton Woods em 1971 e a consequente emissão desenfreada de USD fizeram: os caras não estão comprando mais produtos e serviços, estão é pagando mais pelo mesmo ou por provavelmente menos dele, e boa parte disso é através de maior endividamento, não cash. E dívidas devem ser pagas ou roladas, desde a federal até a fatura mensal do AMEX...
O problema aí é o modo como os EUA contam construção residencial e não-residencial no PIB: no que o imóvel ou qualquer de suas unidades, pronto ou na planta, é vendido, entra na conta; a cada ano entre este momento e a entrega, segue na conta; após a entrega, todas as subunidades são contadas como já alugadas/vendidas, seja isso verdade ou não. Melhor, se a empresa quebra, durante todo o loooongo processo cheio de idas e vindas, conta como saudável (e o próprio processo soma na rubrica Serviços, afinal, advogados e cortes geram custos, não?); o imóvel cuja hipoteca se tornou tão insustentável (mesmo que os juros sejam fixos) continua contando mesmo que o ex-proprietário o tenha devolvido ao banco e alugado outro mais em conta ou sei lá, ido morar numa barraca ou até no próprio carro. Enjoamos de ver isso no pós-2008.
O interessante é ver que o que NÃO ENTRA na conta são as consequências do home-office desencadeado pela FRAUDEMIA: empresas especializadas em imóveis comerciais ou já quebraram ou se mantêm à tona graças a "ajudas" do gov.us que podem cessar a qualquer momento. Para não mencionar parques fotovoltaicos e eólicos, que são campeões em dar prejuízo mas contam para a parte "boa" do PIB. Lembremos, a Tia tomou "gópi" por muito menos.
Não deixa de ter seu lado divertido ver neguim aqui mesmo no DB fazendo pouco da quebra de bancos regionais dos EUA cujas carteiras são maiores ou iguais às de bancos considerados grandes aqui no Brasil (o mais recente tinha mais de USD 90B, descontada a alavancagem, com a qual seria equivalente a um Bradesco da vida, ele próprio também alavancado até o talo, claro).
Como ficariam os risadinhas se soubessem que grande parte da poupança fica lá nos mesmos bancos regionais e é usada - com uma baita alavancagem - precisamente para financiar o consumo e investimentos da minguante classe média, bem como boa parte da construção privada e financiamento de pequenos negócios, que vão de uma grocery de bairro a uma start-up?
Suetham escreveu: ↑Dom Fev 04, 2024 9:08 am
Já os juros realmente parece ser um problema endêmico lá. O pior que dificilmente o Trump irá resolver alguma coisa disso, haja visto o seu governo antes mesmo da pandemia, onde já estava incorrendo em déficit absurdamente crescente.
FATO! Não tem Trump nem Obama nem Clinton (tudo 2.0) nem ninguém que resolva uma situação que já ultrapassou (e muito) o limite em que ainda poderia ser resolvida/revertida: tudo o que for feito será apenas um paliativo, depois a "doença" volta pior ainda, até matar o "paciente".
AINNN MAIX PAÍXEX NAUM MORREIM! Ahã ahã, ainda deve ter muita gente acreditando que o que acabou com Roma foram uns bárbaros que limpavam a bunda com areia e não a destruição de sua capacidade financeira, com o Sestércio valendo menos que o metal usado para cunhá-lo...
A "saída" tradicional dos EUA (Europa também) para situações assim é uma boa e longa guerra (convencional, claro) com números cavalares de mortes; IMHO o que os impede (porque inimigo é o que não falta, há Rússia, China, NK, Irã - na verdade boa parte do OM - Venezuela e por aí vai) é que desta vez a chance de PERDER é bem grande.
E aqui está o meu ponto fulcral: CHINA TÁ DESPENCANDO JUNTO!!!
Como fica o Brasil nessa lambança? Pessoalmente diria o mesmo que o Lule: MEU, SIFU
Re: EUA
Enviado: Ter Fev 06, 2024 12:59 pm
por cabeça de martelo
Re: EUA
Enviado: Ter Fev 06, 2024 5:05 pm
por Túlio
E os sinais se acumulam, e ninguém vê porque ninguém quer ver, lembra até um certo filme...
Aqui mais sinais (markers):
Em linhas gerais, o que diz aí é que os caras fazem (na verdade sempre fizeram) falsas declarações em hipotecas de que seriam os ocupantes finais do imóvel, para depois simplesmente alugá-lo e/ou usar como garantia (collateral) para um outro empréstimo.
Se um cara faz isso é da vida, dá-se um jeito, mas e se são milhões e milhões a fazê-lo, empresas inteiras criadas para isso e com a cumplicidade dos bancos e do próprio gov.us?
E o TUCKER CARLSON vai mesmo soltar a sua superbomba:
Suetham escreveu: ↑Dom Fev 04, 2024 9:08 am
O crescimento dos EUA advém do investimento em infraestruturas e os gastos do consumidor. O crescimento de 20% que eles descrevem está no setor de serviços. As pessoas começaram a comer fora, a ir ao cinema, etc. https://fred.stlouisfed.org/series/PCESC96
Seria tri se gráficos do tipo considerassem também o papel da inflação (a de verdade) neste aumento de gastos do governo (infraestrutura) e do consumidor: claro, a maior parte disso que é mostrado não é sobre aquela jovem família com crianças loirinhas e risonhas dos anos 60 indo ao cinema ver A Noviça Rebelde, comer em restaurantes ("Jimmy, eat your vegetables or else..." ) e, nas férias letivas, à Disney, onde o papai abria a carteira e pagava tudo com notas de USD que ele confiava serem Gold Standard.
Não, basta observar o que não convém para saber o que o fim de Bretton Woods em 1971 e a consequente emissão desenfreada de USD fizeram: os caras não estão comprando mais produtos e serviços, estão é pagando mais pelo mesmo ou por provavelmente menos dele, e boa parte disso é através de maior endividamento, não cash. E dívidas devem ser pagas ou roladas, desde a federal até a fatura mensal do AMEX...
O problema aí é o modo como os EUA contam construção residencial e não-residencial no PIB: no que o imóvel ou qualquer de suas unidades, pronto ou na planta, é vendido, entra na conta; a cada ano entre este momento e a entrega, segue na conta; após a entrega, todas as subunidades são contadas como já alugadas/vendidas, seja isso verdade ou não. Melhor, se a empresa quebra, durante todo o loooongo processo cheio de idas e vindas, conta como saudável (e o próprio processo soma na rubrica Serviços, afinal, advogados e cortes geram custos, não?); o imóvel cuja hipoteca se tornou tão insustentável (mesmo que os juros sejam fixos) continua contando mesmo que o ex-proprietário o tenha devolvido ao banco e alugado outro mais em conta ou sei lá, ido morar numa barraca ou até no próprio carro. Enjoamos de ver isso no pós-2008.
O interessante é ver que o que NÃO ENTRA na conta são as consequências do home-office desencadeado pela FRAUDEMIA: empresas especializadas em imóveis comerciais ou já quebraram ou se mantêm à tona graças a "ajudas" do gov.us que podem cessar a qualquer momento. Para não mencionar parques fotovoltaicos e eólicos, que são campeões em dar prejuízo mas contam para a parte "boa" do PIB. Lembremos, a Tia tomou "gópi" por muito menos.
Não deixa de ter seu lado divertido ver neguim aqui mesmo no DB fazendo pouco da quebra de bancos regionais dos EUA cujas carteiras são maiores ou iguais às de bancos considerados grandes aqui no Brasil (o mais recente tinha mais de USD 90B, descontada a alavancagem, com a qual seria equivalente a um Bradesco da vida, ele próprio também alavancado até o talo, claro).
Como ficariam os risadinhas se soubessem que grande parte da poupança fica lá nos mesmos bancos regionais e é usada - com uma baita alavancagem - precisamente para financiar o consumo e investimentos da minguante classe média, bem como boa parte da construção privada e financiamento de pequenos negócios, que vão de uma grocery de bairro a uma start-up?
Suetham escreveu: ↑Dom Fev 04, 2024 9:08 am
Já os juros realmente parece ser um problema endêmico lá. O pior que dificilmente o Trump irá resolver alguma coisa disso, haja visto o seu governo antes mesmo da pandemia, onde já estava incorrendo em déficit absurdamente crescente.
FATO! Não tem Trump nem Obama nem Clinton (tudo 2.0) nem ninguém que resolva uma situação que já ultrapassou (e muito) o limite em que ainda poderia ser resolvida/revertida: tudo o que for feito será apenas um paliativo, depois a "doença" volta pior ainda, até matar o "paciente".
AINNN MAIX PAÍXEX NAUM MORREIM! Ahã ahã, ainda deve ter muita gente acreditando que o que acabou com Roma foram uns bárbaros que limpavam a bunda com areia e não a destruição de sua capacidade financeira, com o Sestércio valendo menos que o metal usado para cunhá-lo...
A "saída" tradicional dos EUA (Europa também) para situações assim é uma boa e longa guerra (convencional, claro) com números cavalares de mortes; IMHO o que os impede (porque inimigo é o que não falta, há Rússia, China, NK, Irã - na verdade boa parte do OM - Venezuela e por aí vai) é que desta vez a chance de PERDER é bem grande.
E aqui está o meu ponto fulcral: CHINA TÁ DESPENCANDO JUNTO!!!
Como fica o Brasil nessa lambança? Pessoalmente diria o mesmo que o Lule: MEU, SIFU
A verdade é que, caso qualquer uma das situações decorrer da maneira como a tendência demonstra, meio mundo vai pra vala junto com o Brasil. Pode parar de se preocupar, porque vai estar todo mundo na merd@.
Re: EUA
Enviado: Qua Fev 07, 2024 9:41 am
por cabeça de martelo
isto é nos EUA ou na UE?
É porque segundo o @Túlio a UE é que está a dois passos do precipício, por isso deve ser a UE, certo?!
Re: EUA
Enviado: Qua Fev 07, 2024 11:17 am
por Túlio
cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Fev 07, 2024 9:41 am
isto é nos EUA ou na UE?
É porque segundo o @Túlio a UE é que está a dois passos do precipício, por isso deve ser a UE, certo?!
Não sejas amargo, é sobre a China e, se tivesses lido outros textos aqui postados em vez de apenas procurar brecha pra fazer cope, verias que é sobre um perigo pouco divulgado (da maneira certa, ou seja, a verdadeira, que foi o que tentei fazer), especialmente na tua "credibilíssima" Lame$tream: negada fica torcendo pra China quebrar e esquece que se isto acontecer - do mesmo modo que os EUA e pior ainda se forem ambos + UE, o que está longe de poder ser descartado, porque seus laços com a mesma China são tão profundos que ela os arrastará junto - irrelevâncias como Brasil e Portugal irão passar o diabo, não importa quantas tabelinhas referentes a anos passados tragas, meu cupincha.
Re: EUA
Enviado: Qua Fev 07, 2024 12:53 pm
por cabeça de martelo
Se a China entrar numa crise profunda, não tenho qualquer dúvida que todo o mundo vai sofrer, o grau vai variar, mas todos vão sofrer.
O mesmo é válido para os EUA ou a UE.
O Brasil é um caso interessante, a relação do Brasil com a China vem da compra da maior parte da soja e carne bovina produzida no país. Esta relação comercial criou um poderoso lobby pró-China no Brasil, apesar do maior investidor estrangeiro ser salvo erro os EUA.
Nem contando com a ajuda dos Democrata ela não consegue uma vitória sobre "nenhum candidato":
Re: EUA
Enviado: Qui Fev 08, 2024 9:46 pm
por Suetham
Re: EUA
Enviado: Sex Fev 09, 2024 5:54 am
por P44
Agradeçam ao bidon e aos democratas wokes do defund the police, BLMs e restante escumalha
Mas o maluco é que era mau
Re: EUA
Enviado: Sex Fev 09, 2024 7:38 am
por cabeça de martelo
P44 escreveu: ↑Sex Fev 09, 2024 5:54 am
Agradeçam ao bidon e aos democratas wokes do defund the police, BLMs e restante escumalha
Mas o maluco é que era mau
Tu como Europeu devias ter noção que sim, o maluco era mesmo muito mau, especialmente porque para ele que se lixe a UE e restantes aliados, ele quer é ser amigo do Putin e do Kim Jong-un e ao mesmo tempo ter um cargo vitalício.
Já agora quantos democratas wokes do defund the police estão presentes no Congresso e qual a força do BLMs neste momento na sociedade Norte-Americana?
P44 escreveu: ↑Sex Fev 09, 2024 5:54 am
Agradeçam ao bidon e aos democratas wokes do defund the police, BLMs e restante escumalha
Mas o maluco é que era mau
Tu como Europeu devias ter noção que sim, o maluco era mesmo muito mau, especialmente porque para ele que se lixe a UE e restantes aliados, ele quer é ser amigo do Putin e do Kim Jong-un e ao mesmo tempo ter um cargo vitalício.
Já agora quantos democratas wokes do defund the police estão presentes no Congresso e qual a força do BLMs neste momento na sociedade Norte-Americana?
Resposta - poucos e cada vez menos.
Claro. Voltaram para os buracos de onde sairam a mando dos democratas para criarem destabilitação .
Uma aposta que se o Trump ganhar esses fantoches aparecem todos outra vez. Como ratazanas a sair do esgoto.
Tu como Europeu devias ter noção que sim, o maluco era mesmo muito mau, especialmente porque para ele que se lixe a UE e restantes aliados, ele quer é ser amigo do Putin e do Kim Jong-un e ao mesmo tempo ter um cargo vitalício.
Já agora quantos democratas wokes do defund the police estão presentes no Congresso e qual a força do BLMs neste momento na sociedade Norte-Americana?
Resposta - poucos e cada vez menos.
Claro. Voltaram para os buracos de onde sairam a mando dos democratas para criarem destabilitação .
Uma aposta que se o Trump ganhar esses fantoches aparecem todos outra vez. Como ratazanas a sair do esgoto.