Fórum Defesa Brasil

A potência não é o fator mais importante, o mais importante é a transmissão ser dimensionada para tracionar mais carga, existe na Mercedes os Axor 3341 e 3344 que tracionam 123 t, a Iveco tem os Trakker que puxam até mais. Tem outros também, esses caminhões não são muito vistos em estradas, pq não tem muito sentido, a transmissão mais robusta gasta mais combustível e dá mais manutenção, mas são usados em construção pesada, indústria florestal e cana de açúcar por exemplo, ou para trabalhos especiais, como tracionar cargas muito pesadas, o que não se vê todo dia.

Bolovo escreveu:

Túlio escreveu: VOSMEÇÊS leram o que escreveram? Os caras começaram a discutir pranchão e cavalo justamente porque outros (Luís Henrique & cia) vieram insistindo em MBT pesado.

Tipo, o ovo ou galinha...

Mas pelo que entendi estamos falando do Leopard 2A4. Ele é apenas 3 toneladas mais pesado que o M60A3 que já roda por aqui, portanto...

Na verdade 2,5 toneladas.

Tulio, pelo desenrolar da conversa, percebemos que os equipamentos utilizados para prover suporte e logística precisam acompanhar a evolução dos meios combatentes.

Se o EB adquire Leo 2A6 que pesa 62 Toneladas, a distância aumenta e outros 'cuidados' precisarão ser tomados.

Mas para Leo 2A4, estamos falando de uma diferença MUITO pequena para nos preocuparmos. Em relação ao 1A5 a diferença é razoável, mas em relação aos M-60 não é. Como operamos M-60 creio que não será o fim do mundo operar Leo 2A4.

Agora vou colocar mais lenha na fogueira.

Os senhores acham que o número atual de mBT do EB é suficiente para o Brasil ??

Entendo que a região Sul é a de maior necessidade, devido aos vizinhos e a relativa facilidade de operar MBTs nesta região.

Entendo também que nas regiões Sudeste e Nordeste, nós não temos fronteiras terrestres.
Mas e a guerra aeronaval, e a invasão de nossas praias por tropas de fuzileiros equipadas com MBT e demais veículos e blindados ?

Entendo que em boa parte da região norte, o uso de MBT é difícil, para não dizer impossível.
Mas esta região é muito grande. Não existem rotas que poderiam ser utilizadas por algum vizinho?

Pois nesta região temos fronteira com 7 países (Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colombia, Peru e Bolivia)
Ainda tem o Equador, que não faz fronteira com o Brasil, mas está na região.

Segundo o site GlobalFirePower, os países da América do Sul possuem os seguintes quantitativos:
https://www.globalfirepower.com/countri ... merica.asp

COMBAT TANKS / ARMORED FIGHTING VEHICLES

Argentina = 390 / 828
Bolivia = 54 / 137
Brasil = 479 / 1.707
Chile = 300 / 2.346
Colombia = 0 / 1.345
Equador = 232 / 385
Paraguai = 9 / 63
Peru = 85 / 890
Suriname = 0 / 40
Uruguai = 79 / 434
Venezuela = 696 / 700

Ainda que exista divergências nesta lista, temos aproximadamente:

2.324 Carros de Combate na América do Sul
8.875 AFV/APC/IFV na América do Sul

O Brasil possui cerca de 20% dos Carros de Combate da região e 19% dos Armored Fighting Vehicles.

O que significa que se os países que falam espanhol na América do Sul se unirem contra o Brasil, teríamos:
479 CC contra 1.845
1.707 AFV contra 7.168

Acredito que ainda que a possibilidade de tal conflito seja absurda, a comparação é válida quando analisamos que:
48% de todo o território da América do Sul,
49% de toda a população da América do Sul e
50% de todo o PIB da América do Sul
pertencem ao Brasil.

juarez castro escreveu: boa noite.

Eligio, o EB tem algum cavalo mecânico trucado, traçado, redução nos cubos com potência acima de 500 Hps???

Se a resposta for não, o EB não tem condições de puxar constantemente, principalmente em rampa de subida um CC de 65 tons. Vão colocar em cima dos 440 Hps de vocês que eu vejo por aí e vai puxar?? Vai, em um ano não ter mais motor, nem caixa e nem ponta de eixo.
As pranchas que eu vejo aqui BR 290 são quatro eixos, como o senhor bem sabe, cada eixo tolera 8.500 kg mais 5% de coeficiente de cagaço, portanto, uma prancha quatro eixos não tem como levar este peso, ainda mais concentrado em 30cm de largura de sapata e não se exatamente o cumprimento, mas imagino que deva ser em torno de uns 4 mts.Diferente por exemplo de um rodo trem, aonde seus uma carga de até 70 tons é distribuída equitativamente ao longo de toda a carroceria.
O EB tentar levar com as pranchas que possui??
Vai. Vai conseguir?? Vai Depois de uma meia dúzia de carroçadas pode colocar o semi reboque no alinhamento laser e a as longarinas vão estar "barrigudas".
Comandante, este aí é meu dia a dia, e posso lhe afirmar trabalhar no limite de CMT e de carga com alto índice de peso concentrado vai moer as carretas do EB.

g abraço

Interessante esse seu post....
Por ele deduzo, então, que os fabricantes das nossas pranchas ou estão mentindo, ou adulterando informações, pois fui eu pessoalmente quem recebeu algumas destas pranchas diretamente do fabricante, e lá vem a especificação de capacidade de carga, tanto na plaquet de identificação como na Nota Fiscal...........
Inclusive nos requisitos operacionais que foram emitidos pelo EB, e que eles devem obrigatoriamente atender, prevê "Capacidade de carga igual ou superior a 70 ton".
Da mesma forma, nas especificações dos cavalos mecânicos, está lá: tração de 90 Ton PBTC. Como as pranchas tem capacidade, nominal, de 70 ton, e pesam aproximadamente 25 ton, temos 95 Ton, acima da capacidade do cavalo mecânico, mas dentro dos 5% de variação permitida.
Sobre o excesso de peso, conforme vc alega e diz ser expert no assunto, já tivemos eixos trincados/quebrados, mas sempre do mesmo fabricante.
E sim, os nossos cavalos mecânicos rodam no limite, se arrastando, e necessitavam ser de maior potência.

juarez castro escreveu:Exatamente, observa a robustez do semi reboque com eixos duplos em anos lados, cuícas de freio duplas e usando pneus 900 para baixar o centro de gravidade.
O cavalo, um MAN, trucado, traçado e com quarto eixo no direcional, isto é a forma correta de levar um CC com a concentração de peso que apresenta.

G abraco

Com TODA a certeza.
É a maneira correta. Mas fazemos o que fazemos com o que recebemos do Alto Comando!
E não estamos fazendo errado, em desacordo com a legislação, pois neste caso a PRF nos barrava.
E eles apenas verificam a documentação dos veículos e dos motoristas. estando tudo OK, e dentro dos dias e horário permitido, nos liberam.
Já tivemos retenção de comboios por estar com a documentação dos motoristas em desacordo ou por a viatura batedora não atender mais a legislação, bem como por ser após 18:00.

Luís Henrique escreveu:Agora vou colocar mais lenha na fogueira.

Os senhores acham que o número atual de mBT do EB é suficiente para o Brasil ??

Entendo que a região Sul é a de maior necessidade, devido aos vizinhos e a relativa facilidade de operar MBTs nesta região.

Entendo também que nas regiões Sudeste e Nordeste, nós não temos fronteiras terrestres.
Mas e a guerra aeronaval, e a invasão de nossas praias por tropas de fuzileiros equipadas com MBT e demais veículos e blindados ?

Entendo que em boa parte da região norte, o uso de MBT é difícil, para não dizer impossível.
Mas esta região é muito grande. Não existem rotas que poderiam ser utilizadas por algum vizinho?

Pois nesta região temos fronteira com 7 países (Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colombia, Peru e Bolivia)
Ainda tem o Equador, que não faz fronteira com o Brasil, mas está na região.

Segundo o site GlobalFirePower, os países da América do Sul possuem os seguintes quantitativos:
https://www.globalfirepower.com/countri ... merica.asp

COMBAT TANKS / ARMORED FIGHTING VEHICLES

Argentina = 390 / 828
Bolivia = 54 / 137
Brasil = 479 / 1.707
Chile = 300 / 2.346
Colombia = 0 / 1.345
Equador = 232 / 385
Paraguai = 9 / 63
Peru = 85 / 890
Suriname = 0 / 40
Uruguai = 79 / 434
Venezuela = 696 / 700

Ainda que exista divergências nesta lista, temos aproximadamente:

2.324 Carros de Combate na América do Sul
8.875 AFV/APC/IFV na América do Sul

O Brasil possui cerca de 20% dos Carros de Combate da região e 19% dos Armored Fighting Vehicles.

O que significa que se os países que falam espanhol na América do Sul se unirem contra o Brasil, teríamos:
479 CC contra 1.845
1.707 AFV contra 7.168

Acredito que ainda que a possibilidade de tal conflito seja absurda, a comparação é válida quando analisamos que:
48% de todo o território da América do Sul,
49% de toda a população da América do Sul e
50% de todo o PIB da América do Sul
pertencem ao Brasil.

Creio que são suficientes !
Chile e Equador não faz fronteira com o Brasil , além disso nossos vizinhos do norte tem imensas florestas que são impossível de usar blindados , só ver a guerra do Cenepa !
Creio que o fator que nos coloca em grande vantagem é o nosso poder aéreo !

Luís Henrique escreveu:
Na verdade 2,5 toneladas.

Tulio, pelo desenrolar da conversa, percebemos que os equipamentos utilizados para prover suporte e logística precisam acompanhar a evolução dos meios combatentes.

Se o EB adquire Leo 2A6 que pesa 62 Toneladas, a distância aumenta e outros 'cuidados' precisarão ser tomados.

Mas para Leo 2A4, estamos falando de uma diferença MUITO pequena para nos preocuparmos. Em relação ao 1A5 a diferença é razoável, mas em relação aos M-60 não é. Como operamos M-60 creio que não será o fim do mundo operar Leo 2A4.

Certeza, cupincha? Achei 62 tons aqui (combat ready):

https://www.armyrecognition.com/germany ... video.html

Notes, as specs são referentes à versão 2A4 (55 tons eram do Leo2 original, de 79). Notes ainda que, no TO moderno, eriçado de RPGs e Msls AC, ao menos um sistema ativo tipo Trophy ou AMAP-ADS seria necessário. Isso vai acrescentar, conforme a versão, de 500 a mil kg ou mais ao peso total da VTR. E precisa, porque botar um MBT desses à mercê de gente que pode comprar (ou até já tem, como o Peru) armas AC biogivais ou de ataque pelo alto, bueno, daí é melhor seguir com Leo1A1/5 e M-60A3 TTS mesmo...

Esse tópico ainda é sobre o Leopard 1A5?

Att.

É sim. Isso contempla possíveis SUBSTITUTOS, ou não? Devemos falar APENAS de 1A5 até não ter mais nenhum no EB?

PUTZ, censura no DB? Quando temos que fazer isso - e não é por CRIMIDÉIA, é tentando não punir quem escreve josta ofensiva e consideramos que não se ligou ou aloprou mesmo - escrevemos EDIT MOD em verde e com o nome do Moderador.

Já agora, o que há de tão novo e importante que tens para nos contar sobre o 1A5? Manda chumbo!!!

Censura? Acalme-se. Só fiz uma brincadeira.

Att.

Energys escreveu:Censura? Acalme-se. Só fiz uma brincadeira.

Att.

Eu idem, cupincha, mas sei ELABORAR...

Túlio escreveu:

Energys escreveu:Censura? Acalme-se. Só fiz uma brincadeira.

Att.

Eu idem, cupincha, mas sei ELABORAR...

Que bom. Felicitações!

Att.

Juniorbombeiro escreveu:

juarez castro escreveu:E só para salientar, nesta Dolly, a EC 700 está acima do peso de balança. O conjunto tod está acima de 95 tons

G abraço

Esse tipo de carga pode ser transportado com uma permissão especial de trânsito (não sei qual o nome técnico correto). Até 100 t é tranquilo, acima disso parece que precisa de laudo de engenharia, avaliação e planejamento de trajeto individual para cada carga.

Negativo, com excesso não tem permissão, ele tem permissão especial para rodar das 6.00 hs da manha até as 18.00 com excesso lateral.

g abraço

Bolovo escreveu:Pesquisei e acho que esse caminhão do 9º BLog é um MB Axor 2536 com 360cv...

https://www.mercedes-benz.com.br/resour ... 916649.pdf

Não sei se estou certo.

Se for o da foto, tanto pode ser um 36 ou 40, são muito parecidos, mas não importa, qualquer um dos dois é inadequado para o transporte M60, porque lhe falta potência, CMT e tração. Já encontrei um aqui Br 290 com motor "chaleirado" de tanto fazer força.

g abraço

juarez castro escreveu:
Se for o da foto, tanto pode ser um 36 ou 40, são muito parecidos, mas não importa, qualquer um dos dois é inadequado para o transporte M60, porque lhe falta potência, CMT e tração. Já encontrei um aqui Br 290 com motor "chaleirado" de tanto fazer força.

g abraço

Nem dá bola, no que tiver que subir uma lomba meio comprida...