MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6421 Mensagem por Quiron » Sex Dez 25, 2015 7:33 pm

Dilma já vinha estourando as contas e maquiando os números desde anos atrás. Detonada a crise, recusou-se a cortar despesas e a única solução que aceitava era aumentar impostos num país onde produzir já é um martírio. Existe um acervo enorme de notícias mostrando o Levy sendo barrado por ela em todas as tentativas de corte de despesas do Governo. Também já sabemos que desde 2013 ela foi avisada pelos técnicos do governo de que se mantivesse o rumo com as pedaladas as coisas terminariam assim. Ela insistiu e aqui estamos. Mas agora a culpa é do Congresso que se recusa a aumentar impostos num ambiente de inflação e recessão crescentes. Tá certo.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6422 Mensagem por Bourne » Sex Dez 25, 2015 7:47 pm

O tripé do crescimento sob a Era Dilma entre idos de 2009 e 2014 foi aplaudido por grande parte do empresariado e setor financeiro, baseada em três coisas:

:arrow: crédito barato subsidiado pelos bancos públicos e mecanismos de direcionamento. O auge foi em 2013 quando o volume de crédito dos bancos públicos ultrapassou os dois privados. Junto trazendo o custo do subsidio em prazo e custos. O estouro foi lá nas pedaladas fiscais. Quando o governo não tinha como pagar e mandou os bancos públicos cobrirem o buraco.

:arrow: subsidio fiscal, represamento e mudanças malucas na regulação de setores de infraestrutura e preços administrados. O objetivo era reduzir custos e convencer os empresários heróis a investirem mais com uma taxa de retorno maior. O resultado foi criou instabilidade e a percepção que uma hora iria estourar. Aqueles que foram espertos se aproveitaram para ganhar um extra.

:arrow: Incentivo a industria automobilística e setor de petróleo e gás. Na industria automobilística e exigindo produção nacional e conteúdo minimo. Já o setor de petróleo e gás montar a estrutura de exploração do pré-sal liderada pela Petrobras, incluindo toda a política de incentivo para fornecedores diversos baseada em conteúdo minimo e fabricar aqui. Se repetindo em áreas de eletrônica e outras. Foi retorno aos anos 1950s;

As previsões das montadoras estimava vender 5 milhões de carros em 2017. Acreditavam tanto nisso que investirem para ter essa capacidade produtiva e lançar modelos para o novo perfil de consumidor. O mais que o desenho da estratégia deles era continuar importando componentes e dedicar a estrutura produtiva para abastecer o mercado interno. A exportação irrelevante. Ou seja, se o mercado tivesse vendendo 5 milhões de unidades por ano estava importando horrores e afundando a balança comercial.

Mais o menos manda a mensagem que vender carro no brasil é tão ruim que as montadoras precisam de subsidio para manter a lucratividade. E vai ser pago por que tem efeitos multiplicadores positivos. O que está errado. O brasil é um dos grandes mercado do mundo de carros e caminhões, extremamente fechado e com preços lá em cima. Se a montadora não ganha dinheiro cá, não vai ganhar no resto mundo. A política para o setor deve ser ser agressivo na integração internacional, fazer acordos automotivos mais amplos e colocar a exportação de nichos de veículos como relevantes. Não importa se importa os demais. Isso daria uma enorme segurança ao setor, maios competitividade, redução de preços, maior tecnologia e qualidade, menor lucro e necessidade de bondades.

A cadeia de gás e petróleo começou com a ideia errada que tudo se resolveria pelo pré-sal e o Brasil seria a nova Venezuela. depois endividou a empresa e fez toda a cadeia depender de subsidio e custos pagos pela Petrobras e tesouro para contribuir a industria, baseada em medidas de política industrial dos anos 1950s que são conteúdo minimo, protecionismo burro e subsidio para viabilizar a ideia de que "tem que ser fabricado aqui". O mundo inteiro migrou para ideia de que "deve ser desenvolvido aqui e precisa estar integrado ao mundo", incluindo china e coreia os grandes supostos inspiradores da política transloucada. O pior era que se funcionasse, afundava a balança comercial por que não são plantas ou bens competitivos no mercado internacional, os empresas não teriam interesse em exportar e nem teria mercado.

E nesse meio tempo nada de reformas estruturais, acordos comerciais de fato e integração das cadeias de produtivas globais. Até os vizinhos foram esquecidos. O governo não é dar ajuda para todo mundo, mas ter regras claras e fazer o setor privado funcionar. Agora virou para essa direção, ainda que timidamente. Não tem nada a ver com que a china ou coreia fizeram ou fazem na política industrial . A filosofia é totalmente diferente, onde colocam metas e a necessidade de competir globalmente.

No começo do ano se espera uma leve recessão em 2015 e pequeno aumento em 2016. Ninguém previa a magnitude da desgraça. Mas, como dizem, deve ser positivo. Assim, desmontam as duas bombas acima da industria automobilística e cadeia de petróleo e gás antes que resultassem em uma situação muito pior. Além de mostrar como o direcionamento das coisas estava errada.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6423 Mensagem por Boss » Sex Dez 25, 2015 8:31 pm

Quiron escreveu:Dilma já vinha estourando as contas e maquiando os números desde anos atrás. Detonada a crise, recusou-se a cortar despesas e a única solução que aceitava era aumentar impostos num país onde produzir já é um martírio. Existe um acervo enorme de notícias mostrando o Levy sendo barrado por ela em todas as tentativas de corte de despesas do Governo. Também já sabemos que desde 2013 ela foi avisada pelos técnicos do governo de que se mantivesse o rumo com as pedaladas as coisas terminariam assim. Ela insistiu e aqui estamos. Mas agora a culpa é do Congresso que se recusa a aumentar impostos num ambiente de inflação e recessão crescentes. Tá certo.
Exatamente.

O governo nunca apresentou nada de interessante, salvo uns puxadinhos aqui e ali. Não havia quase nada de corte de gastos, apenas um teatrinho de corte de ministérios irrelevantes e meia dúzia de cargos aqui e ali, que não foi comprado por ninguém. Nunca houve empenho do governo, e do PT, em fazer um ajuste fiscal digno. Pelo contrário, o PT sempre sabotou Levy e usou seus movimentos "sociais" linha-auxiliar para atacá-lo.

A oposição não tem sequer condição de barrar nada no Congresso, está longe de ter a maioria. E também não tinha obrigação alguma de votar a favor de um ajuste meia boca, que já vinha sem apoio do próprio governo, e sim forçar este a apresentar coisa melhor. No entanto, o que o governo fez ? Sabotou Levy, sabotou o ajuste fiscal e agora quer dar uma "guinada à esquerda" com o tosco do Barbosa que vai quebrar a pocilga de vez. Claro, naquilo que depender do Congresso, duvido que algum delírio bovino passe, para nossa sorte.

A melhor solução é o impeachment, ver se dali sai um governo com maior capacidade de fazer as coisas, e claro, de apresentar algum ajuste de verdade. O governo atual não tem poder algum, na melhor das hipóteses vai arranjar 1/3 da Câmara, com muito esforço, para se safar, mas com 1/3 na Câmara você não passa nada depois. Dilma vai virar um cadáver que esqueceram de enterrar, até 2018.

E o impeachment não é só a solução por causa da crise, mas sim para honrar as instituições, punindo os cometedores de crime de responsabilidade.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6424 Mensagem por Matheus » Sex Dez 25, 2015 9:00 pm

A culpa da crise economica é do congresso...kkkk...não era da crise internacional? Daqui a pouco vão dizer q é culpa da colonização portuguesa.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6425 Mensagem por nveras » Sex Dez 25, 2015 10:51 pm

Matheus escreveu:A culpa da crise economica é do congresso...kkkk...não era da crise internacional? Daqui a pouco vão dizer q é culpa da colonização portuguesa.
Esse papo de quanto pior melhor, deveria ser perguntado pra Dilma. Foi ela quem meteu o país na merda pra se eleger. Dizer que a culpa é do congresso, do cunha e da colonizaçåo portuguesa é mais uma ladainha dos petistas. Se ela penssasse no país, pedianpra ir no banheiro e não voltava pro segundo tempo. :mrgreen:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6426 Mensagem por mmatuso » Sex Dez 25, 2015 11:45 pm

Pelo jeito não descobrimos o culpado, mas já temos uma lista de suspeitos da crise:
1 - FHC = sempre tem culpa até que se prove o contrário
2 - Portugueses = quem mandou não fazer faculdades em 1500
3 - Crise internacional = sim, fomos enganados ao pensar que a crise não chegaria de fora e invadiria pelo mar.
4 - Levy = chamaram para resolver o problema, mas ele era um agente duplo que trouxe a crise
5 - Potencias estrangeiras = sempre querem o nosso mal apesar deu eu discordar.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6427 Mensagem por prp » Sáb Dez 26, 2015 12:00 pm

Boss escreveu:
Quiron escreveu:Dilma já vinha estourando as contas e maquiando os números desde anos atrás. Detonada a crise, recusou-se a cortar despesas e a única solução que aceitava era aumentar impostos num país onde produzir já é um martírio. Existe um acervo enorme de notícias mostrando o Levy sendo barrado por ela em todas as tentativas de corte de despesas do Governo. Também já sabemos que desde 2013 ela foi avisada pelos técnicos do governo de que se mantivesse o rumo com as pedaladas as coisas terminariam assim. Ela insistiu e aqui estamos. Mas agora a culpa é do Congresso que se recusa a aumentar impostos num ambiente de inflação e recessão crescentes. Tá certo.
Exatamente.

O governo nunca apresentou nada de interessante, salvo uns puxadinhos aqui e ali. Não havia quase nada de corte de gastos, apenas um teatrinho de corte de ministérios irrelevantes e meia dúzia de cargos aqui e ali, que não foi comprado por ninguém. Nunca houve empenho do governo, e do PT, em fazer um ajuste fiscal digno. Pelo contrário, o PT sempre sabotou Levy e usou seus movimentos "sociais" linha-auxiliar para atacá-lo.

A oposição não tem sequer condição de barrar nada no Congresso, está longe de ter a maioria. E também não tinha obrigação alguma de votar a favor de um ajuste meia boca, que já vinha sem apoio do próprio governo, e sim forçar este a apresentar coisa melhor. No entanto, o que o governo fez ? Sabotou Levy, sabotou o ajuste fiscal e agora quer dar uma "guinada à esquerda" com o tosco do Barbosa que vai quebrar a pocilga de vez. Claro, naquilo que depender do Congresso, duvido que algum delírio bovino passe, para nossa sorte.

A melhor solução é o impeachment, ver se dali sai um governo com maior capacidade de fazer as coisas, e claro, de apresentar algum ajuste de verdade. O governo atual não tem poder algum, na melhor das hipóteses vai arranjar 1/3 da Câmara, com muito esforço, para se safar, mas com 1/3 na Câmara você não passa nada depois. Dilma vai virar um cadáver que esqueceram de enterrar, até 2018.

E o impeachment não é só a solução por causa da crise, mas sim para honrar as instituições, punindo os cometedores de crime de responsabilidade.
Nossa cara, quanta bobagem.
Primeiro você fala que a oposição está longe de ter maioria depois diz que o governo não tem poder algum, que na melhor das hipóteses tem 1/3 da câmara. Explica essa física aí. :lol:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6428 Mensagem por Boss » Sáb Dez 26, 2015 12:46 pm

A oposição (PSDB, DEM, PPS, etc) não tem maioria, se você quiser/souber, você faz as contas.

O resto é a "base aliada" do governo que mesmo comprada com cargos e desvios de dinheiro, não vota junto. Mas esses não são oposição, no máximo são independentes.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6429 Mensagem por bcorreia » Sáb Dez 26, 2015 2:03 pm

Matheus escreveu:A culpa da crise economica é do congresso...kkkk...não era da crise internacional? Daqui a pouco vão dizer q é culpa da colonização portuguesa.
Calma que iremos chegar lá, ao menos na educação o Lulla já coloca a culpa nos colonizadores :evil:




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6430 Mensagem por Bourne » Dom Dez 27, 2015 11:18 pm

Não é uma perspectiva bonita, mas é bem factível.

E quando o governo resolver mudar a meta fiscal permanentemente, acompanhado da mudança da oficialização da meta de inflação de 5,5, dano-se. Lembrando que o Trombini é o cara da Dilma, famoso pau mandado. São os dois sinais que a coisa mudou e vai para apostar na estratégia suicida.
O que será 2016?
25 de dezembro de 2015 por mansueto

Não estou otimista com 2016. Alguns dos meus amigos me falam que as previsões são mero exercícios imprecisos de futurologia e, assim, 2016 poderia nos surpreender. Não é bem assim. Primeiro, é verdade que o PIB pode não cair 3%, mas ninguém espera crescimento algum porque o resultado ruim deste ano já leva para o próximo uma queda do PIB de perto de 2%.

Segundo, quem acha que as teses liberais venceram o debate está, na minha opinião, equivocado. É muito provável que um debate sobre ajuste estrutural no longo prazo, com temas como reforma da previdência, ocorra, simultaneamente, com a defesa de uma expansão da despesa pública e de empréstimos para estados no curto prazo. A tese é a de sempre: expansão da despesa no curto prazo ajudaria o crescimento. A mágica fácil do crescimento. O resultado liquido disso para mim é incerto.

Terceiro, quando se olha a composição da equipe econômica do governo, as pessoas que lá estão (sem demérito algum) não têm simpatia pelas teses de ajuste do mercado, confiam excessivamente no papel indutor do Estado na economia e sofrerão enorme pressão por parte do Congresso Nacional para serem mais flexíveis. Não surpreende o debate publicado nos jornais de um possível aumento da meta da inflação para 5,5% (ver aqui), o que seria um verdadeiro desastre.

Quarto, tenho escutado de alguns a tese que nenhum governo é suicida. Isto seria o mesmo que dizer que os governos sempre corrigem a rota da politica econômica a tempo de evitar crises agudas. A evidência empírica nos diz o contrário. Em geral, governos sempre pensam que podem “ganhar” do mercado com algum plano mágico que, no final, leva ao agravamento da crise econômica. Isso vale para o Brasil bem como para outros países.

Quinto, a crise da saúde no Rio de Janeiro será algo cada vez mais frequente em vários outros estados que continuarão com problemas sérios de caixa em 2016. Não vamos nos esquecer que, em 2015, quase todos os estados tiveram ajuda de depósitos judiciais para “equilibrar” as contas. Essa fonte de receita acabou. O que fazer para evitar colapso de alguns serviços públicos no próximo ano? problemas na oferta de serviços públicos irá continuar e a demanda será para relaxar o esforço fiscal.

Assim, por favor, me coloquem, por enquanto, no grupo dos pessimistas. Torço para estar errado. Acho que até março teremos uma boa ideia do que será 2016 e, repito, para mim, o primeiro teste da nova equipe econômica será a posição do Ministro da Fazenda e do governo quanto ao PLC 125/2015 que trata da ampliação dos limites de enquadramento do SIMPLES. O Governo precisará encaminhar voto contra e, a oposição, deve deixar para o governo e para a nova equipe econômica o ônus de convencer a todos porque não há como aprovar este projeto no próximo ano.

https://mansueto.wordpress.com/2015/12/ ... sera-2016/
É hora de confiar na "força da atração" e do pensamento positivo.



Lula, nós salve!!!! Dá um jeito de enfiar o Henrique Meirelles na fazenda e fazer o governo funcionar. :| :x




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6431 Mensagem por mmatuso » Seg Dez 28, 2015 2:02 pm

Presidente do Itaú é barrado e espera 15 minutos para ter acesso ao Planalto

O presidente do banco Itaú, Roberto Egydio Setúbal, passou por uma cena inusitada nesta segunda-feira (21). Ao chegar ao Palácio do Planalto para participar da cerimônia de posse do ministro Nelson Barbosa no ministério da Fazenda, o banqueiro teve que esperar por cerca de 15 minutos para ter seu acesso liberado.

A cerimônia está marcada para às 17h mas Setúbal chegou por volta das 16h ao Palácio. Como os funcionários do cerimonial da Presidência ainda não haviam liberado o acesso dos convidados ao salão onde a posse irá acontecer, Setúbal teve que aguardar em pé, do lado de fora da entrada principal.

Abordado por jornalistas, ele apenas respondeu que não falaria com a imprensa e que foi à cerimônia para prestigiar tanto Barbosa quanto o agora ex-ministro Joaquim Levy, que se demitiu da pasta na semana passada.

Quando a entrada foi liberada, Setúbal se identificou e pode ter, finalmente, acesso ao local da cerimônia
________________
Fiquei chocado, esperar 15 minutos em pé! Que crueldade desumana!

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... alto.shtml




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6432 Mensagem por mmatuso » Seg Dez 28, 2015 6:42 pm

Governo vai quitar total de dívida com pedaladas ainda em 2015, diz Tesouro

O governo já decidiu que irá pagar toda a sua dívida relativa às chamadas pedaladas fiscais, no valor de R$ 57 bilhões, ainda este ano, afirmou o secretário interino do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira.

Segundo Ladeira, quase a totalidade dos pagamentos será feita com recursos disponíveis na conta única do Tesouro oriundos do excesso de arrecadação de anos anteriores. A princípio, apenas uma dívida de R$ 1,5 bilhão com o Banco do Brasil será coberta com a emissão de títulos públicos.

"Estamos trabalhando para pagar todos os passivos apontados pelo acórdão do TCU este ano", afirmou Ladeira.

As pedaladas fiscais referem-se a atrasos nos repasses da União a bancos públicos para quitar benefícios sociais e subsídios acumulados no primeiro mandato do governo Dilma Rousseff.

O TCU (Tribunal de Contas da União) avaliou que esses atrasos equivaliam a um empréstimo dos bancos à União, o que é proibido, e com base nesse entendimento reprovou as contas de Dilma de 2014 e determinou que o governo apresentasse um cronograma para o pagamento da dívida.

De acordo com Ladeira, a decisão do TCU de estabelecer que o Banco Central deveria incorporar às suas estatísticas da dívida pública deste ano todos os passivos com os bancos públicos foi determinante para o governo decidir fazer o pagamento integral ainda em 2015.

O governo também já foi autorizado pelo Congresso Nacional a fechar o ano com um deficit de R$ 119,9 bilhões com o pagamento de R$ 57 bilhões das pedaladas.

"A solução mais sábia, tendo em vista que tem o espaço fiscal criado, o espaço orçamentário criado, e agora o espaço financeiro, a estratégia mais correta é o pagamento da totalidade este ano", afirmou.

Segundo o secretário interino do Tesouro, todas as medidas legais para viabilizar a quitação das dívidas já foram tomadas e um detalhamento dos pagamentos será divulgado até quarta-feira (30).
_________
Pedala dentuça, pedala!




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6433 Mensagem por Bourne » Seg Dez 28, 2015 11:44 pm

Esse 2015 que não acaba...
Schwartsman e Belluzzo têm novo embate e deflagram ânimos acirrados entre escolas econômicas

Após fábula econômica escrita pelo ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman no dia 16 para a Folha, manifestos pró e contra o economista foram realizados - mostrando a intensidade do embate econômico no Brasil atualmente

SÃO PAULO - Em meio à crise econômica (que, se contar o biênio de 2015-2016, deve ser a segunda maior recessão da história) e os diferentes remédios para tentar sair dela, os debates entre economistas de diversas linhas de pensamentos voltaram a ficar bastante acirrados.

As controvérsias foram várias. Simplificando o embate se, de um lado, alguns economistas afirmam que o ajuste fiscal feito em 2015 ajudou a deprimir a economia e dificultar ainda mais a trajetória de recuperação, afetando as contas públicas, enquanto outros economistas ressaltam que o ajuste fiscal mal começou e que o governo ainda não apertou os cintos e está muito longe do que se esperava.

E, para fechar o ano, uma controvérsia em especial vem ganhando destaque, com personagens que já se "alfinetaram" em outras oportunidades: os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo, professor de titular da Unicamp e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1985-1987), e Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e ex-economista-chefe do Santander.

O imbróglio mais recente entre eles aconteceu por conta de um artigo feito por Schwartsman para o jornal Folha de S. Paulo, publicado no último dia 16 de dezembro, chamado "O Porco e o Cordeiro", que faz uma espécie de fábula econômico com diálogo entre animais, fazendo referência a economistas.

A fábula narra, em tom crítico, as diferentes visões sobre a economia, tendo como personagens centrais o "Cordeiro", que tocava o Ministério da Fazenda e buscava metas mais realistas, o "Porco", que criticou a "redução do PIB" através das políticas de ajuste realizadas (em uma crítica aos heterodoxos). Porém, o "Cordeiro" contesta, o que gera um embate sobre o real impacto do corte dos gastos sobre a economia sendo que, segundo o Cordeiro, o consumo do governo aumentou.

Na fábula, Schwartsman faz referências a "Nova Matriz Econômica", que teria vindo da cabeça de "porcos". A discussão continua, até que o Cordeiro afirma que os Porcos sumiram do governo "quando ficou claro que o investimento seguia em queda e que a recessão viria para valer. Só ficou por aqui um jumentinho italiano, otimista 'pra' burro, que me passou as chaves da casa." Ele ainda afirma que foi feito "tanto estrago que nem Dona Anta aguentou vocês e teve de chamar um Cordeiro para arrumar a bagunça."

Dias após a publicação do artigo, 162 economistas e outros profissionais fizeram um manifesto repudiando a linguagem cifrada e, para eles, desrespeitosa, com que Schwartsman trata as pessoas de quem discorda. "Nós, abaixo assinados, vimos a público protestar veementemente contra a vileza de Alexandre Schwartsman, que atinge de forma acintosa a professora Leda Paulani e o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, com quem o colunista mantém divergências públicas no campo das ideias, aludidos covarde e indiretamente como 'Leitoa' e 'Porco'", afirma a nota, referindo-se a dois profissionais que já tiveram rusgas anteriormente com o ex-diretor do BC.

"A falta de decência também se manifesta no chamar de 'jumentinho italiano' e de 'Dona Anta' duas autoridades legítimas de governo eleito e democrático", continua a nota, em referência ao ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega (que nasceu na Itália), e à presidente Dilma Rousseff.

Mais discussões...
Após o manifesto do grupo de economistas e não-economistas, outros saíram em defesa de Schwartsman. Em seu blog, o economista especialista em finanças públicas Mansueto Almeida mostrou solidariedade a Schwartsman, destacando que, "muitos dos que assinam a Nota de Repúdio não são também muito educados no debate público e costumam usar adjetivos bastante fortes para descrever ideias com as quais não concordam, seja em artigos, seja nos posts nas redes sociais". Ele cita uma entrevista de Belluzzo de abril de 2015, em que afirma que muitas pessoas que saíam da USP eram “idiotas fundamentais”, como dizia Nelson Rodrigues, porque não aprendiam história e sociologia.

"O ideal é que no debate de ideias houvesse respeito de ambos os lados. Mas talvez uma parte dos economistas mais ortodoxos esteja cansado de ser chamado de idiota neoliberal, defensor de banqueiro, etc. por algumas pessoas que se auto denominam 'intelectuais' e que se acham de esquerda porque defendem aumento do gasto público. Seriam 'idiotas fundamentais' como fala o professor Belluzzo?", questiona Mansueto. O professor licenciado da USP e atualmente no FMI Carlos Eduardo Gonçalves também saiu em defesa de Schwartsman e com críticas aos heterodoxos em seu blog no jornal O Estado de S. Paulo.

Belluzzo escreveu artigo no último domingo, divulgado pela Plataforma Política Social, com críticas também a Mansueto e a Carlos Eduardo Gonçalves em que afirma: “...Não sou valentão: apanhei e bati, mas jamais fugi do pau. Assim, os Mansuetos da vida, os Alexandres da morte podem preparar o lombo. Os Carlos Eduardo vou deixá-los entregues aos ressentimentos de suas nulidades. Seja como for, não vou desistir e muito menos apelar para grosserias e maledicências.” Ele ainda afirma que, no Brasil, as certezas da “teoria” econômica ultrapassaram o ridículo para alcançar o grotesco.

Em texto de hoje, o próprio Mansueto rebate as afirmações de Belluzzo e afirma que o mais engraçado é que o economista escreve que não vai “apelar para grosserias e maledicências”, mas faz justamente isso, citando a fala sobre Carlos Eduardo.

Com isso, vários economistas e não economistas resolveram encaminhar uma petição pública ao Jornal Folha de São Paulo se solidarizando com Schwartsman. "Não concordamos que Alexandre Schwartsman tenha passado dos limites, como dizem alguns, ao escrever um artigo em forma de fábula e queremos evitar que se crie um mal estar entre o economista e o Jornal Folha de São Paulo. Será que em uma democracia algumas pessoas têm o direito de achar que Alexandre Schwartsman não foi grosseiro como muitos afirmam? Será que eu e outros temos o direito de discordar 'preparando ou não o lombo' como sugere o professor Luiz Gonzaga Belluzzo?", questiona Mansueto. A petição, chamada "Por uma Democracia sem Mordaça" pode ser assinada por aqui e mais de 800 pessoas já aderiram.

Pelo jeito, em meio aos ânimos exaltados e as fortes divergências, pelo menos no campo econômico, 2015 está longe de acabar.

http://www.infomoney.com.br/mercados/po ... re-escolas
É o nível da discussão sobre economia entre acadêmicos no Brasil. Muitos xingamentos, petições e acusações mutuas. Nenhum dos dois lados vale nada. Ambos buscam masturbação mutua para encontrar o culpados e ter uma saída política. No entanto, o grupo do Belluzzo e dos inventores que criaram a crise atual, vale menos ainda.

Ao mesmo tempo, a baixaria representa uma mudança de hegemonia no delineamento da capacidade de influir sobre a política econômica e outras. Observem que esses caras que estão contrários ao Belluzzo vão estar no próximo governo, incluindo recantos intocados pelos campineiros como BNDES e MICD. Eles vão mudar tudo. O grupo que está sendo massacrado grita e, mais recentemente, está dando o abraço do afogado no PT para tentar voltar ao governo.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6434 Mensagem por Bourne » Ter Dez 29, 2015 10:32 am

Não é sobre economia brasileira, mas sim da mediocridade de boa parte dos debatedores brasileiros.

Uma boa partes dos que aparecem na mídia e que influem nas políticas econômicas mais interessado em fazer politicagem e pregação ideológica do que discutir soluções de fato. Discutir no sentido de mostrar evidência ou desenho de reformas, medidas e planos que são factíveis para chegar em algum lugar. Olhem como os campineiros se agarraram ao PT no grito de desespero.

No resto do mundo prevalece a parte grifada em vermelho, mesmo assim discutem muito e viram políticas que podem dar muito errado. Esses são os famosos, enquanto os operários estão explorar mais a fundo se as teses são factíveis, por que e como a estória pode ser diferente em relação época, país e situação. Imagina no Brasil que nem discutir se discute direito.
Em co-autoria com Carlos Eduardo Gonçalves
A combinação de recessão de quase 4% com inflação acima de 10% não é obra de amadores. A política dos últimos cinco anos, com a expansão dos gastos públicos acima do crescimento do PIB, a tentativa de controle da inflação por meio da intervenção em setores como combustíveis e energia elétrica, e a concessão de benefícios a setores selecionados resultou na desaceleração da economia a partir de 2011 e na grave crise atual.

O fracasso, como conclui nosso amigo Samuel Pessoa, é órfão. Muitos dos que defenderam a política econômica dos últimos cinco anos atribuem a recessão que se iniciou em 2014 à tentativa de ajuste fiscal de 2015. Nada como o curioso argumento que propõe que as causas decorrem das consequências, como sintetizou um economista. Se a frase ficou difícil, agradeça-se à lógica convoluta daqueles que se indignam com parábolas, renegam o apoio à política econômica dos últimos anos e, talvez, preferissem reescrever a autoria dos fracassos dos planos econômicos dos anos 1980, sobretudo o infeliz Cruzado II.

A heterodoxia nacional não quer assumir a paternidade da Nova Matriz Econômica e das intervenções setoriais que minaram a produtividade total dos fatores. Alguns economistas, inclusive, propõem retomar a expansão do gasto público e do crédito para estimular a produção e a retomada do emprego, mesmo após o fracasso dos últimos anos. O aumento do gasto seria mais do que compensado pela expansão da receita tributária, permitindo um ajuste fiscal virtuoso. O argumento não é descabido. Apenas incompatível com os dados.

A pesquisa econômica recente, que, ao contrário das teses ligeiras, procura utilizar bases de dados e a estatística disponível, sugere que expansões fiscais não resultam na retomada do crescimento em países que têm dívida elevada, poucos sinais de capacidade ociosa (que se reflete em inflação alta) e elevadas taxas de juros.

A heterodoxia prefere a propaganda ao debate embasado pela evidência. Diagnósticos e propostas de política econômica são denunciados por, supostamente, refletirem interesses indevidos. Os argumentos contra e a favor da independência do Banco Central (há ambos!) foram substituídos por uma propaganda com banqueiros roubando a comida de uma família de trabalhadores. Parte relevante da heterodoxia brasileira se assemelha aos clérigos na peça de Brecht, que rejeitam o telescópio e optam pela inquisição.

Existem economistas que defendem teses heterodoxas com base em evidências. Dani Rodrik aponta para a eficácia de políticas industriais e intervenções públicas em certos setores. Richard Thaler e outros argumentam que a hipótese de racionalidade não parece adequada em algumas circunstâncias, como no caso da poupança ou da aquisição de imóveis. Paul Krugman aponta que em um mundo de comércio intra-indústria e com concorrência monopolística, o laissez-faire pode não ser a melhor escolha. Barry Eichengreen tem evidência de que as liberalizações dos fluxos de capital causam mais danos que benefícios. Joseph Stiglitz, na sequência de muitos economistas, alerta para diversas falhas de mercado. Thomas Piketty e Emmanuel Saez argumentam em favor de impostos mais elevados, usando dados e a boa estatística para sugerir que a oferta de trabalho dos mais ricos é menos sensível à tributação na margem do que pensávamos. E così via.

No mundo acadêmico internacional, economistas debatem com base na análise dos dados disponíveis. A demonização da divergência pode agradar à retórica, ainda que não à política econômica. No Brasil, prefere-se a escolástica ligeira e o estratagema 34 de Schopenhauer ao debate sobre a evidência e o telescópio do herege.

Marcos Lisboa é presidente do Insper, Ph.D. em economia pela Universidade da Pensilvânia. Atuou como professor assistente no Departamento de Economia da Universidade de Stanford e da EPGE/FGV. Foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e presidente do Instituto de Resseguros do Brasil. Diretor executivo do Itaú-Unibanco, entre 2006 e 2009, e vice-presidente até 2013.

Carlos Eduardo Gonçalves é professor titular licenciado da FEA-USP e economista do projeto PQ?, da Bei Editora

https://www.nexojornal.com.br/colunista ... -os-Porcos




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#6435 Mensagem por Bourne » Ter Dez 29, 2015 10:38 am

Por que todos tem medo do Nelson Barbosa

A explicação está na parte em azul :?
PT QUER ALÍQUOTA DE 40% DO IR PARA OS MUITO RICOS

247 – O Partido dos Trabalhadores vai pressionar a presidente Dilma Rousseff a mudar sua política econômica. Em uma nota divulgada nesta segunda-feira 28, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, defendeu que o governo deve se concentrar em uma nova pauta nos próximos meses e pediu "ousadia" para devolver à população "a confiança perdida após a frustração dos primeiros atos de governo".

Entre as medidas já definidas pelo partido que serão cobradas do governo Dilma, conforme noticia nesta terça a colunista Natuza Nery, do Painel, está a mudança da tabela no Imposto de Renda. A ideia é que haja uma faixa nova, com alíquota de 40%, para os que ganham mais de R$ 100 mil por mês, e isenção para quem ganha até R$ 3.800. De acordo com cálculos do PT, o ganho para os cofres públicos seria de R$ 80 bilhões.

O PT também defende outra medida que atinge os mais ricos: a criação de um imposto semelhante ao IPVA cobrado sobre o uso de jatinhos e helicópteros. E cobra um plano nacional de defesa do emprego. Os dirigentes petistas alertam o Planalto que militantes saíram às ruas no último dia 16 para defender o projeto de partido, não o governo Dilma. Uma forma de avisar que a base de apoio do governo está ameaçada.

O partido é contra o ajuste fiscal implementado pelo ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, substituído por Nelson Barbosa. Apesar de Barbosa ter feito um discurso em defesa da continuidade das medidas do ajuste, o PT afirmou na nota de ontem ter confiança no novo ministro, assim como em Valdir Simão, que passou a comandar o ministério do Planejamento.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/2 ... -ricos.htm
Se o PT, o presidente e os líderes do PT, os senadores e os deputados, a imprensa séria comemora e diz que mudou tudo com a demissão do levy. Então, todos encaram que muita cosa vai mudar e se preparam para ela. A setor privado (consumidores, empresas e financeiro) e as esferas públicas (estados e municípios). Essa semana os governadores passaram para chorar mais recursos e aplicação do novo indexador em brasília.

Possivelmente, nada mudará com Nelson Barbosa por ele tem essa intensão e o governo não ter mais outro caminho. No entanto, a mensagem que é passada pelo PT joga um enorme peso nas costas do Nelsão.




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