NOTÍCIAS DO RAFALE

[Largomoco]

Quando o Parlamento autoriza, o dinheiro (e lá não existe contingenciamento) é rotulado. Os 10 Rafale F.1 serão conduzidos ao padrão F.3 AESA em 2012 (é uma reconstrução pesada, que exige a volta à fábrica). Ou seja, ao final de 2013 a França terá 125 Rafales no padrão F.3/F.3 AESA. O primeiro lote estará entregue e começará o segundo lote. O contrato brasileiro pode ser suprido a partir de 2012 (com AESA) com uma cadência de nove aviões ano! Ou seja, compare com o programa NG em que o primeiro avião deve voar no ano que vem...

Ao contrário de vc, desprezo o programa NG. Foi mal concebido, lançado na hora errada e está cheio de improvisos. Seria muito melhor manter o Gripen original em produção e trabalhar no caça de 5ª geração. Essa proposta eu defenderia. Por estupidez e usura, o governo sueco vai destruir uma indústria criativa e competente.

Abraços

Pepê

Pepê,

O programa Gripen NG foi lançado em 2006. É um programa de custo e risco muito, mas muito mais baixo que o desenvolvimento de um novo caça de 5a Geração. Quem na Europa estaria disposto financeiramente a investir em um programa dessa envergadura? Algo assim na Europa, me parece que só sai de forma consorciada, como ocorre nos programas nEUROn e Typhoon.

A França especula desenvolver algo nessa linha somente no horizonte 2025-30 e mesmo assim em parceria com o Reino Unido.

[]s

punha-se a mesma coisa antes de fazer a rafffale, a França previa fazer um programa europeu, isto está da política, não a realidade dado que a França a decidir fazer a rafffale único, então quando a França julgar qu' quer um avião de 6th geração ela fá-lo-á única, as tecnologias desenvolvidas aujourd' hoje através dos programas do DGA permiti-lo-ão à l' futuro! a França possui às indústrias aeronáuticas mais potentes na Europa.

[AlbertoRJ]

Mais 11 Rafales em 2013:

Rafale: facture de 800M€ supplémentaire
Le Figaro.fr | 13.09.2010 | Mise à jour : 10:00
L'Armée devra acquérir 11 avions Rafale supplémentaires d'ici à 2013, d'après le quotidien Les Echos. Une conséquence de l'absence de ventes à l'étranger de l'avion de chasse conçu par Dassault, qui représentera 11 millions d'euros.

L'Etat s'est en effet engagé auprès de l'avionneur à lui garantir une cadence de 11 appareils par an, soit le seuil de rentabilité du programme sans augmentation de prix. Lors de la loi de programmation militaire 2009-2014, l'Etat tablait sur des commandes à l'étranger pour remplir cette exigence.

L'absence de débouchés lors des négociations avec le Brésil, les Emirats arabes unis, ou la Libye revient en fait à avancer la livraison de Rafales à l'Armée de l'air. "Ces 11 appareils ne seront plus à payer par la suite", indique Les Echos.

Le groupe Dassault est propriétaire du Figaro
http://www.jdf.com/flash-bourse/2010/09 ... ntaire.php

[]'s

[Penguin]

Mais 11 Rafales em 2013:

Rafale: facture de 800M€ supplémentaire
Le Figaro.fr | 13.09.2010 | Mise à jour : 10:00
L'Armée devra acquérir 11 avions Rafale supplémentaires d'ici à 2013, d'après le quotidien Les Echos. Une conséquence de l'absence de ventes à l'étranger de l'avion de chasse conçu par Dassault, qui représentera 11 millions d'euros.

L'Etat s'est en effet engagé auprès de l'avionneur à lui garantir une cadence de 11 appareils par an, soit le seuil de rentabilité du programme sans augmentation de prix. Lors de la loi de programmation militaire 2009-2014, l'Etat tablait sur des commandes à l'étranger pour remplir cette exigence.

L'absence de débouchés lors des négociations avec le Brésil, les Emirats arabes unis, ou la Libye revient en fait à avancer la livraison de Rafales à l'Armée de l'air. "Ces 11 appareils ne seront plus à payer par la suite", indique Les Echos.

Le groupe Dassault est propriétaire du Figaro
http://www.jdf.com/flash-bourse/2010/09 ... ntaire.php

[]'s

...para garantir uma cadência de fabricação de 11 por ano.

[]s

[AlbertoRJ]

Vamos lá, até 2014 no ritmo de 11 aviões/ano = 137 aviões. O ritmo inicial era de 14 aviões/ano e o fabricante é capaz de fazer mais de 20/ano. Retomando a cadência de 14/ano de 2015 até 2020 seriam cerca de 207/216 aviões fabricados no total (não sei se contam com os 9 F1 estocados) e faltariam 70/80 a serem entregues (14 aviões/ano) para completar o programa até 2025.
E o planejamento do Livro Branco está mantido.

Certo ou errado?

[]'s

[Pepê Rezende]

A interpretação chula e mentirosa da entrevista do General Francês veio-me à cabeça e é repetida como um mantra, nunca te vi a repor a verdade. Assim como com o endeusamento do SH e do seu radar, ambos sabemos que não é assim tão perfeito.

Eu tento colocar aqui noticias interessantes para o debate, como no tópico do F-35 onde coloquei o primeiro contrato com manutenção fechada, por exemplo (uma das grandes criticas do F-35, mas passou batida). Não ando à cata de noticias que degradem x concorrente.

Na minha visão nada de anormal na entrevista do General francês. Qual a verdade além da notícia?. Ele disse o que disse e cada um entende e/ou extrapola de um jeito. Eu evitei extrapolar.

Não endeuso nada. Nada é perfeito, mas sabe-se que o radar do SH está muito tempo a frente dos equivalentes europeus em desenvolvimento (tempo) e uso. O projeto começou em 2001, entrou em serviço em 2006 e atualmente são mais de 200 entregues. O backend dele serve de base para o APG-63 v(3) que equipa do F-15SG (Cingapura) e equipará os F-15C/D modernizados e para o APG-82 que equipará os F-15E modernizados. Os APG-63 v(2) também AESA estão em operação desde o final da década de 90. Mesmo assim, com investimentos pesados (técnico, financeiro e tempo) ainda há dificuldades.

Soultrain, no tópico do F-35 vc cansou de postar notícias do mais ferrenho crítico do F-35 na internet, o tal de ELP, ex-fotografo da USAF, dentre outros. No tópico do SH então...a coisa foi mais intensa ainda.

O Rafale é um grande caça. Mas nada é perfeito e isso vale para qualquer coisa feita pelo homem.
Se há algo sobre o SH ou Gripen ou qualquer outro caça, positivo ou negativo, deve ser postado. Não vejo mal nisso. E que se debata. Afinal fórum é para isso.

[]s

O problema não está na entrevista do general, mas na "tradução" feita. Nos posts está dito que a produção para a França seria reduzida a três unidades. Em verdade, estudou-se uma redução no programa anual de três unidades. Ficariam, no mínimo, oito unidades/ano, como demonstra a documentação do Senado. Essa correção NUNCA foi feita.

Abraços

Pepê

[Pepê Rezende]

Quando o Parlamento autoriza, o dinheiro (e lá não existe contingenciamento) é rotulado. Os 10 Rafale F.1 serão conduzidos ao padrão F.3 AESA em 2012 (é uma reconstrução pesada, que exige a volta à fábrica). Ou seja, ao final de 2013 a França terá 125 Rafales no padrão F.3/F.3 AESA. O primeiro lote estará entregue e começará o segundo lote. O contrato brasileiro pode ser suprido a partir de 2012 (com AESA) com uma cadência de nove aviões ano! Ou seja, compare com o programa NG em que o primeiro avião deve voar no ano que vem...

Ao contrário de vc, desprezo o programa NG. Foi mal concebido, lançado na hora errada e está cheio de improvisos. Seria muito melhor manter o Gripen original em produção e trabalhar no caça de 5ª geração. Essa proposta eu defenderia. Por estupidez e usura, o governo sueco vai destruir uma indústria criativa e competente.[/quote]

Pepê,

O programa Gripen NG foi lançado em 2006. É um programa de custo e risco muito, mas muito mais baixo que o desenvolvimento de um novo caça de 5a Geração. Quem na Europa estaria disposto financeiramente a investir em um programa dessa envergadura? Algo assim na Europa, me parece que só sai de forma consorciada, como ocorre nos programas nEUROn e Typhoon.

A França especula desenvolver algo nessa linha somente no horizonte 2025-30 e mesmo assim em parceria com o Reino Unido.

[]s

Isso não é justificativa para se lançar um programa de 4ª geração, que já nasce obsoleto antes de voar e nem tem um radar pronto (e é o modelo que APRESENTA A MENOR CAPACIDADE DE ABSORVER NOVOS DESENVOLVIMENTOS). Ainda falta no mercado um avião de 5ª geração de pequeno porte. Esse nicho foi percebido pelo ex-CEO da SAAB e não foi perseguido porque um grupo de executivos sem visão resolveu obstruir sua ação. Boa parte da grana DESPERDIÇADA no NG seria melhor aproveitada nos estudos preliminares do caça stealth sueco. Depois disso, seria procurar parceiros. Esse projeto, eu defenderia. Seria geração real de tecnologia.

A propósito, os franceses são rápidos na criação de novos modelos. Um demonstrador poderia voar bem antes disso, segundo uma boa fonte minha na Dassault me contou.

Pepê

[P44]

The Air Force has at least two reasons to rejoice today. On the one hand, it hosts the 2010 edition at Istres summer schools of the defense, great appointment military-industrial complex. Most importantly, it will get more Rafale few years ahead. The export contracts expected for this fighter was slow to materialize, the MoD will have to buy 11 more than expected to Dassault Aviation in 2013.

Invoice amount: 800 million euros according to several sources. An extension that-obviously-did not facilitate the preparation of the next triennial budget of the army.

How did this happen? In 2008, when the department prepares law on military programming period 2009-2014, it builds on the success of the Rafale export. He envisions the delivery of a copy in 2011, then 4 in 2012 and 6 in 2013.

Echaudé by the failure of the Moroccan campaign, Nicolas Sarkozy had made the purchase of this national treasure abroad a priority. And then, several promising avenues were open: Brazil, United Arab Emirates and even Libya. Not illogical to imagine that these conditions Dassault can deliver his first foreign customers at relatively short notice.

First deliveries in 2014
In parallel, the State has undertaken to the manufacturer on a rate of 11 aircraft per year, minimum threshold below which the manufacturer no longer felt able to maintain its prices. But hoped well not having to buy all this production. Given the other needs of the Army, the Department was not displeased to stagger the payments, even at the expense of increasing power squadron of Rafale in France. The concern is that no contract has been signed. Negotiations in the UAE have not been completed. According to "Defense News", Abu Dhabi would look as the Boeing F18, what one calls a rumor in Paris. Libya blows hot and cold. And in Brazil, President Lula will not decide anything (if he chooses) before the presidential elections of October 3. And even as he inclined to the French plane, the few months necessary to implement a contract that made the first deliveries will not occur until 2014.

Given the commitments made with Dassault, the defense is going to have to take delivery of 11 Rafale earlier than expected. The financial impact is not neutral as it is added to the 3.6 billion euro budget sacrificed to reduce the deficit. Hence the shift of a large number of programs (see below).

All is not negative as long as these 11 aircraft will not be payable thereafter. And the prospect of starting to deliver Rafale export in 2014 remains intact.

http://www.lesechos.fr/investisseurs/ac ... l-etat.htm

[Penguin]

Os 11 Rafale fabricados por ano serão mantidos, pois esse é o limite para a Dassault necessita para manter o nível de custos (e de capacidade técnica).

Após 2010, deverão ser fabricados mais 87 Rafale para completar os 180 encomendados desde o início do programa (incluindo os F1, F2, F3 e F-3+).

Mantida a cadência de produção, de 11/ano, esses 87 Rafale serão fabricados em 8 anos, entre 2011 e 2018.

Desses 180 Rafales, 130 estão destinados à Força Aérea e 50 à Marinha.

[AlbertoRJ]

Os 11 Rafale fabricados por ano serão mantidos, pois esse é o limite para a Dassault necessita para manter o nível de custos (e de capacidade técnica).

Após 2010, deverão ser fabricados mais 87 Rafale para completar os 180 encomendados desde o início do programa (incluindo os F1, F2, F3 e F-3+).

Mantida a cadência de produção, de 11/ano, esses 87 Rafale serão fabricados em 8 anos, entre 2011 e 2018.

Desses 180 Rafales, 130 estão destinados à Força Aérea e 50 à Marinha.

Só porque você quer Santiago.

2.5.1.4. La modernisation progressive de l'aviation de combat
Constituée aujourd'hui encore d'avions de différents types, pour les plus anciens spécialisés dans des missions particulières, l'aviation de combat évoluera vers un parc unique plus homogène d'avions modernes et polyvalents (Rafale et Mirage 2000). Les capacités de pénétration et de frappe en soutien des forces terrestres seront privilégiées.
De l'ordre de 50 Rafale seront livrés. Les cibles et cadences d'acquisition révisées seront fixées en 2010. Des Mirage 2000D multirôles remplaceront les avions spécialisés à partir de 2014. Enfin, les nouveaux pods d'acquisition et de désignation laser seront livrés en 2014.
http://www.legifrance.gouv.fr/affichTex ... 0020930878
LOI n° 2009-928 du 29 juillet 2009 relative à la programmation militaire pour les années 2009 à 2014 et portant diverses dispositions concernant la défense (1)

Como os críticos do Rafale se baseiam em futurologia para adivinhar o que acontecerá pós-2014.

[]'s

[Carlos Lima]

Os 11 Rafale fabricados por ano serão mantidos, pois esse é o limite para a Dassault necessita para manter o nível de custos (e de capacidade técnica).

Após 2010, deverão ser fabricados mais 87 Rafale para completar os 180 encomendados desde o início do programa (incluindo os F1, F2, F3 e F-3+).

Mantida a cadência de produção, de 11/ano, esses 87 Rafale serão fabricados em 8 anos, entre 2011 e 2018.

Desses 180 Rafales, 130 estão destinados à Força Aérea e 50 à Marinha.

Só porque você quer Santiago.

x2


[]s
CB_Lima

[Penguin]

Cara é muito hilário!
Em momento algum disse o que queria e nem critiquei o Rafale.
Não se pode mais nem mencionar o caça francês...a hipersensibilidade aflora.

Apenas citei as quantidades de Rafale fabricados até hoje (segundo o Senado francês).

Considerando a cadência aprovada até 2014 de 11/ano, os 87 Rafale remanescentes serão fabricados em 8 anos: 11 Rafale x 8 anos = 88 Rafale

Se for aprovada uma cadência maior, óbvio que a fabricação ocorrerá em menor tempo do que os 8 anos necessário para completar os 180 encomendados até aqui.

Com a crise e seus efeitos de longo prazo, e o congelamento dos gastos com Defesa quando não redução, não me parece que se irá aumentar a cadência. Não há nenhum indicio nesta direção. Aliás, os debates vão todos em direção oposta.

As coisas nem sempre saem como se planeja. Quantos F-22 estavam planejados? Quantos foram fabricados? Quantos Typhoon estão sendo cortados? Por exemplo, no final de 2008 haviam sido entregues 68 Rafale para a Força Aérea (42 aeronaves) e Marinha (26 aeronaves ). Isso era vinte aparelhos a menos do que o esperado nos objetivos iniciais da Programação da Lei Militar 2003-2008.

Segundo o Projet de loi relatif à la programmation militaire pour les années 2009 à 2014:
Selon les indications fournies à votre rapporteur par le ministère de la défense, ce calendrier induit un creux capacitaire pour l'aviation de chasse entre 2014 et 2018.
http://www.senat.fr/rap/l08-513/l08-51336.html

Logo, não se espera aumento de cadência neste período.

Mantida essa cadência (que não é invenção minha!), em 2018 terão sido fabricados os 180 Rafale, não? 130 da Força Aérea e 50 da Marinha.

A meta do Livro Branco para a frota de caças no pós-2020 é operar 300 caças entre Mirage 2000D modernizados (que hoje somam 77 unidades) e Rafale.

Em 2025 quando os Mirage 2000D modernizados derão baixa, não tenho duvidas de que os Rafale serão o súnicos caças tripulados em operação na França. Mas até lá, faltam ainda 15 anos.

Diz uma coisa, por que modernizar os mais de 70 Mirage 2000D, transformando-os em caça multirole (RDY-3 e Mica) e não aumentar a cadência de produção do Rafale?

[]s

[AlbertoRJ]

Não é Santiago, é que você as vezes esquece de certas coisas, como por exemplo o texto que segue exatamente abaixo ao que você colocou do mesmo relatório:

Par ailleurs, la réduction de cadence qu'il suppose est conditionnée par les commandes à l'exportation. En l'absence de celles-ci, l'équilibre économique du programme en serait affecté. Le ministre de la défense a indiqué devant la commission le 1er juillet dernier qu'en revanche, en cas de contrat à l'exportation, le niveau des commandes nationales pourrait se situer en deçà de celui indiqué dans le projet de loi.

Rappelons que la loi de finances pour 2009 prévoit une commande supplémentaire de 60 appareils cette année.

Le Livre blanc a fixé l'objectif « d'un parc homogène de 300 avions polyvalents de type Rafale et Mirage 2000-D, dont 270 en ligne ». L'échéance à laquelle cet objectif pourra être atteint n'est aujourd'hui pas déterminée, mais la réduction annoncée des cadences de livraison du Rafale l'a incontestablement éloignée.

http://www.senat.fr/rap/l08-513/l08-51336.html

Então, é só porque você quer meu amigo.

Segue o texto da lei 2009-928 para a sua investigação:

http://www.legifrance.gouv.fr/affichTex ... 0020930878

[]'s

[soultrain]

Santiago,

Também podias ter referido o corte que o F-35 teve só para aliviar o ambiente.

Quanto ao caça de próxima geração tripulado, relembro que a França é o único país que eu conheço a começar o financiamento de um projecto, ainda é pouco mas está ai.

[[]]'s

[Benke]

Cara é muito hilário!
Diz uma coisa, por que modernizar os mais de 70 Mirage 2000D, transformando-os em caça multirole (RDY-3 e Mica) e não aumentar a cadência de produção do Rafale?

[]s

O custo operacional do Rafale é muito alto?

[Carlos Lima]

Não é Santiago, é que você as vezes esquece de certas coisas, como por exemplo o texto que segue exatamente abaixo ao que você colocou do mesmo relatório:

Par ailleurs, la réduction de cadence qu'il suppose est conditionnée par les commandes à l'exportation. En l'absence de celles-ci, l'équilibre économique du programme en serait affecté. Le ministre de la défense a indiqué devant la commission le 1er juillet dernier qu'en revanche, en cas de contrat à l'exportation, le niveau des commandes nationales pourrait se situer en deçà de celui indiqué dans le projet de loi.

Rappelons que la loi de finances pour 2009 prévoit une commande supplémentaire de 60 appareils cette année.

Le Livre blanc a fixé l'objectif « d'un parc homogène de 300 avions polyvalents de type Rafale et Mirage 2000-D, dont 270 en ligne ». L'échéance à laquelle cet objectif pourra être atteint n'est aujourd'hui pas déterminée, mais la réduction annoncée des cadences de livraison du Rafale l'a incontestablement éloignée.

http://www.senat.fr/rap/l08-513/l08-51336.html

Então, é só porque você quer meu amigo.

Segue o texto da lei 2009-928 para a sua investigação:

http://www.legifrance.gouv.fr/affichTex ... 0020930878

[]'s

x2

[]s
CB_Lima