PRick escreveu:[ quote="Penguin"]
PRick escreveu:
Como podemos observar, a COPAC é composta por pessoas, e não conheço pessoas sem ideologia e posições políticas. A ideia de que um técnico é isento, já é por sua natureza, algo impossível.
Porém, a decisão de juntar projeto de avião, com aviões operacionais, já é política.
O critério de seleção subjetiva onde são atribuído pesos aos diversos itens da análise, tem natureza política, porque só é possível fazer comparações técnica isentas, dos dados obtidos por testes e informação do fabricante. Como no caso do Gripen NG não existe como fazer a comparação. Passa-se a um gerenciamento de análise de risco.
Em resumo, o relatório da COPAC não é técnico, ele tem partes técnicas, mas suas conclusões são políticas, feitas por quem não deveria fazer política, política é da alçada do Comando da FAB e do Ministério da Defesa. Dos técnicos eu quero comparações dos dados e números. E a validação deles ou não.
[]´s
Prick,
Qualquer avaliação técnica que se preze possui critérios a serem investigados e avaliados e cada critério possui uma importância (peso).
Cada critério deve ter um nível minimo aceitável estabelecido, abaixo do qual é obviamente inaceitável.
A avaliação de cada critério pode e deve ser realmente algo trabalhoso, envolvendo voos de ensaio, visitas ao país fabricante, a fabrica, a fornecedores, etc. Essa avaliação pormenorizada só aconteceu após o short list definido.
Se o método é o que melhor atende as necessidades do Brasil ou não é uma questão que o MD e o Gf deveriam saber antes do processo se iniciar.
De posse dessas informações e da agregação de outros critérios (políticos, comerciais, etc), o GF teria uma visão geral de todo o processo, o que deveria ajudar bastante na sua tomada de decisão.
A avaliação está pronta (e ninguém sabe exatamente o seu conteúdo, apesar dos supostos vazamentos). Basta agora que o GF faça a parte dele e acabe de vez com essa agonia chamada F-X2.
[]s
Não concordo, isso não é avaliação técnica, isso é avaliação política, subjetiva, do momento que o órgão técnica julga o que é melhor para o país a coisa complica. Não é esse o papel dos técnicos, o papel deles é validar o que está sendo prometido e avaliar os produtos oferecidos, se eles cumprem ou não os requisitos mínimos exigidos pela força. E tão somente isso.
Quem julga se o custo é mais importante que TOT, se importação direta ou fabricação local e desenvolvimento também é a área técnica.
[]´s[/quote]
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Em Israel é assim, a Força Aerea recomenda o que ela avalia como o mais adequado e o governo e o MD decidem.
Força Aérea de Israel recomenda a compra de jatos de treinamento da Itália
19 de janeiro de 2012
http://www.aereo.jor.br/2012/01/19/forc ... da-italia/
Decisão pode prejudicar as relações com a Coreia do Sul, que também está na disputa para vender o seu T-50 e acusou Israel de favorecer o italiano M-346
A Força Aérea de Israel recomendou a compra de jatos italianos de treinamento para substituir sua frota envelhecida. Aguarda-se que o Ministério da Defesa e as Forças de Defesa de Israel devam fazer sua escolha entre o jato coreano T-50 Golden Eagle e o M-346 Master da Itália dentro de algumas semanas. O negócio é avaliado em cerca de um bilhão de dólares.
A nova aeronave vai substituir a frota envelhecida da IAF, composta de jatos A-4 Skyhawk americanos empregados por pilotos de combate em treinamento.
As relações entre Seul e Jerusalém têm estado tensas por vários meses, com a Coréia acusando Israel de favorecer a Itália nas negociações. Nos últimos anos, os sul-coreanos têm adquirido uma média de US$ 280 milhões por ano em produtos de Defesa.
Em dezembro, o chefe da agência sul-coreana de aquisições de defesa e o presidente da fabricante de aviões estatal Korea Aerospace Industries (KAI) estiveram em Israel, onde se encontraram com autoridades do Ministério da Defesa. Membros da Defesa israelense rejeitaram as alegações coreanas e disseram que nenhuma decisão foi feita ainda sobre quais jatos de treinamento serão comprados.
O porta-voz da IDF disse ao Haaretz que “a IAF não discute suas recomendações profissionais através da mídia.”
FONTE:
http://www.haaretz.com