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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 8:05 pm
por PRick
Penguin escreveu:
PRick escreveu:Eu não tenho nada contra o AMX como projeto, porém, desde sempre achei que a FAB escolheu errado o modelo, por tratar-se de um avião de ataque, o melhor teria sido um Jaguar da vida. Uma aeronave muito mais flexível de emprego.

O mesmo posso dizer da modernização dele, ótimo, porém, só deveria ser feita após a escolha do FX-2.

Eu diria que a mesma lógica por trás da decisão do AMX, está por trás do grupo que apoia o Gripen NG. O pessoal parece ter a mesma mentalidade.

[]´s
Mentalidade de se envolver em projetos :roll:
Sem se envolver e desenvolver projetos, nunca teremos capacidade de no futuro desenvolver um caça nacional.
Não, mentalidade de não perceber todo o processo, fazer do projeto(que não desenvolvemos em nenhum dos casos) um dreno de recursos e no final, não termos como encomendar as aeronaves necessárias, escolher o projeto errado e que depende de nós para ser viável.

O final todos nós conhecemos, tivemos bons ganhos de conhecimento, com resultados operacionais muito ruins.

[]´s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 8:08 pm
por Carlos Lima
helio escreveu:
PRick escreveu:Eu não tenho nada contra o AMX como projeto, porém, desde sempre achei que a FAB escolheu errado o modelo, por tratar-se de um avião de ataque, o melhor teria sido um Jaguar da vida. Uma aeronave muito mais flexível de emprego.

O mesmo posso dizer da modernização dele, ótimo, porém, só deveria ser feita após a escolha do FX-2.

Eu diria que a mesma lógica por trás da decisão do AMX, está por trás do grupo que apoia o Gripen NG. O pessoal parece ter a mesma mentalidade.

[]´s
Prick
Concordo plenamente com vc.

Hélio
Realmente, sem dúvidas eu também preferiria o Jaguar...

O AM-X modernizado ainda vai prestar um bom serviço, e honestamente arrisco em dizer que finalmente o Am-X terá os tipos de equipamentos que deveria ter desde 1989 (sua entrada em serviço). Acho que finalmente ele estará 'operacional'.

Antes tarde do que nunca...

[]s
CB_Lima

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 8:13 pm
por Penguin
Carlos Lima escreveu:
helio escreveu: Prick
Concordo plenamente com vc.

Hélio
Realmente, sem dúvidas eu também preferiria o Jaguar...

O AM-X modernizado ainda vai prestar um bom serviço, e honestamente arrisco em dizer que finalmente o Am-X terá os tipos de equipamentos que deveria ter desde 1989 (sua entrada em serviço). Acho que finalmente ele estará 'operacional'.

Antes tarde do que nunca...

[]s
CB_Lima
O Jaguar era sem dúvidas mais potente do que o AMX, porém não traria o ganho que o projeto AMX trouxe ao Brasil/Embraer, por ser na época um projeto pronto e operacional.

[]s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 8:22 pm
por PRick
Dall escreveu:
Penguin escreveu: Mentalidade de se envolver em projetos :roll:
Sem se envolver e desenvolver projetos, nunca teremos capacidade de no futuro desenvolver um caça nacional.

Eu não acho que teremos um caça nacional nunca.

Teremos sempre uma célula desenhada pela Embraer, com um assento ejetor inglês um motor americano, um RWR frances, um radar israelense e assim por diante.

Este caça nacional seria defendido no solo por duas duzias de Iglas lançados por soldados na traseira de um jipe, seu querosene seria refinado em apenas UMA refinaria no Brasil que produz combustivel de aviação e que uma vez destruida afetaria nossa capacidade de conduzir o conflito.

Existem varias formas de ser dependende de terceiros ou ser limitados em capacidade de conduzir um conflito que nada tem haver com um caça nacional ou estrangeiro.

Minha visão é mais pragmatica.

1- A FAB deveria primeiro se armar com o estado da arte, trocar quantidade por qualidade.
2- Depois deveria buscar a operacionalidade plena. De que fale um caça nacional sem misseis, com pilotos voando pouco e sem estoques de suprimentos e munição?
3- Depois deveria ter uma base industrial que garanta a manutenção dos seus meios, de que adianta um caça nacional com pneus importados?
4- Num segundo momento deveria buscar customizar seus caças com sistemas locais, incorporar algumas capacidades próprias como fez no excelente projeto do LINK-BR.

E por fim, se todos os itens 1 a 4 fossem 100% cumpridos a risca partir para projetos “mirabolantes” de desenvolvimento.

De que adianta ter um Vectra na garagem, uma geladeira vazia, a luz cortada e um telhado cheio de goteiras?
Para não voltamos ao 8 ou 800. O desenvolvimento da capacidade bélica nunca é tarefa fácil. E nem pode ser conseguido a partir da importação direta. Nada disso adianta se a lógica for ficar 100% independente de uma única vez.

Então primeiro vem mesmo a capacidade de projetar a aeronaves de caça, depois seus sistemas, inclusive de armamento.

O melhor atalho é produzir sob licença uma aeronave que seja capaz e seus principais sistemas, e a maior parte de seus armamentos. O índice de nacionalização é importante, mas não da fabricação em si, mas ser capaz de fabricar caso seja necessário. Hoje quase ninguém no mundo fabrica integralmente um caça, eles até tem essa capacidade, mas por diversas situações importam uma boa quantidade de componentes.

Então, concordo que o caminho do AMX e do Gripen NG seja errado, porém, isso não quer dizer que devemos abandonar essa linha de conduta, apenas ela deve ser pesada dentro de um contexto. Então, dá para fazer um caça sob-licença com ToT´s, porém, não vamos bancar o desenvolvimento que apenas apresenta um custo adicional alto, com pouco retorno. A tal reinvenção da roda.

Não dá para gastar o total das verbas em apenas uma etapa do processo, quando precisamos do produto do processo, tanto quanto o conhecimento e o controle do processo.

[]´s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 8:37 pm
por Penguin
PRick escreveu:[ quote="Dall"]
Penguin escreveu: Mentalidade de se envolver em projetos :roll:
Sem se envolver e desenvolver projetos, nunca teremos capacidade de no futuro desenvolver um caça nacional.

Eu não acho que teremos um caça nacional nunca.

Teremos sempre uma célula desenhada pela Embraer, com um assento ejetor inglês um motor americano, um RWR frances, um radar israelense e assim por diante.

Este caça nacional seria defendido no solo por duas duzias de Iglas lançados por soldados na traseira de um jipe, seu querosene seria refinado em apenas UMA refinaria no Brasil que produz combustivel de aviação e que uma vez destruida afetaria nossa capacidade de conduzir o conflito.

Existem varias formas de ser dependende de terceiros ou ser limitados em capacidade de conduzir um conflito que nada tem haver com um caça nacional ou estrangeiro.

Minha visão é mais pragmatica.

1- A FAB deveria primeiro se armar com o estado da arte, trocar quantidade por qualidade.
2- Depois deveria buscar a operacionalidade plena. De que fale um caça nacional sem misseis, com pilotos voando pouco e sem estoques de suprimentos e munição?
3- Depois deveria ter uma base industrial que garanta a manutenção dos seus meios, de que adianta um caça nacional com pneus importados?
4- Num segundo momento deveria buscar customizar seus caças com sistemas locais, incorporar algumas capacidades próprias como fez no excelente projeto do LINK-BR.

E por fim, se todos os itens 1 a 4 fossem 100% cumpridos a risca partir para projetos “mirabolantes” de desenvolvimento.

De que adianta ter um Vectra na garagem, uma geladeira vazia, a luz cortada e um telhado cheio de goteiras?
Para não voltamos ao 8 ou 800. O desenvolvimento da capacidade bélica nunca é tarefa fácil. E nem pode ser conseguido a partir da importação direta. Nada disso adianta se a lógica for ficar 100% independente de uma única vez.

Então primeiro vem mesmo a capacidade de projetar a aeronaves de caça, depois seus sistemas, inclusive de armamento.

O melhor atalho é produzir sob licença uma aeronave que seja capaz e seus principais sistemas, e a maior parte de seus armamentos. O índice de nacionalização é importante, mas não da fabricação em si, mas ser capaz de fabricar caso seja necessário. Hoje quase ninguém no mundo fabrica integralmente um caça, eles até tem essa capacidade, mas por diversas situações importam uma boa quantidade de componentes.

Então, concordo que o caminho do AMX e do Gripen NG seja errado, porém, isso não quer dizer que devemos abandonar essa linha de conduta, apenas ela deve ser pesada dentro de um contexto. Então, dá para fazer um caça sob-licença com ToT´s, porém, não vamos bancar o desenvolvimento que apenas apresenta um custo adicional alto, com pouco retorno. A tal reinvenção da roda.

Não dá para gastar o total das verbas em apenas uma etapa do processo, quando precisamos do produto do processo, tanto quanto o conhecimento e o controle do processo.

[]´s[/quote]

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Nem sempre fabricar sob licença seguindo "receita-de-bolo-caixa-preta-importada" agrega muito ou algo realmente válido tecnologicamente falando.
As vezes, dependendo da divisão dos trabalhos, desenvolver algo de forma autônoma com ou sem apoio externo ou em conjunto rende melhores frutos.

[]s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:00 pm
por helio
Dall escreveu:
helio escreveu:Dall

Oi Helio,

Esta é uma equação complexa realmente e como toda equação complexa, pode ser mais de uma solução.

Eu concordo com você em algumas coisas, uma delas é quando voce escreve;
“não seria mais barato se na década de 90 ter fabricado o AMX com avionicos que somente agora está se investindo?”

Acho a sua colocação absolutamente perfeita, parte da modernização do AMX é em função dele ter saido de fabrica sem algumas coisas “básicas” como flare e chaff (no primeiro lote), capacidade de integração com AAM de terceira geração (coisa que os italianos sempre tiveram).

Sobre nos livrarmos do AMX, ainda tenho minhas duvidas.

São cerca de 50 células isto é metade da capacidade de primeira linha da FAB, não pode-se “aposentar” este caça sem um substituto ao minimo equivalente.

O ST é um avião que pode por hipotese otimista realizar digamos 50% das missões do AMX, mas tem aqueles 50% que não tem como, especialmente missões que envolvam penetração a baixa altura em território defendido com objetivo de interdição e reconhecimento, especialmente aquelas onde o AMX estaria acompanhado de um caça de superioridade aérea na formação de um pacote de ataque o ST não tem estas caracteristicas de velocidade e carga util.

Eu tenho a opinião de que o erro é creditar ao ST alguma expectativa que não seja em ações contra forças irregulares.

Dall
É por isto que digo o binomio FX2(SH,Rafale ou o NG) + Super Tucano perfazem todas as missões que o M2000+ F5 + AMX fazem hoje.
se temos a intenção de adquirir 120 caças, pra que o AMX?
O AMX como já cansei de escrever, foi uma escolha errada para se produzir sob licença no Brasil, e ainda mais banguela e cego como foi entregue à FAB.(sem a capacidade dispara mísseis ar-ar e nem radar)
Se vc ler com atenção a matéria do "Super Brazilino" Godoy verá que a FAB assinou por enquanto apenas o upgrade de 10 AMX, o resto vai depender de aditamentos
Para mim dependendo do andar da carruagem quanto a aquisição dos novos caças, parte dos AMX sequer serão modernizados.

Um abraço

Hélio

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:14 pm
por Dall
helio escreveu:
Dall escreveu:
Dall
É por isto que digo o binomio FX2(SH,Rafale ou o NG) + Super Tucano perfazem todas as missões que o M2000+ F5 + AMX fazem hoje.
se temos a intenção de adquirir 120 caças, pra que o AMX?
O AMX como já cansei de escrever, foi uma escolha errada para se produzir sob licença no Brasil, e ainda mais banguela e cego como foi entregue à FAB.(sem a capacidade dispara mísseis ar-ar e nem radar)
Se vc ler com atenção a matéria do "Super Brazilino" Godoy verá que a FAB assinou por enquanto apenas o upgrade de 10 AMX, o resto vai depender de aditamentos
Para mim dependendo do andar da carruagem quanto a aquisição dos novos caças, parte dos AMX sequer serão modernizados.

Um abraço

Hélio

Concordo Hélio,

Na minha visão do "ideal" a caça da FAB teria 60 aeronaves de quarta geração em 5 esquadrões e só.

Também não acharia estranho se um dia a FAB fizer o que a AMI fez com o AMX, esta quando viu que estava em uma cama de gato logistica, com Tornado, EF-2000, F-16 e AMX aposentou 63% dos seus AMX de forma a baratear por canibalismo as horas de vôo dos outros 34%.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:15 pm
por LeandroGCard
Dall escreveu:Minha visão é de que o AMX não é um F-111, Tornado ou Su-24 em miniatura.

Este tipo de aeronave possui capacidade de seguimento automático de terreno, o que torna seu emprego tático totalmente diferente. Também possuem radares que permitem a atualização automática da sua posição permitindo acertar seus alvos na primeira passagem. (táticas hoje secundárias, mas que eram o estado da arte quando estes aviões foram projetados).
O AMX possui desde sua entrega radar de seguimento do terreno, e também capacidade de navegação inercial para o lançamento de bombas e outros armamentos em modo automático (CCIP e CCLP), de dia e de noite. É totalmente equipado para o ataque rápido a alvos fixos, tarefa dos penetradores.
Outra coisa que aviões como estes citados possuem e o AMX não é pós combustão, que é fundamental para ele ganhar aceleração e altura em algumas situações táticas.

Desde os anos de 1960 que praticamente todo avião de ataque possui pós combustão por este motivo e não apenas para atingir mach-2 como alguns acreditam. Jaguar, Su-22, Mig-27, Migare-5, Kfir, F-111, Su-24, Tornado, são exemplos de aviões de ataque com este conceito e apresentam razões de subida de 2 a 4 vezes maior do que o AMX bem como maior capacidade de aceleração, fundamental em processos de evasão.
É verdade que o AMX tem uma relação peso/empuxo máximo menor, mas embora possa ser útil em algumas circunstâncias esta característica é secundária para aviões pensados como bombardeiros e não como caças. E a grande maioria dos aviões listados acima ou são derivados de caças ou foram projetados como aeronaves multifuncionais (embora algumas tenham se mostrado praticamente inúteis para outras tarefas além de bombardeiros penetradores, como o F-111). O Jaguar sim, é um conceito mais semelhante ao AMX, que tem também características próximas a de um penetrador leve (mas sem capacidade de seguimento de terreno pelo que sei), e tem relação peso vazio/potência máxima com pós-combustão abaixo de 1, como o AMX.

Aviões de ataque sem pós-combustão projetados a partir dos anos de 1960 só nos seguintes casos;

Aviões derivados de treinadores militares como o Hawk ou Impala.

Aviões derivados de projetos antigos como o Super Etendard

(Até mesmo aviões simples como o J-22 contemplavam pós-combustão).

O AMX é um avião que deve ser observado mais dentro de um contexto industrial do que operacional, ele era o avião mais sofisticado que a
Itália (quem idealizou o programa) poderia projetar sozinha ou que a Embraer poderia projetar em conjunto com alguém. Como avião de ataque seu desempenho cinético é similar a projetos dos anos de 1950 como o A-4.

Sobre a sua utilização, o AMX é um avião de ataque leve, empregado em missões de interdição em campo de batalha, apoio aéreo aproximado e reconhecimento tático, funções que o Harrier também desenvolve na RAF.

Aviões como o Su-25 e A-10 são aviões de apoio aéreo aproximado somente e são bons exemplos de como aviões com pequeno desempenho cinético são fortemente dependentes de blindagem para sobreviverem em um cenário com forte presença de meios AA.
O AMX tem blindagem muito fraca para operar sobre campos de batalha moderadamente equipados com AAe. É extremamente vulnerável a sistemas com calibre acima de 25/30mm, o que não acontece com o A-10 e o SU-25. Se for colocado na interdição de um campo de batalha razoavelmente intenso provavelmente terá enormes perdas, mesmo se MANPADS não forem empregados. Sua única chance seria voar muito rápido sobre os alvos, tão rápido que ou o piloto sabe de antemão onde o alvo está, ou não vai sequer vê-lo quando passar por ele. Até pode ser usado para interdição, correndo os riscos, mas apoio aéreo aproximado seria uma função terrível para ele.

Mas concordo com o ponto de que o AMX era o que Brasil e Itália poderiam não só projetar mas comprar à época, e o projeto reflete os compromissos que tiveram que ser feitos dadas as restrições existentes.


Leandro G. Card

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:19 pm
por Penguin
Na Itália havia o requerimento de substituir o G-91 e complementar os maiores e mais capazes Tornado IDS que eram contemporâneo do AMX.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:20 pm
por LeandroGCard
Penguin escreveu:Eu não acho que teremos um caça nacional nunca.

Teremos sempre uma célula desenhada pela Embraer, com um assento ejetor inglês um motor americano, um RWR frances, um radar israelense e assim por diante.
É o que faz também a Suécia com seu caças, inclusive o Gripen, só lembrando.

Isso é tão ruim assim? A Suécia fez errado ao desenvolver o Gripen, deveria ter adquirido F-16 ou M-2000?


Leandro G. Card

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:26 pm
por knigh7
Gerson Victorio escreveu:
knigh7 escreveu: O Super Hornet foi oferecido via FMS. Basta estudar as regras. E já foi colocado aqui como elas são.
Com o Rafale, já foi colocado aqui por diversas vezes o preço da aeronave de 2010 para a AdlA(e não aquele precinho na Wikipedia de 4 anos atrás da versão anterior).
Eu poderia ser PHD em FMS e formulação de custos...porém sem ter acesso as propostas e seus valores correspondentes, o máximo que poderia fazer é.... especular.
Nop! :wink: Eu havia comparado o valor da aeronave, Super Hornet com o valor da aeronave Rafale oferecido a nós.
Quando a venda é via FMS, é o preço do equipamento para as FFAAs norte-americanas mais uma tarifa de 3,5%.
Quanto ao Rafale:
F-X2 - Entrevista Almirante Edouard Guillaud
Assessor militar de Sarkozy traz garantias do Rafale a Jobim

Assessor militar de Sarkozy traz garantias do Rafale a Jobim
Em reunião com ministro, chefe do gabinete militar diz que transferência de tecnologia será 'completa'

Tânia Monteiro
BRASÍLIA

Almirante esteve no País com o vice-presidente internacional
da Dassault para confirmar garantias prometidas por Sarkozy


BRASÍLIA - Dando prosseguimento à ofensiva para a venda de 36 novos caças para o Brasil, o almirante Edouard Guillaud, chefe do gabinete militar do presidente da França, Nicolas Sarkosy, esteve na segunda-feira, 21, em Brasília, em companhia do vice-presidente internacional da Dassault, fabricante do caça francês Rafale.

Eles se reuniram com o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, para "trazer a garantia do governo francês", seja oferecendo as mesmas condições financeiras dadas à Força Aérea francesa quando adquiriu as aeronaves, seja de transferência de tecnologia "completa, sem restrição e sem limite".

...

Fui me encontrar com o ministro Jobim para trazer a garantia do governo francês quanto a esta transferência de tecnologia e uma segurança de que tudo será feito em boas condições financeiras, as mesmas que fazemos para a Força Aérea Francesa e a Marinha francesa. Espero tê-lo convencido
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... -Guillaud-
Gerson Victorio escreveu:
knigh7 escreveu: Sobre o custo de operação? Já foram colocados aqui, e também em publicações como a T&D, outras publicações militares sérias, etc. A bem verdade, basta ler sobre defesa.
Ao ler sobre custos de outros países só consiguirei estimar uma realidade que não a nossa...hão variaveis dinâmicas que também interferem no custo, por exemplo: unidades fabricadas, que do NG nem existe ainda, do Rafale.... pode aumentar se obtiver sucesso na Índia e EAU e a do SH que não tem comparação, imbatível sobre valores....o problema deste último, é o custo político que todo mundo sabe, outra: nacionalização de componentes, e por ai vai.
Realmente sobre o GripenNG há variáveis enormes, difícil de calcular. Mas estava me referindo ao F-18 e ao Rafale. A realidade brasileira é distinta dos EUA e França? Claro. Mas serve como parâmetro. Não é dificil encontrar os custos operacionais das aeronaves aeronave militares ocidentais.Se não pudesse servir de parâmetro, nem haveria sentido encontrar esses dados.
Gerson Victorio escreveu:
knigh7 escreveu:Ah, hã...então não deve-se acreditar nisso e acreditar somente na proposta de ToT da Dassault, Snecma e Thales...
Como eu disse...a crença é livre, mas eu me sinto desconfortável(desculpas por isso!!!) com o comportamento de alguns que defendem que aceitemos a prontificação de nosso futuro vetor de caça, responsável pela Defesa Aérea do País e nossa Ponta de Lança na resposta a países que resolvam nos atacar, dependa do humor de quatro instituições distinta do poder de outra nação, cada uma agindo conforme sua coveniência, se isso não for questionável, precisamos redefinir o significado do termo viralatisse.
E vc acha que só nos EUA o ministério/secretaria/algo do gênero/ que trata das relações exteriores não interfere nos assuntos do ministério/secretaria/algo do gênero/ do min. da defesa?
Na França, é verdade, que as propostas não precisam do aval formal do Legislativo, como ocorre nos EUA. Em 2009 vieram ao Brasil 2 membros da Assembléia Francesa dar apoio a parceria militar. É evidente que o Executivo francês, como o de qualquer democracia avançada, não vai tomar medidas como essa à revelia do legislativo. Vale ressaltar que o interesse das empresas concorrentes exercem uma boa dose de influência.
Gerson Victorio escreveu:
knigh7 escreveu:Eu não me esqueci do A-Darter nem do MAR. :wink: Por acaso 1- há alguma noticia da integração do MAN ao novo caça? Vc acha que será integrado o Piranha?
Estude melhor sobre a SMKB. Ela não necessita de esforços de integração. 2 - Acopla-se um dispositivo no cockpit. É necessário apenas uns voos de certificação. Nada complexo.
1 - Que eu saiba....ainda não....mas só ainda 8-] ...sobre o Piranha, se não.... me parece um contra-senso gastar no desenvolvimento de um míssil sem utilidade!!!

2 -Realmente...preciso me informar mais sobre integração!!!


abraços

Gerson
O Piranha vai ser usado no AMX, F5M...no mínimo até 2025. Agora, gasstar USD 50 milhões para integrar na aeronave FX, com os outros mísseis ar-ar de curto alcance já integrados a aeronave, sendo que já vai ser integrado o A-Darter? Duvido.

Abraços

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:27 pm
por Penguin
LeandroGCard escreveu:
Penguin escreveu:Eu não acho que teremos um caça nacional nunca.

Teremos sempre uma célula desenhada pela Embraer, com um assento ejetor inglês um motor americano, um RWR frances, um radar israelense e assim por diante.
É o que faz também a Suécia com seu caças, inclusive o Gripen, só lembrando.

Isso é tão ruim assim? A Suécia fez errado ao desenvolver o Gripen, deveria ter adquirido F-16 ou M-2000?


Leandro G. Card
Isso foi o Dall que escreveu. Eu não acho isso não.

O F-16 não atendia os requerimentos da Flygvapen e creio que nem o Mirage 2000.
Foreign alternatives

The F-16 was studied and was found to basically be able to fulfill the ground attack requirement, the emphasis being on beating back a sea borne invasion with anti-ship missiles. On the other hand, as an interceptor it would just barely do, as in 1980 it took 3 minutes to start an F-16, while the requirement for Swedish fighters is that they are airborne after 60 s from a start order.

Also the F-18 satisfied the ground attack requirement and perhaps also fitted the Swedish profile with dispersed bases somewhat better.

In both cases, they were primarily intended to replace AJ/S 37 Viggens in the middle 1990's, with most likely another fighter bought to replace the JA 37 Viggens a decade or more later.

Shortly thereafter, it was shown that it would be possible to, for less money (comparing to F-18 and assuming a number of 240 or more airframes) develop a true multi role fighter, which eventually could replace all Viggen versions; And Gripen was born.
http://www.x-plane.org/home/urf/aviatio ... penbg.html

[]s

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:39 pm
por knigh7
Luís Henrique escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Tá confusa a entrevista.
Se separar as falas realmente dá essa impressão.

Mas na outra fala ele diz que apenas uns + 10% no RBE já chegam onde não chegaram com o APG-80.

Só 10%?
Se for isso a diferença é desprezível prá quem quer usar um caça no lugar de AWACS, o Rafale no caso.
Exatamente.

O que eu entendo é que querem algo SUPERIOR ao F-16E em TODOS os sentidos.
Que o Rafale oferece isso em todas as áreas, com excessão no alcance de detecção do radar.
E que para atender isto precisa de APENAS 10% de aumento neste alcance.

Oras, se 10% já satisfaz, então é muito provável que o RBE2 AA JÁ possua uma capacidade superior, porém com PEQUENA margem. Ou, no MÍNIMO, possui a MESMA capacidade.

Se fosse inferior ao APG-80 o requerimento seria de um aumento de 30% ou 50%.
Não tem lógica.
Luiz Henrique, desisto de tentar fazer vc entender. Eu coloquei aqui o scanner da revista, a tradução para o inglês e a versão para o português.
Se vc acha que é assim como vc pensa, dê uma googlada e veja a repercussão que teve essa entrevista, inclusive jornalistas especializados.

Paro por aqui.

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 9:59 pm
por helio
knigh7 escreveu:
Gerson Victorio escreveu:

Manuel
A respeito da maior independencia quanto a adotar armamento frances, devo esclarecer que devido a amizade que os EUA tem como a França, muitas vezes o embargo dos EUA é extendido para seus aliados como a França. No final das contas por causa dos interesses de um deles podemos sofrer embargo dos 2 países.
Estou fazendo uma profunda pesquisa sobre uma matéria que eu e o Paulo estamos preparando para a proxima edição da revista Tecnologia & Defesa que versa sobre a disputa da Argentina X Chile das ilhas do Canal de Beagle em 1978, que por muito pouco não se transformou numa guerra.
No ano de 1976, durante o governo do democrata Jimmy Carter, o senador Kennedy criou uma emenda que embargava o envio de armamentos a países que violassem os direitos humanos. Não estou aqui questionando a hipocrisia desta emenda, mas o Chile foi atingido em cheio. Mais do que isto, a Inglaterra apoiando o embargo proibiu o envio de sobressalentes dos Hunters, e a França que estava entregando os AMX30 para o Chile, embargou também ,e o Chile até 1979 recebeu apenas 19 dos 50 adquiridos, além de ficar sem sobressalentes. A Argentina, ao contrário recebeu duas corvetas francesas sem problemas.
Foi justamente nesta época que o Pres Geisel rompeu o acordo militar com os EUA, e uma das razões foi por causa desta emenda.
(Desculpem se colocquei um assunto off-topic)

Abraços

Hélio

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

Enviado: Seg Jan 16, 2012 10:05 pm
por Dall
LeandroGCard escreveu: O AMX possui desde sua entrega radar de seguimento do terreno, e também capacidade de navegação inercial para o lançamento de bombas e outros armamentos em modo automático (CCIP e CCLP), de dia e de noite. É totalmente equipado para o ataque rápido a alvos fixos, tarefa dos penetradores.


O radar empregado no AMX italiano é uma versão do radar EL/M-20001B, este tipo de equipamento não fornece capacidade de seguimento de terreno ao contrário do que voce afirma, sua função é a medição do alcance do alvo para auxliar na solução de tiro ar-ar e medição da distância ar-solo para auxilio em missões de bombardeiro de mergulho.

LeandroGCard escreveu:E a grande maioria dos aviões listados acima ou são derivados de caças ou foram projetados como aeronaves multifuncionais (embora algumas tenham se mostrado praticamente inúteis para outras tarefas além de bombardeiros penetradores, como o F-111).


Citei 9 aeronaves; Jaguar, Su-22, Mig-27, Migare-5, Kfir, F-111, Su-24, Tornado, J-22

Destas 5 são aviões de ataque que NÃO DERIVAM de aviões de caça, portando A MAIORIA e não a "E a grande maioria dos aviões listados acima".


LeandroGCard escreveu:Até pode ser usado para interdição, correndo os riscos, mas apoio aéreo aproximado seria uma função terrível para ele.


Tá ai uma das deficiências do projeto, não tem o desempenho de aviões como o Jaguar e Su-22 e também não tem a proteção do A-10 e Su-25. E queira ou não seria usado como CAS sim, até porque em seu requerimento original seria um avião para substituir outro avião CAS na AMI.