Fórum Defesa Brasil

jauro escreveu:No pelotão são previstos duas Sec com dois misseis cada uma, ou seja quatro lançadores e múltiplos de quatro mísseis por Pel.
O míssil está em testes (protótipos fabricados pela Mectron) na Marambaia pelo CTEx, 9ªBda e BdaPqdt.
Isso é o que prevê a doutrina. No quesito míssel, técnica e doutrina não andam na mesma cadência, estão em descompasso no EB, além dos mistérios que se fazem sobre esse novo artefato bélico.

Muito obrigado.

Acredito que seja o M.S.S. 1.2.

Se a Mectron não modificou o missil ele é para 3.000 m.

Bacchi

Várias coisas (MEM) estão ficando a descoberto.
Tiraram-se os Mrt60 de uso e não há novos para substituí-los.
Idem com as MAG dos PelFuz.
Idem com os CanSR106mm e 57mm, não há MSS.
Idem com os bofors C60 de 40mm.
Idem com CC dos RCB.
Idem com a revitalização dos 208 M113.
Idem com o material de comunicações tático.
Idem com o LRj. Cadê o ALAC?
Os MrtMe (81) estão pela hora da morte.
Parece que tudo está previsto e acertado, mas nada está concluído e efetivado.

jauro escreveu:Várias coisas (MEM) estão ficando a descoberto.
Tiraram-se os Mrt60 de uso e não há novos para substituí-los.
Idem com as MAG dos PelFuz.
Idem com os CanSR106mm e 57mm, não há MSS.
Idem com os bofors C60 de 40mm.
Idem com CC dos RCB.
Idem com a revitalização dos 208 M113.
Idem com o material de comunicações tático.
Idem com o LRj. Cadê o ALAC?
Os MrtMe (81) estão pela hora da morte.
Parece que tudo está previsto e acertado, mas nada está concluído e efetivado.

Jauro, se me permite uma observação, parece-me que fica cada vez mais difícil se apresentar uma discussão seria e objetiva de modernização do EB em relação a projetos(GUARANI, ASTROS 2020, M109A5, etc) quando nem o mínimo básico necessário para o equipamento da tropa não se consegue garantir.

Parece que nem aquele ditado que diz: "pouca farinha, meu pirão primeiro." funciona em relação as coisas no EB.

Se não conseguirmos dar um mínimo de razoabilidade ao equipamento básico das diversas armas, penso que fica até contraditório falarmos em modernização. Sinceramente, não sei onde isto vai parar. Ou pior, não vai parar.

abs

jauro escreveu:Várias coisas (MEM) estão ficando a descoberto.
Tiraram-se os Mrt60 de uso e não há novos para substituí-los.
Idem com as MAG dos PelFuz.
Idem com os CanSR106mm e 57mm, não há MSS.
Idem com os bofors C60 de 40mm.
Idem com CC dos RCB.
Idem com a revitalização dos 208 M113.
Idem com o material de comunicações tático.
Idem com o LRj. Cadê o ALAC?
Os MrtMe (81) estão pela hora da morte.
Parece que tudo está previsto e acertado, mas nada está concluído e efetivado.

Magnifica esta postagem. E preciso dotar a tropa com o básico em quantidade e qualidade, substituindo em menor prazo possível os sistemas retirados de serviço. Como já foi postado
e muito difícil se falar em defesa AAé de média altura, MTB's e OAP de última geração, helicópteros de ataque....etc, se o fundamental esta faltando.

Sds

Lord Nauta

Cobertor curto é phoda de um lado Astro, VBTP Guarani, ± 4.000 caminhões e Agrale Marrua do outro falta o básico para a tropa.

Como dizem, somos anão com pé de barro!

É chover no molhado o que vou dizer mas...é no que dá querer construir casa começando pelo telhado...

Não vou discutir as opiniões de vocês,
Vou colocar aqui uma postura e algumas atitudes políticas e econômicas que venho observando há tempos.
As econômicas são decorrentes das verbas orçamentárias destinadas ao EB. Os recursos, como disse o MD, são razoáveis. O EB há dois ou três anos que incorpora todo o efetivo, sem cortes, mantém 04 Brigadas de Inf e uma de OpEsp com efetivo completo, não faltam recursos para rancho e saúde, tudo redondinho.
Vou pegar um BtlInf, como peça de amostra. Um BtlInf tem de ter vários armamentos em quantidades variáveis.
Pistola9mm;
Metralhadoras de Mão;
Fuzis;
Fuzil Automático pesado;
Sabres e Facas de trincheira.
Até agora falamos de armamento individual e portátil. Nesse rol pode-se juntar o fardamento e o equipamento individual de todos os militares e mais o material de acampamento bem como as Vtr SR. Até aqui tudo bem se alguém acha que não procure se informar e verá que tenho razão.

A partir desse ponto é que começam as dificuldades.
Não há Mrt60mm. As MtrMAG não são suficientes para atender o efetivo das SU. Os Mrt81mm estão desgastados e ultrapassados. Não existem armas AC e nenhum míssil.
Na Cavalaria, a situação é um pouco melhor e na Artilharia (Cmp e AAe) encontramos a pior das situações.

Se fizermos uma observação política vamos observar que tudo no Brasil hoje passa pelo social, até mesmo as FA e o EB, particularmente.
Porque armas de grosso calibre ou de emprego coletivo, se o que se espera do EB é que ele se desempenhe bem nas enchentes do Vale do Itajaí, nas avalanches de terra do Estado do RJ, e na distribuição de água no NE?
Nas Op militares, também não há necessidade de MtrP, morteiros, ALAC e canhões, muito menos mísseis. Para emprego no Haiti e no Morro do Alemão, não se usam armas pesadas. Para operações tipo polícia, na fronteira, até o FAP já pesa.
Material contra disturbíos, cassetetes, capacetes, joelheiras tem a dar com pau.
Aos olhos da política social estamos bem, somos uma polícia de luxo.
Mas como diz um companheiro meu de turma, ainda na ativa, é pegar ou largar.

jauro escreveu:Não vou discutir as opiniões de vocês,
Vou colocar aqui uma postura e algumas atitudes políticas e econômicas que venho observando há tempos.
As econômicas são decorrentes das verbas orçamentárias destinadas ao EB. Os recursos, como disse o MD, são razoáveis. O EB há dois ou três anos que incorpora todo o efetivo, sem cortes, mantém 04 Brigadas de Inf e uma de OpEsp com efetivo completo, não faltam recursos para rancho e saúde, tudo redondinho.
Vou pegar um BtlInf, como peça de amostra. Um BtlInf tem de ter vários armamentos em quantidades variáveis.
Pistola9mm;
Metralhadoras de Mão;
Fuzis;
Fuzil Automático pesado;
Sabres e Facas de trincheira.
Até agora falamos de armamento individual e portátil. Nesse rol pode-se juntar o fardamento e o equipamento individual de todos os militares e mais o material de acampamento bem como as Vtr SR. Até aqui tudo bem se alguém acha que não procure se informar e verá que tenho razão.

A partir desse ponto é que começam as dificuldades.
Não há Mrt60mm. As MtrMAG não são suficientes para atender o efetivo das SU. Os Mrt81mm estão desgastados e ultrapassados. Não existem armas AC e nenhum míssil.
Na Cavalaria, a situação é um pouco melhor e na Artilharia (Cmp e AAe) encontramos a pior das situações.

Se fizermos uma observação política vamos observar que tudo no Brasil hoje passa pelo social, até mesmo as FA e o EB, particularmente.
Porque armas de grosso calibre ou de emprego coletivo, se o que se espera do EB é que ele se desempenhe bem nas enchentes do Vale do Itajaí, nas avalanches de terra do Estado do RJ, e na distribuição de água no NE?
Nas Op militares, também não há necessidade de MtrP, morteiros, ALAC e canhões, muito menos mísseis. Para emprego no Haiti e no Morro do Alemão, não se usam armas pesadas. Para operações tipo polícia, na fronteira, até o FAP já pesa.
Material contra disturbíos, cassetetes, capacetes, joelheiras tem a dar com pau.
Aos olhos da política social estamos bem, somos uma polícia de luxo.
Mas como diz um companheiro meu de turma, ainda na ativa, é pegar ou largar.

Jauro, frente ao exposto, só posso repetir aqui o que já disse em outro tópico. A visão e o projeto de governo para as ffaa's deste país é este:

EB = Exercito da Salvação
MB= Guarda Costeira Brasileira
FAB = TAB

Se não é isso, como retrucou seu colega, é pegar ou largar.

Sinceramente, de minha parte fosse eu militar e tivesse 4 estrelas no meu ombro, eu largava. E ia cavar até bem depois do fundo do poço, até chegar na China.

Depois veríamos como eles iriam se virar com ffaa's incapazes de fazer parte da "politica social" governista.

abs

Essa palavra SOCIAL usada à exaustão pela política em todo o mundo está ficando cansativa e anda atrapalhando a que as coisas sejam como realmente devam ser.

Abraços

Acho que ouvi um alfinete cair...

Parece Off-topic, mas não é!
Qual a aplicação SOCIAL para o F-Xn? Com n podendo variar de 01 a infinito.
Aspectos e negócios de Defesa que não têm aplicação SOCIAL, com raras exceções, estão emperrados por falta de verba, apesar dos planos, projetos e protótipos estarem prontos e acabados.
Por isso teremos uma anti-aérea, não para proteção de ataques e bombardeios estratégicos, mas uma AAAe para proteção de ataques aéreos de terroristas.

Sabe o que acho mais estranho nesta história toda? o EB não arrumar uma verba, que é comparativamente pequena com relação a outros projetos que estão sendo tocados, para cumprir sua atividade fim. Quanto custa algumas dúzias de obuseiros, algumas centenas de morteiros, alguns centenas de metralhadoras de apoio e algumas centenas de mísseis anti carro? ainda mais diluídos em 30 anos (que é a vida útil destes equipamentos com exceção dos mísseis). Parece-me mais problema de gestão de verbas pois com um orçamento de alguns bilhões não dá pra comprar um pouco destes materiais por ano num horizonte de 10 anos? O EB não deve ser uma exceção a médio do serviço público, vejo tanto gasto desnecessário onde trabalho mesmo faltando o básico.

Chutando que custe 250 mi os obuseiros, 50mi os morteiros, 30mi as metralhadoras e 150 mi os míssies anti carros. Diluídos em 10 isso daria 50 mi por ano. Pq é tão difícil num orçamento de 25 bi anual não conseguir tirar 0,5% para equipar a atividade-fim do EB?

Tudo pelo Social.
Calha Norte é um dos projetos que nos últimos dois anos só investiu no social. Cade o quartel de Sta Isabel do Rio Negro? As verbas estão todas na mão do barbicha e vão todas para o social dos municípios. Cade os investimentos no quartel de Barcelos? Não está pronto ainda não!

O que estamos acompanhando não tem paralelo na historiografia militar brasileira. Com a mais absurda disfarsatez e hipocrisia o governo do país prega a modernização das ffaa's e elabora planos, ao mesmo tempo em que promove como único fim dos mesmos, o habitar do fundo das gavetas de algum ministério.

Não há compromisso ou responsabilidade. Graça a leniência e o desmando. E agora a pressão velada e nada incomum sobre as instituição sob a sombra de comissões.

Começo a pensar que o destino de tantos planos e projetos do EB/MD estão fadados ao mesmo destino das FT's de 20/30 anos atrás. E nada no horizonte infelizmente parece me contradizer.

E ao final, me permito imaginar que tudo isso ainda nos fará ver o quanto não estamos preparados para deixarmos de ser esse tal gigante deitado eternamente em berço explêndido...

abs

Na Engenharia só funciona a Construção: Br101, Transposição do RioSFrancisco, recuperação dos berços de atracação dos portos de Itajaí, Navegantes, Rio Grande e SFrancisco. Construção e recuperação dos Aeroportos de Guarulhos e Parnamirim no RN.
Não que isso não seja importante, é, mas não traz dividendo nenhum em termos financeiros. Só trabalho e experiência para o EB que, no final das contas, ainda devolve dinheiro aos cofres públicos.
Com isso, ilude-se quem não sabe que a Engenharia no EB tem dois segmentos distintos: Construção e Combate.
Os quartéis de EngCmb, também estão privados de suas .50; de ALAC; de lança-chamas; de detetores de minas; de explosivos; acionadores de pressão, tração e descompressão; minas AC e AP (palavrão hoje, imagina então como adquirir). Agora materiais para serem usado nas enchentes, esses tem bastante: pontes, passadeiras; aparelhos de purificação de água; barracas; Hospitais de Campanha; Vtr cisternas; tratores; botes e por aí vai.