Re: VENEZUELA
Enviado: Qua Jan 07, 2015 1:37 am
quando eu voltei de lá em 11/14 o dolar paralelo estava 90X1...hoje já bate 180.
abs
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Ideologia é chamar todos os médicos brasileiros de mafiosos e mercenários só porque não aceitaram essa proposta "irrecusável" do governo. É o famoso "aceite nossos termos senão acabamos com vocês", isso sim que é uma máfia FDP...Bolovo escreveu:Claro que sim. Gente que fala que médico cubano é pra "cuidar de caganeira" não merece estar aqui. Não merece estar em lugar nenhum. É uma opinião complemente preconceituosa e ideologizada, totalmente fora da realidade. E depois falam que ideologia é coisa da esquerda. Tô vendo.
NettoBR escreveu:Ideologia é chamar todos os médicos brasileiros de mafiosos e mercenários só porque não aceitaram essa proposta "irrecusável" do governo. É o famoso "aceite nossos termos senão acabamos com vocês", isso sim que é uma máfia FDP...Bolovo escreveu:Claro que sim. Gente que fala que médico cubano é pra "cuidar de caganeira" não merece estar aqui. Não merece estar em lugar nenhum. É uma opinião complemente preconceituosa e ideologizada, totalmente fora da realidade. E depois falam que ideologia é coisa da esquerda. Tô vendo.
A formação técnica dos médicos cubanos é sim mais baixa que a brasileira. A única coisa a favor deles é que a proporção médico/paciente em Cuba é muito superior ao Brasil, de resto são equivalentes a "enfermeiros melhorados" com um pequeno grau a mais.
Quem diz o contrário disso caiu na ideologia do governo e quer na verdade continuar mitificando essa lenda de que o sistema de saúde cubano é o melhor do mundo quando na verdade não é.
Esta diferença cambial provoca uma sangria continua na Venezuela. Principalmente os colombianos conseguem comprar produtos venezuelanos a preço muito reduzido, incentivando o contrabando. Como a Venezuela não produz quase nada, o governo acaba gastando suas parcas divisas em importação de produtos básicos para a população, num dólar oficial de 7X1. Parte destes produtos acabam contrabandeados e revendidos na fronteira. Para entender, uma lata de leite em pó importada por 3,00 dólares será vendida, na Venezuela, por 15,00 bolívares. Levada até a fronteira a lata será revendida por digamos metade do preço real, 1,50 dólares. Como o dólar no paralelo vale 90,00 bolívares, o atravessador vai receber 135,00 bolívares. Um lucro fantástico, não tem como controlar o contrabando e a corrupção dos agentes da fronteira.gusmano escreveu:quando eu voltei de lá em 11/14 o dolar paralelo estava 90X1...hoje já bate 180.
abs
En Venezuela, hasta el sexo sufre los problemas de escasez
Por las trabas a la importación, una caja de condones cuesta un salario mínimo
Por Daniel Lozano | Para LA NACION
RACAS.- En Venezuela, el país de las colas y del control cambiario, hasta el sexo sufre en sus propias carnes el declive de la revolución. La escasez de condones y de píldoras anticonceptivas obliga a sus usuarios a mil malabarismos para seguir practicando una vida sexual sana. Todo un reto.
Las colas interminables y el desabastecimiento de los condones en las farmacias locales empujan a sus consumidores más ávidos a acudir a las redes sociales.
La agencia Bloomberg detalló cómo una caja de 36 preservativos llegaba a cotizarse a 4760 bolívares, casi un salario mínimo en Venezuela. Su valor depende de la cotización que se use para el cambio: desde 750 dólares en el oficial hasta 25 dólares si se aplica el blue.
Hay pocas existencias y muy poca variedad, de ahí que en una web como mercadolibre.com se disparen los precios de los más conocidos. ¿Por qué? El gobierno de Nicolás Maduro restringió aún más los desembolsos de dólares ante el impacto de la caída de los precios del petróleo. Se trata de la profundización de una crisis que ya era muy grave incluso antes de que Arabia Saudita decidiera apostar por un oro negro más barato.
"Sin condón no podemos hacer nada . Esta escasez amenaza todos los programas de prevención que hemos estado trabajando", denunció en Caracas Jhonatán Rodríguez, presidente de StopVIH.
La organización urge al gobierno para que agilice los trámites de las empresas importadoras en un país que presentó "el tercer mayor índice de infecciones de sida por habitante de América del Sur, según las estadísticas de la ONU, y que también tiene una de las tasas de embarazo de adolescentes más altas del continente".
Rodríguez también sumó a su petición los métodos anticonceptivos, que se encuentran de manera "muy limitada". Que se lo cuenten a Ana González, caraqueña de 23 años, licenciada en Comunicación, quien describe para LA NACION su propio vía crucis a la caza de la píldora.
"El martes fui a comprar las pastillas que el ginecólogo me recomendó tomar y, tras visitar tres farmacias, no las había encontrado. Cuando llegué a la cuarta el médico de turno me dijo que tenía otras que eran iguales. Me arriesgué a adquirir una caja tras hacer una cola de una hora, y encima para pagar algo que ni siquiera estaba segura de que serviría", relata entre la sorna y la indignación.
La joven confirmó en su casa que el medicamento tenía los mismos componentes recetados y decidió comprar más, porque sólo le alcanzaba para el primer mes. "Al día siguiente pasé por varias farmacias y no tenían ninguna marca de pastillas. Ayer me acerqué a la misma farmacia del primer día. Pero tal y como me lo esperaba, ya se habían acabado."
La situación de la escasez de medicamentos se complicó aún más esta semana tras intervenir el gobierno revolucionario la cadena Farmatodo, una de las más grandes del país. Dos de sus dueños fueron detenidos y apresados, acusados de conspiración y de provocar las colas. Pero pese a la lucha del oficialismo, las filas interminables continúan por todos lados.
Se trata, en efecto, de la imagen cotidiana de una Venezuela que se empeña en parecerse cada vez más a Cuba, donde el año pasado también hubo desabastecimiento de preservativos. En Venezuela, al igual que en Cuba, no se fían de las importaciones de China. Recuerdan que en pleno Período Especial cubano, en los años 90, un cargamento solidario llegado desde el país asiático, con un millón de unidades, acabó convertido en globos para los colegios. Su longitud era insuficiente para las dimensiones locales .
http://www.lanacion.com.ar/1766452-en-v ... de-escasez
cabeça de martelo escreveu:Claro que se pode...no entanto penso que as gravidezes não desejadas e a propagação do virus do HIV vão subir vertiginosamente.
Casar, camarada Túlio? Que coisa mais pequeno-burguesa...Túlio escreveu:cabeça de martelo escreveu:Claro que se pode...no entanto penso que as gravidezes não desejadas e a propagação do virus do HIV vão subir vertiginosamente.
Necas, HAMMERHEAD, é como disse o cara: "Sin condón no podemos hacer nada"...
(((Afinal, a alternativa é pagar alimentos depois... )))
Ou talvez seja apenas MAIS UMA das inúmeras maravilhas da REVOLUCIÓN: reinventar a chamada "família tradicional" (leia-se SE QUER COMER, TEM QUE CASAR!
Lembro-me de ver uma reportagem sobre a Venezuela ainda no tempo do Chavez em que mostrava toda uma série de pequenas fábricas apoiadas pelo governo. Eram tudo trabalhadoras, e uma delas tinha também a função de gerente e uma delas disse categóricamente que não tinha nem formação, nem perfil para a tarefa, mas como era a mais escolarizada...foi colocada à frente de uma pequena fábrica com algumas dezenas de funcionárias. É claro que este tipo de coisa só funciona quando há um governo a financiar e ao mesmo tempo a comprar o resultado final, mas se o estado falha...Wingate escreveu:Casar, camarada Túlio? Que coisa mais pequeno-burguesa...Túlio escreveu:
Necas, HAMMERHEAD, é como disse o cara: "Sin condón no podemos hacer nada"...
(((Afinal, a alternativa é pagar alimentos depois... )))
Ou talvez seja apenas MAIS UMA das inúmeras maravilhas da REVOLUCIÓN: reinventar a chamada "família tradicional" (leia-se SE QUER COMER, TEM QUE CASAR!
Agora, falando sério...a Venezuela, ao longo dos anos, ganhou zilhões de dólares provenientes da exportação do petróleo. Poderiam ter formado um parque industrial sem rivais na América Latina, criando inclusive indústrias próprias.
Ficaram deitados nesse ilusório berço esplêndido. Que nos sirva de lição, enquanto ainda temos alguma indústria...
Wingate