Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:Algumas fuentes dos EUA e Europa Ocidental podem até dizer mal da 3BM8 mas, se fores pesquisar a fundo, verás que o problema está mais no sistema de pontaria e controle de fogo (ou seja, a treta está entre a VTR e sua tripulação) do que na capacidade da Mun. E desde os 80 leio relatos de Israelenses contando suas proezas, mas convenientemente deixando de lado que as tripulações Árabes eram ainda pior treinadas que as soviéticas; se queres mesmo falar mal da Mun, sugiro que te refiras à quantidade de disparos que os árabes efetuavam até obter UM impacto, e geralmente mal colocado. Sobre isso de "dez ou + impactos", quantos foram com APDSFS e quantos com outras Muns, como HEAT? Esqueceste que as fotos mais comuns de M-60 Israelenses EM COMBATE são as que os mostram cobertos de "tijolinhos" ERA?

Se sabes é favor me informar, pois eu não sei de UM ÚNICO caso de MBT M-60 sem ERA (mal ou bem ela "engrossa" a blindagem também contra Mun KE, não é isso tudo mas ajuda a atrapalhar a penetração) que foi atingido por UM ÚNICO disparo de 3BM8 dentro dos parâmetros corretos e seguiu combatendo. Aliás, na guerra Irã-Iraque até Chieftain, bem mais pesado e melhor blindado e armado que o M-60, foi abatido aos montes por T-55.

Depois vou completar a resposta com mais dados, o duro da guerra Irã-Iraque é que sempre tem várias fontes conflitantes...

Túlio escreveu:Sobre o "igualmente", sério que não entendes o sentido correto do termo, ou seja, como é usado por todo mundo? Te explico então, "igualmente" não quer dizer que são "iguais", apenas que têm uma ou mais características em comum. No caso, citei OBSOLESCÊNCIA! Ou vais me dizer que o Leo2A4 está à altura do que é usado por Israel, EUA e Países Europeus Ocidentais (para não falar na Rússia)? Ir contra T-90, Leo2A6/7, Abrams SEP, Merkava IV & quetales de Leo2A4 é então algo correto, mesmo sendo eles superiores EM TUDO, poder de fogo, blindagem, mobilidade e eletrônicos? E nem precisa ser isso tudo, bota na frente das versões intermediárias do T-72 - nem precisa ser as mais modernas, como a B3 - e fiques olhando pra ver no que dá.

É estranho usar o termo "igualmente" para questões subjetivas, como a OBSOLESCÊNCIA, deve lembrar que, muitas das discussões por aqui, terminam com coisas como "contra TAM e T-55 serve!", muito bem, contra Leo 2A6 pode ser que tanto o Leo 2A4 e o M-60 levem uma surra, mas contra o TAM e o T-55 não é bem assim, alias, você mesmo mostrou que conta o T-55 o M-60 não é tão bom assim, então, se alguma discussão pode considerar o "cenário sul americano", não faz sentido falar "igualmente obsoletos" para Leo 2A4 e M-60, não concorda?

Túlio escreveu:Por fim, não entendi o termo que usaste, alegando um suposto "desprezo" de minha parte por Foristas que pensam diferente (querem porque querem Leo2A4, coisa que não tem como justificar, não no mundo real onde existe um País chamado Brasil que tem algo chamado EB).

O tom que usou para responder esses foristas realmente me pareceu desprezo, não sei se eles se sentiram desprezados, mas me pareceu desprezo sim.

E é justamente porque existe algo chamado EB que o Leo 2A4 pode ser uma possibilidade real, o Leo 2A4 não colocaria o EB no estado de arte, mas daria ao EB uma vantagem real em relação aos nossos vizinhos mantendo a tradição de comprar sucata.

E não, o Leo 2A4 não atende a minha opinião de colocar o EB no estado de arte, que se compara a exércitos sérios ao inves de se comparar a mendigos sul-americanos.

Clermont escreveu:

Luís Henrique escreveu:O EB precisa de 328 Carros de Combate (216 para os 4 RCC e 112 para os 4 RCB).

Quantos tanques existem no esquadrão do RCC? Quatorze ou treze? Existe alguma diferença entre o Esqd CC/RCC e o Esqd CC do Regimento de Cavalaria Blindada?

Boa pergunta.

Eu acreditava que eram 56 CC por RCC (14 por esquadrão x 4 esquadrões), mas parece que são 54.
Acredito que deve ser 12 ou 13 por esquadrão e os que sobram não sei a função.

Já nos RCB são 28 CC, 14 cada esquadrão.

Se me lembro bem são 3 esquadrões com 14 é um esquadrão de comando com 12

juarez castro escreveu:Luiz Henrique, esquece esse negócio de Leo 2A4, primeiro pela questão financeira, e segundo por todo investimento que seria necessária em termos parque de material, treinamento, muni~ção e LOGÍSTICA DE TRANSPORTE.
Cara, eu estive na Alemanha em 2010, passei por um comboio do exército alemão transportando varias viaturas, dentre eles, Leo 2 , não sei qual versão, chovia e não deu para parar.
Tchê, o cavalinho tinha 540 Hps, era um MAN, trucado e traçado, a prancha era um troço eu não tinha visto na minha vida, e olha lido com isto todo o dia, seis eixos, pneus 325 borrachudos, duplo ar em todas as rodas, cuica de freio dupla, assoalho de metal corrugado, tinha pelo menos uns 100mm, uma coisa de patrão.
o EB não tem nenhum cavalo mecãnico, que eu saiba com mais de 450 Hps, não tem nenhuma prancha baixa com mais de quatro eixos, e nem sei se fabricamos algo similar.
Cara, para transportar um CC de 65 tons, cujo peso está apoiado em duas esteiras com 30cm de largura e 4 mts de cumprimento, muita coisa vai ter que mudar em termos logísticos, se não termos verdadeiros enfeites de garagem.

G abraço

Sim. É difícil acontecer.
Mas o EB esta enviando comitiva para Itália e Suíça.
Na Itália tem Leo 1A5.
Na Suíça tem a RUAG que poderia modernizar os 1A5, mas TAMBÉM tem Leo 2A4 dando sopa.

O Chile adquiriu mais de 200 Leo 2A4.
Não é nada impossível, apesar de em plena crise financeira, ser pouco provável.

Lembrando que o Chile pagou U$ 880 mil em cada Leo 2A4, nós pagamos U$ 500 mil em cada Leo 1A5.
Dependendo do valor pedido pelos italianos nos Leo 1A5 e o valor pedido pela RUAG para Moderniza-los, talvez não fique tão longe do valor dos Leo 2A4.

Quem está falando em modernização de Leopard 1A5 pela RUAG? Onde está esta informação?

Att.

Luís Henrique escreveu:
Eu acreditava que eram 56 CC por RCC (14 por esquadrão x 4 esquadrões), mas parece que são 54.
Acredito que deve ser 12 ou 13 por esquadrão e os que sobram não sei a função.

Já nos RCB são 28 CC, 14 cada esquadrão.

Nos RCC são 3 pelotões a 4 CC, mais um para o Cmt Esqd, Cmt do Regimento e S/3. Portanto, 55 CC.

juarez castro escreveu:.........................................................................
o EB não tem nenhum cavalo mecãnico, que eu saiba com mais de 450 Hps, não tem nenhuma prancha baixa com mais de quatro eixos, e nem sei se fabricamos algo similar.
Cara, para transportar um CC de 65 tons, cujo peso está apoiado em duas esteiras com 30cm de largura e 4 mts de cumprimento, muita coisa vai ter que mudar em termos logísticos, se não termos verdadeiros enfeites de garagem.

G abraço

Só para lembrar, os nossos cavalos mecânicos são aptos a puxar até 90 ton. E as nossas pranchas, carregam até 75 ton.
O que muda é que com mais cv, se anda mais rápido.
E na Alemanha, aquelas pranchas são capazes de carregar até 85 ton.
Visto e conferido por mim, na Rheinmetal Defense Systems, quando descarregamos os Leo 1A5.

Alguém tem alguma imagem ou foto de um Leo 1A5 revitalizado pela RUAG? Eu nunca vi.
O que muda afinal no CC no projeto deles que atraiu o EB além da questão custo?

abs.

Se nego se "apaixona" por cascavel ng, imagina por algo grande igual ao Leo1.

abs

FCarvalho escreveu:Alguém tem alguma imagem ou foto de um Leo 1A5 revitalizado pela RUAG? Eu nunca vi.
O que muda afinal no CC no projeto deles que atraiu o EB além da questão custo?

abs.

As torres são iguais as brasileiras, foram compradas da mesma fonte, ou seja, o Exército Alemão. O chassi foi adaptado também para o padrão dos Leopard 1A5 alemães. A única coisa que não lembro ter visto nos Leopard 1A5 brasileiros é o alerta-laser RALM da Alenia Marconi, agora Leonardo, os mesmos instalados no Centauro e no Ariete, que nos italianos foram instalados, segundo li, mas falta confirmar se de fato foram.
Informações mais detalhadas do que foi feito pelos italianos, ler: http://www.ferreamole.it/images/leopard ... 1a5_01.htm

Att.

eligioep escreveu:

Luís Henrique escreveu:
Eu acreditava que eram 56 CC por RCC (14 por esquadrão x 4 esquadrões), mas parece que são 54.
Acredito que deve ser 12 ou 13 por esquadrão e os que sobram não sei a função.

Já nos RCB são 28 CC, 14 cada esquadrão.

Nos RCC são 3 pelotões a 4 CC, mais um para o Cmt Esqd, Cmt do Regimento e S/3. Portanto, 55 CC.

= RCC

- Esqd CAp

. CC (Cmt Rgt)
. CC (S3)

- Esqd CC [x 4]

... Sç Cdo

. CC (Cmt Esqd)

... Pel CC [x 3]

. CC (Cmt Pel)
. CC (2º Sgt)
. CC (3º Sgt)
. CC (3º Sgt)

Bom, eu contei 54 viaturas. A menos que o comandante do esquadrão de comando e apoio também tenha um tanque para chamar de seu e então fechamos em 55.

Quanto ao RCB, então seriam dois esquadrões de 13 tanques, mais dois tanques "regimentais" (Cmt e Oficial de Operações).

Oficial:

http://www.forte.jor.br/2017/08/31/exer ... a-e-suica/

EXÉRCITO BRASILEIRO

PORTARIA Nº 939, DE 2 DE AGOSTO DE 2017.

Designação para viagem de serviço ao exterior. O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, combinado com o art. 1º do Decreto nº 8.798, de 4 de julho de 2016, e considerando o disposto no art. 20, inciso VI, alínea “i”, da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e o que prescreve a Portaria nº 545-MD, de 7 de março de 2014, resolve DESIGNAR os militares a seguir nomeados, todos da D Mat, para realizar inspeção dos blindados VBC CC Leopard 1A5 (Atv PVANA Inopinada X17/760), na cidade de Villese, na República Italiana, e nas cidades de Tune e Zurique, na Confederação Suíça, no período de 1º a 10 de setembro de 2017, incluindo os deslocamentos:

Cel QEM R/1 ARTHUR ROZENDO DE CAMPOS LEITE, Prestador de Tarefa por Tempo Certo;
Ten Cel QMB MARCO AURÉLIO DUARTE SILVA;
Ten Cel Cav MARCOS ANTONIO SILVANO DOS SANTOS;
e 1º Sgt MB/Mnt Armt NILSON ROBERTO DA SILVA.

FONTE: Boletim do Exército nº32 de 2017/COLABOROU: Manuel Flávio

CC Suicos:

https://en.wikipedia.org/wiki/Category: ... witzerland

Pode ser que a ideia do EB na Suica seja olhar os Leo2 e/ou os veiculos auxiliares (que poderiam ajudar com o Leo1A5) ja que a Suica dispoe de muitos desses.

[]s
CB

Energys escreveu:Quem está falando em modernização de Leopard 1A5 pela RUAG? Onde está esta informação?

Att.

Apenas especulação.

Falaram que os Leo 1A5 italianos estão no osso.
Foi também falado que a Ruag possui programas de modernização de blindados.
E parece que a Suíça não possui Leo 1A5, e sim os Leo 2A4...

Energys escreveu:

FCarvalho escreveu:Alguém tem alguma imagem ou foto de um Leo 1A5 revitalizado pela RUAG? Eu nunca vi.
O que muda afinal no CC no projeto deles que atraiu o EB além da questão custo?

abs.

As torres são iguais as brasileiras, foram compradas da mesma fonte, ou seja, o Exército Alemão. O chassi foi adaptado também para o padrão dos Leopard 1A5 alemães. A única coisa que não lembro ter visto nos Leopard 1A5 brasileiros é o alerta-laser RALM da Alenia Marconi, agora Leonardo, os mesmos instalados no Centauro e no Ariete, que nos italianos foram instalados, segundo li, mas falta confirmar se de fato foram.
Informações mais detalhadas do que foi feito pelos italianos, ler: http://www.ferreamole.it/images/leopard ... 1a5_01.htm

Att.

Valeu pela indicação.

FCarvalho escreveu:Alguém tem alguma imagem ou foto de um Leo 1A5 revitalizado pela RUAG? Eu nunca vi.
O que muda afinal no CC no projeto deles que atraiu o EB além da questão custo?

abs.

Pelo que li as empresas que realizaram modernizaçoes em Leopards 2 mais famosas são a própria kmw, a rheinmethal e a ruag.

Os suíços possuem 134 Leo 2A4 modernizados pela RUAG.

Como a Suíça NÃO possui Leo 1A5, das duas uma:

Ou a Ruag possui Leo 1A5 para vender, ou o EB quer conhecer melhor uma possível modernização para os 1A5.
Ou ainda, quer dar uma olhada de perto nos cerca de 200 Leo 2A4 que o exército suíço possui estocados.