Boss escreveu:Andre Correa escreveu:
Qualquer escolha externa, ou seja, que não seja projectada e fabricada no Brasil, é uma opção de "coleira". Irá, sempre, depender da boa vontade de outra nação, sobre a qual o Brasil não exerce controlo, para poder operar. Basta ir contra esse país numa decisão importante, que não importa em qual continente ele está, que será boicotado a mesma.
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Mas existem coleiras e coleiras... A americana é reconhecidamente a mais apertada.
Coleira é Coleira... e todas apertam quando incomodam o proprietário. É assim que funciona, e quem não gosta, paga o preço, e projecta & constrói o que é seu... caso contrário, vai escolher a cor, modelo, nacionalidade, mas vai viver na trela...
As vezes questiono-me se ainda é válida a opção do FX-2, para estarem todos efectivos em 2020, com um 2º lote a chegar, espero eu, para que as 120 aeronaves possam estar a voar até 2025-2030. Mas alguém aqui arriscaria, sequer, um dedinho por isso?
Talvez comprar Rafales, por exemplo, de prateleira, e entrar numa parceria com a Dassault para produzir uma aeronave 5G seria dinheiro mais bem empregue, penso eu. Coleira por coleira, prefiro essa, e exactamente dessa maneira, pois poderiamos estar em 2030 com uma aeronave 5g+/++ a aparecer, em conjunto, à altura das ameaças e concorrentes àquele ano.
Com um pouco mais, poderíamos estar a matar o tempo perdido, mas de maneira a armar completamente o país, mas não abrindo mão totalmente de desenvolver a indústria nacional, pois ainda deveríamos solicitar que as manutenções, e serviços interentes ao uso, ocorressem sempre no Brasil, mas poderíamos comprar uma quantidade maior, dividida em menos lotes, e até 2020 estarmos equipados com quase 100 caças. Ao mesmo tempo, poderia haver uma grande participação nacional nos upgrades do Rafale. Ou seja, o desenvolvimento nacional para esta area não estaria de fora, mas sim concentrado onde deveria estar.
Enquanto isso, ocorre o desenvolvimento, em paralelo, com forte participação nacional, de um caça em conjunto com Brasil e França, onde aí sim estaríamos a aprender de verdade, e não apenas esperar receber os "tutoriais" em mãos, para algo que podemos aprender no dia a dia, a desenvolver uma aeronave no estado da arte.
Mas, como não podemos também mudar nosso rumo a cada ano, fica complicado opinar sobre algo que nem aconteceu ainda, e que ninguém aqui mais ousa afirmar quando acontecerá...
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