Fórum Defesa Brasil

Bender escreveu:

Carlos Lima escreveu:So para deixar claro, ja que tinham alguns posts meus comentados... eu nao estou comparando o Chile com o Brasil em termos absolutos, e sim o fato de no CHILE o seu governo da atencao a Defesa e no Brasil existe uma verdadeira apoteose para que isso ocorra.

Mesmo a MB apesar de algumas importantes vitorias esta' tendo que tirar do $$$ proprio apesar da Presidente dizer "SIM" para os 3 OPVs porque o setor de 'planilhas' do Governo criar uma confusao sobre o assunto quase fazendo a MB perder muito com isso...

Ou seja, 'e uma luta de foice dentro do proprio pais para que se consiga algo que para muitos outros paises 'e tido como essencial... principalmente quando um Pais est'a crescendo.

E dai que veio o meu comentario sobre o 'F-35' no Chile. Nao ha como negar que eles dao uma importancia a Defesa que parece que nao damos.

[]s
CB_Lima

Eu comentei seu post.

Só que sua comparação é feita tendo em conta uma premissa de governo responsável vs governo irresponsável: "no CHILE o seu governo da atencao a Defesa e no Brasil existe uma verdadeira apoteose para que isso ocorra" ,quando na realidade isso não tem nada a ver com governo,e sim com uma garantia constitucional anterior a democracia de percentuais da lei do cobre para as FAs deixada pela ditadura chilena.

Seria então o caso de discutirmos uma garantia constitucional por aqui também,o que seria bem vindo e a prova de apoteoses?. Tudo bem então se o ponto for esse.

Parece também que com 190 milhões de habitantes e um forte contingente de desassistidos,não existe espaço orçamentário hoje para se dar mais importância as questões da defesa,de forma inclusive justa com as necessidades mais prementes da população civíl , já que as FAs consomem verbas extraordinárias somente para mantê-las vegetativamente sem estado de guerra.

Seria o caso também então de discutirmos seu tamanho e encargos?

O essencial para o todo da nossa sociedade hoje é a melhoria da infra estrutura e do bem estar da mesma,isso é um governo para 190 milhões ter responsabilidade em tempo de paz com a sociedade,a importância que damos as questões da defesa é o que o orçamento do país nos permite hoje,diante das ameaças que vislumbramos.

As FAs do Chile não dependem do orçamento de seu país,nem de planilhas do planejamento,nem do presidente da república,nem de político algum,sua comparação portanto é incorreta no meu modo de ver seja de que maneira for,com F35 ou não.

SDS.

Bender
Assim como o governo chileno cumpre os royalties da extração do cobre, temos também os royalties da extração do petróleo na plataforma continental.
Pergunto: o governo brasileiro cumpre? Não teriamos pelo menos uma MB muito melhor equipada e adestrada se o royalty fosse realmente destinado?

Hélio

CM repetiu a pergunta que acho 'chave': "Tampax". A quem interessa???

[]'s.

Bender escreveu:

Carlos Lima escreveu:So para deixar claro, ja que tinham alguns posts meus comentados... eu nao estou comparando o Chile com o Brasil em termos absolutos, e sim o fato de no CHILE o seu governo da atencao a Defesa e no Brasil existe uma verdadeira apoteose para que isso ocorra.

Mesmo a MB apesar de algumas importantes vitorias esta' tendo que tirar do $$$ proprio apesar da Presidente dizer "SIM" para os 3 OPVs porque o setor de 'planilhas' do Governo criar uma confusao sobre o assunto quase fazendo a MB perder muito com isso...

Ou seja, 'e uma luta de foice dentro do proprio pais para que se consiga algo que para muitos outros paises 'e tido como essencial... principalmente quando um Pais est'a crescendo.

E dai que veio o meu comentario sobre o 'F-35' no Chile. Nao ha como negar que eles dao uma importancia a Defesa que parece que nao damos.

[]s
CB_Lima

Eu comentei seu post.

Só que sua comparação é feita tendo em conta uma premissa de governo responsável vs governo irresponsável: "no CHILE o seu governo da atencao a Defesa e no Brasil existe uma verdadeira apoteose para que isso ocorra" ,quando na realidade isso não tem nada a ver com governo,e sim com uma garantia constitucional anterior a democracia de percentuais da lei do cobre para as FAs deixada pela ditadura chilena.

Seria então o caso de discutirmos uma garantia constitucional por aqui também,o que seria bem vindo e a prova de apoteoses?. Tudo bem então se o ponto for esse.

Parece também que com 190 milhões de habitantes e um forte contingente de desassistidos,não existe espaço orçamentário hoje para se dar mais importância as questões da defesa,de forma inclusive justa com as necessidades mais prementes da população civíl , já que as FAs consomem verbas extraordinárias somente para mantê-las vegetativamente sem estado de guerra.

Seria o caso também então de discutirmos seu tamanho e encargos?

O essencial para o todo da nossa sociedade hoje é a melhoria da infra estrutura e do bem estar da mesma,isso é um governo para 190 milhões ter responsabilidade em tempo de paz com a sociedade,a importância que damos as questões da defesa é o que o orçamento do país nos permite hoje,diante das ameaças que vislumbramos.

As FAs do Chile não dependem do orçamento de seu país,nem de planilhas do planejamento,nem do presidente da república,nem de político algum,sua comparação portanto é incorreta no meu modo de ver seja de que maneira for,com F35 ou não.

SDS.

Garantia existiu com relacao as quotas do petroleo... e ai o que os 'politicos' fizeram? Detonaram com tudo.

No fim... os politicos chilenos poderiam ter feito a mesma coisa, mas nao fizeram, e essa 'e a diferenca.

[]s meu amigo!
CB_Lima

Valeu Helio... Nem vi o seu post, mas falamos a mesma coisa.



Essa 'e a diferenca entre Chile e Brasil.

[]s
CB_Lima

Não é nem TAMPAX, é armamento cabresto, uso cabresto, inspeções periódicas dentro das bases obrigatórias inclusive de armas, um mega cabresto; e manutenção cabresto, que essa todo mundo esqueceu.

A quem interessa que o Brasil desista de seu programa de armas independente?

Sobre os ROYALTIES, todo mundo sabe que NUNCA CUMPRIU! Nem o fará, eis que até LEI encaminhou neste sentido...

Carlos Mathias escreveu:Não é nem TAMPAX, é armamento cabresto, uso cabresto, inspeções periódicas dentro das bases obrigatórias inclusive de armas, um mega cabresto; e manutenção cabresto, que essa todo mundo esqueceu.

A quem interessa que o Brasil desista de seu programa de armas independente?

Pois, você expandiu o que eu resumo com "Tampax", no caso da FAB.

[]'s.

Carlos Mathias escreveu:Não é nem TAMPAX, é armamento cabresto, uso cabresto, inspeções periódicas dentro das bases obrigatórias inclusive de armas, um mega cabresto; e manutenção cabresto, que essa todo mundo esqueceu.

A quem interessa que o Brasil desista de seu programa de armas independente?

Carlos
Vc tem toda razão, não nos interessa, entretanto enquanto esperamos os projetos brasileiros, ficaremos longos anos desprotegidos e mal treinados.
O que tem que ser feito são as duas coisas simultaneamente.
Mas o governo federal é insensivel quando se trata de defesa nacional.
Se isto é um ranço da esquerda, por que a esquerda chilena( que sofreu muito mais com os militares do que nós) não tiveram este ranço? Durante o governo Bachelet, uma presidente de esquerda, as compras continuaram, o tema soberania nunca deixou de ser procrastinada lá.

Hélio

Aos que me citaram e falaram sobre os royaltis do petrôleo para a MB no Brasil,como forma de comparação definitiva com os royaltis do cobre chileno para todas as 3 forças,digo somente que pelo jeito os ditadores daqui não sabiam fazer leis a prova de bala,já que não constitucionalizaram e deixaram a critério do tesouro nacional decidir pagar ou não os valôres.

São uns estúpidos por certo,fizeram uma nova constituição em 1988,porque não fizeram lobie na constituinte?Porque o povo não gritou por eles?Porque estavam mais sujos que pau de galinheiro na época.

Realmente os ditadores chilenos são mais competentes que os nossos em proteger seus feudos.Ponto para eles.

Mas pergunto aos indignados:,tendo que pegar na bacia das almas dia sim dia não bilhões emprestados no FMI para pagar a marmita do dia,durante mais de uma década, voces queriam que pagassem royaltis não obrigatorios constitucionalmente?

Diferente a situação não? Esqueceram a história do país pessoal?

SDS.

DELTA22 escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Não é nem TAMPAX, é armamento cabresto, uso cabresto, inspeções periódicas dentro das bases obrigatórias inclusive de armas, um mega cabresto; e manutenção cabresto, que essa todo mundo esqueceu.

A quem interessa que o Brasil desista de seu programa de armas independente?

Pois, você expandiu o que eu resumo com "Tampax", no caso da FAB.

[]'s.

Se me permitem os dois,o caso TAMPAX na FAB se resume em que: quem quer e aceita tampax aceita qualquer coisa nova também,não tem preferência nem gosto,nem vontade,nem liga para parafuso ao contrário,nem ching ling,nem custo nem nada.

Tá disposto ao vale tudo.

SDS.

Bender
Vc está falando de fatos de mais de uma década atrás.
Como o Brasil,qie nefrentou a crise mundial como uma marolinha, com toda arrecadação que bate records a cada mês, não tem dinheiro suficiente para honrar os royalties. Já que há mais de dez anos não tinhamos como honrar, não significa que hoje continue não tendo.
Infelizmente as nossas FA sofrem deste ranço desde o governo Sarney.
Quem sabe, se tivessemos ameaças concretas, o governo federal iria abrir as torneiras?

Hélio

CM, ... o BZ foi pela conquista da MB... mas no mesmo topico estava la logo depois de todos os BZ o drama que foi para que isso acontecesse.

O BZ continua para a MB... mas o resto do topico mostra a triste realidade do nosso pais e dos adoradores de planilha.

Da uma lidinha por la...

Nao vamos confundir as coisas, Sacou?

Drama sim, mas aconteceu.
Pode ser que em outras paragens quando surgiu a barreira dos "adoradores de planilha" alguém tenha feito um corpo mole básico. Vai saber?

Os adoradores de planilha existem em todos os países, que dirá a Royal Navy e os fabricantes de F-22. O trabalho deles é esse, assim como o trabalho dos outros é dar a volta neles.
Inclusive, graças aos "adoradores de planilha" ultramarinos pudemos comprar os NAPOC baratos e em estado de zero MN.
E com as famigeradas, impossíveis e tolas ToTs.

Teve drama no PROSUB? E já disseram que vai afundar.
Torpedo leve? Já previram que vai dar em nada.
Está havendo drama no PROSUPER? Vão ser T-22B3 e olhe lá.
Houve drama no A-darter? Nada, vai afundar.
Está havendo drama na AAAer? Idem, vai vir Guepard com fogos Caramurú.
Drama no URUTÚ? Idem, idêntico, vai ser um carro da IVECO sem nenhuma participação nacional.

Há derrotismo e fracassomania para todos os gostos, eu sei.
A gente vê o que a gente quer, isso é uma verdade.
Onde uns só vêem derrota e fracasso, outros vêm futuro e lições.

Ah, sim! Houve drama no caso do Mi-35, verdade!

E há o eterno dramalhão mexicano do FX, mas esse é esse, e cada um no seu cada qual.

Já disse e repito minha desacretitada opinião, estão querendo colocar todo mundo na mesma lata do FX.

E obrigado pelos conselhos!

helio escreveu:Bender
Vc está falando de fatos de mais de uma década atrás.
Como o Brasil,qie nefrentou a crise mundial como uma marolinha, com toda arrecadação que bate records a cada mês, não tem dinheiro suficiente para honrar os royalties. Já que há mais de dez anos não tinhamos como honrar, não significa que hoje continue não tendo.
Infelizmente as nossas FA sofrem deste ranço desde o governo Sarney.
Quem sabe, se tivessemos ameaças concretas, o governo federal iria abrir as torneiras?

Hélio

Sim hélio voce está correto,hoje seria uma vergonha,inclusive se argumentar também que os royaltis para cidades(politicos) sempre foram pagos e os da MB não,mas como especialista e jornalista da área hélio,voce mais que nós deve saber,que desde a entrada do então min. Nelson Jobim houve uma discussão e acerto politico desta questão dos royaltis com a MB,não chegou claramente para nós leigos o que ficou acertado,se puder dar uma luz sobre este assunto seria bem vinda.

Abraços!

Helio, quando no regime militar fomos muito bem armados, treinados e equipados?
Quando se investiu muito dinheiro em Defesa no Brasil?
Quando recebemos zilhões de toneladas de restos da II-GM?

NUNCA!

Fomos à Itália com eqptos da I-GM.
Saímos dela com M-3 e M-4, e assim ficamos até ontem.

Até ontem usávamos caças da guerra do Vietnam como se usava os P-47 na II-GM.

O EB ainda tinha "pererecas" (você sabe o que é ) funcionado e constando como armas.

Se vocês querem tudo ao mesmo tempo, pressa e rapidinho, mudem de ramo e vão estudar outra coisa.
Não existe cor política no Brasil que pense Defesa dessa maneira, nem vai existir nos próximos 50 anos.

A oposição tão festejava planejava um FAB de Super Tucanos, um EB polícia de frointeiras e uma MB de barcos patrulha.

Não adianta se hipnotizar pelo lado ruim, porque quem vive de fracasso é o fracassado.
Faz-se o que se pode fazer com o que se tem nas mãos.

Se é esse CN e esse GF, é o que se tem para fazer, e não adianta querer jogar tudo no lixo e se entregar nos braços sabemos de quem, porque é a única opção que encaixa na prateleira bem baratinha e rápida.

Nosso militares já entenderam isso e trabalham duro com o que tem, e a duras penas as coisas vão saindo.
Se eles tivessem essa visão apenas derrotista, o programa nuclear da MB, os mísseis nacionais, tudo isso teria sido abandonado há mais de três décadas.

Bastou um governo que soltasse uma migalha e estes programas hibernados voltaram à vida, e à mim pelo menos me dão muito orgulho.

Eu prefiro ser otimista e olhar prá frente.

Prá mim o Chile cuida lá dos problemas deles e a solução deles é aquela. Parabéns prá eles pelos F-16.

Aqui cuidamos das nossas feridas e cada um no eu quadrado.
Parabéns prá nós por ...
A lista é bem mais longa que um caça.

Só quero deixar claro que também acho que a Defesa não é tratada com a devida importância no Brasil, mas não só pelo GF. Ainda usando o Chile como comparação, a preocupação com a Defesa tem que partir da sociedade e esta tem que exercer o seu papel elegendo os políticos corretos e fazendo cobranças.
Apesar de achar que os últimos governos foram os que resolveram se envolver mais no tema, sistematizando a sua abordagem e levando o debate para o Congresso e sociedade, não discordo que muito mais deveria ter sido feito.

[]'s