Fórum Defesa Brasil

Nogueira escreveu:Uma boa parte da percentagem de negócios do dólar foi absorvida pelo Euro, sem que isso tenha retirado qualquer peso, valor ou importância ao Dólar. Curiosamente, os que dizem que o Dólar está em decadência (já o dizem há décadas…) são os mesmos que diziam que o Euro ia falhar.

E o que vemos hoje? O Euro é a segunda Moeda mais importante do mundo, 38% dos negócios são em Euros e ninguém coloca em causa o valor da moeda. Mais, o Euro hoje é um fator de união e poder da Europa a que todos querem pertencer. Nada mau para um projeto em decadência…

E tem mais de 20 anos. Ia falhar todos os anos nestes 20 anos.

Ia falhar com o PEC, ia falhar com a entrada dos países de leste na Zona Euro, ia falhar porque ninguém se ia entender, ia falhar com a crise da dívida pública, ia cair com o brexit e ia falhar no pós pandemia. E no entanto hoje aqui estamos…

EDIT MOD - Túlio

Movido para Seção e tópico corretos.

cabeça de martelo escreveu: Sex Jun 03, 2022 10:46 am Sim Túlio, estamos todos a morrer, já há Portugueses a emigrar para a Coreia do Norte. Enquanto isso no mundo real acabei de receber a licença de construção da minha casa...só estive 4 meses à espera. A construção civil está a bombar! Bem que podia despencar, assim eu fazia a minha moradia por menor custo. Mais de metade dos empreiteiros a quem eu pedi orçamento nem responderam e os que responderam só diziam que tinham vagas daqui a um ano!!!

Primeiro Mundo é outra coisa, banheiro público no Luxemburgo:





"Por favor, descarte abaixo todas as agulhas e seringas. Obrigado"

cabeça de martelo escreveu: Sáb Jun 04, 2022 1:46 pm

Nogueira escreveu:Uma boa parte da percentagem de negócios do dólar foi absorvida pelo Euro, sem que isso tenha retirado qualquer peso, valor ou importância ao Dólar. Curiosamente, os que dizem que o Dólar está em decadência (já o dizem há décadas…) são os mesmos que diziam que o Euro ia falhar.

E o que vemos hoje? O Euro é a segunda Moeda mais importante do mundo, 38% dos negócios são em Euros e ninguém coloca em causa o valor da moeda. Mais, o Euro hoje é um fator de união e poder da Europa a que todos querem pertencer. Nada mau para um projeto em decadência…

E tem mais de 20 anos. Ia falhar todos os anos nestes 20 anos.

Ia falhar com o PEC, ia falhar com a entrada dos países de leste na Zona Euro, ia falhar porque ninguém se ia entender, ia falhar com a crise da dívida pública, ia cair com o brexit e ia falhar no pós pandemia. E no entanto hoje aqui estamos…

EDIT MOD - Túlio

Movido para Seção e tópico corretos.

A impressão que tenho é que o Euro ainda depende e muito da força militar de seus membros, hoje a OTAN muito mais que segurança, fornece estabilidade para a ZE.
E aquela história de força de segurança européia foi engolida pela realidade que se chama OTAN.

Chanceler Indiano dá uma tapa na cara dos Europeus

Túlio escreveu: Sáb Jun 04, 2022 2:29 pm

cabeça de martelo escreveu: Sex Jun 03, 2022 10:46 am Sim Túlio, estamos todos a morrer, já há Portugueses a emigrar para a Coreia do Norte. Enquanto isso no mundo real acabei de receber a licença de construção da minha casa...só estive 4 meses à espera. A construção civil está a bombar! Bem que podia despencar, assim eu fazia a minha moradia por menor custo. Mais de metade dos empreiteiros a quem eu pedi orçamento nem responderam e os que responderam só diziam que tinham vagas daqui a um ano!!!

Não digo NK mas talvez UM OUTRO LUGAR para onde vinha tuga de balaio (no começo do século passado meu pessoal veio do Aveiro, como sabes; meu Avô era criança pequena mas teve que possuir dupla nacionalidade (imigrante), já que sua Certidão de Nascimento o dava como Português; que eu saiba, isso nunca o incomodou, tanto que quando reclamava de um trabalho mal feito ou era "serviço de negro" ou "serviço de Brasileiro" )...

Túlio já te esqueceste que a minha ex queria que eu ficasse aí?! Se calhar já esqueceste da história, mas eu contei aqui até várias vezes. Ela foi à frente para preparar as coisas e eu segui-a passado umas semanas para conhecer a familia e informar a quem de direito que íamos começar uma vida a dois. Pois bem quando eu cheguei aí o ambiente estava estranho e no dia a seguir ela informou-me que ou eu ficava com ela no Brasil, ou então acabava-se tudo.

Acabou-se tudo!

Eu até podia explicar as diferenças entre Portugal e o Brasil, mas do vosso lado iria sempre soar a racismo ou algo semelhante, e eu sinceramente nem estou para aí virado.

Apenas este vosso apego (diria AMOR ) pelo estado e suas regrinhas de merda e taxas mais de merda ainda será um empecilho, pois aqui é grande demais para o estado se meter muito com a gente e pior ainda sair interferindo e fiscalizando tudo: tem tanta regrinha que a maioria a gente simplesmente ignora, outra parte se burla e o pouco que sobra a gente cumpre (tipo pagar para ter um carro que já está pago, tem sacanagem maior? Disso tem pouca escapatória e mesmo assim tem nego com veículo há dez, vinte anos que nunca pagou IPVA (imposto) nem DPVAT (seguro); um que outro é pego - geralmente em cidade grande ou rodovia patrulhada - mas a esta altura, só com o que não pagou em taxa pra politiqueiro gastar, já dá entrada em outro e o estado que se vire porque na maioria das vezes já está quase no ponto de ir pro desmanche) pra não se incomodar.

Ouvi dizer que em áfrica o anarquismo está a funcionar que é uma maravilha. Depois queixem-se quando têm as cidades assim:





Bairros sociais cá em Portugal:





Fonte para veres os 14 bairros mais perigosos em Portugal: https://www.vortexmag.net/bairros-mais- ... -portugal/

Tipo isso que falaste: NUNCA pedi permissão a ninguém para construir algo, incluindo casa, num terreno que é meu e para cuja compra o estado não contribuiu com um só centavo, pior, ainda cobrou taxa. Assim, temo que os "novos tugas" terão muito mais dificuldades do que os nossos antepassados para se adaptarem à nova vida nas colómnias, pois com este apego ao estado e suas regrinhas e taxas serão sempre os últimos em tudo e os que mais irão gastar.

Podes achar bizarro, mas por norma as regras são para se cumprir, é na falta de regras ou na implementação de regras que leva uma sociedade ao anarquismo no mau sentido, à fuga aos impostos, etc. O mais interessante é que o pessoal vem daí para cá à procura de lei e ordem, de uma vida digna e sem problemas e tu apontas como vantagem a falta disso tudo aí como uma mais valia. A minha filha tem vários colegas estrangeiros na sua turma, incluindo três colegas brasileiros, tens um caso de uma família bastante humilde que foi cá que o pai tirou a carta de condução, comprou carro e finalmente pode pensar em algo mais do que apenas ter arroz e feijão na mesa. Tens outros dois que são claramente de outro estrato social e que vieram para cá porque fartaram-se do Brasil e de tudo o que apontei acima. Das duas uma, ou eles estão errados ou tu.

Notes, não estou tentando te zoar nem humilhar, não faço isso com os Amigos, mesmo que virtuais; apenas te descrevi a Realidade como a vejo ao meu redor e como a vivencio, e com base no teu post.

Idem.

PS.: sobre o tale de "rearmamento Alemão", me parece piada pronta os caras estarem ainda em estudos e debates parlamentares para se prepararem para uma guerra que pode acontecer a qualquer momento mas a "preparação" estar focada - Best Case Scenario - na segunda metade da próxima década: e se começa amanhã, vão ter o quê?[/Justificar]

se começar amanhã vão encontrar um inimigo que a única coisa que dispõe que eles não têm são ADM. Na verdade a Alemanha tem acesso a ADM no contexto da OTAN e é por isso que estão a comprar F35. O mais importante é o orçamento para a Defesa aumentar e em pouco tempo vão recuperar toda uma série de unidades/meios que estavam "inop" por falta de recursos.

Sinal dos tempos..


https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/b ... -a-russia/

EU risks creating ‘false expectations’ with Ukraine’s EU candidacy, Portugal PM says
Bloc should focus on practical support to Kyiv in its war with Russia, António Costa tells FT


The EU should focus on providing immediate help to Ukraine rather than engaging in “legal debates” about whether to designate the country as a candidate for membership, according to Portugal’s prime minister.

António Costa said in an interview that candidate status — the beginning of an accession process that would take many years — would not solve Ukraine’s urgent problems and risked creating “false expectations”. He feared the EU would only display its divisions over the issue, handing a gift to Russian president Vladimir Putin.

His comments underlined the disquiet in some EU capitals about granting candidate status to Kyiv despite the pleas of President Volodymyr Zelenskyy, who regards a membership path as a guarantee of Ukraine’s sovereignty and an anchor for its recovery. EU leaders are due to decide on the matter at a summit in Brussels on June 23-24.

Costa supported a “European perspective” for Ukraine and he did not explicitly oppose candidate status, saying he was waiting for a European Commission assessment this week. But he said it was “essential to answer the emergency Ukraine and the Ukrainian people are living now”. Even if Ukraine was granted candidate status, “the real problems remain to be solved”, he said.

“My focus is to obtain in the next European Council a clear commitment on the urgent support and to build a long-term platform to support the recovery of Ukraine,” he told the Financial Times in London. “This is my main priority. The most important are not legal debates about Ukraine but practical deliveries.”

“For this clear and immediate support, we don’t need to open at this moment a negotiation or procedure that will take a lot of years — [French president Emmanuel] Macron says decades, I don’t say decades — but certainly a long long time. The great risk is to create false expectations that become bitter disappointment. Less legal debates, more practical solutions.”

Costa, a socialist, has been Portugal’s prime minister since November 2015, making him the longest-serving centre-left government leader in Europe. In elections in January, his party obtained an absolute majority and no longer requires the support of two smaller far-left parties to govern. He is touted as a potential future candidate for one of the EU’s top jobs.

Costa said the unity the EU had demonstrated since Putin launched his full-scale invasion on February 24 had been a “defeat” for Moscow and it was essential to maintain it.

“The best support that the European Union can give to Ukraine is to keep its unity. The best we can offer is European unity.”

Ursula von der Leyen, the commission president, has strongly advocated putting Ukraine on the first step towards membership, which the commission is expected to formally recommend on Friday. But EU capitals are divided. Dutch premier Mark Rutte told the Netherlands’ parliament last month that many EU members were opposed. Poland, the Baltic states and Italy are in favour.

Sceptics said it would be unfair to give precedence to Ukraine over Georgia and Moldova. It would also raise questions over the status of Serbia, Montenegro and Turkey, whose candidacies have been stuck for many years, or Albania and North Macedonia, with whom negotiations have not started.

Costa said an idea floated by Macron last month for a European Political Community, a looser form of association for countries that do not want membership or which do not meet the full entry criteria, “could be a good idea to solve a lot of problems”.

“We need to find different ways to be partners, allies and friends on the same continent,” he said.

Costa was in London to sign a bilateral agreement with the UK intended to boost trade, investment and research co-operation. After Brexit and the coronavirus pandemic, it was “time to relaunch” a relationship between two countries, which first signed a friendship treaty in 1372.

He repeatedly declined to comment about the UK government’s threat to override the protocol governing trade with Northern Ireland, a crucial part of Britain’s Brexit deal with the EU, saying it was the commission’s role to “negotiate” EU matters with London.

https://www.ft.com/content/1b8abda1-467 ... 90c9647d5d

Macron : “une économie de guerre”

“Ça va consister, au fil du temps, à changer un modèle qui est un modèle de flux c’est-à-dire où on achète les matières premières, les machines-outils dont on a besoin dans une économie de stock”

Sei lá, não entendi...

J.Ricardo escreveu: Qua Jun 15, 2022 10:03 am Sei lá, não entendi...

Macron: “uma economia de guerra”

“Consistirá, ao longo do tempo, em mudar um modelo que é um modelo de fluxo, ou seja, onde compramos as matérias-primas, as máquinas-ferramentas que precisamos numa economia de stocks”

Ricardo Arroja escreveu:A Alemanha e a Itália, para não perderem acesso ao gás russo, trataram de acomodar as exigências russas quanto ao modo de pagamento (em rublos). Agora tiveram a recompensa: a Rússia reduziu-lhes o fornecimento!

Lição: a ameaça não se acomoda; enfrenta-se.

Noutros tempos:

”Roma traditoribus non premiae” – (Roma não paga a traidores).

Neste caso há países Europeus que continuam a pensar que é "business as usual" e ainda não perceberam que no dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia (outra vez), o paradigma mudou na Europa.