A usina nuclear deles (Atucha) ficou pronta antes da nossa(Angra I).Mazocam escreveu:Mas a Argentina tem meios de fazer isto por si só ou alguém vai entrar para ajudar? E de onde vira o dinheiro?
Geopolítica Energética
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- rodrigo
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Re: Geopolítica Energética
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Geopolítica Energética
Pasadena brasileira?
Depois de ter enterrado cerca de 1 bilhão de dólares na escandalosa aquisição da Refinaria de Pasadena – uma sucata avaliada em parcos 180 milhões de dólares – no Texas (EUA), a gestão de Sergio Gabrielli na Petrobras está no centro de outra operação nebulosa.
O deputado Luiz Carlos Heinze (PMDB-RS) decidiu pedir a convocação do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, para que ele explique no Congresso a operação em que a estatal comprou 50% de participação em duas usinas de biodiesel do grupo BSBios, em Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR).
Em 2009, a Petrobras comprou metade da usina de Marialva por cerca de 55 milhões de reais. Depois, em meados de 2011, adquiriu metade da usina de Passo Fundo por 200 milhões de reais. Conhecedor da área, o deputado levantou informações com usineiros que atestam: a montanha de dinheiro investida pela Petrobras nas aquisições custearia a construção de duas usinas novas do mesmo porte e ainda sobraria verba.
Questionada pelo deputado, a Petrobras não apresentou as justificativas técnicas para tamanho investimento. Heinze diz ter documentos sigilosos que serão usados para confrontar Lobão na futura audiência no Congresso.
No caso Marialva, por exemplo, Heinze estima que a Petrobras pagou 55 milhões de reais para ter metade de uma usina que não custaria mais do que 30 milhões de reais, quando adquirida pelos parceiros da estatal. Diz o deputado:
– A Petrobras mais uma vez jogou dinheiro fora. Por isso vou propor nesta semana a convocação do ministro Lobão, para ele explicar esse negócio absurdo.
O PMDB de Heinze, nunca é de mais lembrar, é o mesmo partido do ministro Lobão e também é o principal patrocinador da CPI da Petrobras, atualmente parada nas gavetas de Henrique Eduardo Alves no Congresso.
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/
Depois de ter enterrado cerca de 1 bilhão de dólares na escandalosa aquisição da Refinaria de Pasadena – uma sucata avaliada em parcos 180 milhões de dólares – no Texas (EUA), a gestão de Sergio Gabrielli na Petrobras está no centro de outra operação nebulosa.
O deputado Luiz Carlos Heinze (PMDB-RS) decidiu pedir a convocação do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, para que ele explique no Congresso a operação em que a estatal comprou 50% de participação em duas usinas de biodiesel do grupo BSBios, em Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR).
Em 2009, a Petrobras comprou metade da usina de Marialva por cerca de 55 milhões de reais. Depois, em meados de 2011, adquiriu metade da usina de Passo Fundo por 200 milhões de reais. Conhecedor da área, o deputado levantou informações com usineiros que atestam: a montanha de dinheiro investida pela Petrobras nas aquisições custearia a construção de duas usinas novas do mesmo porte e ainda sobraria verba.
Questionada pelo deputado, a Petrobras não apresentou as justificativas técnicas para tamanho investimento. Heinze diz ter documentos sigilosos que serão usados para confrontar Lobão na futura audiência no Congresso.
No caso Marialva, por exemplo, Heinze estima que a Petrobras pagou 55 milhões de reais para ter metade de uma usina que não custaria mais do que 30 milhões de reais, quando adquirida pelos parceiros da estatal. Diz o deputado:
– A Petrobras mais uma vez jogou dinheiro fora. Por isso vou propor nesta semana a convocação do ministro Lobão, para ele explicar esse negócio absurdo.
O PMDB de Heinze, nunca é de mais lembrar, é o mesmo partido do ministro Lobão e também é o principal patrocinador da CPI da Petrobras, atualmente parada nas gavetas de Henrique Eduardo Alves no Congresso.
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: Geopolítica Energética
Gigantes petroleiras Exxon, BP e BG estão fora do leilão de Libra, diz ANP
Ao menos 11 empresas pagaram taxa para leilão, diz Magda Chambriard.
Libra será licitada no primeiro leilão do pré-sal, em 21 de outubro
Três gigantes intermacionais do setor petroleiro – a norte-americana Exxon Mobil e as britânicas BP e BG – não participarão do leilão do Campo de Libra, no pré-sal da Bacia da Santos, segundo informou nesta quinta-feira (19) a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.
Esse é o primeiro leilão que vai conceder áreas para exploração de petróleo e gás natural na região do pré-sal sob o regime de partilha de produção e já está marcado para 21 de outubro. A expectativa é que a produção seja de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.
Magda também informou que pelo menos 11 empresas pagaram a taxa de participação no leilão da reserva petrolífera. Na manhã desta quinta-feira, a ANP havia confirmado que o número era de 12 empresas, mas corrigiu o dado às 14h45. De acordo com a ANP, essas 11 empresas já não incluíam as três gigantes do setor. A entidade disse, ainda, que, apesar da ausência no leilão, as petroleiras informaram que "mantêm o interesse em investir no Brasil".
A expectativa da diretora da ANP era que até 40 empresas participassem do leilão, mas que a "conjuntura" fez com que o número fosse menor. O prazo para pagamento da taxa, de pouco mais de R$ 2 milhões, terminou na quarta-feira.
Na terça-feira, a diretora-geral da agência reguladora tinha informado que um total de 18 empresas pagaram taxas para acessar dados da reserva de Libra.
Segundo o cronograma do edital, a previsão é que a assinatura do contrato com os consórcios vencedores ocorra em novembro.
Regras
A concessionária terá que repassar à União uma parte do óleo que produzir – por isso o regime é chamado de partilha. Vence a licitação quem oferecer a maior fatia de produção à União.
A empresa que vencer o primeiro leilão de exploração de petróleo na região do pré-sal sob o regime de partilha da produção terá que pagar à União um bônus de R$ 15 bilhões.
Segundo a ANP, as recentes descobertas no campo de Libra mostram um volume "in situ" (volume de óleo ou gás existente em uma região) esperado de 26 bilhões a 42 bilhões de barris. Com uma recuperação estimada em 30% do volume total, a perspectiva é que Libra seja capaz de produzir de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo.
O Brasil espera uma produção de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.
Pelas regras da partilha, vencerá o leilão o consórcio que apresentar a maior parcela do óleo de Libra destinada à União. Mesmo que não participe do consórcio vencedor, a Petrobras será, por lei, operadora de Libra e terá participação mínima de 30% na área.
Repercussão
Para o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, a não participação das gigantes internacionais privadas não surpreende diante do modelo regulatório, que estabelece a participação obrigatória da Petrobras com pelo menos 30%.
"Na mudança do marco regulatório em 2010 houve uma opção por uma intervenção excessiva do govermo, com um papel monopolista da Petrobras, uma elevada exigência de conteúdo nacional e tudo isso assusta o investidor", afirma Pires.
"Essas gigantes privadas querem operar plataforma, não querem simplesmente entrar com equity. Esse modelo só atrai as petroleiras estatais, que têm uma estratégia diferente e estão mais preocupadas em terem reservas de petróleo do que em lucro e eficiência", avalia.
O analista acredita que entre as estatais de outros países que deverão participar da disputa estão empresas chinesas, da Noruega, da Espanha e da Malásia.
Apesar do número de participantes deva ficar abaixo do esperado pelo governo, Pires não acredita em risco de fracasso. "O maior risco é um adiamento. Essas denúncias de espionagem podem levar a uma judicialização política do assunto", opina.

http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... a-anp.html
Ao menos 11 empresas pagaram taxa para leilão, diz Magda Chambriard.
Libra será licitada no primeiro leilão do pré-sal, em 21 de outubro
Três gigantes intermacionais do setor petroleiro – a norte-americana Exxon Mobil e as britânicas BP e BG – não participarão do leilão do Campo de Libra, no pré-sal da Bacia da Santos, segundo informou nesta quinta-feira (19) a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.
Esse é o primeiro leilão que vai conceder áreas para exploração de petróleo e gás natural na região do pré-sal sob o regime de partilha de produção e já está marcado para 21 de outubro. A expectativa é que a produção seja de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.
Magda também informou que pelo menos 11 empresas pagaram a taxa de participação no leilão da reserva petrolífera. Na manhã desta quinta-feira, a ANP havia confirmado que o número era de 12 empresas, mas corrigiu o dado às 14h45. De acordo com a ANP, essas 11 empresas já não incluíam as três gigantes do setor. A entidade disse, ainda, que, apesar da ausência no leilão, as petroleiras informaram que "mantêm o interesse em investir no Brasil".
A expectativa da diretora da ANP era que até 40 empresas participassem do leilão, mas que a "conjuntura" fez com que o número fosse menor. O prazo para pagamento da taxa, de pouco mais de R$ 2 milhões, terminou na quarta-feira.
Na terça-feira, a diretora-geral da agência reguladora tinha informado que um total de 18 empresas pagaram taxas para acessar dados da reserva de Libra.
Segundo o cronograma do edital, a previsão é que a assinatura do contrato com os consórcios vencedores ocorra em novembro.
Regras
A concessionária terá que repassar à União uma parte do óleo que produzir – por isso o regime é chamado de partilha. Vence a licitação quem oferecer a maior fatia de produção à União.
A empresa que vencer o primeiro leilão de exploração de petróleo na região do pré-sal sob o regime de partilha da produção terá que pagar à União um bônus de R$ 15 bilhões.
Segundo a ANP, as recentes descobertas no campo de Libra mostram um volume "in situ" (volume de óleo ou gás existente em uma região) esperado de 26 bilhões a 42 bilhões de barris. Com uma recuperação estimada em 30% do volume total, a perspectiva é que Libra seja capaz de produzir de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo.
O Brasil espera uma produção de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.
Pelas regras da partilha, vencerá o leilão o consórcio que apresentar a maior parcela do óleo de Libra destinada à União. Mesmo que não participe do consórcio vencedor, a Petrobras será, por lei, operadora de Libra e terá participação mínima de 30% na área.
Repercussão
Para o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, a não participação das gigantes internacionais privadas não surpreende diante do modelo regulatório, que estabelece a participação obrigatória da Petrobras com pelo menos 30%.
"Na mudança do marco regulatório em 2010 houve uma opção por uma intervenção excessiva do govermo, com um papel monopolista da Petrobras, uma elevada exigência de conteúdo nacional e tudo isso assusta o investidor", afirma Pires.
"Essas gigantes privadas querem operar plataforma, não querem simplesmente entrar com equity. Esse modelo só atrai as petroleiras estatais, que têm uma estratégia diferente e estão mais preocupadas em terem reservas de petróleo do que em lucro e eficiência", avalia.
O analista acredita que entre as estatais de outros países que deverão participar da disputa estão empresas chinesas, da Noruega, da Espanha e da Malásia.
Apesar do número de participantes deva ficar abaixo do esperado pelo governo, Pires não acredita em risco de fracasso. "O maior risco é um adiamento. Essas denúncias de espionagem podem levar a uma judicialização política do assunto", opina.

http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... a-anp.html
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Re: Geopolítica Energética
rodrigo escreveu:Pasadena brasileira?
Depois de ter enterrado cerca de 1 bilhão de dólares na escandalosa aquisição da Refinaria de Pasadena – uma sucata avaliada em parcos 180 milhões de dólares – no Texas (EUA), a gestão de Sergio Gabrielli na Petrobras está no centro de outra operação nebulosa.
O deputado Luiz Carlos Heinze (PMDB-RS) decidiu pedir a convocação do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, para que ele explique no Congresso a operação em que a estatal comprou 50% de participação em duas usinas de biodiesel do grupo BSBios, em Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR).
Em 2009, a Petrobras comprou metade da usina de Marialva por cerca de 55 milhões de reais. Depois, em meados de 2011, adquiriu metade da usina de Passo Fundo por 200 milhões de reais. Conhecedor da área, o deputado levantou informações com usineiros que atestam: a montanha de dinheiro investida pela Petrobras nas aquisições custearia a construção de duas usinas novas do mesmo porte e ainda sobraria verba.
Questionada pelo deputado, a Petrobras não apresentou as justificativas técnicas para tamanho investimento. Heinze diz ter documentos sigilosos que serão usados para confrontar Lobão na futura audiência no Congresso.
No caso Marialva, por exemplo, Heinze estima que a Petrobras pagou 55 milhões de reais para ter metade de uma usina que não custaria mais do que 30 milhões de reais, quando adquirida pelos parceiros da estatal. Diz o deputado:
– A Petrobras mais uma vez jogou dinheiro fora. Por isso vou propor nesta semana a convocação do ministro Lobão, para ele explicar esse negócio absurdo.
O PMDB de Heinze, nunca é de mais lembrar, é o mesmo partido do ministro Lobão e também é o principal patrocinador da CPI da Petrobras, atualmente parada nas gavetas de Henrique Eduardo Alves no Congresso.
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/
Heinze é do PP.
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Re: Geopolítica Energética
[]´sPresidente Dilma inaugura sistema de 500 kV de Itaipu
São Paulo, 29 de Outubro de 2013 - 14:00
Sistema vai ampliar aproveitamento do Paraguai da energia gerada por Itaipu
Da redação
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, inauguram nesta terça-feira (29), às 17h30, o novo sistema de transmissão de 500 kV, que vai ampliar a capacidade do país vizinho de aproveitamento da energia produzida pela usina hidrelétrica de Itaipu.
A cerimônia será na subestação da margem paraguaia do complexo hidrelétrico binacional, no município de Hernandárias, ao lado de Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu (PR).
Também participarão da solenidade os diretores-gerais de Itaipu, Jorge Samek (Brasil) e James Spalding (Paraguai), o presidente da Ande, a empresa responsável pela distribuição da energia no Paraguai, Victor Raúl Romero, ministros de Estado e autoridades dos dois países.
Antes da inauguração, Dilma e Cartes participarão de uma reunião bilateral. Será o quinto encontro entre os dois presidentes em menos de três meses, desde que Cartes assumiu a presidência, em 15 de agosto. O último encontro foi no dia 30 de setembro, em Brasília, durante a primeira visita de Estado de Cartes ao Brasil.
A expectativa é que o sistema de 500 kV amplie em 1,2 mil MW a capacidade de recepção pelo Paraguai da energia produzida por Itaipu. Hoje, embora seja dono de 50% de toda a produção da usina, o Paraguai consegue absorver menos de 10%; com o novo sistema, a expectativa é que o país vizinho dobre esse aproveitamento.
Quase toda a obra foi financiada pelo Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul – o Focem, com contrapartida de 15% do Paraguai. O custo total foi de US$ 320 milhões – incluindo US$ 15,8 milhões na ampliação da subestação da margem direita, US$ 165 milhões nas linhas de transmissão e US$ 105 milhões para a construção da subestação de Villa Hayes.
Samek disse que o sistema de 500 kV capacita o Paraguai para uma importante mudança de perfil econômico, deixando de ser um país essencialmente agrícola para adquirir características industriais.
“O Paraguai vive o seu melhor momento de sua história. A última estimativa aponta um índice de crescimento de 13,7% (do PIB, em 2013). O segundo maior crescimento registrado na América Latina não vai chegar à metade do crescimento do Paraguai”, destacou.
http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_n ... d_secao=11
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: Geopolítica Energética
Situação dos reservatórios
Região EAR
SE/CO 43,95%
S 86,33%
NE 23,91%
N 34,70%
http://www.ons.org.br/home/
Região EAR
SE/CO 43,95%
S 86,33%
NE 23,91%
N 34,70%
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Re: Geopolítica Energética
Eu olhei 2010 a 2013 o NE.
O numero acima parece de acordo pra um ano de seca. Por volta da metade da % de 2010-2011 onde choveu normalmente.
O numero acima parece de acordo pra um ano de seca. Por volta da metade da % de 2010-2011 onde choveu normalmente.
- prp
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Re: Geopolítica Energética
O engraçado foi eu descobrir que 3 marias faz parte do sistema nordeste 
interessante...


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- cabeça de martelo
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Re: Geopolítica Energética
Canadá prepara-se para reclamar o polo norte como parte do seu território
O Canadá está a preparar-se para reclamar o polo norte como parte do seu território, revelou o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros. Na semana passada o governo submeteu um pedido à ONU para estender a sua área territorial no Atlântico.
O Oceano Ártico encerra 30% das reservas de gás natural 15% das reservas de petróleo por descobrir, estima o Serviço Geológico dos EUA (US Geological Service), e o governo canadiano quer obter o direito de as explorar.
“Estamos determinados a garantir que todos os Canadianos beneficiam dos recursos que estão por descobrir no norte longínquo do Canadá”, afirmou John Baird ao The Guardian.
Neste momento, refere o diário britânico, cada um dos cinco países cujo território abrange o Círculo Polar Ártico é “dono” da envolvente da sua zona costeira até 200 milhas náuticas. O Canadá alega que a sua plataforma continental se estende para além deste limite, tendo solicitado já o reconhecimento como sua de uma área de 1,2 milhões de quilómetros quadrados adicionais no Atlântico.
No entanto, o objetivo final é “apoderar-se” do polo norte e da área de 200 milhas náuticas para além deste, incluindo a cordilheira submarina de Lomonosov, que se localiza entre o norte do território terrestre do Canadá e a costa da Este da Sibéria.
Para tal, é preciso provar que essa região faz parte da sua plataforma continental, estando, atualmente, os cientistas canadianos a preparar um mapa detalhado da zona.
Embora o pedido de extensão da plataforma seja submetido à ONU, o reconhecimento da “titularidade” do Ártico é acordado entre os governos dos diferentes países interessados, num processo negocial que pode durar vários anos.
Fonte: http://www.guardian.co.uk
http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Notic ... torio?bl=1
O Canadá está a preparar-se para reclamar o polo norte como parte do seu território, revelou o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros. Na semana passada o governo submeteu um pedido à ONU para estender a sua área territorial no Atlântico.
O Oceano Ártico encerra 30% das reservas de gás natural 15% das reservas de petróleo por descobrir, estima o Serviço Geológico dos EUA (US Geological Service), e o governo canadiano quer obter o direito de as explorar.
“Estamos determinados a garantir que todos os Canadianos beneficiam dos recursos que estão por descobrir no norte longínquo do Canadá”, afirmou John Baird ao The Guardian.
Neste momento, refere o diário britânico, cada um dos cinco países cujo território abrange o Círculo Polar Ártico é “dono” da envolvente da sua zona costeira até 200 milhas náuticas. O Canadá alega que a sua plataforma continental se estende para além deste limite, tendo solicitado já o reconhecimento como sua de uma área de 1,2 milhões de quilómetros quadrados adicionais no Atlântico.
No entanto, o objetivo final é “apoderar-se” do polo norte e da área de 200 milhas náuticas para além deste, incluindo a cordilheira submarina de Lomonosov, que se localiza entre o norte do território terrestre do Canadá e a costa da Este da Sibéria.
Para tal, é preciso provar que essa região faz parte da sua plataforma continental, estando, atualmente, os cientistas canadianos a preparar um mapa detalhado da zona.
Embora o pedido de extensão da plataforma seja submetido à ONU, o reconhecimento da “titularidade” do Ártico é acordado entre os governos dos diferentes países interessados, num processo negocial que pode durar vários anos.
Fonte: http://www.guardian.co.uk

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Re: Geopolítica Energética
Com esta iniciativa do Canadá o PN poderá se tornar uma das áreas mais "quentes" do globo, a Rússia esta se preparando para fazer o mesmo...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- cabeça de martelo
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Re: Geopolítica Energética
Isso está a acontecer um pouco por todo o mundo, até o projecto de aumento da ZEE Portuguesa está em conflito com o aumento da ZEE Espanhola. Cada um puxa para o seu lado.
-
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Re: Geopolítica Energética
Enviado em 30/12/2013 às 22h11, última atualização: 30/12/2013 às 22h16
Itaipu bate recorde mundial de geração de energia
Agencia AFP
A central hidrelétrica de Itaipu bateu nesta segunda-feira seu próprio recorde mundial em produção anual de energia elétrica, ao atingir 98,2 milhões de megawatts/hora(MWh), informou a companhia em um comunicado.
A produção da hidrelétrica supera a da represa chinesa de Três Gargantas, a maior do mundo, afirmou o superintendente de Operação da central, Hugo Zárate.
Em 2012, Três Gargantas registrou 98,1 milhões de MWh. Com 32 turbinas, a represa chinesa fica sobre o rio Yang-Tsé, de maior potencial energético.
Com 20 gigantescas turbinas (de 3.800 toneladas cada), Itaipu chegou a seu pico máximo de produção nesta segunda, dia 30, equiparando-se ao nível de 31 de dezembro de 2012, com um total de 98,2 milhões de MWh. Com isso, quebra por dois anos seguidos seu próprio recorde anterior, que datava de 2008, com 94,6 milhões.
Para 31 de dezembro de 2013, espera-se uma geração acumulada de cerca de 98,5 milhões de MWh. A potência instalada de Itaipu é de 14 mil MW, enquanto a da asiática é de 22.400 MW.
"Nesses tempos de crise energética, fazendo um paralelo, a produção anual de Itaipu seria suficiente para abastecer o consumo do mundo por aproximadamente dois dias", disse um porta-voz da entidade pelo lado paraguaio, Alfredo Cantero, em conversa com a AFP.
A diferença na produção de ambos se deve à diferença na regularidade do caudal dos dois rios, explicou Zárate.
O Paraná, que nasce no Brasil e desemboca no rio da Prata e é o segundo mais extenso da América do Sul, corre rápido sobre um leito rochoso de basalto no trecho da hidrelétrica. Durante o ano, há pouca variação no volume.
Já o rio Yang-Tsé registra variações bastante pronunciadas, com grande volume em épocas de desgelo e muito baixo na temporada de inverno.
Itaipu fornece energia limpa e renovável para os territórios brasileiro (16,9 %) e paraguaio (75%).
Fonte: Diário da Manhã/AFP
http://www.dm.com.br/texto/159076-itaip ... de-energia
Itaipu bate recorde mundial de geração de energia
Agencia AFP
A central hidrelétrica de Itaipu bateu nesta segunda-feira seu próprio recorde mundial em produção anual de energia elétrica, ao atingir 98,2 milhões de megawatts/hora(MWh), informou a companhia em um comunicado.
A produção da hidrelétrica supera a da represa chinesa de Três Gargantas, a maior do mundo, afirmou o superintendente de Operação da central, Hugo Zárate.
Em 2012, Três Gargantas registrou 98,1 milhões de MWh. Com 32 turbinas, a represa chinesa fica sobre o rio Yang-Tsé, de maior potencial energético.
Com 20 gigantescas turbinas (de 3.800 toneladas cada), Itaipu chegou a seu pico máximo de produção nesta segunda, dia 30, equiparando-se ao nível de 31 de dezembro de 2012, com um total de 98,2 milhões de MWh. Com isso, quebra por dois anos seguidos seu próprio recorde anterior, que datava de 2008, com 94,6 milhões.
Para 31 de dezembro de 2013, espera-se uma geração acumulada de cerca de 98,5 milhões de MWh. A potência instalada de Itaipu é de 14 mil MW, enquanto a da asiática é de 22.400 MW.
"Nesses tempos de crise energética, fazendo um paralelo, a produção anual de Itaipu seria suficiente para abastecer o consumo do mundo por aproximadamente dois dias", disse um porta-voz da entidade pelo lado paraguaio, Alfredo Cantero, em conversa com a AFP.
A diferença na produção de ambos se deve à diferença na regularidade do caudal dos dois rios, explicou Zárate.
O Paraná, que nasce no Brasil e desemboca no rio da Prata e é o segundo mais extenso da América do Sul, corre rápido sobre um leito rochoso de basalto no trecho da hidrelétrica. Durante o ano, há pouca variação no volume.
Já o rio Yang-Tsé registra variações bastante pronunciadas, com grande volume em épocas de desgelo e muito baixo na temporada de inverno.
Itaipu fornece energia limpa e renovável para os territórios brasileiro (16,9 %) e paraguaio (75%).
Fonte: Diário da Manhã/AFP
http://www.dm.com.br/texto/159076-itaip ... de-energia
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Re: Geopolítica Energética
Crítica por parte da Halliburton aumenta pessimismo com Petrobras e Brasil
http://www.infomoney.com.br/petrobras/n ... ras-brasil
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- rodrigo
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Re: Geopolítica Energética
Dilma convoca o ministro Edson Lobão após alerta de racionamento
Falta de chuvas leva os reservatórios das hidrelétricas aos níveis de 2001, quando o país teve de economizar energia
A possibilidade de que o país enfrente um racionamento de energia elétrica aumentou substancialmente nos últimos dias. Segundo relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), feito com base em consulta às empresas do setor, o descompasso entre oferta e demanda superou o patamar de 5%, considerado aceitável pelos técnicos. Segundo o ONS, a falta de chuvas nas cabeceiras dos rios que formam os reservatórios das principais usinas hidrelétricas levou o indicador para 5,7%, aumentandoo risco de falhas na rede. O alerta levou a presidente Dilma Rousseff a convocar o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para uma reunião fora da agenda, no fim da tarde, no Palácio do Planalto.
De acordo com os dados do ONS, o problema é que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, os mais importantes para o funcionamento do Sistema Interligado Nacional, continuam baixando. Na última quarta-feira, o armazenamento de água ficou abaixo de 35% da capacidade, o que não ocorria desde 2001, quando o país passou por um pesado esquema de racionamento de eletricidade. Há um ano, as usinas dessas regiões operavam com 45,2% do volume total, e estavam em trajetória de recuperação. Na semana passada, o ONS previu que os reservatórios terminariam o mês de fevereiro com armazenamento de 35,7%. Agora, é muito pouco provável que isso aconteça.
Além do fraco volume de chuvas desde o fim do ano passado, a situação é crítica porque o forte calor tem provocado aumento na demanda de energia, o que sobrecarrega o sistema e aumenta o risco de apagões, como o que deixou 6 milhões de pessoas sem luz em 13 estados e em parte do Distrito Federal por várias horas, no início de fevereiro. Pelos dados do ONS, ontem, o consumo médio foi de 71,478 megawatts (MW), com pico de 81,412 MW no início da tarde. Há uma semana, a demanda estava na casa dos 67,880 MW, chegando a 77,13 mil MW no momento de maior intensidade.
http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... ento.shtml
Falta de chuvas leva os reservatórios das hidrelétricas aos níveis de 2001, quando o país teve de economizar energia
A possibilidade de que o país enfrente um racionamento de energia elétrica aumentou substancialmente nos últimos dias. Segundo relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), feito com base em consulta às empresas do setor, o descompasso entre oferta e demanda superou o patamar de 5%, considerado aceitável pelos técnicos. Segundo o ONS, a falta de chuvas nas cabeceiras dos rios que formam os reservatórios das principais usinas hidrelétricas levou o indicador para 5,7%, aumentandoo risco de falhas na rede. O alerta levou a presidente Dilma Rousseff a convocar o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para uma reunião fora da agenda, no fim da tarde, no Palácio do Planalto.
De acordo com os dados do ONS, o problema é que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, os mais importantes para o funcionamento do Sistema Interligado Nacional, continuam baixando. Na última quarta-feira, o armazenamento de água ficou abaixo de 35% da capacidade, o que não ocorria desde 2001, quando o país passou por um pesado esquema de racionamento de eletricidade. Há um ano, as usinas dessas regiões operavam com 45,2% do volume total, e estavam em trajetória de recuperação. Na semana passada, o ONS previu que os reservatórios terminariam o mês de fevereiro com armazenamento de 35,7%. Agora, é muito pouco provável que isso aconteça.
Além do fraco volume de chuvas desde o fim do ano passado, a situação é crítica porque o forte calor tem provocado aumento na demanda de energia, o que sobrecarrega o sistema e aumenta o risco de apagões, como o que deixou 6 milhões de pessoas sem luz em 13 estados e em parte do Distrito Federal por várias horas, no início de fevereiro. Pelos dados do ONS, ontem, o consumo médio foi de 71,478 megawatts (MW), com pico de 81,412 MW no início da tarde. Há uma semana, a demanda estava na casa dos 67,880 MW, chegando a 77,13 mil MW no momento de maior intensidade.
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