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Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 10, 2011 1:30 am
por Pablo Maica
jumentodonordeste escreveu:
Marino escreveu:Vírus de computador ataca aviões não tripulados dos EUA

Globo, Publicada em 08/10/2011 às 18h45m


WASHINGTON. Um vírus de computador infectou pontos de comando à distância da base de Creech, no estado americano de Nevada - justamente de onde saem as aeronaves não tripuladas usadas pelo Exército dos Estados Unidos em missões de contraterrorismo no Afeganistão, Paquistão e no Iraque.

Segundo reportagem da revista "Wire", o vírus registra as informações digitadas nos computadores que comandam os aviões. Citando três fontes anônimas, a revista afirma, no entanto, que não houve vazamento de informações confidenciais para o exterior ou mesmo cancelamento de missões aéreas.

"Um vírus infectou os cockpits dos aviões não tripulados (conhecidos como drones) americanos Predator e Reaper, gravando todas as ordens dos pilotos quando efetuaram missões à distância no Afeganistão ou em outras regiões de conflito", diz a "Wired".

Segundo a revista, especialistas ainda não sabem se o ataque virtual ocorreu voluntária ou acidentalmente. Em um comunicado, a Força Aérea dos EUA afirmou que não vai prover quaisquer informações sobre o caso, alegando que isso permitirá a cyberpiratas melhorar suas técnicas de invasão virtual.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/ ... z1aEJfMIbL
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Eu voto na China.

Por isso que os humanos nunca serão substituidos... quanto mais sofisticadas e dependetes de redes eletronicas de comunicação ficam as armas, mais aumenta sua vulnerabilidade.




Um abraço e t+ :D

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 10, 2011 10:40 am
por thelmo rodrigues
Dilma busca na Turquia parceria em jato militar

10 Out 2011


Na passagem por Ancara, presidente e ministro Celso Amorim começaram a negociar coprodução de aviões de guerra e aeronaves não tripuladas
JAMIL CHADE, ENVIADO ESPECIAL / ISTAMBUL - O Estado de S.Paulo
Com o objetivo de conquistar maior autonomia em setores militares considerados como fundamentais e não ficar dependente de fornecedores estrangeiros, o governo brasileiro parte em busca de acordos estratégicos para a coprodução de jatos de guerra e aviões não tripulados. Na semana passada, o governo de Dilma Rousseff aproveitou a viagem à Turquia para lançar as bases de projetos militares que serão desenvolvidos com Ancara nos próximos anos.
Dilma já havia mencionado a ampliação da frota aviões não tripulados para o monitoramento das fronteiras, como a da Amazônia, e o tema fez parte da campanha eleitoral. Há poucas semanas, a Polícia Federal colocou em operação o primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado, conhecido como Vant. Nos cinco primeiros dias de uso, rastreou mil quilômetros de fronteira com Argentina e Paraguai, principalmente em busca de informações sobre o tráfico de drogas.
Mais recentemente, o Palácio do Planalto aprovou uma série de benefícios de taxas aduaneiras e incentivos para o setor de defesa, também com a meta de fortalecer a produção nacional.
Autonomia. Com os turcos, as conversas entre Dilma, o presidente Abdullah Gul e o ministro da Defesa, Celso Amorim, chegaram a um entendimento de que ambos os países procuram maior autonomia militar.
Um dos principais projetos é o do veículo não tripulado, uma iniciativa dos turcos que até agora compravam a tecnologia de Israel. "Nosso objetivo é o de desenvolver um produto nacional e poucos países estão sendo convidados para fazer parte", explicou o embaixador da Turquia no Brasil, Ersin Erçin. "O Brasil é um dos parceiros que queremos ter nessa fabricação", disse.
Outro projeto é a construção de um avião de combate, algo que apenas poucos países hoje têm. "Estamos formando um consórcio para essa fabricação e queremos o Brasil envolvido no projeto", contou o embaixador, indicando que a reunião da semana passada chegou a um entendimento de que esse projeto irá adiante. Uma das opções seria a de usar parte da tecnologia já desenvolvida pela Embraer.
Da parte dos turcos, o acordo também é visto como estratégico. Desde a adesão da Turquia à Otan, o setor de defesa do país foi sucateado, já que o governo americano decidiu doar armamentos por anos para Ancara. Se não bastasse, os turcos passaram a comprar novas tecnologias de Israel, entre elas a de aviões não tripulados. Hoje, 50% das armas turcas são de fabricação nacional. A meta é que, em 20 anos, 80% do arsenal - aviões e equipamentos - sejam turcos.

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 10, 2011 12:24 pm
por Boss
VANTs ao menos dá para cooperarmos de forma mais forte, não acho que estamos muito atrasados nessa área. Não tanto como no setor de caças.

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 10, 2011 1:13 pm
por suntsé
Seria interessante se os Aviões não tripulados tivessem capacidade de realizar ataques, como o Predator dos EUA.

Parece que os Nossos VANTS são para reconhecimento.

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 10, 2011 3:43 pm
por sapao
A parceria da Turquia so tem um porem: Israel.

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 10, 2011 3:55 pm
por Carlos Lima
sapao escreveu:A parceria da Turquia so tem um porem: Israel.
Y e p.

:wink:

Na verdade tem 2... os EUA (e o lobby israelense por lá) também não vão querer a Turquia ficando cheia de graça e produzindo aeronaves de caça sem a coleira bem ali amarrada.

[]s
CB_Lima

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 10, 2011 4:17 pm
por sapao
Bem lembrado.
E que quando falo um já penso que o outro está incluido automaticamente... :twisted:

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 10, 2011 4:23 pm
por DELTA22
É a corda e a caçamba. :lol:

[]'s.

Re: Projeto VANT

Enviado: Sex Out 14, 2011 1:15 am
por marcelo bahia
Quem é a corda e quem é a caçamba?? :idea:

Sds.

Re: Projeto VANT

Enviado: Sex Out 14, 2011 8:33 pm
por Penguin
14 de Outubro, 2011 - 10:44 ( Brasília )

Imagem
Os comandantes de aviões com um sistema de satélite potente podem ficar a meio mundo de distância de seus alvos sem qualquer problema.

EUA: O piloto sumiu - O investimento em aeronaves não-tripuladas leva pilotos do front para o joystick
Conheça algumas armas da guerra à distância

http://www.defesanet.com.br/tecnologia/ ... o-joystick

Ingrid Tavares

Um piloto observa o campo inimigo com as 3 câmeras do nariz da nave Raven e faz rasantes a quase 100 km/h. Ele não está dentro do avião — controla tudo em terra firme, com a ajuda de um console portátil, uma espécie de joystick com alguns botões acoplados. Bem parecido com um jogo de videogame, não fosse uma missão da Força Aérea Americana para achar esconderijos de grupos terroristas.

Desde os ataques do 11 de Setembro, os EUA passaram a investir pesado em aviões não-tripulados, os chamados drones. No ano do atentado às torres gêmeas, o Pentágono tinha 50 unidades. Passados dez anos, já são 7 mil, com funções diferentes — desde os que são lançados por catapultas, como o Shadow, até aqueles, ainda em testes, que simulam ser pássaros e insetos. Sai o piloto indomável, ao menos da cabine, e entra a tecnologia de ponta.

O novo profissional mantém a farda, mas trabalha perto de casa, agora. Os comandantes de aviões com um sistema de satélite potente podem ficar a meio mundo de distância de seus alvos sem qualquer problema. A base do modelo Global Hawk, por exemplo, está no norte da Califórnia, já que a “baleia branca voadora”, como é conhecido entre os militares, puxa coordenadas de GPS de satélites no espaço para sobrevoar o Afeganistão. Tudo no piloto automático.

Já o Reaper, que domina as missões no Iraque, é guiado de trailers em Las Vegas. Com quase 170 naves, é o substituto dos famosos caças do filme Top Gun, que fez de Tom Cruise uma estrela em 1986. Ainda mais diante da crise mundial: o modelo sai por módicos US$ 10,5 milhões, menos de 10% do preço do cultuado F-22, que custa US$ 150 milhões.

Mas o pessoal não pensa só em dinheiro: outro grande argumento para o uso dos drones é que o avanço das armas de defesa em solo tornou a atividade de piloto ainda mais perigosa, explica Rene Nardi, ex-diretor da Embraer e especialista em tecnologia aeronáutica avançada. Até a guerra contra as drogas optou pelos drones: o helicóptero Fire Scout caça traficantes pelos mares com pilotos em terra firme.

LINHA DE PRODUÇÃO
Os drones são o setor com crescimento mais dinâmico na área de defesa e segurança, passando outros equipamentos bélicos, segundo um estudo mundial da TealGroup, empresa americana de análise do mercado aeroespacial. A despesa com naves com controle remoto deverá dobrar nessa próxima década, pulando de US$ 5 bilhões para US$ 11 bilhões em todo o mundo. Ao fim de 2020, cerca de 50 países, inclusive o Brasil, deverão torrar juntos mais de US$ 94 bilhões na tecnologia, estima o relatório.

Mesmo assim, o governo americano manterá a liderança do novo negócio. Seus gastos batem, e com folga, os dos países da Ásia (com Israel e China puxando a região) e da União Europeia (Inglaterra e França são destaques). América Latina e África deverão manter investimentos modestos ainda. “No Brasil temos competência para a tecnologia do projeto e da construção do avião, mas não fabricamos os sensores [de computadores e processadores de imagens]. Precisamos começar a investir rápido nessas áreas de conhecimento”, diz Nardi.

Re: Projeto VANT

Enviado: Sex Out 14, 2011 10:48 pm
por binfa
Imagem
shelter de controle

Imagem
antena de controle do VANT

Imagem
manutenção no equipamento de reconhecimento

credito: Sgt Batista

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 17, 2011 10:05 am
por Alcantara
Penguin escreveu:Já o Reaper, que domina as missões no Iraque, é guiado de trailers em Las Vegas. Com quase 170 naves, é o substituto dos famosos caças do filme Top Gun, que fez de Tom Cruise uma estrela em 1986. Ainda mais diante da crise mundial: o modelo sai por módicos US$ 10,5 milhões, menos de 10% do preço do cultuado F-22, que custa US$ 150 milhões.
P*rr4... que é isso... :roll:
Não sabe a mínima diferença entre funções ar-ar [defesa/superioridade aérea] e ar-solo [ataque ao solo]. Vindo de um site "especializado", essa doeu. Espero que implementem algum tipo de redator chefe, alguém que revise as matéria para sanar esse tipo erro, que por menor que sejam, denigrem a imagem e o trabalho proposto pelo site.


Abraços!

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 17, 2011 3:52 pm
por Bravo
UAS, o mini Vant da segurança privada

Marcelo Miranda Becker

Destaque em operações recentes da Força Aérea Brasileira (FAB) na Amazônia, o uso de veículos aéreos não tripulados (Vant) vem se consolidando no País como uma importante ferramenta de garantia da soberania nacional. Agora, a tecnologia começa a atrair a atenção da iniciativa privada, que vê no equipamento um reforço na segurança de seu patrimônio, assim como um importante aliado no monitoramento e vistoria de equipamentos e serviços, como estradas.

O Terra acompanhou a demonstração do funcionamento da Unidade Aérea de Segurança (UAS), Vant produzido pela empresa de segurança patrimonial gaúcha Protecães. Saiba mais sobre o aparelho:

http://www.terra.com.br/noticias/infogr ... mini-vant/

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Out 17, 2011 11:10 pm
por sapao
Só falta explicar que não existe legislação para isso no Brasil ainda.

Re: Projeto VANT

Enviado: Ter Out 18, 2011 8:41 am
por Slip Junior
sapao escreveu:Só falta explicar que não existe legislação para isso no Brasil ainda.
Está em desenvolvimento...

Existe um Grupo de Trabalho focado exatamente nesse tema (desenvolvimento de legislação para sistemas de aeronaves não tripuladas civis) que é constituído por DECEA, ANAC, ANATEL, DCTA e DPF. A intenção é que haja coordenação entre todos os envolvidos nessa questão.

Abraços