Skyway escreveu:Calma Ilya, ninguem disse que as fontes não cabiam dentro de um C-130. Foi dito que, SE por exemplo as fontes do Su-30 não coubessem no C-130...etc
Bom, quanto aos Helis, cada um acredita no que quiser né. Eu tenho recebido informações não com muita regularidade, mas de uma fonte que julgo bastante confiável, e por isso tenho a segurança de vir aqui e falar o que penso, o que sei.
O que se diz é o seguinte:
Os helicópteros foram pedidos pela FAB com adaptações ocidentais. A fonte usada teria de ser uma fonte padrão ocidental, e as instalações para o rádio deveriam ser também nos padrões ocidentais.
Bom, as aeronaves não vieram assim, vieram pedindo uma força diferente da força das fontes Ocidentais, e vieram com um encaixe de plug das fontes também diferente. O cabeamento e plugs para os rádios também vieram no padrão russo, e não serviam para nós.
O tempo a mais de demora, q
ue já seria normal por ser uma aeronave de filosofia completamente diferente da nossa, foi devido as correções desses problemas. Correções essas feitas pelos russos com ajuda do pessoal da FAB, que teve até gente saindo pra comprar peças e ferramentas em lojas na cidade. A FAB cedeu uma fonte pra ser toda mexida e "futucada" pelos russos,e por aí vai.
Daí que eu digo que é errado falar que é culpa da FAB e que ela não ajudou em nada.
Um abraço!
Pois é Sky, informações, informações!
Veja, só. Quando da compra, lembro bem, queriam os brasileiros, leia-se a FAB, aviônicos da AEL. Deu-se que os valores subiriam, então, resolveu-se que seriam os aviônicos, russos.
Pois, não houve aqui um entendimento ruim?
Outra pergunta que segue: O contrato firmado especificava a fonia e NVG, compatíveis com padrão americano?
Quanto à fonte, mordo-me quando se aventa a mesma como um problema, isto pelo simples fato de termos um dos maiores parques fabril de materiais elétricos e de conversores, do mundo!
Brincadeira!
Skyway, destes helicópteros russos, já ouvi de tudo: que os russos quebraram todos os bares da cidade, bem como esgotaram com o estoque de cachaça... Que forjaram ferramentas, quando para isto, bastava pegar um conjunto de chaves no porta-malas de um carro, e por aí vai.
Ninguém fala aquilo que considero importante:
1) Os "Ataka" chegaram?
2) Para manutenção, os motores precisam ser trocados por inteiro (conceito soviético antigo), ou não?
3) Há suporte no compartimento interno, para apoio de tiro de precisão (Sniper)?
4) Quantos pilotos brasileiros estão formados para operar o aparelho?
5) Há instrutores de vôo russos por aqui?
6) É possível usarmos foguetes não - guiados nacionais?
7) Há interesse em integrar o nosso míssil anti-tanque nos Mi-35?
8) Vamos produzir a munição de 23mm? E se formos, quem (Imbel, Emgepron ou CBC)?
9) Quem está habilitado no Brasil, para manutenção dos aviônicos? A própria FAB? Se for, qual PAMA?
São perguntas, Sky, que todo leitor gostaria de ter. Pode ser, e compreendemos, a não obtenção das mesmas. O que incomoda, apenas, são as mensagens que chegam truncadas.
Em tempo: reconheço o vosso esforço em informar, bem como o de outros.
Abraços.