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Rússia relata "crise econômica": altas taxas de juros causam queda acentuada nas vendas de carros e casas novas; Putin busca cessar-fogo
3/10 (segunda-feira) 11:22

Sankei Shimbun

A mídia russa começou recentemente a relatar em sequência que nuvens escuras estão se formando sobre o futuro da economia doméstica. Em um esforço para conter a inflação anual de quase 10% causada pela invasão da Ucrânia, o Banco Central Russo estabeleceu a taxa de juros básica em um nível anormalmente alto de 21%, o que estaria pressionando o consumo pessoal e a atividade corporativa. Os esforços do governo Putin para pôr fim rápido à guerra de agressão na Ucrânia por meio da cooperação com o governo Trump também provavelmente se devem à sua ansiedade em relação à iminente crise econômica.


[Foto real] Cardápio de um restaurante coreano em Moscou. Os adesivos de preço foram substituídos muitas vezes devido à inflação.

■ Incapazes de obter empréstimos, as pessoas evitam comprar

No início de fevereiro, o principal jornal russo, o Independent Newspaper, publicou um artigo intitulado "Uma cadeia de falências aguarda o mercado automobilístico da Rússia". Em relação às vendas de automóveis, que é um dos indicadores econômicos, o artigo relatou que, com base na análise de grupos do setor, o número de vendas de carros novos na Rússia neste ano pode cair 20% em relação ao ano passado, para cerca de 1,3 milhão de unidades. A empresa também disse que entre 600.000 e 700.000 carros novos ainda não foram vendidos, o que significa que o estoque é o dobro do que era no ano passado.

O número de vendas de carros usados ​​também continua diminuindo a cada ano, e este ano a expectativa é que sejam apenas de 6,5 milhões a 6 milhões de unidades, uma queda de 5 a 15 por cento em relação ao ano passado.

"O principal motivo para a retração do mercado é a relutância generalizada em comprar devido às altas taxas de juros", disse o chefe de um grupo do setor ao The Independent, observando que muitos consumidores estão apertando os cordões da bolsa por medo de tomar empréstimos com altas taxas de juros.

Problemas semelhantes estão ocorrendo no mercado imobiliário. De acordo com uma reportagem do jornal Independent de dezembro do ano passado, uma grande empresa de consultoria russa previu que "as vendas de novas propriedades em 2025 serão de 19 a 35 por cento menores do que em 2024".

Além disso, o jornal pró-governo Izvestia relatou no final de fevereiro que as altas taxas de juros levaram a um total de 95 bilhões de rublos (cerca de 1,6 bilhão de ienes) em parcelas de hipotecas não pagas no ano passado, um aumento de 63% em relação ao ano anterior e o maior valor de todos os tempos. Os bancos estão cada vez mais cautelosos com empréstimos ruins e aprovaram apenas 5% dos pedidos em janeiro.

O jornal econômico Vedomosti também relatou em janeiro que um think tank russo havia analisado que o fardo dos pagamentos de juros estava aumentando em muitos setores industriais e que "a economia russa enfrenta o risco de um aumento em larga escala nas falências corporativas".

■ As taxas de juros não podem ser reduzidas apesar da interrupção das atividades comerciais

O governo Putin também reconhece que as altas taxas de juros estão se tornando um obstáculo para a economia.

De fato, no final do ano passado, houve especulações crescentes de que o banco central russo aumentaria sua taxa básica de juros para 24%, mas foi relatado que a medida foi adiada depois que o presidente Putin fez comentários negativos sobre o aumento das taxas de juros.

Além disso, no outono passado, o vice-primeiro-ministro Novak recebeu críticas de Mordashov, presidente da gigante siderúrgica russa Severstal, que disse: "Com as altas taxas de juros atuais, é mais lucrativo depositar dinheiro no banco do que expandir seus negócios". Mordashov também destacou que "as altas taxas de juros destinadas a conter a inflação estão, na verdade, reduzindo a atividade produtiva corporativa e representando o risco de acelerar a inflação".

Em janeiro deste ano, o Ministro do Desenvolvimento Econômico, Reshetnikov, também não escondeu sua sensação de crise, dizendo que "sinais de esfriamento na economia russa estão começando a aparecer" devido às altas taxas de juros e outros fatores.

No entanto, a redução das taxas de juros e a aceleração da inflação certamente aumentarão a insatisfação com o governo entre aposentados e pessoas de baixa renda, que já estão sofrendo com o aumento dos preços. A realidade é que o governo não pode facilmente começar a reduzir as taxas de juros.

■ Putin fez repetidamente declarações fortes sobre sanções

As razões para o aumento da inflação na Rússia são analisadas como uma combinação de fatores, incluindo complicações logísticas devido a sanções econômicas contra a Rússia, excesso de dinheiro no país devido a restrições a investimentos estrangeiros e movimentos de capital, superaquecimento da indústria de defesa e escassez de mão de obra e aumento de salários devido à transferência de pessoal para as forças armadas. Ambas estão relacionadas à guerra na Ucrânia e, se a guerra terminar no futuro, espera-se que a inflação diminua gradualmente.

Putin afirmou repetidamente que as sanções prejudicaram mais o Ocidente do que a Rússia e também afirmou que a economia russa se adaptou às sanções. Entretanto, na realidade, como a mídia russa relatou, as sanções impostas pelo antigo governo Biden e pelos países europeus estão corroendo constantemente a economia russa. As reservas da Rússia estão diminuindo.

Dada essa situação, foi um golpe de sorte para a Rússia que a reunião de cúpula entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o presidente dos EUA, Donald Trump, em 28 de fevereiro, tenha fracassado e as relações entre os dois países tenham se deteriorado drasticamente. Espera-se que a Rússia intensifique o contato com o governo Trump, com o objetivo de encerrar a guerra de uma forma que a torne vencedora e que as sanções sejam suspensas.

https://news.yahoo.co.jp/articles/d0872 ... ea3ef350a9

Por que os russos apoiam Putin? "Não queremos voltar aos infernais anos 90" - um sentimento comum na nação
3/12 (qua) 11:00 distribuição

De acordo com pesquisas de opinião nacionais na Rússia, mesmo após a invasão da Ucrânia, o índice de aprovação do presidente Putin permaneceu alto, entre 70% e 80%, e ele foi reeleito na eleição presidencial de março de 2024 com mais de 87% dos votos. Por que os russos apoiam Putin? Alguns apontam a influência da pressão contra o discurso e a propaganda antiguerra, mas, ao mesmo tempo, muitas pessoas escolhem Putin porque confiam nele. Aqui, gostaria de considerar as razões históricas pelas quais Putin é apoiado.

■Por que os russos continuam elegendo Putin?

24 de fevereiro de 2025 marca três anos desde o início da Guerra da Ucrânia.

A batalha está em um impasse, com ambos os lados sem uma solução. Ainda não está claro se a guerra de atrito continuará ou se algum tipo de compromisso político será alcançado com a "mediação" dos Estados Unidos.

A invasão militar da Ucrânia pela Rússia enfrentou forte reação dos Estados Unidos e da Europa, e está sujeita a sanções econômicas e financeiras da comunidade internacional, incluindo o Japão. Produtos de marcas ocidentais são populares na Rússia, mas não é mais possível comprá-los diretamente. E, claro, o número de soldados mortos e feridos continua a aumentar à medida que a guerra se arrasta.

No entanto, o povo russo apoia o presidente Putin. Na eleição presidencial de março de 2024, o presidente Putin foi reeleito com mais de 87% dos votos. Nós, japoneses, achamos difícil entender por que o presidente Putin, que arrastou seu povo para uma guerra imprudente, é apoiado pelo povo.

Por que os russos continuam elegendo Putin? Há vários fatores em jogo, mas um aspecto pode ser vislumbrado na história desde o colapso da União Soviética.

■ Famílias inteiras estão desabrigadas... A sociedade russa está em caos após o colapso da União Soviética

A história remonta a dezembro de 1991. A União Soviética, que se opôs aos Estados Unidos no campo liberal como líder das nações socialistas, se desintegrou e se dividiu em 15 repúblicas independentes, incluindo a Rússia.

Embora a Rússia estivesse recomeçando, a sociedade caiu em um grande caos. No sistema socialista, os preços dos bens de consumo, como alimentos, eram fixados em níveis baixos, mas com a introdução de mecanismos de mercado, os preços aumentaram rapidamente. O país caiu em hiperinflação e as pessoas comuns tiveram dificuldades para sobreviver.

Tragédias foram vistas por todo lugar, como famílias inteiras vendendo suas casas para comprar comida, ficando desabrigadas e morrendo de frio. O número de homens alcoólatras estava aumentando, e até mesmo a expectativa de vida estava diminuindo.

Enquanto isso, pessoas influentes compraram empresas estatais privatizadas da era soviética, dando origem a uma nova classe de capitalistas conhecida como "oligarcas". Eles ganharam controle sobre a mídia de massa, como estações de televisão e jornais, e começaram a exercer influência não apenas no mundo dos negócios, mas também no mundo político. As disparidades econômicas aumentaram rapidamente.

O primeiro presidente do país, Yeltsin, não conseguiu estabilizar essa sociedade caótica, e a política ficou paralisada quando forças que clamavam por mais reformas entraram em conflito com aquelas que buscavam restaurar parcialmente o sistema da era soviética.

Somando-se a essa agitação social está a questão chechena.

■ Após o cessar-fogo do primeiro conflito checheno, ataques terroristas ocorreram com frequência na Rússia.

Quando a União Soviética entrou em colapso, a Chechênia, localizada no Cáucaso do Norte, tentou se tornar independente da Rússia, mas não teve sucesso. Entretanto, para o povo checheno, que sofreu a opressão da Rússia por muitos anos, a independência da Rússia era um desejo antigo. Os grupos armados chechenos continuaram a fortalecer seu poder militar, e os militares russos, enfraquecidos pela instabilidade econômica, não conseguiram mais fazer nada, levando a Chechênia a se tornar semi-independente.

A Chechênia é uma região rica em petróleo e aprofundou seus laços com os países ocidentais. Entretanto, a Rússia não permitiu que um país pró-Ocidente surgisse dentro de sua "esfera de influência" e, em 1994, tropas russas atacaram Groznoy, capital da Chechênia. Começa a Primeira Guerra Chechena.

Durante esta guerra, as forças russas foram forçadas a recuar devido à guerrilha dos soldados chechenos que fugiram para as regiões montanhosas. É uma derrota virtual.

Entretanto, a vitoriosa Chechênia também sofreu a destruição de sua infraestrutura, e até mesmo a agricultura não era mais possível devido às armas biológicas e químicas usadas pelos militares russos. Além disso, as armas se tornaram amplamente disponíveis durante os conflitos e, mesmo depois da guerra, as pessoas relutavam em entregá-las, o que levou a uma drástica deterioração da segurança pública.

Para ganhar dinheiro, os homens começaram a sequestrar estrangeiros e exigir resgates. O fundamentalismo islâmico ganhou popularidade na sociedade empobrecida e, em fevereiro de 1999, a Chechênia se tornou um estado islâmico.

Ataques terroristas de chechenos estão se tornando mais frequentes na Rússia, e a agitação social está se espalhando ainda mais. No meio desse caos, Putin apareceu.

■ Eliminar as forças terroristas e impulsionar a economia com o aumento dos preços da energia

Em 1999, Putin enviou tropas russas para a Chechênia com o objetivo de erradicar o terrorismo. Isso marcou o início da Segunda Guerra Chechena. Para ganhar o controle de todo o país, os militares russos realizaram uma completa "operação de limpeza", que incluiu o massacre de civis e a destruição de vilas.

Após dez anos de guerra, a Chechênia ficou completamente sob controle militar russo. Devido a um apagão total de informações, ainda não se sabe quantas pessoas morreram nesta guerra. Algumas fontes dizem que há mais de 200.000 pessoas.

A repressão rigorosa aos terroristas trouxe uma sensação de segurança aos russos. Muitos russos devem ter recuperado a confiança, acreditando que uma Rússia forte havia retornado.

Além disso, os preços internacionais dos recursos dispararam no momento certo, e a Rússia desfrutou de um boom econômico na década de 2000. Na época, havia muitos investimentos da Europa e dos Estados Unidos, e a infraestrutura e os serviços governamentais da cidade também estavam melhorando. Os russos comuns sentiam que o país havia melhorado drasticamente desde que Putin assumiu o poder.

Entretanto, afetados pelo choque do Lehman, os preços internacionais do petróleo despencaram, atingindo o pico em julho de 2008. Os investimentos da Europa, Estados Unidos e Japão também começaram a diminuir, e a economia russa entrou em crise.

■ Apoio relutante a Putin devido ao medo de "voltar aos anos 1990"

Apesar da economia estagnada, Putin continua contando com grande apoio do povo. O pano de fundo disso é a memória da situação social caótica após o colapso da União Soviética. O desejo comum do povo russo é que "nunca mais queiramos que uma sociedade tão terrível ocorra novamente".

No entanto, não parece que Putin tenha "apoio absoluto" do povo. É mais um "suporte passivo". Se voltássemos a um estado infernal como o da década de 1990, onde a política se tornou instável e os países estrangeiros podiam fazer o que quisessem, o povo ficaria insatisfeito, então um regime estável de Putin seria melhor. Em outras palavras, os russos querem "estabilidade", o que significa nenhum grande sucesso, mas também nenhum grande fracasso.

Há um medo de que, se Putin for deposto como resultado da guerra na Ucrânia, a política russa certamente se tornará instável, e o país estará sujeito à interferência política e econômica do Ocidente, e não há como negar que coisas terríveis o povo sofrerá.

A história sugere que esse pode ser um fator importante no apoio russo a Putin.

https://news.yahoo.co.jp/articles/55991 ... 8a8?page=2

O Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros russo e o Ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano reúnem-se para reforçar a cooperação; foi discutido o envio de soldados.
Dom, 16 Mar 21:59

Asahi Shimbun


O Ministro dos Negócios Estrangeiros Choe Sun-hui (centro-direita) reúne-se com uma delegação do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo (chefiada pelo Subsecretário de Estado dos Negócios Estrangeiros Rudenko (centro-esquerda)) a 15 de março de 2025, durante uma visita de cortesia.

A Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA) informou, em 16 de janeiro, que o Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros russo Rudenko, que visitou a Coreia do Norte, se reuniu rapidamente com o Ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano Choe Sun-hee e com o Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros Kim Jong-kyu, no dia 15.

Na reunião com Kim, foram debatidas formas práticas de reforçar o apoio mútuo e a cooperação no cenário internacional, no espírito do Tratado de Parceria Estratégica Global que a Rússia e a Coreia do Norte assinaram no ano passado, e os seus pontos de vista foram considerados concordantes.

Os meios de comunicação social sul-coreanos referiram que a questão do envio de soldados norte-coreanos para a Rússia também deve ter sido discutido, uma vez que estão em curso discussões sobre um cessar-fogo relativamente à situação na Ucrânia.

https://news.yahoo.co.jp/articles/98749 ... images/000

cabeça de martelo escreveu: Seg Mar 17, 2025 11:30 am

2022 - Rússia fica sem munição, soldados têm que lutar com pás; fica também sem chips, só pode fazer míssil se roubar máquina de lavar.

2023 - Rússia fica sem MBT, precisa tirar até T-34/76 das praças e do ferro-velho pra lutar na Ucrânia; fica também sem dinheiro, pois não tem mais a quem vender petróleo e gás.

2024 - Rússia fica sem soldados, após morrerem aos milhões na Ucrânia.

2025 - Agora Rússia fica também sem combustível; mas perae, se já não tinha munição, mísseis, MBT, dinheiro nem soldados, precisa de combustível pra quê? Acho que nem são EUROPEUS de verdade mesmo, se fossem fariam o que eles sempre fazem quando a cousa dá para o torto:

Túlio escreveu: Seg Mar 17, 2025 6:27 pm

cabeça de martelo escreveu: Seg Mar 17, 2025 11:30 am

2022 - Rússia fica sem munição, soldados têm que lutar com pás; fica também sem chips, só pode fazer míssil se roubar máquina de lavar.

2023 - Rússia fica sem MBT, precisa tirar até T-34/76 das praças e do ferro-velho pra lutar na Ucrânia; fica também sem dinheiro, pois não tem mais a quem vender petróleo e gás.

2024 - Rússia fica sem soldados, após morrerem aos milhões na Ucrânia.

2025 - Agora Rússia fica também sem combustível; mas perae, se já não tinha munição, mísseis, MBT, dinheiro nem soldados, precisa de combustível pra quê? Acho que nem são EUROPEUS de verdade mesmo, se fossem fariam o que eles sempre fazem quando a cousa dá para o torto: