Fórum Defesa Brasil

Amigos,

Certamente sou favorável e reconheço a necessidade de investir no caça nacional e na participação em projetos no estado da arte.
Isso, no entanto, deve ser feito de maneira concomitante com o cumprimento da missão da Força.
Não há um só país que esteja investindo na 5ª Geração sem ter uma força considerável de aeronaves da geração 4 ou 4,5.
Uma iniciativa como a de comprar aviões velhos de quarta geração (ou pior, falam até em Kfir e F-5), que iriam chegar em 2014/15 é que não combina absolutamente com a importância do Brasil e com a necessidade de investimento na área de Defesa e de tecnologia militar (caça nacional e geração superior).
Abraços,

Justin

Bolovo escreveu:Sinceramente eu acho mais fácil a Mercedes lançar um carro que preste do que a Embraer fazer um caça nacional. Mas esse sou eu.

É fato! De acordo.

[]'s.

Bom não é o que diz Ozires Silva, e vamos combinar que o cara entende e tem muita propriedade para falar de algo tão sensível.

Se o Ozires fala é lei, claro. Mas ele por agora está de chuteiras penduradas...

Portanto, só se rolar muita $$$ e parcerias

Cada um trabalha com que pode, se tivessemos Gripens ou F-16C ou E não estaríamos com uma força ruim, que voa de M-2000 e F-5

Com relação a escolher caças de última geração não nos traram independência, são décadas perdidas que tem a chance de serem recuperadas com esse singelo alinhamento do governo ao caça nacional. Para este último sair terão que ser feito sacrifícios e certemente ter que voar em um tampão ou leasing de Gripen e F-16 não é um deles.

Mas podemos ver as outras coisas de um outro jeito, vem um dos finalistas do FX-2, a indústria se acomoda e o caça nacional fica distante, até o ponto que os vetores do FX-2 começarem a ficar velhos..ai vem modernizações e se lança o FX-3, afinal por 36 aeronaves o FX-2 não conseguiu a tecnologia suficiente para conseguir a independência.

Tá mas que provado que independência vem através de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento, programas tipo FX visam soluções temporárias e não definitivas.

O Sr. Ozires Silva têm todos os méritos possíveis e imagináveis, mas torno a repetir: a Embraer não vive de filantropia e nem de ufanismo. Se rolar muita grana ela entra no negócio, assim mesmo depois de fazer um pormenor estudo de viabilidade financeira e comercial, como foi o caso do KC-390 (cujo mercado futuro é indiscutível) e sua linha de aeronaves civis.

O exercício é bastante simples: vamos olhar os relatos recentes de como andam a indústria de aviões de caça. Não precisa procurar muito, como se sabe. A atual Embraer não é aquela de 20 anos atrás. Entendido isso, não vamos nos iludir com propostas que hoje são inviáveis para uma indústria cuja competição não se dá em "céu de Brigadeiro".

[]'s a todos.

joao fernando escreveu:Se o Ozires fala é lei, claro. Mas ele por agora está de chuteiras penduradas...

Portanto, só se rolar muita $$$ e parcerias

Amigos,

Na minha opinião, Ozires tem que ser obrigatoriamente ouvido, mas não necessariamente seguido.
Como dito, já pendurou as chuteiras. Ninguém consegue ter disponíveis todas as informações necessárias para a tomada de decisões olhando de fora.
Abraços,

Justin

joao fernando escreveu:Se o Ozires fala é lei, claro. Mas ele por agora está de chuteiras penduradas...

Portanto, só se rolar muita $$$ e parcerias

Sim, a FAB poderia fechar um pré-contrato de aquisição para fomentar o caça, juntamente com apoio do Governo e da própria Embraer, seriam benefíciadas empresas como a Mectron por exemplo dentre muitas outras, a FIESP apoia muito a projeção de um caça nacional, falta vontade.

DELTA22 escreveu:O Sr. Ozires Silva têm todos os méritos possíveis e imagináveis, mas torno a repetir: a Embraer não vive de filantropia e nem de ufanismo. Se rolar muita grana ela entra no negócio, assim mesmo depois de fazer um pormenor estudo de viabilidade financeira e comercial, como foi o caso do KC-390 (cujo mercado futuro é indiscutível) e sua linha de aeronaves civis.

O exercício é bastante simples: vamos olhar os relatos recentes de como andam a indústria de aviões de caça. Não precisa procurar muito, como se sabe. A atual Embraer não é aquela de 20 anos atrás. Entendo isso, não vamos nos iludir com propostas que hoje são inviáveis para uma indústria cuja competição não se dá em "céu de Brigadeiro".

[]'s a todos.

Ainda mais, porque o Brasil não é uma França, que banca o projeto e compra centenas de unidades, custos de produção e etc. Em termos de defesa nosso governo não é confiavel.

Acho que nem a França está com essa "bola toda" mais...

[]'s.

suntsé escreveu:

DELTA22 escreveu:O Sr. Ozires Silva têm todos os méritos possíveis e imagináveis, mas torno a repetir: a Embraer não vive de filantropia e nem de ufanismo. Se rolar muita grana ela entra no negócio, assim mesmo depois de fazer um pormenor estudo de viabilidade financeira e comercial, como foi o caso do KC-390 (cujo mercado futuro é indiscutível) e sua linha de aeronaves civis.

O exercício é bastante simples: vamos olhar os relatos recentes de como andam a indústria de aviões de caça. Não precisa procurar muito, como se sabe. A atual Embraer não é aquela de 20 anos atrás. Entendo isso, não vamos nos iludir com propostas que hoje são inviáveis para uma indústria cuja competição não se dá em "céu de Brigadeiro".

[]'s a todos.

Ainda mais, porque o Brasil não é uma França, que banca o projeto e compra centenas de unidades, custos de produção e etc. Em termos de defesa nosso governo não é confiavel.

Discordo amigo.... veja o caso dos Super Tucanos e agora do KC-390

Nicho de mercado. A Embraer já demonstrou que é "craque" em identificar isso! Estudos avançados de viabilidade econômica e técnica. Não foram (ou estão sendo) desenvolvidos por bondade ou por amor à Pátria...

[]'s.

DELTA22 escreveu:Nicho de mercado. A Embraer já demonstrou que é "craque" em identificar isso! Estudos avançados de viabilidade econômica e técnica. Não foram (ou estão sendo) desenvolvidos por bondade ou por amor à Pátria...

[]'s.

Produzir caças não tem haver com nicho de mercado e sim com demanda local. Exportação de caças é consequência.

GDA_Fear escreveu:

DELTA22 escreveu:Nicho de mercado. A Embraer já demonstrou que é "craque" em identificar isso! Estudos avançados de viabilidade econômica e técnica. Não foram (ou estão sendo) desenvolvidos por bondade ou por amor à Pátria...

[]'s.

Produzir caças não tem haver com nicho de mercado e sim com demanda local. Exportação de caças é consequência.

Na indústria aeronáutica ninguém olha só a demanda interna. Isso não existe, seria até ingenuidade da indústria.

O que existe, e ai concordo, são requisitos técnicos internos. Um caça construído sob orientação do país que o operará, mas na análise de mercado sempre se leva em consideração a aceitação externas do produto.

[]'s.

DELTA22 escreveu:

GDA_Fear escreveu:Produzir caças não tem haver com nicho de mercado e sim com demanda local. Exportação de caças é consequência.

Na indústria aeronáutica ninguém olha só a demanda interna. Isso não existe, seria até ingenuidade da indústria.

[]'s.

Sim verdade, mas os caças fogem desse parâmetro. Vide F-22 pode demanda, F-16, Rafale Typhoon, todos surgiram para cobrir necessidades locais e não estrangeiras. Se isso ocorre é consequência. caças não são tipo C-130 da vida ou uma aeronave comercial.