Fórum Defesa Brasil

É a famosa ganância de pegar o contrato e formentar o mercado, sem avaliar todos os riscos e etapas do projecto... Parece que não aprenderam com o F-22... mas aí dizer que foi a maior cagada, é um absurdo pra lá de Júpiter...

Junker escreveu:O F-22 foi a maior cagada aeronáutica da história dos EUA. Quanto tempo ele ficou aterrado este ano por problemas desconhecidos? Quase 6 meses. É um frankenstein caríssimo, com peças fabricadas em 50 estados, sem capacidade de comunicação em rede, e que nunca foi utilizado em combate. E agora também causa apoxia, deixando os pilotos em perigo de morte em voo.

Se o F-35 for pelo mesmo caminho do F-22, estourando orçamentos, então há algo MUITO errado com o planejamento estratégico dos produtos da Lockheed.

Foi isso mesmo que eu li

Sabe qual a diferença entre a gente e eles ? Eles tem uma cultura de Defesa ( Guerra ), nós não então gastar (investir) no Departamento Defesa é normal, não existe caro nem barato, mesmo com crise, cortes...sim houveram cortes por causa da crise e nós que não estamos em crise não conseguimos escolher um caça.



Não adianta querer ter uma Ferrari pra bota 10 pila de gasosa, isso é mentalidade de pobre metido a rico, ou a besta.

Luxo requer dinheiro....Caças como F-22 também, são complexos e únicos 5ª Geração em Atividade, quer moleza ? Senta no pudim.

Cross escreveu:

Túlio escreveu:F-35? Tem gente ainda gastando vela com esse defunto???

Inimigos contra a produção dele não faltam no senado americano, as vezes até parece que tem uma conspiração contra aquisição de caças Stealth por parte da USAF. Fizeram a maior cagada dessa década que foi a fechada prematura da linha montagem do F-22, agora tem uns porra-loucas querendo matar as três variantes do F-35. É uma atitude que vai custar caramente à USAF, ainda mais quando a Rússia estiver por aí operando pelo menos uns 250 T-50.

Olha, eu não vejo a Rússia como um problema...não na guerra convencional.
O F-35 consegue jamear o radar do F-22. O F-35 está 1 ou 2 décadas a frente do F-22 em tecnologia.
Mesmo o Pak-Fa sendo mais otimizado para combate aéreo, 250 Pak-Fa não botam tanto medo em +2.000 F-35

Agora, gostaria MUITO de saber quantos J-20 a China pretende produzir.....?????

Luís Henrique escreveu: (...) 250 Pak-Fa não botam tanto medo em +2.000 F-35 (...)

Tá, mas e de onde vai sair o tutu para isso tudo? Justamente no momento em que começam a cortar mais forte no orçamento de Defesa e não se vê qualquer luz no fim do túnel...tá meio brabo, hein? Sei lá, talvez vendendo o HAVAÍ pra China...

Túlio escreveu:

Luís Henrique escreveu: (...) 250 Pak-Fa não botam tanto medo em +2.000 F-35 (...)

Tá, mas e de onde vai sair o tutu para isso tudo? Justamente no momento em que começam a cortar mais forte no orçamento de Defesa e não se vê qualquer luz no fim do túnel...tá meio brabo, hein? Sei lá, talvez vendendo o HAVAÍ pra China...

No MOMENTO em que precisar enfrentar 250 Pak-Fa, pode ter CERTEZA de que o Congresso Americano libera toda a verba que as FFAA norte-americas precisarem...

Tenho minhas dúvidas. Do jeito que a kôza anda por lá, se o FED ligar de novo as impressoras em 'full' a inflação vai parecer com a do Brasil nos anos 80. E me lembrei de uma charla do Rodrigo lá nos 'Conflitos', onde diz que, se os Iranianos começarem a afundar os petroleiros que passam no Golfo Pérsico vão ter que aprender a comer o seu próprio petróleo; pois bem, nesse caso aí dos +2000 os ianques vão ter de aprender a comer os seus próprios CAÇAS...

Bem, se tiver que enfrentar os "250 Pak-Fa", isso vai significar GUERRA! Não dar couro em subdesenvolvido... guerra, guerra mesmo. Aí são outros quinhentos.

Se os EUA já estão gastando um preço alto por duas guerras assimétricas (+ uma aventura no Líbano), imagina uma guerra real? Se hoje (com Iraque+Afeganistão) o orçamento de defesa está em U$ 600 Bi, uma guerra contra a Rússia significaria um gasto maior. Para quanto iria esse valor? Meu chute é entre U$ 800bi e 1 tri

Guerra com a Rússia???

E por quê? Desde quando se ataca com CAÇAS um País eriçado de armas nucleares???

Túlio escreveu:Guerra com a Rússia???

E por quê? Desde quando se ataca com CAÇAS um País eriçado de armas nucleares???

Meu exemplo não foi um dos mais corretos

A minha idéia é na linha dos custos.

Troquem Rússia por um país mais capaz que Iraque de 2002 e Afeganistão.
Irã talvez

CREDO, a Força Aérea do Irã é uma coleção de cacos véios, hôme. Só ganha da NOSSA - que convenhamos, não é nenhuma Brastemp - em quantidade e tipos de vetores. Até nossos F-5M linkados aos E-99 acabariam com ela...

Túlio escreveu:CREDO, a Força Aérea do Irã é uma coleção de cacos véios, hôme. Só ganha da NOSSA - que convenhamos, não é nenhuma Brastemp - em quantidade e tipos de vetores. Até nossos F-5M linkados aos E-99 acabariam com ela...

hauhauahau

Mas convenhamos, as FA do Irã são bem melhores que o caco que os EUA enfrentaram no Iraque e as forças terroristas presentes no Afeganistão.

Cara, F-5 com E-99 da pau até em F-22!

Não tinha pensado nisso. Com efeito, é melhor mesmo os ianques comprarem +2000 F-35, vai que resolvemos atacá-los com nossos Wonder Foderêitor Tabajêitor Fighters!!!

Túlio escreveu:Não tinha pensado nisso. Com efeito, é melhor mesmo os ianques comprarem +2000 F-35, vai que resolvemos atacá-los com nossos Wonder Foderêitor Tabajêitor Fighters!!!

Wonder Foderêitor Tabajêitor Fighters desenhados pelo Seu Creysson

Do Autor para o Plano Brasil:

31 de outubro de 1944, “contato companheiros… lancemos o roncar da hélice a girar!” O avião de caça era um P-47/Thunderbolt, para variar de fabricação estrangeira. A nação não produzia como ainda hoje não fabrica as aeronaves de combate para seus aviadores. Mas na cabine, examinando o painel, checando a carga das bombas, vistoriando as metralhadoras, manejando o manche, está um piloto audaz, agressivo, competente, é o seu batismo de fogo nos céus da Itália: esses americanos vão se admirar do que ele pode fazer com suas máquinas aladas de combate!

“Vamos filhos altivos dos ares… vamos nuvens e céus enfrentar!” Foram apenas dez dias, é de admirar, voando integrados `as formações de comando norte-americano. No dia 11 de novembro, o 1º Grupo de Aviação de Caça se supera, passando a voar em esquadrilhas constituídas exclusivamente por pilotos da FAB, batendo alvos próprios. De outubro de 1944 a maio de 1945 foram 445 missões de combate. No efetivo de 350 integrantes estavam inclusos os 49 aviadores/pilotos de combate mandados ao Teatro de Operações do Mediterrâneo que, ao final de pouco mais de seis meses em missões de guerra, estavam reduzidos a apenas 23. O filme se assemelha com o que estamos vendo agora com a novela da modernização da Força Aérea: o governo da república, como só em ser, não enviou reposições suficientes para os nossos “ases” abatidos na luta.

Todavia, mesmo com a capacidade operacional quase comprometida, nosso aguerrido 1º Grupo de Aviação de Caça continuava a dizer ao que fora, sem diminuir o número de missões diárias, com nossos “falcões” voando em duas e até três missões no mesmo dia. Que os verdadeiros brasileiros se orgulhem, eles verdadeiramente “sentaram a pua”: somente no curto período de 23 dias, de 6 a 29 de abril de 1945, o XXII Comando Aerotático/USA atribuiu oficialmente à nossa Força Aérea Expedicionária nada mais nada menos do que: 15% das viaturas destruídas, 28% das pontes desmanteladas; 36% dos depósitos de combustível danificados e 85% de depósitos de munições atingidos. Sua operacionalidade foi de tal envergadura que o governo americano galardoou o grupo com a “Presidential Unit Citation”, condecoração só concedida às unidades que se distinguiam pelas demonstrações de heroísmo, determinação e espírito de corpo no cumprimento de missões sob extrema dificuldade e condições de perigo.

Estamos agora em outubro de 2011, são passados 67 anos, o espírito de corpo de nossos pilotos da caça continua o mesmo. O mesmo sangue frio, a mesma coragem, a admirada agressividade e a reconhecida noção de cumprimento do dever. E não apenas pilotando os jatos, se bem que já capengas e mesmo remendados que a nação lhes destina. Quem assistiu à demonstração da Esquadrilha da Fumaça que o diga. Todos viram, quem foi à parada do “7 de Setembro” em Brasília, era o enceramento do desfile. Extasiadas as crianças e os jovens, maravilhados os adultos, apressadas algumas autoridades em se retirar do palanque presidencial, entediadas. Todavia, aquele drapejar de perícia e de audácia em aviões, deve ser dito, ainda movidos à hélice como o velho P-47 foi de arrepiar o sentimento de brasilidade. Com certeza, nossos rapazes naquele momento eram os mesmos heróis redivivos do veterano 1º Grupo de Aviação de Caça que desceu o “chicote” nos arrogantes soldados nazistas.

De qualquer forma, não há como não lamentar: aqueles inigualáveis capitães e tenentes, aviadores entusiasmados, é de pasmar, além de ganharem menos do que os ascensoristas do Congresso Nacional, ainda não estão pilotando os caças de última geração prometidos pela politicalha nacional. Nossos governantes e parlamentares, chega-se às raias da mediocridade irresponsável, estão muito mais preocupados em administrar os dividendos do pré-sal do que, primeiro e muito mais importante, assegurar os meios de defesa compatíveis para garantir ao País a posse de tamanho manancial de riquezas.

“Mas se explode o corisco no espaço ou a metralha na guerra a rugir… não nos faz o perigo fugir!” Eles vão estar lá. Nossos pilotos de combate quando chamados, que não se duvide, eles vão estar lá! Assim como aconteceu com os aviadores argentinos nas Malvinas, a maioria deles vai ser sacrificada em seus “caixões voadores”, até que a mesma politicalha infame jogue a toalha colocando a nação de joelhos! Nesta hora, cuidado, eles e seus assemelhados não vão perdoar os maus brasileiros que os traíram!

Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior