Uai, mas se você mesmo disse que quem começou a treta foi Israel, por que EB, MD e MRE deveriam se envolver nisso?!FCarvalho escreveu: ↑Sáb Fev 25, 2023 4:05 pm O Roberto Caiafa fez um vídeo sobre esta questão do embargo, e pelo que deu para depreender do assunto, a coisa toda começou errado da parte de Israel, que como disse no post acima, é a dona do negócio, sendo a IDV apenas fornecedora de parte da solução oferecida e vendida para as Filipinas. Este país está há tempos em uma lista de países embargados de receberem sistemas de defesa alemães e que é conhecida e reconhecida de todos, pois é pública, por questões relacionada a direitos humanos em que o governo filipino andou e anda metido, dentre outras questões.
Assim, mesmo tendo conhecimento de tal lista e que qualquer item alemão ligado a sistema militar para aquele país seria embargado caso vendido para eles, ainda assim os israelenses insistiram no negócio. E veio agora a consequência.
Então é de se esclarecer que o embargo em si não é contra a IDV, nem contra o Guarani ou o Brasil, mas contra o negócio israelense que tentou vender para um país sabidamente embargado pelo governo alemão equipamentos alemães que eles não podem receber.
A questão tem de ser resolvida por Israel e Alemanha.
Fica a pergunta: porque o pessoal aqui da IDV - e EB, MD, MRE, etc - que não são neófitos no negócio, liberaram o Guarani para este negócio sabendo que ele poderia, e seria, embargado pelos alemães caso vencesse nas Filipinas, como acabou ocorrendo?
As vezes penso que você confunde as atribuições ou não sabe como uma negociação funciona. Quem precisa encontrar uma solução, se for como mencionado acima, é a IDV. Nem que seja trocando o power train completo por de algum concorrente (tipo Volvo, por exemplo).
Abraços,
Wesley