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Mensagem
por juarez castro » Sáb Mar 04, 2017 10:30 pm
Vou tentar sintetizar os problemas que assolam usuários de motores diesel de geração mais moderna e que usam sistema injeção eletrônica de varias gerações.
Os nossos Leo I usam u sistema híbrido de injeção que combina um bomba injetora rotativa(que é mais econômica, mas mais sensível) com monitoramento eletrônico de primeira geração que demanda um cuidado imenso com o tipo do diesel e sua conservação, porque:
Porque como possui um bomba rotativa, esta faz a lubrificação de seu corpo de engrenagens através do próprio diesel que circula através desta, portanto ao usar um diesel S 10 por exemplo o bicos injetores agradecerão, pois estarão menos sujeitos a desgastes prematuros em função do baixo teor de enxofre e portanto menor grau de acidez, mas tem um "se" aí. O S 10 tem baixíssimo grau de lubrieicdade o que de certa forma prejudica a lubrificação do corpo da bomba diminuindo sua vida útil .Mentes "iluminadas" dentro de Petrossauro acreditaram que a adição de até 5% de biodiesel resolveria o problema, e até resolveria se origem deste fosse em óleos vegetais com algum teor de parafinados e alto ponto de fulgor, mas as mesmas mentes "iluminadas" resolvam liberar a fabricação de biodiesel a partir de gordura animal, e a maionese desandou, só que até hoje todo mundo fazendo cara de paisagem.
Nos motores com injeção full eletronic seja ela Common Rail ou unidades injetoras individuais(adotada pela MB/MTU em alguns motores) o uso do S 10 os problemas ficam minimizados, anão ser durante invernos muito fortes, aonde o biodiesel tem o péssimo costume de entupir e solidificar em tubulações.
Outro grande problema é a linha logística e o armazenamento do S 10, porque;
Porque como ele tem apenas 10 PPM, ou seja dez partes por milhão de enxofre, o que é benéfico ao meio ambiente e aos sistemas de injeção modernos, mas esta ausência do enxofre que era um inibidor natural do combustível para evitar a formação e proliferação de bactérias, fungos e da própria deterioração deste virou um verdadeiros criatório de bactérias e por conseguinte reduziu a vida útil deste mesmo em processo armazenamento contidos. No verão, com temperaturas altas, com a presença do biodiesel de origem animal que se torna um catalisador para a proliferação de bactérias associados a presença de agua, ual, de onde tu tirou agua Juarez,?
Vou explicar:
Imaginem um CC Leopard parado durante uns 45 dias em uma OM com meio tanque digamos e com o calor que vem fazendo aqui no sul, ele terá rapidinho pelo efeito "chaleira" no tanque uns 5 litros de agua no tanque e está iniciado o processo de destruição de um ainjeção.
Ahh Juarez, eles possuem filtros separadores e decantadores....sim eu sei disto, parte desta agua será retida e drenada por eles, mas a formação de bactérias e a deterioração do já foi deflagrada e irá contaminar todo o sistema.
Uma das soluções é manter as viaturas sempre de tanque cheio para evitar a liquefação e a decantação, mas todos nós sabemos a situação de penúria das Fas.....então.....
G abraço