MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Publicado em quarta-feira, 11 de novembro de 2015 às 06:14 Histórico
Desemprego recrudesce no Brasil
De acordo com recentes dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 8,3% da população economicamente ativa do País está desempregada, e esse índice sobe para 38,7% se considerarmos a população que já está fora do mercado de trabalho. Diante desse quadro, Marcos Tavares Leite, um dos especialistas jurídicos do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), afirma que o momento exige muita criatividade e atenção para a dinâmica da sociedade, que requer uma relação capital/trabalho baseada no diálogo e na negociação. “Isso significa que o que for negociado deve atender não só aos anseios dos empregados, mas também dos empregadores, unindo a necessidade com a possibilidade”, explica.
O advogado enfatiza que os três poderes também devem ficar muito atentos, de forma a não permitir que essa situação leve ao subemprego ou à precarização do trabalho. “Não é com o engessamento de normas, com a desconsideração sumária da personalidade jurídica das empresas e desviando a função de algumas reclamações trabalhistas que nós vamos estimular a manutenção e a geração de novos empregos.”
Luta pela sobrevivência
Por uma série de razões, o Brasil deve ter queda de 3% neste ano e de 1% no ano que vem. Segundo o professor e consultor Roberto Luis Troster, ex-economista chefe da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), algumas empresas vão crescer ou encolher a taxas e velocidades diferentes de outras. “Academias de ginástica ou cabeleireiros, manicures, escolas de línguas e agências de viagem, por exemplo, são setores que vão sentir mais o impacto da crise, mas, de maneira geral, o mercado não vai crescer, e dificilmente alguma empresa apresentará crescimento expressivo”, afirma.
Nesse cenário, o professor é categórico em dizer que o principal objetivo, agora, é tentar garantir a sobrevivência da empresa e, para isso, faz duas recomendações. “A primeira, e mais importante, é ficar alerta, acompanhando as vendas no dia a dia, os estoques, a lucratividade, tomar ciência do que está acontecendo e se antecipar, caso surja algum problema. A segunda é manter o caixa sempre em alta, pois, quando você tem o cheque especial a mais de 200% ao ano e o cartão de crédito a mais de 400%, se precisar de dinheiro emprestado e cair na armadilha da dívida, poderá inviabilizar a empresa. Assim, evite ao máximo ter de pedir dinheiro emprestado,” aconselha.
Plano de licenciamento ambiental municipal
O conselho de administração da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) determinou, no dia 26, a criação de um GT (Grupo de Trabalho) com a finalidade de propor ações que visem à implantação do licenciamento ambiental em âmbito municipal. Segundo a procuradora do Estado e chefe da consultoria jurídica do meio ambiente, Silvia Helena Nogueira Nascimento, trata-se de um trabalho complexo, já que o licenciamento ambiental conta com atividades de impacto local, que por força da Constituição Federal, é de competência dos municípios. “Para isso, eles (os municípios) precisam se capacitar”, explica.
Por indicação do atual diretor-presidente da Cetesb, Otávio Okano, e aprovado pelos demais conselheiros, o Simpi terá integrante desse GT, considerando o fato de que a maioria das licenças ambientais emitidas pelos municípios se encontram na categoria econômica representada pela entidade.
http://www.dgabc.com.br/Noticia/1649556 ... -no-brasil
Desemprego recrudesce no Brasil
De acordo com recentes dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 8,3% da população economicamente ativa do País está desempregada, e esse índice sobe para 38,7% se considerarmos a população que já está fora do mercado de trabalho. Diante desse quadro, Marcos Tavares Leite, um dos especialistas jurídicos do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), afirma que o momento exige muita criatividade e atenção para a dinâmica da sociedade, que requer uma relação capital/trabalho baseada no diálogo e na negociação. “Isso significa que o que for negociado deve atender não só aos anseios dos empregados, mas também dos empregadores, unindo a necessidade com a possibilidade”, explica.
O advogado enfatiza que os três poderes também devem ficar muito atentos, de forma a não permitir que essa situação leve ao subemprego ou à precarização do trabalho. “Não é com o engessamento de normas, com a desconsideração sumária da personalidade jurídica das empresas e desviando a função de algumas reclamações trabalhistas que nós vamos estimular a manutenção e a geração de novos empregos.”
Luta pela sobrevivência
Por uma série de razões, o Brasil deve ter queda de 3% neste ano e de 1% no ano que vem. Segundo o professor e consultor Roberto Luis Troster, ex-economista chefe da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), algumas empresas vão crescer ou encolher a taxas e velocidades diferentes de outras. “Academias de ginástica ou cabeleireiros, manicures, escolas de línguas e agências de viagem, por exemplo, são setores que vão sentir mais o impacto da crise, mas, de maneira geral, o mercado não vai crescer, e dificilmente alguma empresa apresentará crescimento expressivo”, afirma.
Nesse cenário, o professor é categórico em dizer que o principal objetivo, agora, é tentar garantir a sobrevivência da empresa e, para isso, faz duas recomendações. “A primeira, e mais importante, é ficar alerta, acompanhando as vendas no dia a dia, os estoques, a lucratividade, tomar ciência do que está acontecendo e se antecipar, caso surja algum problema. A segunda é manter o caixa sempre em alta, pois, quando você tem o cheque especial a mais de 200% ao ano e o cartão de crédito a mais de 400%, se precisar de dinheiro emprestado e cair na armadilha da dívida, poderá inviabilizar a empresa. Assim, evite ao máximo ter de pedir dinheiro emprestado,” aconselha.
Plano de licenciamento ambiental municipal
O conselho de administração da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) determinou, no dia 26, a criação de um GT (Grupo de Trabalho) com a finalidade de propor ações que visem à implantação do licenciamento ambiental em âmbito municipal. Segundo a procuradora do Estado e chefe da consultoria jurídica do meio ambiente, Silvia Helena Nogueira Nascimento, trata-se de um trabalho complexo, já que o licenciamento ambiental conta com atividades de impacto local, que por força da Constituição Federal, é de competência dos municípios. “Para isso, eles (os municípios) precisam se capacitar”, explica.
Por indicação do atual diretor-presidente da Cetesb, Otávio Okano, e aprovado pelos demais conselheiros, o Simpi terá integrante desse GT, considerando o fato de que a maioria das licenças ambientais emitidas pelos municípios se encontram na categoria econômica representada pela entidade.
http://www.dgabc.com.br/Noticia/1649556 ... -no-brasil
- Bourne
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Viram? O grau de investimento importa tanto que a prefeitura de São Paulo comemora quando consegue.Prefeitura de São Paulo obtém grau de investimento
Reconhecimento da agência Fitch Ratings torna a cidade ainda mais atrativa para interessados em participar de parcerias com o Município
A Prefeitura de São Paulo obteve, no dia 11 de novembro de 2015, o reconhecimento do “grau de investimento” pela agência Fitch Ratings, uma das mais respeitadas agências de ratings do mundo. A agência concedeu à Prefeitura de São Paulo a nota de crédito AA+, em escala nacional, e BBB-, em escala global.
Com essa nota, a seriedade e solidez financeira da Cidade passam a gozar do reconhecimento internacional, permitindo à Prefeitura integrar um seleto grupo de entes públicos considerados pelo Mercado como de baixo risco de crédito. Esse reconhecimento, por sua vez, torna a Cidade ainda mais atrativa para os investidores interessados em participar de projetos em parceria com o Município, tais como projetos de PPPs e de concessões públicas.
A atribuição do “grau de investimento” é um marco para a história recente da Cidade e abre um novo capítulo em suas finanças. Nesse novo cenário, construído com a renegociação da dívida do Município com a União Federal, a dívida consolidada do Município encontra-se confortavelmente abaixo dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, assim como as suas principais despesas de natureza obrigatória, tais como as despesas de pessoal.
Em seu relatório, a agência Fitch Ratings reconhece a força da economia paulistana como um diferencial da Cidade de São Paulo e aposta na autonomia fiscal do Município como um dos seus maiores fatores positivos. Estes fatores foram considerados determinantes para a fixação de uma nota, em escala global, idêntica à da União Federal, considerada pela agência, por questões metodológicas, como o teto para os ratings subnacionais.
http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/7247
E a pessoal responsável pela gestão financeira de saneamento que permitiu o grau de investimento foi Leda Paulani, a marxista até a medula, mas que entende de fianças públicas.
- Bolovo
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Mas o Haddad é ruim, faz nada, ciclovia mimimimi.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- mmatuso
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Até hoje eu não entendo o ódio pelas ciclovias já que se ir para a europa em boa parte dos países mais desenvolvidos se usa para aliviar muito o transito.
Em berlim o esquema é ir de boas andando de bike até o trabalho.
Eu amaria ir de bicicleta todos os dias trabalhar.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Pelo visto você não mora em São Paulo.mmatuso escreveu:Até hoje eu não entendo o ódio pelas ciclovias já que se ir para a europa em boa parte dos países mais desenvolvidos se usa para aliviar muito o transito.
Em berlim o esquema é ir de boas andando de bike até o trabalho.
Eu amaria ir de bicicleta todos os dias trabalhar.
Vejo muita gente de fora elogiando o Haddad e as ciclovias, acontece, que quem não é daqui, e só vê fotos da Paulista e o número de quilômetros não entende como foi feito os outros 390km de "ciclovias", e entre aspas porque só são ciclovias no nome:

E tem todo o tipo de absurdo por aqui, quer reclamar e dizer que não está bom? A resposta do prefeito para críticas e debates é sempre a mesma "coxinha".
E depois os 10% de intenção de voto são culpa da Dilma...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Grep, você mora em São Paulo?
Dar explicação para um jornalista que não faz mínima ideia do que está acontecendo é fácil, mas explicar para quem mora no local, ele não explica, só diz que é coxinha.
Dar explicação para um jornalista que não faz mínima ideia do que está acontecendo é fácil, mas explicar para quem mora no local, ele não explica, só diz que é coxinha.
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- Bolovo
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Morei em São Paulo por seis anos e defendo na porrada até essa ciclovia aí.Marechal-do-ar escreveu:Pelo visto você não mora em São Paulo.mmatuso escreveu:Até hoje eu não entendo o ódio pelas ciclovias já que se ir para a europa em boa parte dos países mais desenvolvidos se usa para aliviar muito o transito.
Em berlim o esquema é ir de boas andando de bike até o trabalho.
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Vejo muita gente de fora elogiando o Haddad e as ciclovias, acontece, que quem não é daqui, e só vê fotos da Paulista e o número de quilômetros não entende como foi feito os outros 390km de "ciclovias", e entre aspas porque só são ciclovias no nome:
E tem todo o tipo de absurdo por aqui, quer reclamar e dizer que não está bom? A resposta do prefeito para críticas e debates é sempre a mesma "coxinha".
E depois os 10% de intenção de voto são culpa da Dilma...
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quer se vingar dos paulistanos, é?Bolovo escreveu:Morei em São Paulo por seis anos e defendo na porrada até essa ciclovia aí.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
A Grep... Seguindo a risca a cartilha, até pensei em postar esses memes eu mesmo.
E claro né, se um pais europeu faz um cagada o Brasil PRECISA reproduzir, não é?
E... Ops, você esqueceu de um meme:

Por que se 10km dos 400km que o Haddad diz ter feito ficou bom, então foi tudo ótimo não é mesmo?
E você não respondeu a pergunta, você mora em São Paulo?
Eu nunca fui a Europa, não sei como são as ciclovias de lá, não sei se são todas as mesmas cagadas de São Paulo ou se são quase todas boas com alguns pontos cagados.
Eu moro em São Paulo, e sei como elas são aqui, e aqui, a realidade, é que existem cagadas com um ou outro ponto bem feito.
Enfim, o Haddad teve mais de 50% dos votos para ser eleito e hoje tem carca de 10% das eleições, o paulistano tem seus motivos para não votar nele, e a menos que tenha passado algum raio "coxinhaizador" o Haddad não perdeu votos por paulistano ser cozinha.
Segue mais alguns exemplos da gestão exemplar do Haddad, dessa vez do Google e não da minha coleção pessoal:
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E claro né, se um pais europeu faz um cagada o Brasil PRECISA reproduzir, não é?
E... Ops, você esqueceu de um meme:
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Por que se 10km dos 400km que o Haddad diz ter feito ficou bom, então foi tudo ótimo não é mesmo?
E você não respondeu a pergunta, você mora em São Paulo?
Eu nunca fui a Europa, não sei como são as ciclovias de lá, não sei se são todas as mesmas cagadas de São Paulo ou se são quase todas boas com alguns pontos cagados.
Eu moro em São Paulo, e sei como elas são aqui, e aqui, a realidade, é que existem cagadas com um ou outro ponto bem feito.
Enfim, o Haddad teve mais de 50% dos votos para ser eleito e hoje tem carca de 10% das eleições, o paulistano tem seus motivos para não votar nele, e a menos que tenha passado algum raio "coxinhaizador" o Haddad não perdeu votos por paulistano ser cozinha.
Segue mais alguns exemplos da gestão exemplar do Haddad, dessa vez do Google e não da minha coleção pessoal:
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Morei bastante tempo e inclusive sou ciclista e com alguma frequencia vou a SP, já tentei andar antes de bicicleta inclusive na paulista e agora e a diferença é muito grande.Marechal-do-ar escreveu:Pelo visto você não mora em São Paulo.mmatuso escreveu:Até hoje eu não entendo o ódio pelas ciclovias já que se ir para a europa em boa parte dos países mais desenvolvidos se usa para aliviar muito o transito.
Em berlim o esquema é ir de boas andando de bike até o trabalho.
Eu amaria ir de bicicleta todos os dias trabalhar.
Vejo muita gente de fora elogiando o Haddad e as ciclovias, acontece, que quem não é daqui, e só vê fotos da Paulista e o número de quilômetros não entende como foi feito os outros 390km de "ciclovias", e entre aspas porque só são ciclovias no nome:
E tem todo o tipo de absurdo por aqui, quer reclamar e dizer que não está bom? A resposta do prefeito para críticas e debates é sempre a mesma "coxinha".
E depois os 10% de intenção de voto são culpa da Dilma...
Nem ciclovia existia antes e para andar na paulista era o mesmo que reservar uma cova inclusive em fim de semana tanto que eu saia da ana rosa e ia andar de bicicleta no ibirapuera de tão perigoso que era ali.
Pelo centro velho ja tem alguns espaços demarcados acredito que saindo da paulista e indo para o centro velho ali pela consolação o que para mim quebraria o galho, sairia da ana rosa e iria trabalhar no centro velho de bike de boa.
Se hoje está em um nível digamos 5 antes era -3 inclusive tem guardadores de bike em estações, antes era guardar na sua com candeado ou não usar.
390 km eu não sei, mas está muito melhor do que era antes disso eu tenho absoluta certeza.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Alguns lugares, como a Paulista, realmente ficaram bons, pode dar um 10 para as ciclovias que o Haddad coloca no cartão postal, o problema é o resto, e sim, ele realmente fez 400km dos quais talvez uns 10km tenham ficado bons, os outros 390km é como essas fotos no meu post, a prefeitura gastou dinheiro, ocupou espaço que seria necessário para outros fins e a capacidade de usar bicicleta na via é questionável.mmatuso escreveu:Morei bastante tempo e inclusive sou ciclista e com alguma frequencia vou a SP, já tentei andar antes de bicicleta inclusive na paulista e agora e a diferença é muito grande.
Nem ciclovia existia antes e para andar na paulista era o mesmo que reservar uma cova inclusive em fim de semana tanto que eu saia da ana rosa e ia andar de bicicleta no ibirapuera de tão perigoso que era ali.
Pelo centro velho ja tem alguns espaços demarcados acredito que saindo da paulista e indo para o centro velho ali pela consolação o que para mim quebraria o galho, sairia da ana rosa e iria trabalhar no centro velho de bike de boa.
Se hoje está em um nível digamos 5 antes era -3 inclusive tem guardadores de bike em estações, antes era guardar na sua com candeado ou não usar.
390 km eu não sei, mas está muito melhor do que era antes disso eu tenho absoluta certeza.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Pelo contrário, Marechal. Amo São Paulo, adoro essa cidade. E para mim o Haddad é o melhor prefeito de muito tempo. Cogitei até mudar o meu título pra poder votar nele. Vou a São Paulo toda semana ainda. E é unânime, dentre todos os meus amigos que moram em São Paulo, maioria absoluta apoia as ciclovias e usam muito elas. Então, meu caro, pode chorar. As ciclovias vieram pra ficar. Ah, e escolha bem entre o Datena e o Russomano no segundo turno, heim. Não vai desperdiçar seu voto.Marechal-do-ar escreveu:Quer se vingar dos paulistanos, é?Bolovo escreveu:Morei em São Paulo por seis anos e defendo na porrada até essa ciclovia aí.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Um doce para quem descobrir em qual órgão da mídia golpista o testo foi publicado e o neoliberal que não gosta de pobre que escreveu.Leitura equivocada
Como um governo de início tão virtuoso perdeu-se num emaranhado que conduziu à confusão atual?
A tabela abaixo revela, implicitamente, o fantástico desequilíbrio fiscal estrutural que ficou visível depois que a queda do crescimento do PIB, em 2014, reduziu a receita primária do governo e não encontrou neste a disposição de enfrentar o crescimento endógeno das despesas primárias escrito na Constituição por minorias que nela garantiram a sua renda “na prosperidade e na desgraça”, à custa da maioria desatenta.
Estamos hoje diante de uma destruição do equilíbrio estrutural numa velocidade assustadora. O déficit fiscal médio no período de 2011 a 2013 foi bem-comportado, de 2,6% do PIB. Só em 2014 os efeitos do voluntarismo sobre a evolução da economia emergiram na sua plenitude, num inacreditável aumento de 16% na relação Dívida Bruta/PIB em apenas quatro anos! É claro que a taxa de juros no Brasil é um animal teratológico.
Há décadas temos a maior taxa de juros real do universo. E vamos continuar a tê-la, enquanto não nos convencermos de que a coordenação entre a política fiscal, a política monetária e a política de administração da dívida pública, tecnicamente muito boa, precisa de uma mudança radical para transformar a economia brasileira numa economia “normal”, com taxa de juro real “normal”, que reflita as condições e as expectativas de um país com sólidas instituições (as nossas estão cada vez mais fortes), com uma política econômica inteligente, adotada com cuidado e respeito às restrições físicas, históricas e geográficas.
Gráfico-PIB
O saldo negativo resultante da relação entre inflação e queda do PIB / Créditos: Baptistão
O pensamento mágico insiste em atribuir todos os nossos males ao “capitalismo”. Esse é mesmo problemático, mas tem pouco a ver com a questão do aumento da relação dívida/PIB e a tragédia do juro real. Ele será o mesmo no socialismo “ideal”, se um dia ele vier a existir, se os homens continuarem os mesmos e o governo cometer o mesmo erro de implantar um “voluntarismo” que ignora as restrições físicas da economia e o comportamento dos seus agentes.
A pergunta que não quer calar é esta: como um governo que começou tão virtuoso em 2011 perdeu-se num emaranhado de intervenções setoriais que conduziram à confusão que estamos vivendo em 2015? A minha hipótese é que a virtude de 2011 elevou a aprovação do governo Dilma a 92% no início de 2012 (65% de “ótimo-bom” mais 27% de “regular”, segundo o DataFolha), mas ela a leu muito mal. Apoiada nesses números, iniciou uma intervenção arbitrária na taxa de juros. O gráfico mostra a evolução da “aprovação” de Dilma e os movimentos da taxa Selic. É óbvio, não se trata de causalidade, mas é sugestivo sobre o comportamento da sociedade.
Com o juro arbitrariamente no nível mais baixo e sua aprovação no máximo, ela aprofundou o voluntarismo-ativo: emitiu a Medida Provisória 579, em setembro de 2012, com o objetivo louvável de construir a “modicidade tarifária” e tornar o setor produtivo mais competitivo, o que, infelizmente, terminou no desastre antecipadamente anunciado... Daí para a frente, as intervenções voluntaristas se sucederam nos portos, nas concessões etc. Nunca, na história deste país, tanta boa intenção, com tanto apoio na sociedade, terminou tão mal...
Spoiler!
