Fórum Defesa Brasil

eligioep escreveu:O Leo 1A5 atende, por hora, os anseios da nossa Força.
Quanto ao motor, o motivo de substituí-lo resume-se ao fato de não possuir mais spare parts no comércio.
O canhão atende ao que desejamos.
O que precisa é de atualização eletrônica e inclusão de novos sistemas de aquisição/locação de alvos.
O fato é que simplesmente não existem mais peças (novas) para o Leo 1A5. Só peças de CCs sucateados.....

Boa tarde sr. Eligioep,

Existe alguma tendência ou preferência para um motor novo em uma eventual atualização dos Leo 1A5??? Poderia ser o MTU-881???

eligioep escreveu:O Leo 1A5 atende, por hora, os anseios da nossa Força.
Quanto ao motor, o motivo de substituí-lo resume-se ao fato de não possuir mais spare parts no comércio.
O canhão atende ao que desejamos.
O que precisa é de atualização eletrônica e inclusão de novos sistemas de aquisição/locação de alvos.
O fato é que simplesmente não existem mais peças (novas) para o Leo 1A5. Só peças de CCs sucateados.....

Vejamos se eu fiz o dever de casa:

1. os anseios da nossa Força > manter a doutrina o mais atual possível e certa modernidade tecnológica na cav blda.

2. não possuir mais spare parts no comércio > modernização ou atualização não é luxo, mas necessidade imperiosa de curto prazo.

3. canhão atende ao que desejamos > a peça atual em calibre 105 é condizente com o padrão das munições adotadas hoje pelo EB em termos de suporte logístico e capacidade técnico/econômica de operação.

4. atualização eletrônica e inclusão de novos sistemas de aquisição/locação de alvos > a parte mecânica dos Leo 1A5 está em dia, mas precisa de atualização para melhorar o aspecto da manutenção e operacionalidade. A parte eletro-eletrônica está defasada em relação aos sistemas mais atuais. AEL na cabeça.

5. O fato é que simplesmente não existem mais peças (novas) para o Leo 1A5. Só peças de CCs sucateados. > eis o problema de se operar um sistema de armas que já não possui mais uma linha de produção aberta. Para manter a operacionalidade em dia, e uma certa paridade tecnológica com os vizinhos, ou muda quase tudo, ou então troca de CC. Como não podemos fazer nem uma coisa ou outra agora, é preciso sanear aos poucos o que pode ser aproveitado e mudar o que precisa ser mudado. O Leo 1A5 nunca foi o sonho da cav blda do EB, mas foi o que coube nos estacionamentos, parques de manutenção... e no orçamento.

Espeto tirar pelo menos um 5.

abs.

FCarvalho escreveu: Vejamos se eu fiz o dever de casa:

1. os anseios da nossa Força > manter a doutrina o mais atual possível e certa modernidade tecnológica na cav blda.

2. não possuir mais spare parts no comércio > modernização ou atualização não é luxo, mas necessidade imperiosa de curto prazo.

3. canhão atende ao que desejamos > a peça atual em calibre 105 é condizente com o padrão das munições adotadas hoje pelo EB em termos de suporte logístico e capacidade técnico/econômica de operação.

4. atualização eletrônica e inclusão de novos sistemas de aquisição/locação de alvos > a parte mecânica dos Leo 1A5 está em dia, mas precisa de atualização para melhorar o aspecto da manutenção e operacionalidade. A parte eletro-eletrônica está defasada em relação aos sistemas mais atuais. AEL na cabeça.

5. O fato é que simplesmente não existem mais peças (novas) para o Leo 1A5. Só peças de CCs sucateados. > eis o problema de se operar um sistema de armas que já não possui mais uma linha de produção aberta. Para manter a operacionalidade em dia, e uma certa paridade tecnológica com os vizinhos, ou muda quase tudo, ou então troca de CC. Como não podemos fazer nem uma coisa ou outra agora, é preciso sanear aos poucos o que pode ser aproveitado e mudar o que precisa ser mudado. O Leo 1A5 nunca foi o sonho da cav blda do EB, mas foi o que coube nos estacionamentos, parques de manutenção... e no orçamento.

Espeto tirar pelo menos um 5.

abs.

Carvalho,
mereces um 10. Acertastes todas.....
Mas, é como dizes: $$$$$$$

Tikuna escreveu:

Tikuna escreveu:Será?

Foram transferidos cerca de 100 tanques Leopard 1A5 Para o grupo de Manutenção "Goriziane" de Villesse (GO) Itália, que tinham sido dados de baixa pelo Exército italiano há alguns anos e que, até outubro 2016 ficaram estocados ao ar livre.
Também estão presentes inúmeras caixas de peças de reposição (foto), portanto, é de se pensar que vão os reparar para colocar novamente operacionais. A questão é: Para onde vão?








Abraços

Me parece que esses blindados que eu cantei a bola serão mesmo destinados ao Brasil via RUAG e aguarda-se a liberação do contrato.
Creio que sejam para substituir os Leo 1A1, e incluídos no pacote de modernização dos 1A5.

Abraços

Necas......

Estes CCs são tudo sucata. E não foram produzidos pela KMW. Foram produzidos sob licença pela Otto Melara.
Não, não virão pela RUAG. A RUAG debandou do Brasil, pois é associada com a KMW e a RLS em uns quantos projetos. E talvez esteja aí o motivo da debandada......

eligioep escreveu:

FCarvalho escreveu: Vejamos se eu fiz o dever de casa:
1. os anseios da nossa Força > manter a doutrina o mais atual possível e certa modernidade tecnológica na cav blda.
2. não possuir mais spare parts no comércio > modernização ou atualização não é luxo, mas necessidade imperiosa de curto prazo.
3. canhão atende ao que desejamos > a peça atual em calibre 105 é condizente com o padrão das munições adotadas hoje pelo EB em termos de suporte logístico e capacidade técnico/econômica de operação.
4. atualização eletrônica e inclusão de novos sistemas de aquisição/locação de alvos > a parte mecânica dos Leo 1A5 está em dia, mas precisa de atualização para melhorar o aspecto da manutenção e operacionalidade. A parte eletro-eletrônica está defasada em relação aos sistemas mais atuais. AEL na cabeça.
5. O fato é que simplesmente não existem mais peças (novas) para o Leo 1A5. Só peças de CCs sucateados. > eis o problema de se operar um sistema de armas que já não possui mais uma linha de produção aberta. Para manter a operacionalidade em dia, e uma certa paridade tecnológica com os vizinhos, ou muda quase tudo, ou então troca de CC. Como não podemos fazer nem uma coisa ou outra agora, é preciso sanear aos poucos o que pode ser aproveitado e mudar o que precisa ser mudado. O Leo 1A5 nunca foi o sonho da cav blda do EB, mas foi o que coube nos estacionamentos, parques de manutenção... e no orçamento.
Espeto tirar pelo menos um 5.
abs.

Carvalho,
mereces um 10. Acertastes todas.....
Mas, é como dizes: $$$$$$$

Oba!!



abs.

eligioep escreveu:

Tikuna escreveu: Me parece que esses blindados que eu cantei a bola serão mesmo destinados ao Brasil via RUAG e aguarda-se a liberação do contrato.
Creio que sejam para substituir os Leo 1A1, e incluídos no pacote de modernização dos 1A5.
Abraços

Necas......
Estes CCs são tudo sucata. E não foram produzidos pela KMW. Foram produzidos sob licença pela Otto Melara. Não, não virão pela RUAG. A RUAG debandou do Brasil, pois é associada com a KMW e a RLS em uns quantos projetos. E talvez esteja aí o motivo da debandada......

Eligio, alguma solução à vista para os RCB com o que sobrou dos Leo 1A1, já que o negócio com a KMW apresenta impeditivos contratuais em relação ao apoio para estas OM's?

abs.

http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=576

Usando um pouco de imaginação, se pode no T-72, porque não pode no Leo 1A5?

Temos uma torre nova escolhida para as VBR-LR. Dá para pensar nestas coisas.

abs.

FCarvalho escreveu:
http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=576

Usando um pouco de imaginação, se pode no T-72, porque não pode no Leo 1A5?

Temos uma torre nova escolhida para as VBR-LR. Dá para pensar nestas coisas.

abs.

Mas o Mestre Elígio já explicou, desencanes disso de torre, cupincha: as dos Leos estão plenamente funcionais; se houver verba para modernização, deve-se começar pela PROPULSÃO, isso sim, falta peça, falta parte e o motor nem está mais em produção. Porque podes botar a torre mais poderosa e sofisticada do mundo em um MBT mas isso de nada adiantará se o carro não puder se locomover.

Apenas elocubrações meu caro Túlio, apenas elocubrações.
Se conseguirmos atualizar a parte mecânica e eletrônica dos Leo 1A5 já me dou por satisfeito.
Isso antes de vencer o contrato da KMW, claro. Porque depois disso estaremos ao Deus dará.

ps: apenas para descontrair, eu sonhava mesmo era com uma dessas aqui nos nossos Leo...



Uma pena a CMI não ter levado essa concorrência.

abs.

Alguém sabe se no Brasil existe alum motor que possa substituir com vantagem, e sem muitas alterações o atual dos Leo 1A5?

abs.

FCarvalho escreveu:Apenas elocubrações meu caro Túlio, apenas elocubrações.
Se conseguirmos atualizar a parte mecânica e eletrônica dos Leo 1A5 já me dou por satisfeito.
Isso antes de vencer o contrato da KMW, claro. Porque depois disso estaremos ao Deus dará.

ps: apenas para descontrair, eu sonhava mesmo era com uma dessas aqui nos nossos Leo...



Uma pena a CMI não ter levado essa concorrência.

abs.

Também acho a CT-CV muito melhor que a OTO (mais leve, biplace, canhão mais potente e preciso), me parece outra imposição dos Italianos (lembras do caso do motor do Guarani? O EB queria um, a Iveco queria outro, deu Iveco no tale de "projeto que pertence ao Exército").

Mas para Leo o que importa no momento é propulsão e, se sobrar dinheiro, sensores, cupincha.

EDIT - Motor Brasileiro para Leopard não existe nem vai existir tão cedo. Isso foi muito bem explicado por Colegas como o Marechal e o Leandro véio.

FCarvalho escreveu:Alguém sabe se no Brasil existe alum motor que possa substituir com vantagem, e sem muitas alterações o atual dos Leo 1A5?

abs.

De fabricação nacional não, hoje os maiores motores rodoviários cuja a aplicação poderia ser utilizada estão limitados na faixa dos 600 HPS e o Léo precisaria de um motor com potência líquida na faixa de uns 900 a 1000 HPS.
No mercado internacional tem vários, do próprio MTU , Cummins, CAT, Perkins, MAN, Mitsubishi,Deiwoo, Scania...

G abraco

É possível, mas tudo depende do bolso do EB.

O MTU que está nos A5 BR pode ser modificado para ter entre 1150 a 1200 HPS: já foi feito e testado (não no BR). Esse power-up pode ser feito no Brasil. Parte do know how terá que vir de fora.

As alterações tornariam o motor muito mais sensível, podendo haver consequências no rendimento, pois o governo, por meio de lei publicada no ano passado, aumentou a mistura do biodiesel no óleo diesel (usado nos A5), passando gradualmente dos atuais 7% para 10%, até 2019. O percentual poderá alcançar 15% nos anos seguintes. Não há testes de motor com esse porcentual ainda.

Esse upgrade no motor exige também uma alteração na estrutura do chassis e reforço de algumas peças de sustentação.

Ou se realiza um upgrade para se assemelhar aos dois protótipos de Leo 1 A6 (desenvolvidos em 1986, testados em 1987), ou se realiza uma modernização do chassis para uma versão C2 (dos canadenses).

Mas vale a pena realizar tal investimento alto em CC que rodam tão pouco?

FCarvalho escreveu:
Vejamos se eu fiz o dever de casa:

1. os anseios da nossa Força > manter a doutrina o mais atual possível e certa modernidade tecnológica na cav blda.

Carvalho, no contexto Sul-Americano (mais especificadamente nos países que o Brasil faz fronteira) os Leo 1A5 são militarmente perfeitamente válidos.

O que se precisa é manter a disponibilidade alta, como a substituição de componentes difíceis de encontrar no mercado. E resolver o problema dos RCBs que operam os Leo1BE.

A Scania alega que consegue extrair 1200 HP do V8 16.4 litros em aplicações navais, em aplicações rodoviárias, esse motor consegue até 750 HP na Europa com todas as restrições ambientais. Eu acho 1200 HP meio alto para um motor de 16 litros, mas considerando que CC não precisa atender normas ambientais, acho que dá. Mas existe uma solução já testada, que eu acho que poderia atender ao Leo 1A5 e ao M60 ao mesmo tempo (ao menos em tese, se vai rolar é outra história) trata-se do MTU 881, V8 de 18,2 litros e que equipa originalmente os obuseiros auto propulsados alemães Pzh2000. Esse motor já tem um histórico de uso nos M60 Sabra Turcos modernizados por Israel. São da mesma família do MTU 883 que equipa os Leo2, basicamente falando, é o mesmo motor (mesmo deslocamento unitário) com 4 cilindros a menos, bem na filosofia modular em voga.