FCarvalho escreveu:Energys escreveu:Eu não comemoraria. Dando baixa o A-12, adeus aviação embarcada de asas fixas.
- Decreto nº 2.538, 08/04/1998.
Att.
[destacar]Carvalho eu vou tomar a liberdade de abri teu posts em mini tópicos para responder melhor, se não Ok, fique a vontade para editar.[/destacar]
Na prática é o que o Almirantado está decidindo neste momento. Se terá continuidade um projeto de longo prazo que visa dar a MB a capacidade de operar nos três cenários da atividade militar de forma integral, e quiçá, autônoma, ou se vamos dar meia volta e deixar como está.
[destacar]Eu penso que o CM está analisando e pesando para ver se realmente consegue efetuar uma reforma no SP com menos recursos e ainda se consegue mantê-lo ligado no "respirador" por quanto tempo.[/destacar]
E não acreditem nisso de a MB ficar com a patrulha marítima da FAB em troca da caça embarca. Sem dispor de um Nae, a MB simplesmente irá dizer não definitivamente à aviação de asa fixa, pois não haverá recursos, e nem argumentos, agora, e principalmente no futuro, que sejam suficientes para convencer qualquer governo a arcar com os (altíssimos) custos de recomeçar, de novo, esta aviação, e pior, do zero. E sem mais nenhuma base de experiência real de operações embarcada, já que não teremos navio para isso.
[destacar]Bem aqui tem alguns erros de raciocínio. A MB não vai começar do zero na aviação baseada em terra até porque tem um núcleo de aviadores e de doutrina no VF 1 e um em formação de transporte.
Se você tem uma aviação de asa fixa baseada em terra com doutrina exercitada é mais fácil adiante você pular para a embarcada do que sair do zero para ela.[/destacar]
Se o Nae SP for "aposentado", o que acontecerá primeiro é a MB perder os (parcos) recursos de sua manutenção para o MF/MPOG. Segundo, 18 anos de experiência de retomada da aviação embarcada serão jogados no lixo, literalmente, pois os A-4/C-1A se tornarão inúteis para a aviação naval, naquilo que eles deveriam ser em seu objetivo último, quando da retomada da AN asa fixa. Não se vai perder somente dinheiro, mas toda uma expertise adquirida sob muita dificuldade. Terceiro, a formação da "mão-de-obra especializada" em asa fixa se perderá, e terá de ser encontrada nova função para todo este pessoal nos esq. de helo da MB. Mas é/será uma perda mais que lamentável. Quarto, a MB continuará, assim como o EB, a mercê das fragilidades de equipamento e orçamento da FAB, que por si só já não dá conta dela mesma. E sabemos porque.
[destacar]Me perdoe a franqueza, mas você poderia me externar de que forma uma OM absorve experiência embarcada em 18 anos num navio que saiu a mar com aeronaves por duas vezes tão somente neste espaço de tempo?????
Digo isto porque esta doutrina para ser desenvolvida e mantida as tripulações precisam operar embarcadas, precisam treinar, precisam efetuar catapultagens, precisam efetuar ganchos, precisam efetuar toque e arremetida com o navio em diversas condições de mar, de vento e de condição climática, como fazer isto se o navio saiu duas vezes neste período.?
O pessoal do VF poderá continuar no esquadrão se for opção da MB operar de terra com eles, ou ainda fazer parte do esquadrão de transporte ou futuramente de esclarecimento e patrulha, sem nenhum dano ao sua doutrina.
a FAB, hoje, faz questão que ambos, MB e EB absorvam suas tarefas de transporte.[/destacar]
Grande abraço
Enfim, não será uma decisão fácil, visto que o NAe SP não é somente um mero navio da esquadra. Ele é, e sempre foi, bem mais que isso.
[destacar]Ele foi e poderá ser o fim da esquadra de superfície.[/destacar]
Agora sejamos honestos. Para uma marinha que está vendo sua esquadra se esvaindo ano após ano, sem se ter muito o que fazer, pois o próprio GF não tem e não quer assumir suas responsabilidades no assunto, é de certa forma até uma contradição a MB tentar manter o SP, quando não tem sequer a condição de dispor de seus ralos e já bem velhos escoltas.
Aqui concordamos.
A ver.
Grande abraço
abs.