Geopolítica Energética
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Re: Geopolítica Energética
POLÍTICA
En Paraguay rechazan que la Argentina construya una planta nuclear en Formosa
El presidente Franco dijo que está dispuesto a acudir a instancias internacionales para frenar el proyecto.
El presidente de Paraguay, Federico Franco, reiteró su oposición a la eventual construcción de una planta de energía nuclear argentina en la provincia de Formosa y aseguró que está dispuesto a acudir a instancias internacionales para impedirlo. “Rechazamos respetuosa pero enérgicamente la instalación de una planta nuclear en la línea de frontera”, manifestó el jefe de Estado en conferencia de prensa.
Esta semana, el subsecretario de Desarrollo Económico de Formosa, Julio Aráoz, insistió sobre la posibilidad de que se instale una central de energía nuclear en esa provincia del norte argentino. Según indicó el diario El Comercial, Aráoz participó un simposio internacional sobre nuevas centrales nucleares, representando a la provincia como miembro del equipo técnico responsable del Proyecto CAREM (Central Argentina de Elementos Modulares) Formosa.
“Varias provincias argentinas son evaluadas por la CNEA (Comisión Nacional de Energía Atómica) para el emplazamiento de instalaciones de aplicación de tecnología nuclear, como en nuestro caso, donde avanzamos con los estudios para localizar el reactor CAREM”, agregó el funcionario argentino.
Ese proyecto apenas incipiente es al que se opone Paraguay. Según informó la agencia de noticias AFP, Franco anticipó que su Cancillería formulará un nuevo pedido de explicaciones en los próximos días y reiterará la oposición del gobierno paraguayo a la iniciativa.
El mandatario recordó asimismo que durante el gobierno del presidente Fernando Lugo ya se había mandado una nota a la presidenta Cristina Kirchner “para reclamar informes sobre la presunta habilitación de una planta nuclear” y expresar la “preocupación y el rechazo” por parte de Asunción. Pero ese planteo no habría tenido respuesta por parte de las autoridades argentinas.
Ante una pregunta, Franco dijo que, si el proyecto se confirma, recurriría primero a la OEA y en segunda instancia a la ONU. Y aunque remarcó que se trata de una iniciativa que no tiene siquiera nivel de anteproyecto, valoró las publicaciones de prensa que alertaron sobre el asunto “para que uno no esté reclamando después algo ante hechos consumados”.
http://www.clarin.com/politica/Paraguay ... 05057.html
En Paraguay rechazan que la Argentina construya una planta nuclear en Formosa
El presidente Franco dijo que está dispuesto a acudir a instancias internacionales para frenar el proyecto.
El presidente de Paraguay, Federico Franco, reiteró su oposición a la eventual construcción de una planta de energía nuclear argentina en la provincia de Formosa y aseguró que está dispuesto a acudir a instancias internacionales para impedirlo. “Rechazamos respetuosa pero enérgicamente la instalación de una planta nuclear en la línea de frontera”, manifestó el jefe de Estado en conferencia de prensa.
Esta semana, el subsecretario de Desarrollo Económico de Formosa, Julio Aráoz, insistió sobre la posibilidad de que se instale una central de energía nuclear en esa provincia del norte argentino. Según indicó el diario El Comercial, Aráoz participó un simposio internacional sobre nuevas centrales nucleares, representando a la provincia como miembro del equipo técnico responsable del Proyecto CAREM (Central Argentina de Elementos Modulares) Formosa.
“Varias provincias argentinas son evaluadas por la CNEA (Comisión Nacional de Energía Atómica) para el emplazamiento de instalaciones de aplicación de tecnología nuclear, como en nuestro caso, donde avanzamos con los estudios para localizar el reactor CAREM”, agregó el funcionario argentino.
Ese proyecto apenas incipiente es al que se opone Paraguay. Según informó la agencia de noticias AFP, Franco anticipó que su Cancillería formulará un nuevo pedido de explicaciones en los próximos días y reiterará la oposición del gobierno paraguayo a la iniciativa.
El mandatario recordó asimismo que durante el gobierno del presidente Fernando Lugo ya se había mandado una nota a la presidenta Cristina Kirchner “para reclamar informes sobre la presunta habilitación de una planta nuclear” y expresar la “preocupación y el rechazo” por parte de Asunción. Pero ese planteo no habría tenido respuesta por parte de las autoridades argentinas.
Ante una pregunta, Franco dijo que, si el proyecto se confirma, recurriría primero a la OEA y en segunda instancia a la ONU. Y aunque remarcó que se trata de una iniciativa que no tiene siquiera nivel de anteproyecto, valoró las publicaciones de prensa que alertaron sobre el asunto “para que uno no esté reclamando después algo ante hechos consumados”.
http://www.clarin.com/politica/Paraguay ... 05057.html
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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Re: Geopolítica Energética
O que diabos têm os paraguas a ver com o que os ARGIES fazem dentro de SUAS fronteiras? Itaipu sempre foi e continua sendo um risco para a Argentina e nem assim deixou de ser construída e está aí até hoje.
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Re: Geopolítica Energética
PORTUGUESE
July 30, 2013, 8:36 p.m. ET
No solo ártico, uma nova fonte de gás
Por
BEN LEFEBVRE

ConocoPhillips Alaska/Associated Press
Cientistas do Japão e dos Estados Unidos comunicaram que estão chegando mais perto de explorar uma nova fonte de energia: o hidrato de metano, uma forma cristalina de gás natural encontrado no solo do Ártico e no leito dos oceanos.
À temperatura ambiente, o cristal emite um calor intenso, o que lhe rendeu o apelido de "gelo inflamável", e faz dos estimados 19,8 quatrilhões de metros cúbicos da substância espalhados pelo mundo uma fonte de combustível com potencial imenso, contendo mais energia do que todo o conjunto do petróleo e gás já descoberto, segundo pesquisadores do Serviço Geológico dos EUA.
A produção comercial do hidrato de metano deve demorar pelo menos uma década — se é que vai se realizar. Estão em testes diversas tecnologias para extrair o gás, mas até agora nenhum método já foi aperfeiçoado, e o preço continua proibitivamente alto. Mas a grande demanda por energia na Ásia, que está estimulando projetos gigantescos para liquefazer gás natural na Austrália, no Canadá e na África, também está impulsionando os esforços para extrair os aglomerados de hidrato de metano congelado, misturados aos sedimentos em camadas profundas do leito marinho.
A maior preocupação é que o sedimento que contém o hidrato de metano é inerentemente instável, o que implica que um acidente de perfuração pode desencadear um deslizamento de terra e liberar grandes quantidades de metano, um poderoso gás de efeito estufa, que subiria borbulhando através do oceano até a atmosfera.
As empresas de exploração de petróleo e gás que montam plataformas de perfuração em águas profundas normalmente procuram evitar os depósitos de hidrato de metano, disse Richard Charter, membro do grupo ambientalista The Ocean Foundation, que há muito estuda os hidratos de metano.
Mas o governo do Japão — onde o custo do gás natural é atualmente de US$ 16 por milhão de B.T.Us, quatro vezes o custo nos EUA — prometeu iniciar a exploração comercial de hidrato de metano em 2023, após um teste bem-sucedido de perfuração feito em março.
Nesse teste, realizado pelo governo ao largo da costa sul da principal ilha do Japão, Honshu, uma plataforma perfurou quase 600 metros abaixo do leito marinho. Equipamentos especiais reduziram a pressão em torno dos cristais de hidrato de metano, dissolvendo-os em forma de água e gás, e, em seguida, bombeou cerca de 119.000 metros cúbicos de gás para a superfície. Embora não fosse uma quantidade tão grande, bastou para convencer os pesquisadores japoneses de que é possível extrair mais gás natural.
Se o Japão concretizar sua intenção de produzir gás natural de maneira econômica a partir dos depósitos de hidrato de metano no seu litoral, poderia iniciar um boom de gás natural equivalente ao atual boom gerado pelas reservas de gás de xisto na América do Norte, diz Surya Rajan, analista da IHS CERA.
O sucesso no desenvolvimento dos hidratos de metano poderia prejudicar megaprojetos de gás natural liquefeito, tais como o Gorgon, projeto de US$ 50 bilhões na Austrália liderado pela Chevron Corp., dizem especialistas.
"Isso me faria pensar melhor antes de investir bilhões de dólares num terminal de exportação de GNL", diz Christopher Knittel, professor de aspectos econômicos da energia no MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Nem todos creem que o custo possa baixar a ponto de tornar o hidrato de metano comercialmente viável. Mas muitos países, em especial na Ásia, planejam tentar. A China vai sediar uma conferência internacional sobre o hidrato de metano em 2014.

A Índia está estudando uma iniciativa para extrair a vasta quantidade de hidrato de metano descoberta em 2006 no seu litoral, no Oceano Índico, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).
Nos EUA, cientistas exploraram em maio a parte norte do Golfo do México para mapear parte dos 190 trilhões de metros cúbicos de aglomerados de hidrato de metano que, segundo se acredita, jazem no fundo do mar. O consórcio de Liderança Oceanográfica, grupo de pesquisa sem fins lucrativos, está tentando convencer o Departamento de Energia dos EUA a lhe emprestar um navio de pesquisa de perfuração para realizar mais testes.
"Há uma quantidade enorme de pessoas no mundo trabalhando nessa área", diz Carolyn Ruppel, chefe do projeto de hidratos de gás do USGS. "Muitos países estão entrando no jogo."
http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... lenews_wsj
July 30, 2013, 8:36 p.m. ET
No solo ártico, uma nova fonte de gás
Por
BEN LEFEBVRE

ConocoPhillips Alaska/Associated Press
Cientistas do Japão e dos Estados Unidos comunicaram que estão chegando mais perto de explorar uma nova fonte de energia: o hidrato de metano, uma forma cristalina de gás natural encontrado no solo do Ártico e no leito dos oceanos.
À temperatura ambiente, o cristal emite um calor intenso, o que lhe rendeu o apelido de "gelo inflamável", e faz dos estimados 19,8 quatrilhões de metros cúbicos da substância espalhados pelo mundo uma fonte de combustível com potencial imenso, contendo mais energia do que todo o conjunto do petróleo e gás já descoberto, segundo pesquisadores do Serviço Geológico dos EUA.
A produção comercial do hidrato de metano deve demorar pelo menos uma década — se é que vai se realizar. Estão em testes diversas tecnologias para extrair o gás, mas até agora nenhum método já foi aperfeiçoado, e o preço continua proibitivamente alto. Mas a grande demanda por energia na Ásia, que está estimulando projetos gigantescos para liquefazer gás natural na Austrália, no Canadá e na África, também está impulsionando os esforços para extrair os aglomerados de hidrato de metano congelado, misturados aos sedimentos em camadas profundas do leito marinho.
A maior preocupação é que o sedimento que contém o hidrato de metano é inerentemente instável, o que implica que um acidente de perfuração pode desencadear um deslizamento de terra e liberar grandes quantidades de metano, um poderoso gás de efeito estufa, que subiria borbulhando através do oceano até a atmosfera.
As empresas de exploração de petróleo e gás que montam plataformas de perfuração em águas profundas normalmente procuram evitar os depósitos de hidrato de metano, disse Richard Charter, membro do grupo ambientalista The Ocean Foundation, que há muito estuda os hidratos de metano.
Mas o governo do Japão — onde o custo do gás natural é atualmente de US$ 16 por milhão de B.T.Us, quatro vezes o custo nos EUA — prometeu iniciar a exploração comercial de hidrato de metano em 2023, após um teste bem-sucedido de perfuração feito em março.
Nesse teste, realizado pelo governo ao largo da costa sul da principal ilha do Japão, Honshu, uma plataforma perfurou quase 600 metros abaixo do leito marinho. Equipamentos especiais reduziram a pressão em torno dos cristais de hidrato de metano, dissolvendo-os em forma de água e gás, e, em seguida, bombeou cerca de 119.000 metros cúbicos de gás para a superfície. Embora não fosse uma quantidade tão grande, bastou para convencer os pesquisadores japoneses de que é possível extrair mais gás natural.
Se o Japão concretizar sua intenção de produzir gás natural de maneira econômica a partir dos depósitos de hidrato de metano no seu litoral, poderia iniciar um boom de gás natural equivalente ao atual boom gerado pelas reservas de gás de xisto na América do Norte, diz Surya Rajan, analista da IHS CERA.
O sucesso no desenvolvimento dos hidratos de metano poderia prejudicar megaprojetos de gás natural liquefeito, tais como o Gorgon, projeto de US$ 50 bilhões na Austrália liderado pela Chevron Corp., dizem especialistas.
"Isso me faria pensar melhor antes de investir bilhões de dólares num terminal de exportação de GNL", diz Christopher Knittel, professor de aspectos econômicos da energia no MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Nem todos creem que o custo possa baixar a ponto de tornar o hidrato de metano comercialmente viável. Mas muitos países, em especial na Ásia, planejam tentar. A China vai sediar uma conferência internacional sobre o hidrato de metano em 2014.

A Índia está estudando uma iniciativa para extrair a vasta quantidade de hidrato de metano descoberta em 2006 no seu litoral, no Oceano Índico, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).
Nos EUA, cientistas exploraram em maio a parte norte do Golfo do México para mapear parte dos 190 trilhões de metros cúbicos de aglomerados de hidrato de metano que, segundo se acredita, jazem no fundo do mar. O consórcio de Liderança Oceanográfica, grupo de pesquisa sem fins lucrativos, está tentando convencer o Departamento de Energia dos EUA a lhe emprestar um navio de pesquisa de perfuração para realizar mais testes.
"Há uma quantidade enorme de pessoas no mundo trabalhando nessa área", diz Carolyn Ruppel, chefe do projeto de hidratos de gás do USGS. "Muitos países estão entrando no jogo."
http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... lenews_wsj
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Re: Geopolítica Energética
Em níveis baixos
Os reservatórios de água do Sudeste e do Nordeste, responsáveis por 70% e 15%, respectivamente, do fornecimento de energia elétrica do Brasil fecharam julho com os níveis mais baixos desde 2002.
Mesmo com a ajuda das termelétricas, que hoje geram 25% de toda a energia, a situação dos reservatórios é crítica. A tendência, pois, é o país chegar em novembro, quando começa o período de chuvas, em situação de causar preocupação ao governo.
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/
Os reservatórios de água do Sudeste e do Nordeste, responsáveis por 70% e 15%, respectivamente, do fornecimento de energia elétrica do Brasil fecharam julho com os níveis mais baixos desde 2002.
Mesmo com a ajuda das termelétricas, que hoje geram 25% de toda a energia, a situação dos reservatórios é crítica. A tendência, pois, é o país chegar em novembro, quando começa o período de chuvas, em situação de causar preocupação ao governo.
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/
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Re: Geopolítica Energética
Exploração de gás de xisto nos Estados Unidos inicia revolução energética
Exportação a preços competitivos deve mudar cenário global de energia
Em apenas quatro anos, a exploração de gás de xisto nos Estados Unidos iniciou uma revolução energética capaz de alterar o cenário econômico do país. A atração de investimentos produtivos, antes vista como impossível, tornou-se inevitável, assim como a autossuficiência em fontes de energia. Com ou sem cota - tema polêmico e ainda não definido -, os EUA estarão em poucos anos exportando gás natural em volume suficiente para mudar o panorama mundial.
A reserva americana de gás de xisto é estimada em 2,7 trilhões de metros cúbicos, nos cálculos da Administração de Informação sobre Energia (EIA) de dezembro de 2010. É suficiente para abastecer o mercado por mais de 100 anos. Mas pode ser maior. A extração começou há poucos anos, está em constante avanço tecnológico e contribuiu para a produção de 27,4 quatrilhões de BTUs (British Thermal Unit, unidade de energia para medir quantidades de gás) no ano passado.
Tamanha oferta de gás de xisto, a custos relativamente baixos de produção, permite a venda do gás natural americano a US$ 4 por milhão de BTUs - o menor preço do mercado mundial. Em 2020, serão 31,3 quatrilhões de BTUs - 14% mais, nas previsões da EIA. Atualmente, essa nova fonte responde por 34% do total de gás natural extraído no país.
O McKinsey Global Institute inclui o gás de xisto entre os cinco setores capazes de mudar a economia americana. Entre 2007 e 2012, essa extração aumentou, em média, 50% ao ano. A consultoria estima que, até 2020, o gás vai adicionar de 2% a 4% ao Produto Interno Bruto (PIB) anual dos EUA - algo entre US$ 380 bilhões e US$ 690 bilhões - e gerar 1,7 milhão de empregos diretos, especialmente para trabalhadores com nível superior de escolaridade.
O setor vai trazer consigo potencial para revitalizar o setor energético, atrair investimento de indústrias intensivas em energia e impulsionar a economia. Entre US$ 55 bilhões e US$ 85 bilhões deverão ser adicionados ao PIB industrial americano até 2020, em investimentos de companhias petroquímicas, de fertilizantes, siderúrgicas, de vidro e outras. Espera-se o renascimento da indústria manufatureira do país.
No PIB do conjunto dos setores de construção, transportes, serviços e comércio, entre US$ 210 bilhões e US$ 380 bilhões serão agregados. Mais US$ 1,4 trilhão deverá ser investido em curto prazo em infraestrutura e gasodutos, com geração de 1,6 milhão de postos temporários de trabalho. Esse boom deverá se estender por quase todo o país, dado o fato de as 48 reservas de gás de xisto estarem em 28 Estados americanos. Desse conjunto, 26 reservas estão em exploração. Somente na formação geológica de Marcellus, que abrange a Pensilvânia, Nova York, Ohio e Virgínia Ocidental, há de 5 mil a 6 mil poços em operação.
"Nos últimos cinco anos de recessão, essa foi a atividade que salvou vários Estados", afirmou Christopher Guith, vice-presidente do Institute for 21st Century Energy, da US Chamber of Commerce. "O gás de xisto vai mudar o panorama mundial, assim como a Apple e a Microsoft estão fazendo nos últimos anos, porque vai tocar em toda a economia e na vida das pessoas", disse. "O que queremos é fazer com que essa mudança se torne ainda mais positiva", completou Guith.
As entidades de empresas produtoras de gás de xisto ambicionam deslocar o carvão como fonte - altamente poluidora - de energia elétrica no país. Hoje, 50% da eletricidade é gerada em térmicas a carvão. Mas o lobby político desse setor no Congresso não permitirá a fácil conquista desse mercado. O gás de xisto já vem substituindo o diesel em ônibus e caminhões, apesar de poucos postos terem o combustível.
O preço atual de venda de gás natural, de US$ 4 por milhão de BTUs, é imbatível. A Rússia escoa gás natural para a Alemanha a US$ 11,36. Na Indonésia, custa US$ 17,72. No Brasil, cerca de US$ 18. Os produtores estimam que, ao atingir um volume substancial, o preço rondará US$ 6 por milhão de BTU em dez anos. A Europa, atual consumidora de carvão americano, está ansiosa por essa fonte limpa e barata. O Japão, especialmente depois da tragédia de Fukujima, está ainda mais desejoso.
Há muito a ser feito antes da corrida aos mercados externos. Cinco projetos de instalação de usinas para transformar o gás em GNL estão em estudos. Dos quatro terminais portuários de gás na Costa Leste, todos voltados à importação, três deles estão fechados. O de Boston opera, mas precisa ser convertido para a exportação. Há apenas um terminal de exportação em funcionamento no país, no Alasca, que escoa volume limitado de gás para o Japão. O gargalo físico é um desafio. Mas não tão difícil de ser superado quanto a resistência do governo Barack Obama.
A Casa Branca é reconhecida como adversária pelos setores de energia fóssil dos EUA. Mesmo assim, os produtores acreditam ser possível dobrá-la com um argumento sensível: o potencial de geração de empregos. Segundo David Wochner, especialista da consultoria K&L Gates, o governo americano está neste momento preocupado em adequar oferta e preço, no mercado interno, antes de facilitar a exportação. Não quer se ver diante do risco de escalada do preço do gás no país. Sem a dimensão mais precisa das reservas, a equação pode demorar a surgir.
Novo mercado preocupa empresas brasileiras
A produção de gás de xisto nos Estados Unidos e seu baixo preço de venda deixou em suspenso projetos de companhias brasileiras. Para a Coalizão das Indústrias Brasileiras (BIC, na sigla em inglês), a possibilidade de fuga de investimentos produtivos do Brasil para os EUA é tão real quanto o risco de o etanol ser substituído pelo gás natural como combustível de transição.
A Odebrecht avalia os riscos na construção de hidrelétricas na América Central. Empresas comercializadoras estudam a lógica desse novo mercado, cientes dos riscos aos negócios em curso, e geradoras de energia temem a repetição, no Brasil, dos erros e da desorganização inicial da produção nos EUA. O País têm reservas estimadas em 6,9 trilhões de metros cúbicos, em especial no Vale do Rio São Francisco, onde mais de 30 poços estão sendo pesquisados.
"O gás de xisto está revolucionando o mercado de energia e a produção nos Estados Unidos, com reflexos sérios para o Brasil", diz Célia Feldpausch, diretora executiva da BIC, e organizadora de duas missões de executivos brasileiros, em Pittsburgh, sobre o gás de xisto.
Khary Cauthen, diretor do Instituto Americano do Petróleo (API), lembra que o etanol era uma "vaca sagrada" nos EUA há dez anos. O setor produtor teve seus créditos tributários facilmente derrubados no ano passado pelo Congresso, antes defensor arraigado desses subsídios. O álcool tende a ser substituído pelo gás natural na mistura obrigatória à gasolina, em longo prazo.
No Brasil, dois leilões de áreas de gás natural estão programados para outubro e novembro. A Petrobrás monopoliza o transporte e a comercialização. O mercado aberto impera nos EUA desde a exploração - os locais são alugados pelo proprietário da terra - até a venda aos setores usuários do gás natural. A rede de gasodutos tem 38 mil quilômetros.
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0917,0.htm
Exportação a preços competitivos deve mudar cenário global de energia
Em apenas quatro anos, a exploração de gás de xisto nos Estados Unidos iniciou uma revolução energética capaz de alterar o cenário econômico do país. A atração de investimentos produtivos, antes vista como impossível, tornou-se inevitável, assim como a autossuficiência em fontes de energia. Com ou sem cota - tema polêmico e ainda não definido -, os EUA estarão em poucos anos exportando gás natural em volume suficiente para mudar o panorama mundial.
A reserva americana de gás de xisto é estimada em 2,7 trilhões de metros cúbicos, nos cálculos da Administração de Informação sobre Energia (EIA) de dezembro de 2010. É suficiente para abastecer o mercado por mais de 100 anos. Mas pode ser maior. A extração começou há poucos anos, está em constante avanço tecnológico e contribuiu para a produção de 27,4 quatrilhões de BTUs (British Thermal Unit, unidade de energia para medir quantidades de gás) no ano passado.
Tamanha oferta de gás de xisto, a custos relativamente baixos de produção, permite a venda do gás natural americano a US$ 4 por milhão de BTUs - o menor preço do mercado mundial. Em 2020, serão 31,3 quatrilhões de BTUs - 14% mais, nas previsões da EIA. Atualmente, essa nova fonte responde por 34% do total de gás natural extraído no país.
O McKinsey Global Institute inclui o gás de xisto entre os cinco setores capazes de mudar a economia americana. Entre 2007 e 2012, essa extração aumentou, em média, 50% ao ano. A consultoria estima que, até 2020, o gás vai adicionar de 2% a 4% ao Produto Interno Bruto (PIB) anual dos EUA - algo entre US$ 380 bilhões e US$ 690 bilhões - e gerar 1,7 milhão de empregos diretos, especialmente para trabalhadores com nível superior de escolaridade.
O setor vai trazer consigo potencial para revitalizar o setor energético, atrair investimento de indústrias intensivas em energia e impulsionar a economia. Entre US$ 55 bilhões e US$ 85 bilhões deverão ser adicionados ao PIB industrial americano até 2020, em investimentos de companhias petroquímicas, de fertilizantes, siderúrgicas, de vidro e outras. Espera-se o renascimento da indústria manufatureira do país.
No PIB do conjunto dos setores de construção, transportes, serviços e comércio, entre US$ 210 bilhões e US$ 380 bilhões serão agregados. Mais US$ 1,4 trilhão deverá ser investido em curto prazo em infraestrutura e gasodutos, com geração de 1,6 milhão de postos temporários de trabalho. Esse boom deverá se estender por quase todo o país, dado o fato de as 48 reservas de gás de xisto estarem em 28 Estados americanos. Desse conjunto, 26 reservas estão em exploração. Somente na formação geológica de Marcellus, que abrange a Pensilvânia, Nova York, Ohio e Virgínia Ocidental, há de 5 mil a 6 mil poços em operação.
"Nos últimos cinco anos de recessão, essa foi a atividade que salvou vários Estados", afirmou Christopher Guith, vice-presidente do Institute for 21st Century Energy, da US Chamber of Commerce. "O gás de xisto vai mudar o panorama mundial, assim como a Apple e a Microsoft estão fazendo nos últimos anos, porque vai tocar em toda a economia e na vida das pessoas", disse. "O que queremos é fazer com que essa mudança se torne ainda mais positiva", completou Guith.
As entidades de empresas produtoras de gás de xisto ambicionam deslocar o carvão como fonte - altamente poluidora - de energia elétrica no país. Hoje, 50% da eletricidade é gerada em térmicas a carvão. Mas o lobby político desse setor no Congresso não permitirá a fácil conquista desse mercado. O gás de xisto já vem substituindo o diesel em ônibus e caminhões, apesar de poucos postos terem o combustível.
O preço atual de venda de gás natural, de US$ 4 por milhão de BTUs, é imbatível. A Rússia escoa gás natural para a Alemanha a US$ 11,36. Na Indonésia, custa US$ 17,72. No Brasil, cerca de US$ 18. Os produtores estimam que, ao atingir um volume substancial, o preço rondará US$ 6 por milhão de BTU em dez anos. A Europa, atual consumidora de carvão americano, está ansiosa por essa fonte limpa e barata. O Japão, especialmente depois da tragédia de Fukujima, está ainda mais desejoso.
Há muito a ser feito antes da corrida aos mercados externos. Cinco projetos de instalação de usinas para transformar o gás em GNL estão em estudos. Dos quatro terminais portuários de gás na Costa Leste, todos voltados à importação, três deles estão fechados. O de Boston opera, mas precisa ser convertido para a exportação. Há apenas um terminal de exportação em funcionamento no país, no Alasca, que escoa volume limitado de gás para o Japão. O gargalo físico é um desafio. Mas não tão difícil de ser superado quanto a resistência do governo Barack Obama.
A Casa Branca é reconhecida como adversária pelos setores de energia fóssil dos EUA. Mesmo assim, os produtores acreditam ser possível dobrá-la com um argumento sensível: o potencial de geração de empregos. Segundo David Wochner, especialista da consultoria K&L Gates, o governo americano está neste momento preocupado em adequar oferta e preço, no mercado interno, antes de facilitar a exportação. Não quer se ver diante do risco de escalada do preço do gás no país. Sem a dimensão mais precisa das reservas, a equação pode demorar a surgir.
Novo mercado preocupa empresas brasileiras
A produção de gás de xisto nos Estados Unidos e seu baixo preço de venda deixou em suspenso projetos de companhias brasileiras. Para a Coalizão das Indústrias Brasileiras (BIC, na sigla em inglês), a possibilidade de fuga de investimentos produtivos do Brasil para os EUA é tão real quanto o risco de o etanol ser substituído pelo gás natural como combustível de transição.
A Odebrecht avalia os riscos na construção de hidrelétricas na América Central. Empresas comercializadoras estudam a lógica desse novo mercado, cientes dos riscos aos negócios em curso, e geradoras de energia temem a repetição, no Brasil, dos erros e da desorganização inicial da produção nos EUA. O País têm reservas estimadas em 6,9 trilhões de metros cúbicos, em especial no Vale do Rio São Francisco, onde mais de 30 poços estão sendo pesquisados.
"O gás de xisto está revolucionando o mercado de energia e a produção nos Estados Unidos, com reflexos sérios para o Brasil", diz Célia Feldpausch, diretora executiva da BIC, e organizadora de duas missões de executivos brasileiros, em Pittsburgh, sobre o gás de xisto.
Khary Cauthen, diretor do Instituto Americano do Petróleo (API), lembra que o etanol era uma "vaca sagrada" nos EUA há dez anos. O setor produtor teve seus créditos tributários facilmente derrubados no ano passado pelo Congresso, antes defensor arraigado desses subsídios. O álcool tende a ser substituído pelo gás natural na mistura obrigatória à gasolina, em longo prazo.
No Brasil, dois leilões de áreas de gás natural estão programados para outubro e novembro. A Petrobrás monopoliza o transporte e a comercialização. O mercado aberto impera nos EUA desde a exploração - os locais são alugados pelo proprietário da terra - até a venda aos setores usuários do gás natural. A rede de gasodutos tem 38 mil quilômetros.
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0917,0.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Geopolítica Energética
Peraí, as reservas dos EUA estão em 2,7 tn de m³ e as nossas em 6,9 tn de m³ ? Mais que o dobro ?
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Re: Geopolítica Energética
O BTUs chegar a 4 dólares nos eua, 11 e poucos para a Alemanha e 18 Brasil é sacanagem. Existe algo muito errado. É insumo básico e nem tributado deveria ser.
Isso é um direto no fígado da industria brasileira. Não só pelo preço que é agravado pela falta e desorganização da infraestrutura, investimento em capital e tecnologia. Prevejo mais choro por elevação dos impostos de importação.

Isso é um direto no fígado da industria brasileira. Não só pelo preço que é agravado pela falta e desorganização da infraestrutura, investimento em capital e tecnologia. Prevejo mais choro por elevação dos impostos de importação.


- Pedro Gilberto
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Re: Geopolítica Energética
A situação não é tão critica como a notinha quer passar. Os reservatórios do SE/CO estão em no mesmo nível que o ano passado, enquanto o N e S estão bem acima. No NE que está mais critico, pode ser compensando com transferência do N e SE/COrodrigo escreveu:Em níveis baixos
Os reservatórios de água do Sudeste e do Nordeste, responsáveis por 70% e 15%, respectivamente, do fornecimento de energia elétrica do Brasil fecharam julho com os níveis mais baixos desde 2002.
Mesmo com a ajuda das termelétricas, que hoje geram 25% de toda a energia, a situação dos reservatórios é crítica. A tendência, pois, é o país chegar em novembro, quando começa o período de chuvas, em situação de causar preocupação ao governo.
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/
[]´sCresce energia armazenada no sistema nacional
Enviado por luisnassif, sab, 03/08/2013 - 09:30
Por MarFig
Energia armazenada atual é maior que do ano passado no mesmo período.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... a-nacional
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- rodrigo
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Re: Geopolítica Energética
Vamos esperar pra ver.A situação não é tão critica como a notinha quer passar. Os reservatórios do SE/CO estão em no mesmo nível que o ano passado, enquanto o N e S estão bem acima. No NE que está mais critico, pode ser compensando com transferência do N e SE/CO
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
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João Guimarães Rosa
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Re: Geopolítica Energética
Piden a Fernández frenar planta nuclear
Un grupo de jóvenes universitarios realizó una manifestación con pancartas en las cercanías del Palacio de López para expresar a la presidenta argentina, Cristina Fernández, su oposición a la construcción de una planta nuclear en Formosa.
Los manifestantes se apostaron en la plaza ubicada frente a la Comandancia de la Policía Nacional, en Asunción, esperando ser vistos por la mandataria argentina.
Los jóvenes extendían una pancarta en la que se exponía “CFK, no al reactor nuclear en Formosa”.
“Nosotros venimos como paraguayos a mostrar nuestro repudio al reactor nuclaer que se quiere implementar en la Provincia de Formosa por la cercanía a nuestro país, a menos de 100 kilómetros”, expresó Milciades González, uno de los manifestantes.
Sostuvo que una planta nuclear en el vecino país generará riesgo constante a la población paraguaya.
“Las consecuencias de un accidente nuclear son terribles”, concluyó.
http://www.abc.com.py/nacionales/piden- ... 07178.html
Un grupo de jóvenes universitarios realizó una manifestación con pancartas en las cercanías del Palacio de López para expresar a la presidenta argentina, Cristina Fernández, su oposición a la construcción de una planta nuclear en Formosa.
Los manifestantes se apostaron en la plaza ubicada frente a la Comandancia de la Policía Nacional, en Asunción, esperando ser vistos por la mandataria argentina.
Los jóvenes extendían una pancarta en la que se exponía “CFK, no al reactor nuclear en Formosa”.
“Nosotros venimos como paraguayos a mostrar nuestro repudio al reactor nuclaer que se quiere implementar en la Provincia de Formosa por la cercanía a nuestro país, a menos de 100 kilómetros”, expresó Milciades González, uno de los manifestantes.
Sostuvo que una planta nuclear en el vecino país generará riesgo constante a la población paraguaya.
“Las consecuencias de un accidente nuclear son terribles”, concluyó.
http://www.abc.com.py/nacionales/piden- ... 07178.html
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Re: Geopolítica Energética
Como fica a petrobrás se o petróleo disparar com o ataque da OTAN à Síria? O déficit mensal já é de 900 milhões de reais.
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Re: Geopolítica Energética
Paga.
Não é uma empresa comum, pois compartilha as funções de agência responsável pela política petrolífera nacional. O governo não diz isso, mas é. E quem compra ações dele tem que ter na cabeça isso. Se tivesse a agência separada como política estado era mais fácil identificar o que é subsídio, controle de preços e o real desempenho da petrobras.
Entretanto, com a alta do dólar que deve continuar por alguns trimestres devido ao movimento da economia americana, vai causar mais estragos na petrobras do que a guerra na síria. Melhor se acostumar a abastecer com etanol.
Não é uma empresa comum, pois compartilha as funções de agência responsável pela política petrolífera nacional. O governo não diz isso, mas é. E quem compra ações dele tem que ter na cabeça isso. Se tivesse a agência separada como política estado era mais fácil identificar o que é subsídio, controle de preços e o real desempenho da petrobras.
Entretanto, com a alta do dólar que deve continuar por alguns trimestres devido ao movimento da economia americana, vai causar mais estragos na petrobras do que a guerra na síria. Melhor se acostumar a abastecer com etanol.
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Re: Geopolítica Energética
'Destruição de valor' na Petrobras supera US$ 300 bi
A destruição de valor causada pelo investimento em Petrobras superou US$ 300 bilhões nos últimos quatro anos, de acordo com atualização de estudo da Associação de Investidores do Mercado de Capitais (Amec) ao qual o Valor teve acesso.
O cálculo toma como base 31 de agosto de 2008, quando o formato da capitalização da empresa foi anunciado, prevendo que, em vez de colocar dinheiro, o governo entraria indiretamente com 5 bilhões de barris de petróleo para aumentar o capital da companhia.
A conta feita pela Amec considera tanto a queda no valor de mercado da empresa como também quanto os acionistas da Petrobras ganhariam se, na data daquele anúncio, tivessem vendido a totalidade da participação na companhia, que na época valia US$ 162 bilhões, e investido a quantia em um fundo setorial de empresas globais de petróleo. Os papéis da empresa caíram 62% desde então, enquanto o fundo teve valorização de 73%.
O mesmo raciocínio é usado para as novas ações vendidas na data da capitalização, em 27 de setembro de 2010, no valor de US$ 70 bilhões. Ou seja, quanto os investidores perderam por participar da oferta, já que as ações acumularam baixa de 59% até o início deste mês, ao mesmo tempo em que deixaram de ganhar porque não decidiram, na mesma data, fazer uma aplicação alternativa no fundo setorial, que ganhou 57%.
Segundo o estudo, a perda nominal de valor com as ações existentes na época do anúncio da capitalização foi de US$ 101 bilhões, enquanto o custo de oportunidade pelo não investimento alternativo somou US$ 119 bilhões. Já em relação às ações compradas na oferta pública, a desvalorização nominal foi de US$ 42 bilhões, enquanto o ganho potencial de um investimento em fundo setorial seria de US$ 40 bilhões em igual período.
A soma dos quatro valores resulta no montante de US$ 302 bilhões de destruição de valor.
A conta usou como referência o fundo setorial Energy Select Sector, conhecido pela sigla XLE, que tem na carteira grandes empresas do setor, como Exxon, Chevron, Schlumberger, entre outras.
Consultada pela reportagem, a associação, que reúne gestoras de recursos, informou "se tratar de um texto técnico para discussão interna, e não uma manifestação oficial da entidade".
A Petrobras não se manifestou.
Embora o estudo não mencione os motivos da perda de valor, sabe-se que as ações da estatal sofreram por uma combinação de necessidade de investimento muito acima da geração de caixa, pela diluição dos acionistas como resultado da capitalização e também pela persistente defasagem nos preços de combustíveis.
E se não bastasse o efeito do câmbio para aumentar essa diferença, o que parece ser o início de uma escalada no preço do petróleo diante da ameaça de uma invasão americana na Síria aumenta as perdas da estatal com a importação de derivados.
O Brent, usado como referência pela Petrobras, subiu 2% ontem, para US$ 116,61 por barril, o maior preço desde fevereiro.
Já com esse efeito na conta, o Centro Brasileiro de Infraestrutura calcula que a defasagem dos preços da gasolina já chegou 32% e do diesel, em 31%. Em seu plano de negócios, a Petrobras trabalha com barril a US$ 107 e dólar a R$ 2.
http://www.valor.com.br/empresas/325098 ... z2dOVdlbGu
A destruição de valor causada pelo investimento em Petrobras superou US$ 300 bilhões nos últimos quatro anos, de acordo com atualização de estudo da Associação de Investidores do Mercado de Capitais (Amec) ao qual o Valor teve acesso.
O cálculo toma como base 31 de agosto de 2008, quando o formato da capitalização da empresa foi anunciado, prevendo que, em vez de colocar dinheiro, o governo entraria indiretamente com 5 bilhões de barris de petróleo para aumentar o capital da companhia.
A conta feita pela Amec considera tanto a queda no valor de mercado da empresa como também quanto os acionistas da Petrobras ganhariam se, na data daquele anúncio, tivessem vendido a totalidade da participação na companhia, que na época valia US$ 162 bilhões, e investido a quantia em um fundo setorial de empresas globais de petróleo. Os papéis da empresa caíram 62% desde então, enquanto o fundo teve valorização de 73%.
O mesmo raciocínio é usado para as novas ações vendidas na data da capitalização, em 27 de setembro de 2010, no valor de US$ 70 bilhões. Ou seja, quanto os investidores perderam por participar da oferta, já que as ações acumularam baixa de 59% até o início deste mês, ao mesmo tempo em que deixaram de ganhar porque não decidiram, na mesma data, fazer uma aplicação alternativa no fundo setorial, que ganhou 57%.
Segundo o estudo, a perda nominal de valor com as ações existentes na época do anúncio da capitalização foi de US$ 101 bilhões, enquanto o custo de oportunidade pelo não investimento alternativo somou US$ 119 bilhões. Já em relação às ações compradas na oferta pública, a desvalorização nominal foi de US$ 42 bilhões, enquanto o ganho potencial de um investimento em fundo setorial seria de US$ 40 bilhões em igual período.
A soma dos quatro valores resulta no montante de US$ 302 bilhões de destruição de valor.
A conta usou como referência o fundo setorial Energy Select Sector, conhecido pela sigla XLE, que tem na carteira grandes empresas do setor, como Exxon, Chevron, Schlumberger, entre outras.
Consultada pela reportagem, a associação, que reúne gestoras de recursos, informou "se tratar de um texto técnico para discussão interna, e não uma manifestação oficial da entidade".
A Petrobras não se manifestou.
Embora o estudo não mencione os motivos da perda de valor, sabe-se que as ações da estatal sofreram por uma combinação de necessidade de investimento muito acima da geração de caixa, pela diluição dos acionistas como resultado da capitalização e também pela persistente defasagem nos preços de combustíveis.
E se não bastasse o efeito do câmbio para aumentar essa diferença, o que parece ser o início de uma escalada no preço do petróleo diante da ameaça de uma invasão americana na Síria aumenta as perdas da estatal com a importação de derivados.
O Brent, usado como referência pela Petrobras, subiu 2% ontem, para US$ 116,61 por barril, o maior preço desde fevereiro.
Já com esse efeito na conta, o Centro Brasileiro de Infraestrutura calcula que a defasagem dos preços da gasolina já chegou 32% e do diesel, em 31%. Em seu plano de negócios, a Petrobras trabalha com barril a US$ 107 e dólar a R$ 2.
http://www.valor.com.br/empresas/325098 ... z2dOVdlbGu
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Geopolítica Energética
Mas romper uma barragem é bem mais difícil do que uma usina nuclear entrar em fusão e contaminar tudo. Não confio na segurança das instalações e cuidado de manutenção, os paraguaios parece temer o mesmo.Túlio escreveu:O que diabos têm os paraguas a ver com o que os ARGIES fazem dentro de SUAS fronteiras? Itaipu sempre foi e continua sendo um risco para a Argentina e nem assim deixou de ser construída e está aí até hoje.
Vai entender essa gente...![]()
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Lembrem da usina no Japão.
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Re: Geopolítica Energética
Mas a Argentina tem meios de fazer isto por si só ou alguém vai entrar para ajudar? E de onde vira o dinheiro?