Forças Policiais - Fotos
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Re: Forças Policiais - Fotos
MUG é o uniforme de instrução, aquele uniforme todo cinza com calça e gandola.cabeça de martelo escreveu:MUG?
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: Forças Policiais - Fotos
O uso de "uniformes finos" tem sido uma tendência na maioria das PMs por causa da filosofia do Policiamento Comunitário. A intenção é passar para a sociedade a visão de uma polícia menos militarizada (porém uniformizada) e repressiva.ZeRo4 escreveu:Esse uniforme "novo" da PMERJ é horrível demaissss!!! nada como o temido MUG!!!
A PMESP foi a primeira a adotar esse tipo de uniforme, eliminando até o uso de coturno. Na prática quem se f.... é o policial que é obrigado a usar uma farda que suja com grande facilidade até em contato com as armas.
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Re: Forças Policiais - Fotos
Com certeza Henrique! foi o mesmo motivo por essas bandas daqui... tanto é que os primeiros batalhões a utilizarem esse tipo de uniforme foram os da zona sul (Copacabana, Ipanema e etc...). Aqui na Zona Norte o MUG ainda resiste.henriquejr escreveu:O uso de "uniformes finos" tem sido uma tendência na maioria das PMs por causa da filosofia do Policiamento Comunitário. A intenção é passar para a sociedade a visão de uma polícia menos militarizada (porém uniformizada) e repressiva.ZeRo4 escreveu:Esse uniforme "novo" da PMERJ é horrível demaissss!!! nada como o temido MUG!!!
A PMESP foi a primeira a adotar esse tipo de uniforme, eliminando até o uso de coturno. Na prática quem se f.... é o policial que é obrigado a usar uma farda que suja com grande facilidade até em contato com as armas.
Forte Abç!
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Re: Forças Policiais - Fotos
Mas cá entre nós, a boina fica bem melhor que aquele boné.ZeRo4 escreveu:Com certeza Henrique! foi o mesmo motivo por essas bandas daqui... tanto é que os primeiros batalhões a utilizarem esse tipo de uniforme foram os da zona sul (Copacabana, Ipanema e etc...). Aqui na Zona Norte o MUG ainda resiste.henriquejr escreveu: O uso de "uniformes finos" tem sido uma tendência na maioria das PMs por causa da filosofia do Policiamento Comunitário. A intenção é passar para a sociedade a visão de uma polícia menos militarizada (porém uniformizada) e repressiva.
A PMESP foi a primeira a adotar esse tipo de uniforme, eliminando até o uso de coturno. Na prática quem se f.... é o policial que é obrigado a usar uma farda que suja com grande facilidade até em contato com as armas.
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Re: Forças Policiais - Fotos
Também acho mas o boné é bem mais confortável (esquenta menos) e durante o dia é bem mais funcional contra a luz do sol.
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Re: Forças Policiais - Fotos
henriquejr escreveu:O uso de "uniformes finos" tem sido uma tendência na maioria das PMs por causa da filosofia do Policiamento Comunitário. A intenção é passar para a sociedade a visão de uma polícia menos militarizada (porém uniformizada) e repressiva.ZeRo4 escreveu:Esse uniforme "novo" da PMERJ é horrível demaissss!!! nada como o temido MUG!!!
A PMESP foi a primeira a adotar esse tipo de uniforme, eliminando até o uso de coturno. Na prática quem se f.... é o policial que é obrigado a usar uma farda que suja com grande facilidade até em contato com as armas.
Bom dia a todos,
Pela coerência, as unidades de patrulhamento comunitário usariam os chamados uniformes finos e equipamentos leves (viaturas normais de passeio-adaptadas para uso policial, pistolas e submetralhadoras), enquanto as unidades de patrulhamento ostensivo e especiais usariam uniformes rústicos, de combate e equipamentos pesados (viaturas blindadas, capacetes, escopetas, fuzis e metralhadoras).
Abraços.
- henriquejr
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Re: Forças Policiais - Fotos
É um erro achar que a filosofia da polícia comunitária seja sinonimo de uma policia pouco ostensiva e menos equipadas que o policiamento convencional. A principal diferença da polícia comunitária é que ela dever ter uma interessa (e até integração) com a comunidade de sua área de atuação para ter o apoio dos populares em suas ações.Ricardo Rosa escreveu:henriquejr escreveu: O uso de "uniformes finos" tem sido uma tendência na maioria das PMs por causa da filosofia do Policiamento Comunitário. A intenção é passar para a sociedade a visão de uma polícia menos militarizada (porém uniformizada) e repressiva.
A PMESP foi a primeira a adotar esse tipo de uniforme, eliminando até o uso de coturno. Na prática quem se f.... é o policial que é obrigado a usar uma farda que suja com grande facilidade até em contato com as armas.
Bom dia a todos,
Pela coerência, as unidades de patrulhamento comunitário usariam os chamados uniformes finos e equipamentos leves (viaturas normais de passeio-adaptadas para uso policial, pistolas e submetralhadoras), enquanto as unidades de patrulhamento ostensivo e especiais usariam uniformes rústicos, de combate e equipamentos pesados (viaturas blindadas, capacetes, escopetas, fuzis e metralhadoras).
Abraços.
Basicamente a polícia comunitária é uma polícia que interage com a população para combater os crimes característicos de uma determinada localização, é uma polícia de proximidade com a população mas isso não quer dizer que seja uma polícia menos equipada e ostesiva.
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Re: Forças Policiais - Fotos
Bom dia a todos,
Pela coerência, as unidades de patrulhamento comunitário usariam os chamados uniformes finos e equipamentos leves (viaturas normais de passeio-adaptadas para uso policial, pistolas e submetralhadoras), enquanto as unidades de patrulhamento ostensivo e especiais usariam uniformes rústicos, de combate e equipamentos pesados (viaturas blindadas, capacetes, escopetas, fuzis e metralhadoras).
Abraços.[/quote]
É um erro achar que a filosofia da polícia comunitária seja sinonimo de uma policia pouco ostensiva e menos equipadas que o policiamento convencional. A principal diferença da polícia comunitária é que ela dever ter uma interessa (e até integração) com a comunidade de sua área de atuação para ter o apoio dos populares em suas ações.
Basicamente a polícia comunitária é uma polícia que interage com a população para combater os crimes característicos de uma determinada localização, é uma polícia de proximidade com a população mas isso não quer dizer que seja uma polícia menos equipada e ostesiva.[/quote]
Bom dia a todos,
Não é dizer que serão menos equipados, mas, a questão é: qual é a imagem que esses policiais irão passar para a população?
Abraços.
Pela coerência, as unidades de patrulhamento comunitário usariam os chamados uniformes finos e equipamentos leves (viaturas normais de passeio-adaptadas para uso policial, pistolas e submetralhadoras), enquanto as unidades de patrulhamento ostensivo e especiais usariam uniformes rústicos, de combate e equipamentos pesados (viaturas blindadas, capacetes, escopetas, fuzis e metralhadoras).
Abraços.[/quote]
É um erro achar que a filosofia da polícia comunitária seja sinonimo de uma policia pouco ostensiva e menos equipadas que o policiamento convencional. A principal diferença da polícia comunitária é que ela dever ter uma interessa (e até integração) com a comunidade de sua área de atuação para ter o apoio dos populares em suas ações.
Basicamente a polícia comunitária é uma polícia que interage com a população para combater os crimes característicos de uma determinada localização, é uma polícia de proximidade com a população mas isso não quer dizer que seja uma polícia menos equipada e ostesiva.[/quote]
Bom dia a todos,
Não é dizer que serão menos equipados, mas, a questão é: qual é a imagem que esses policiais irão passar para a população?
Abraços.
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Re: Forças Policiais - Fotos
É um erro achar que a filosofia da polícia comunitária seja sinonimo de uma policia pouco ostensiva e menos equipadas que o policiamento convencional. A principal diferença da polícia comunitária é que ela dever ter uma interessa (e até integração) com a comunidade de sua área de atuação para ter o apoio dos populares em suas ações.Ricardo Rosa escreveu:Bom dia a todos,
Pela coerência, as unidades de patrulhamento comunitário usariam os chamados uniformes finos e equipamentos leves (viaturas normais de passeio-adaptadas para uso policial, pistolas e submetralhadoras), enquanto as unidades de patrulhamento ostensivo e especiais usariam uniformes rústicos, de combate e equipamentos pesados (viaturas blindadas, capacetes, escopetas, fuzis e metralhadoras).
Abraços.
Basicamente a polícia comunitária é uma polícia que interage com a população para combater os crimes característicos de uma determinada localização, é uma polícia de proximidade com a população mas isso não quer dizer que seja uma polícia menos equipada e ostesiva.
Bom dia a todos,
Não é dizer que serão menos equipados, mas, a questão é: qual é a imagem que esses policiais irão passar para a população?
Abraços.
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A imagem de um policial que interage com a comunidade mas que está apto e bem equipado para intervir a altura das ameaças que poderá encontrar na respectiva comunidade.
Se o policial de uma unidade que adota a filosofia do Policiamento Comunitário trabalha numa região menos perigosa provavelmente será equipado apenas com Coletes, Pistolas e Submetralhadoras ou espingardas cal 12.
Os equipamentos usados pelos policiais devem ser proporcionais (deveria ser sempre superior) ao que normalmente são utilizados pelos criminosos da região. Dificilmente se colocaria uma equipe policial armados de Fuzis em bairros como o Morumbi!
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Re: Forças Policiais - Fotos
Boa tarde a todos,
Quando eu falo em policiamento comunitário, estou me referindo a áreas de baixa intensidade de confronto, ex: bairros residenciais, comunidades pacificadas, áreas turísticas, centros comerciais etc. Nesses pontos, menos quentes, os policiais devem interagir com a população e passar, dentro das possibilidades, a melhor imagem possível. A polícia indiscutivelmente precisa melhorar a sua imagem com a população, até mesmo para justificar o seu trabalho.
Abraços.
Quando eu falo em policiamento comunitário, estou me referindo a áreas de baixa intensidade de confronto, ex: bairros residenciais, comunidades pacificadas, áreas turísticas, centros comerciais etc. Nesses pontos, menos quentes, os policiais devem interagir com a população e passar, dentro das possibilidades, a melhor imagem possível. A polícia indiscutivelmente precisa melhorar a sua imagem com a população, até mesmo para justificar o seu trabalho.
Abraços.
Re: Forças Policiais - Fotos
Defesa@Net 10 Dezembro 2009
BOPE – Forças Especiais da Polícia Fluminense
Kaiser Konrad
Reportagem e fotos
Enviado Especial ao Rio de Janeiro
• Colaborou Vinícius Cavalcante
O combate em ambiente urbano apresenta-se como um cenário tático complexo e desgastante. As edificações não só impedem que os soldados tenham campo de tiro e vigilância abertos, como também proporcionam ao inimigo defensivo múltiplas posições de fogo seguras. O grande número de civis na zona de ação pode gerar uma necessidade de auxílio humanitário e limitar as posições e opções da tropa. Nesse contexto, o Teatro de Operações da cidade do Rio de Janeiro é um dos mais complexos do mundo. Em um só terreno ele possui elementos de combate em localidade, selva e montanha.
Formar uma tropa que esteja pronta para cumprir missões nestes cenários, que saiba combater em área densamente povoada, contra um inimigo descaracterizado, fortemente armado e que tem a vantagem tática de estar no alto, é um desafio. Quem pensa que uma tropa com estas qualidades foi treinada para lutar na guerra convencional está enganado: ela é uma força policial que opera numa das maiores capitais brasileiras.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma das unidades policiais mais experientes em combate urbano no mundo. Desde sua criação, há três décadas, o BOPE teve que desenvolver sua própria doutrina de emprego. Ainda hoje, não existem manuais militares e de segurança pública que orientem o emprego de uma tropa em operações como as realizadas nas favelas cariocas.
As roupas pretas tornaram-se características do BOPE
Vestidos de farda preta, com uma caveira na manga, os policiais do BOPE são a elite da PMERJ. Suas ações ficaram famosas nas telas de cinema, e a forma como opera chegou ao limite que separa as forças de segurança das forças de defesa. O batalhão possui um efetivo de 400 homens e está ligado diretamente ao Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar, de quem recebe suas missões. Mantém permanentemente uma companhia de sobreaviso, e para ocorrências que envolvam reféns, o BOPE possui uma Unidade de Intervenção Tática, com negociadores, atiradores de precisão e um Grupo de Resgate e Retomada.
Especializado em missões aquáticas, helitransportadas, em ambiente de selva, montanha e com o emprego de explosivos, o BOPE cumpre quase que diariamente missões de combate, onde são recebidos com fogo pesado pelos traficantes. O movimento mais perigoso numa ofensiva em localidade é entre posições, quando os soldados ficam expostos a atiradores e ao fogo de armas automáticas, ficando nitidamente enquadrados nas ruas e edificações.
Para proteger a tropa numa incursão na favela, os policiais são apoiados por “snipers urbanos”, uma solução igualmente encontrada pelos Fuzileiros Navais brasileiros para apoiar a progressão dos seus Comandos Anfíbios durante operações no Haiti. Quando os soldados “sobem o morro” e são recebidos à bala, cabe ao atirador identificar a fonte dos disparos e neutralizá-la, para que a força possa progredir com maior segurança.
A estrutura física do campo de batalha urbano afeta a utilização de armas e seus calibres, e no caso do Rio de Janeiro, este é um fator agravante, já que se luta uma guerra não declarada contra um inimigo interno por uma força de segurança pública e não militar. Pela sua regra de engajamento a polícia legitimada pelo Estado não está podendo responder com a mesma intensidade e poder de fogo que é recebida pelos traficantes. Em parte, pelo veto do Exército à aquisição de armas de calibre mais pesado como a Ponto 50, necessária à destruição das fortificações construídas pelos bandidos. Para frear a aproximação dos policiais, os traficantes têm reforçado paredes e varandas com concreto, colocando seteiras como pontos de tiros, o que justifica a necessidade de armas de maior calibre. O BOPE em suas ações utiliza basicamente os fuzis dos calibres 5,56 mm e 7,62 mm.
A PMERJ se tornou referência por empregar efetivamente um veículo blindado no combate urbano no Brasil. O “caveirão” como é chamado, é uma mistura de carro-forte com ônibus blindado. Longe de ser satisfatório, é a única forma de prover segurança à tropa que patrulha as áreas conflagradas, ou em missões de resgate de policiais feridos. Há um estudo para o desenvolvimento de um veículo blindado nacional, para operações de segurança pública, e para a aquisição de modelos israelenses e sul-africanos. Para o BOPE, a utilização de veículos blindados no combate está longe de ser a ideal, mas é uma realidade que veio para ficar.
Nas favelas do Rio, os narcotraficantes têm cavado fossos e colocado obstáculos de concreto, trilhos de trem e pedras para impossibilitar a entrada do Caveirão. A exemplo das condições operacionais enfrentadas pelas tropas da ONU no Haiti, o BOPE teve que incorporar uma máquina escavadeira para fazer a desobstrução das vias para que os blindados pudessem passar: é a engenharia de combate sendo utilizada pela primeira vez em ações policiais no Brasil.
Explosivos são usados para destruir os pontos fortificados das gangues
A realidade enfrentada pela polícia nas favelas do Rio é semelhante a das tropas da OTAN no Afeganistão. A resistência imposta pelo Talibã, que tem as ações de guerra assimétrica patrocinadas pelo lucrativo negócio da papoula aproximam Cabul e Rio de Janeiro. Hoje, o perigo que corre um ocidental ao transitar em certas áreas da capital afegã é o mesmo de um policial ou militar que passe pelas zonas conflagradas da capital fluminense.
Para a Copa do Mundo de 2014, o BOPE pretende adquirir uma série de equipamentos para a detecção de explosivos e missões táticas especiais. O batalhão espera poder adquirir a metralhadora Minimi e outras de maior calibre assim como substituir parte dos seus fuzis de assalto já desgastados pelo uso.
Para o comandante do BOPE, Tenente Coronel Paulo Henrique, a unidade está “com um processo em andamento, objetivando a renovação de parte da dotação de armamentos. Nós buscamos os melhores equipamentos, e a respeito da padronização, buscamos armas que atendam a determinados objetivos operacionais e, dadas as missões desta unidade especial, não há como trabalharmos com um só calibre ou um só tipo de arma”.
O BOPE não é a solução para a segurança pública no Rio, mas é a garantia de que quando o Estado quiser se fazer presente, ele o fará.
Caçadores (Sniper) são componentes importantes das operações do BOPE
BOPE – Como ingressar
O Batalhão de Operações Policiais Especiais possui dois cursos que habilitam o policial a integrar seu contingente. O Curso de Ações Táticas é destinado a preparar combatentes urbanos e tem duração de cinco semanas. O Curso de Operações Especiais, com duração de dezessete semanas, é destinado a preparar combatentes para missões especiais, tais como combate urbano, operações marítimas, subaquáticas, em montanha, em área de selva e de demolição.
Os cursos são abertos a policiais militares da ativa, de todos os postos e graduações, sendo que o número de vagas varia de acordo com a necessidade da unidade. Historicamente, o percentual de alunos que concluem o CAT e o COEsp gira em torno de 30% do número de matriculados. O CAT é realizado anualmente, podendo haver mais de um curso por ano, enquanto o COEsp acontece a cada dois anos. A seleção se dá com provas físicas (classificatório), exames médicos, psicológicos e uma entrevista (eliminatórios).
BOPE – Forças Especiais da Polícia Fluminense
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O combate em ambiente urbano apresenta-se como um cenário tático complexo e desgastante. As edificações não só impedem que os soldados tenham campo de tiro e vigilância abertos, como também proporcionam ao inimigo defensivo múltiplas posições de fogo seguras. O grande número de civis na zona de ação pode gerar uma necessidade de auxílio humanitário e limitar as posições e opções da tropa. Nesse contexto, o Teatro de Operações da cidade do Rio de Janeiro é um dos mais complexos do mundo. Em um só terreno ele possui elementos de combate em localidade, selva e montanha.
Formar uma tropa que esteja pronta para cumprir missões nestes cenários, que saiba combater em área densamente povoada, contra um inimigo descaracterizado, fortemente armado e que tem a vantagem tática de estar no alto, é um desafio. Quem pensa que uma tropa com estas qualidades foi treinada para lutar na guerra convencional está enganado: ela é uma força policial que opera numa das maiores capitais brasileiras.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma das unidades policiais mais experientes em combate urbano no mundo. Desde sua criação, há três décadas, o BOPE teve que desenvolver sua própria doutrina de emprego. Ainda hoje, não existem manuais militares e de segurança pública que orientem o emprego de uma tropa em operações como as realizadas nas favelas cariocas.
As roupas pretas tornaram-se características do BOPE
Vestidos de farda preta, com uma caveira na manga, os policiais do BOPE são a elite da PMERJ. Suas ações ficaram famosas nas telas de cinema, e a forma como opera chegou ao limite que separa as forças de segurança das forças de defesa. O batalhão possui um efetivo de 400 homens e está ligado diretamente ao Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar, de quem recebe suas missões. Mantém permanentemente uma companhia de sobreaviso, e para ocorrências que envolvam reféns, o BOPE possui uma Unidade de Intervenção Tática, com negociadores, atiradores de precisão e um Grupo de Resgate e Retomada.
Especializado em missões aquáticas, helitransportadas, em ambiente de selva, montanha e com o emprego de explosivos, o BOPE cumpre quase que diariamente missões de combate, onde são recebidos com fogo pesado pelos traficantes. O movimento mais perigoso numa ofensiva em localidade é entre posições, quando os soldados ficam expostos a atiradores e ao fogo de armas automáticas, ficando nitidamente enquadrados nas ruas e edificações.
Para proteger a tropa numa incursão na favela, os policiais são apoiados por “snipers urbanos”, uma solução igualmente encontrada pelos Fuzileiros Navais brasileiros para apoiar a progressão dos seus Comandos Anfíbios durante operações no Haiti. Quando os soldados “sobem o morro” e são recebidos à bala, cabe ao atirador identificar a fonte dos disparos e neutralizá-la, para que a força possa progredir com maior segurança.
A estrutura física do campo de batalha urbano afeta a utilização de armas e seus calibres, e no caso do Rio de Janeiro, este é um fator agravante, já que se luta uma guerra não declarada contra um inimigo interno por uma força de segurança pública e não militar. Pela sua regra de engajamento a polícia legitimada pelo Estado não está podendo responder com a mesma intensidade e poder de fogo que é recebida pelos traficantes. Em parte, pelo veto do Exército à aquisição de armas de calibre mais pesado como a Ponto 50, necessária à destruição das fortificações construídas pelos bandidos. Para frear a aproximação dos policiais, os traficantes têm reforçado paredes e varandas com concreto, colocando seteiras como pontos de tiros, o que justifica a necessidade de armas de maior calibre. O BOPE em suas ações utiliza basicamente os fuzis dos calibres 5,56 mm e 7,62 mm.
A PMERJ se tornou referência por empregar efetivamente um veículo blindado no combate urbano no Brasil. O “caveirão” como é chamado, é uma mistura de carro-forte com ônibus blindado. Longe de ser satisfatório, é a única forma de prover segurança à tropa que patrulha as áreas conflagradas, ou em missões de resgate de policiais feridos. Há um estudo para o desenvolvimento de um veículo blindado nacional, para operações de segurança pública, e para a aquisição de modelos israelenses e sul-africanos. Para o BOPE, a utilização de veículos blindados no combate está longe de ser a ideal, mas é uma realidade que veio para ficar.
Nas favelas do Rio, os narcotraficantes têm cavado fossos e colocado obstáculos de concreto, trilhos de trem e pedras para impossibilitar a entrada do Caveirão. A exemplo das condições operacionais enfrentadas pelas tropas da ONU no Haiti, o BOPE teve que incorporar uma máquina escavadeira para fazer a desobstrução das vias para que os blindados pudessem passar: é a engenharia de combate sendo utilizada pela primeira vez em ações policiais no Brasil.
Explosivos são usados para destruir os pontos fortificados das gangues
A realidade enfrentada pela polícia nas favelas do Rio é semelhante a das tropas da OTAN no Afeganistão. A resistência imposta pelo Talibã, que tem as ações de guerra assimétrica patrocinadas pelo lucrativo negócio da papoula aproximam Cabul e Rio de Janeiro. Hoje, o perigo que corre um ocidental ao transitar em certas áreas da capital afegã é o mesmo de um policial ou militar que passe pelas zonas conflagradas da capital fluminense.
Para a Copa do Mundo de 2014, o BOPE pretende adquirir uma série de equipamentos para a detecção de explosivos e missões táticas especiais. O batalhão espera poder adquirir a metralhadora Minimi e outras de maior calibre assim como substituir parte dos seus fuzis de assalto já desgastados pelo uso.
Para o comandante do BOPE, Tenente Coronel Paulo Henrique, a unidade está “com um processo em andamento, objetivando a renovação de parte da dotação de armamentos. Nós buscamos os melhores equipamentos, e a respeito da padronização, buscamos armas que atendam a determinados objetivos operacionais e, dadas as missões desta unidade especial, não há como trabalharmos com um só calibre ou um só tipo de arma”.
O BOPE não é a solução para a segurança pública no Rio, mas é a garantia de que quando o Estado quiser se fazer presente, ele o fará.
Caçadores (Sniper) são componentes importantes das operações do BOPE
BOPE – Como ingressar
O Batalhão de Operações Policiais Especiais possui dois cursos que habilitam o policial a integrar seu contingente. O Curso de Ações Táticas é destinado a preparar combatentes urbanos e tem duração de cinco semanas. O Curso de Operações Especiais, com duração de dezessete semanas, é destinado a preparar combatentes para missões especiais, tais como combate urbano, operações marítimas, subaquáticas, em montanha, em área de selva e de demolição.
Os cursos são abertos a policiais militares da ativa, de todos os postos e graduações, sendo que o número de vagas varia de acordo com a necessidade da unidade. Historicamente, o percentual de alunos que concluem o CAT e o COEsp gira em torno de 30% do número de matriculados. O CAT é realizado anualmente, podendo haver mais de um curso por ano, enquanto o COEsp acontece a cada dois anos. A seleção se dá com provas físicas (classificatório), exames médicos, psicológicos e uma entrevista (eliminatórios).
Re: Forças Policiais - Fotos
A mística desse batalhão é F***!!! Meu instrutor no Sist. Penitenciário é ex-SGT PM e hoje é Inspetor Penitenciário (o motivo da sua saída é que nós ganhamos bem mais que os PMs) mas ele tem o curso do CAT e como todo Caveira ou Catiano tem uma tatuagem no braço esquerdo com o número de identificação...
O cara é simplesmente PICA! aprendi mta coisa com ele!
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Re: Forças Policiais - Fotos
Raio de metal cravado na faca tu éis imortal, todo de preto, combatente urbano, éis deus ou demonio éis tu catiano!!!!!!!!!!!!!!!!
Quem é catiano sabe como essa musica arrepia.
Um abraço .
Moura.
Quem é catiano sabe como essa musica arrepia.
Um abraço .
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