Fórum Defesa Brasil

Pepê Rezende escreveu:

Carlos Mathias escreveu: Me responde uma coisa só.
Essa antena do Rafale, consegue varrer a 120º do eixo do avião?

Essa é uma questão complicada... Não varre, mas muita gente questiona o uso de um pivô como o empregado no Irbis E e no Raven (olha os britânicos-italianos-suecos copiando os russos). Uma das grandes vantagens dos radares de varredura eletrônica é a eliminação dos equipamentos mecânicos, fontes de avarias. Para ampliar a varredura, o Irbis-E e o Raven reintroduzem motores e trazem mais um elemento complicador ao projeto. No PAK-FA a solução é mais interessante. Antenas adicionais cobrem os pontos cegos do equipamento.

A propósito, sou um dos que gosta de uma varredura maior. Acho que compensa o risco dentro de uma filosofia de manutenção como a russa, onde, com problemas, todo o equipamento é substituído. Numa filosofia ocidental, onde se busca o problema, pode causar atrasos desnecessários.

Abraços

Pepê

Amigos,

Outra consideração a ser feita é que as partes de controle e acionamento de uma antena móvel ocupam espaço no cone do radar, obrigando a um posicionamento da antena mais à frente, deixando também espaço para a movimentaçao.
Uma antena fixa pode ser colocada em uma posição mais traseira (maior diâmetro no cone, maior área), permitindo que sejam utilizados mais módulos T/R na AESA.
Creio que outro conceito que está sendo desenvolvido é o de utilizar antenas adicionais, na lateral da aeronave, para complementar a varredura.
Seria bom se pudéssemos participar desse desenvolvimento.
Abraços,

Justin

O movimento das antenas AESA/PESA seria mínimo, apenas quando necessário.
Num radar convencional, a antena fica batendo de um lado ao outro o tempo tido.

No caso de se acompanhar um alvo de través (posição 9/3 Hs), a antena rebateria lateralmente e ficaria parada ali o tempo todo.

O movimento deve ser no mínimo 99% menor que numa antena comum em termos de "varridas mecânicas".
É um plus, uma capacidade excepcional em temos táticos.

Agora, multipliquemos essa quantidade a menos de movimentos pelas chances de avarias no sistema.

Em tempo, o programa Rafale prevê a adoção de antenas de varredura lateral no futuro. Mas isso, se sair, é pra depois de 2020.

o objectivo é evitar os custos de manutenção e o peso das antenas mecânicas, a flexibilidade de raio que fá-lo electronicamente, o diâmetro era importante há dez anos, aujourd' hoje é caduco com a nova tecnologia fazer mmics mais pequenos, menos ávido, e mais sensíveis que podem ser postos por toda a parte em redor de l' avião! a saber, todos os radares spectra são já aesa, o único ao mundo actualmente com o Raptor



onboard CdG 2010..

http://img840.imageshack.us/img840/4151 ... 79727c.jpg

http://img231.imageshack.us/img231/1879 ... 79727c.jpg

http://img34.imageshack.us/img34/5323/4 ... 79727c.jpg

Pelo que eu entendo, o conceito aplicado ao PAK-FA, e que parece estar em roadmap para o Rafale(junto com os novos chips de GaN, e na integração do sistema de radar com o Spectra), de cobertura 360 graus com módulos de radar espalhados pelo airframe é o ideal dada a tecnologia disponível. A Varredura mecânica para aumentar a area de cobertura é uma solução ultrapassada agora, que só deve ser empregada em aviões que não tem como adicionar os módulos complementares em outras partes como asas e fuselagem.

Allan

Ceis tão perguntando da varredura em 360 graus do Spectra? Mas por usar diversas antenas da fuselagem, ele se não faz isso, pode vir a fazer em futuros upgrades. Reparem que na fuselagem do Rafa, existem diversas protuberancias, que devem ter os sensores ou etapas de emissão do sistema de radar/detecção/defesa do Rafale.

E isso porque não sou cheiroso igual ao Prick, heim?

o objectivo é evitar os custos de manutenção e o peso das antenas mecânicas, a flexibilidade de raio que fá-lo electronicamente,

Falta de espaço e potência é defeito, não é qualidade em caça nenhum.
Se falta espaço no nariz, o defeito é do avião, se falta potência, é defeito do avião.

Custos de manutenção? Vai se comprar um caça 100 milhões de dólares e vamos barrar uma capacidade tática importantíssima em combate, por que um mecanismo que hoje já é confiável e que o será mais ainda por ser pouco usado, tudo isso porque "custa caro"?
Um radar AESA é absurdamente caro, mas ninguém sequer cogita abrir mão disso, dadas as vantagens de desempenho.

E se houver uma pane do sistema eletro/mecânico, basta travar a antena num posição fixa, e ele fica tão limitado quanto um Rafale.

o diâmetro era importante há dez anos, aujourd' hoje é caduco com a nova tecnologia fazer mmics mais pequenos, menos ávido, e mais sensíveis que podem ser postos por toda a parte em redor de l' avião! a saber, todos os radares spectra são já aesa, o único ao mundo actualmente com o Raptor

Ah sei...
Quer dizer que considerando-se as mesmas tecnologias, quanto menor a antena melhor?
Antena AESA no ESPECTRA ?
Cara, o ESPECTRA é um sistema completamente passivo, como é que tem que antena de radar AESA nele ?
Pode ter uma porrada de antenas passivas espalhadas pelo avião, mas radar AESA?

Façamos o seguinte, coloque o link dessa informação que agora eu fiquei curioso com estas antenas AESA do SPECRTA, por favor.

Se o avião tem narizinho, é melhor dizer logo que não dá porque FALTA espaço, ao invés de dizer que dá defeito e etc.

Ah! O SU-35BM tem antena eletrônica/mecânica E antenas ativas nas asas e lemes, se assim o cliente desejar.
Não falta espaço, potência nem nada.

Abraços!

CM, embora sejamos vermelhos, o AESA é parte do Spectra no Rafale. A integração de tudo mais capacidade de processamento, é a tale da magica do Spectra.

Mas vamos ser realistas: só um deles leva 8 Ton. de armas até os confins da Amazonia, volta e ainda faz passagens no Dia da asa, sem chegar na reserva do tanque e ainda enchendo o tanque de alguns F5 capengas pelo caminho

CM, embora sejamos vermelhos, o AESA é parte do Spectra no Rafale. A integração de tudo mais capacidade de processamento, é a tale da magica do Spectra.

João, isso Que eu negritei é muito diferente do que o colega afirmou, de que o SPECTRA tem antenas AESA espalhadas pela fuselagem. NÃO TEM, e nem o radar atual é AESA, o nosso quando vier, se vier, o será.
Hoje, agora, não existe esse papo de antenas AESA espalhadas pela fiuselagem, captou a diferença?
Que a antena no narizinho é PESA/AESA isso sabemos desde o FX-0,001.

A parte em vermelho, estou 100% de acordo.

CM, de acordo. Realmente o raciocinio do colega está equivovado.

Há, e me enganei: o vermelho vai de SP até a divisa do Acre, volta, abastece uns 15 F5 no caminho, toma rumo do Atlantico, dá um tchau pra turma a bordo do SP, passa em voos rasantes na semana da asa, e ainda levou nisso tudo 8 toneladas de armas. Aio pousar, menos de meio tanque gasto

Sem falar que no caminho ele encontrou um fantasminha, que começa com G e não é Ghost, pelo caminho que estava sem sem...

CM, de acordo. Realmente o raciocinio do colega está equivovado.

Há, e me enganei: o vermelho vai de SP até a divisa do Acre, volta, abastece uns 15 F5 no caminho, toma rumo do Atlantico, dá um tchau pra turma a bordo do SP, passa em voos rasantes na semana da asa, e ainda levou nisso tudo 8 toneladas de armas. Aio pousar, menos de meio tanque gasto

Isso em vôo baixo, a 100 m do solo!

Carlos Mathias escreveu:

CM, embora sejamos vermelhos, o AESA é parte do Spectra no Rafale. A integração de tudo mais capacidade de processamento, é a tale da magica do Spectra.

João, isso Que eu negritei é muito diferente do que o colega afirmou, de que o SPECTRA tem antenas AESA espalhadas pela fuselagem. NÃO TEM, e nem o radar atual é AESA, o nosso quando vier, se vier, o será.
Hoje, agora, não existe esse papo de antenas AESA espalhadas pela fuselagem, captou a diferença?
Que a antena no narizinho é PESA/AESA isso sabemos desde o FX-0,001.

A parte em vermelho, estou 100% de acordo.

Deixa eu colocar ordem nas coisas aqui, na verdade ele não fala bem nosso idioma, na verdade o SPECTRA tem antenas espalhadas por todo o Rafale, pelo menos duas delas são ativas, e usam os mesmos módulos de um radar AESA. Essas antenas ficam na base dos Canard´s. Existe uma terceira que está voltada para trás.

Além disso vou repetir a exaustão o que já falei aqui, o conceito do Rafale é a fusão de dados, uma UNIDADE DE PROCESSAMENTO CENTRAL que controla o Spectra, o OSF e o Radar.

Com o advento do Radar AESA, ele será incorporado ao sistema, e além das duas antenas ativas do Spectra. A meu ver isso vai modificar o Spectra.

Quanto ao movimento da antena é conceito, uma antena móvel terá que ser menor que a fixa, vai demandar maior complexidade e manutenção, e pelo visto o PAK-FA não usará antena móvel, mas optou-se por espalhar nas antenas de radar pela fuselagem. Esse conceito veio com o Rafale, porém, vou repetir de novo, radar é um sensor ativo, que contraria o conceito de furtividade.

Eu prefiro que sejam desenvolvidos melhores sensores passivos e que se use o radar para a guerra eletrônica, algo que a Thales está bem a frente das outras concorrentes européias.

O CM tem problema com tamanho! Ele só gosta das coisas GRANDES...

[]´s

joao fernando escreveu:CM, embora sejamos vermelhos, o AESA é parte do Spectra no Rafale. A integração de tudo mais capacidade de processamento, é a tale da magica do Spectra.

Mas vamos ser realistas: só um deles leva 8 Ton. de armas até os confins da Amazonia, volta e ainda faz passagens no Dia da asa, sem chegar na reserva do tanque e ainda enchendo o tanque de alguns F5 capengas pelo caminho

Falas do F-15E?