Re: NOTICIAS
Enviado: Qua Abr 06, 2011 2:11 pm
Não sabia se colocava no "Noticias de Portugal", vai aqui:
Submarinos: investigação está novamente comprometida
Peritos da Inteli anunciam fim da colaboração com autoridades portuguesas nos processos associados à compra dos submarinos por parte do governo de Durão Barroso e Paulo Portas.
Artigo | 6 Abril, 2011 - 16:16
Os processos conduzidos pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) relacionados com a compra dos submarinos que o Estado português contratualizou em 2004 com o consórcio alemão GSC (de que faz parte a Man Ferrostaal) quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas era ministro da Defesa Nacional voltam a conhecer um revés.
Depois do afastamento das duas procuradoras responsáveis pela condução dos processos e dos sucessivos atrasos no envio de informações solicitadas às autoridades alemãs, agora é a vez dos peritos do Inteli anunciarem o fim da colaboração com as autoridades, deixando duras críticas ao procurador-geral da República.
“É com muita desilusão que se constata que a colaboração levada a cabo nestes processos e, não obstante, o elevado empenho e dedicação empreendidos, foi objecto de prossecução de desígnios em tudo alheios à justiça, concretizados em perseguição, humilhação e descredibilização profissional dos peritos e da própria Intel”, declara José Rui Felizardo numa carta enviada no final de 2010 à então procuradora titular do processo de corrupção, Auristela Pereira, entretanto afastada na sequência de um processo disciplinar.
O caso da compra dos submarinos divide-se em dois processos distintos
O caso da compra dos submarinos divide-se em dois processos distintos. Um estará relacionado com as contrapartidas contratualizadas, que penalizam seriamente os interesses do Estado português, e no qual foram constituídos dez arguidos - três alemães e sete portugueses.
O outro processo diz respeito a suspeitas de corrupção, sendo que, em Portugal, o mesmo nasceu do processo Portucale, que envolve suspeitas de tráfico de influências para a aprovação de um projecto do Grupo Espírito Santo.
Portugal pagará mais de 1000 milhões de euros
Portugal terá que pagar um montante “ligeiramente acima dos 1000 milhões de euros”, segundo confirmou à Visão o ex-ministro Augusto Santos Silva. Este valor será pago aos bancos Crédit Suisse First Boston Internacional e ao Banco Espírito Santo, junto dos quais o governo contraiu um empréstimo, e que têm vindo a assegurar o pagamento das prestações previstas. O empréstimo terá sido negociado à partida com um spread de 0,196%, mas que foi renegociado para 0,25%, estando antevisto que o BES obtenha 25% desta operação.
http://www.esquerda.net/artigo/submarin ... mprometida