Fórum Defesa Brasil

Documento interessante:

Radar versus Stealth
National Defense University

http://www.ndu.edu/press/lib/images/jfq-55/22.pdf

Ver especialmente as "recomendações" (no final).

Tudo que você sempre quis saber sobre o ‘F-X’ do Japão…

Leia mais (Read More): Tudo que você sempre quis saber sobre o ‘F-X’ do Japão… | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil

http://www.aereo.jor.br/2011/10/11/tudo ... -do-japao/

AlbertoRJ escreveu:São radares 2D mas seriam (ou são) capazes de detectar aeronaves stealth.

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A mim parece-me que são radares de detecção para alerta antecipado e vectorar aeronaves/misseis que desenharão a solução de tiro com o seu próprio mecanismo (radar, IR etc.).

Tipicamente (excepto aquele passivo da Thales) são radares de baixa frequência "imunes" ás capacidades "stealth", mas com baixa resolução. Segundo me recordo, há um texto da "Koslova" a explicar muito bem isso.

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O Artigo que o Penguin postou é muito bom.

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soultrain escreveu:A mim parece-me que são radares de detecção para alerta antecipado e vectorar aeronaves/misseis que desenharão a solução de tiro com o seu próprio mecanismo (radar, IR etc.).

Tipicamente (excepto aquele passivo da Thales) são radares de baixa frequência "imunes" ás capacidades "stealth", mas com baixa resolução. Segundo me recordo, há um texto da "Koslova" a explicar muito bem isso.

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Em princípio é isso mesmo, a acrescentar apenas o detalhe de que com sistemas mais modernos de processamento digital dos sinais estes radares (os de baixa frequência e os passivos) estão tendo a resolução melhorada a ponto de ficar nas dezenas de metros e não nas centenas.

Eles ainda não poderiam ser usados diretamente para a guiagem de mísseis ou canhões AAe, mas permitiriam orientar a trajetória de mísseis com sensores onboard IR, IIR ou radar até uma distância na qual eles poderiam sozinhos engajar mesmo aeronaves stealth. Ou, via datalink, fornecer a posição das aeronaves stealth a outras aeronaves de intercepção, na prática eliminando qualquer vantagem dos stealth.


Leandro G. Card

Radares de baixa frequência irão, num futuro próximo, praticamente anular qualquer vantagem de uma aeronave stealth.

Rafale intensifica disputa por caças da FAB


Flávia Oliveira

O Consórcio Rafale International, que reúne Dassault, Thales e Secma, trabalha para vencer a disputa para fornecer caças-aéreos à FAB. O grupo francês, na briga com a americana Boeing e a sueca Saab, anuncia hoje parcerias com UFRJ e PUC-Rio. Ajudou também no acordo de cooperação firmado entre a multinacional MBDA, fabricante de mísseis, e a Avibras, de tecnologia aeroespacial.

O consórcio participa de evento na Firjan, com mais de cem companhias e entidades. É que a concorrência pelos caças exige do vencedor da licitação propostas que garantam transferência tecnológica e formação profissional na área aeronáutica. “Já firmamos mais de 60 acordos com 50 empresas, universidades, centros de pesquisa e formação no Brasil”, diz Jean-Marc Merialdo, representante da Dassault Aviation no país.

O consórcio, argumenta ele, teria a vantagem de já contar com autorização do governo francês para transferir a tecnologia dos caças Rafale ao Brasil. O grupo era o favorito do ex-presidente Lula na disputa.

Fonte: O Globo Via MRE

LeandroGCard escreveu:

soultrain escreveu:A mim parece-me que são radares de detecção para alerta antecipado e vectorar aeronaves/misseis que desenharão a solução de tiro com o seu próprio mecanismo (radar, IR etc.).

Tipicamente (excepto aquele passivo da Thales) são radares de baixa frequência "imunes" ás capacidades "stealth", mas com baixa resolução. Segundo me recordo, há um texto da "Koslova" a explicar muito bem isso.

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Em princípio é isso mesmo, a acrescentar apenas o detalhe de que com sistemas mais modernos de processamento digital dos sinais estes radares (os de baixa frequência e os passivos) estão tendo a resolução melhorada a ponto de ficar nas dezenas de metros e não nas centenas.

Eles ainda não poderiam ser usados diretamente para a guiagem de mísseis ou canhões AAe, mas permitiriam orientar a trajetória de mísseis com sensores onboard IR, IIR ou radar até uma distância na qual eles poderiam sozinhos engajar mesmo aeronaves stealth. Ou, via datalink, fornecer a posição das aeronaves stealth a outras aeronaves de intercepção, na prática eliminando qualquer vantagem dos stealth.


Leandro G. Card

Eu não queria estar perto de antenas de telefonia celular e estações de transmissão de radio e tv em uma guerra. Irão virar alvo prioritário.

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Acho que isso não tem como se feito. São milhares e milhares de alvos.

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AlbertoRJ escreveu:Acho que isso não tem como se feito. São milhares e milhares de alvos.

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EMP-Bomb:



A depender da altitude da explosão, o raio letal pode ser grande.

Penguin escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Acho que isso não tem como se feito. São milhares e milhares de alvos.

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EMP-Bomb:



A depender da altitude da explosão, o raio letal pode ser grande.

Sem dúvida, essa arma seria mais eficiente. Mas quantas seriam necessárias para anular transmissões em uma área tipo a do Grande Rio ou Grande São Paulo? Realmente não sei.
Se tratando de EMP não nuclear.

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Penguin escreveu:

LeandroGCard escreveu:Em princípio é isso mesmo, a acrescentar apenas o detalhe de que com sistemas mais modernos de processamento digital dos sinais estes radares (os de baixa frequência e os passivos) estão tendo a resolução melhorada a ponto de ficar nas dezenas de metros e não nas centenas.

Eles ainda não poderiam ser usados diretamente para a guiagem de mísseis ou canhões AAe, mas permitiriam orientar a trajetória de mísseis com sensores onboard IR, IIR ou radar até uma distância na qual eles poderiam sozinhos engajar mesmo aeronaves stealth. Ou, via datalink, fornecer a posição das aeronaves stealth a outras aeronaves de intercepção, na prática eliminando qualquer vantagem dos stealth.


Leandro G. Card

Eu não queria estar perto de antenas de telefonia celular e estações de transmissão de radio e tv em uma guerra. Irão virar alvo prioritário.

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Na verdade estão sendo desenvolvidos sistemas de radar-passivo que ao invés de usar emissões civis deste tipo usariam sinais de emissores específicos, relativamente simples e baratos, instalados espalhados pelo território a defender.

Pelo fato de usar sinais codificados em frequências específicas estes sistemas seriam bem mais precisos e exigiriam uma capacidade de processamento muito inferior, sendo bem mais simples de desenvolver. Mas cada antena ainda emitiria usando frequências e códigos diferentes e não seriam todas ligadas ao mesmo tempo, tornando o sistema praticamente impossível de jamear e resistente a ataques, pois se algum emissor específico for destruído basta acionar um outro instalado em outro local. E nas missões de ataque aos emissores (os receptores são indetectáveis e por isso muito mais difíceis de atacar) as aeronaves estarão vulneráveis às suas defesas.


Leandro G. Card

Outra ainda é radares em determinadas frequências mais altas detectarem a perturbação na deslocação do ar em volta da aeronave e esta seria detectável a grande distância.

AlbertoRJ escreveu:

Penguin escreveu: EMP-Bomb:



A depender da altitude da explosão, o raio letal pode ser grande.

Sem dúvida, essa arma seria mais eficiente. Mas quantas seriam necessárias para anular transmissões em uma área tipo a do Grande Rio ou Grande São Paulo? Realmente não sei.
Se tratando de EMP não nuclear.

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Teoricamente, depende da altitude e da potencia.

The EMP bomb produces a short but strong electromagnetic pulse that, if exploded 40 kilometers (25 miles) above ground, would affect equipment within a 700-kilometer radius, including exposed electrical conductors, such as wires.

http://tongilkorea.net/2009/09/02/south ... omb-range/

Ao que parece, na prática, hoje, o raio letal a altitudes moderadas para baixo ainda é estimado em algumas centenas de metros, considerando explosivos convencionais. Mas há muitas possibilidades em estudo ou em desenvolvimento.

The Electromagnetic Bomb - a Weapon of Electrical Mass Destruction
Carlo Kopp†
Defence Analyst
Melbourne, Australia
Carlo.Kopp@aus.net
http://www.cs.monash.edu.au/˜carlo/

Link: http://www.qsl.net/n9zia/apjemp.pdf

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AlbertoRJ escreveu:

Penguin escreveu: EMP-Bomb:



A depender da altitude da explosão, o raio letal pode ser grande.

Sem dúvida, essa arma seria mais eficiente. Mas quantas seriam necessárias para anular transmissões em uma área tipo a do Grande Rio ou Grande São Paulo? Realmente não sei.
Se tratando de EMP não nuclear.

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Bastaria atingir a rede que liga Itaipu a região sudeste; e com isso a grande maioria das transmissões iriam cessar, mesmo que por um periodo breve.