Fórum Defesa Brasil

Ilya Ehrenburg escreveu:Quando se chega na cidade a causa fica com a infantaria, e não se ganha no ambiente urbano com medo de sangrar... É preciso estar preparado para admitir perdas e não sei se os turcos topam isto.

Os Turcos confiaram essa função ao pessoal da FSA. Esse pessoal foi treinado alguns meses pelos Turcos com resultados... muito fracos.

cabeça de martelo escreveu:
Percebeste mal a questão, só estava a colocar na "mesa" de um projecto que já existe hoje em dia. Não é preciso desenvolver nada, basta assinar o contracto e já está.

Dito isto, um país com dinheiro consegue entrar em tudo, se vocês acham que o governo Brasileiro vai ter essa vontade/disponibilidade... quem sou eu para desmentir.

Qualquer coisa saído desta nova empresa (neste caso vai ser um novo Carro de Combate), será muito bom e... caro!

Não, percebi direito, o problema é que me expliquei mal: não temos dinheiro para NADA e vamos ter ainda menos nos anos vindouros.

Se eu gostaria de uma família com MBT baseada no Puma? Claro que sim!
Se eu acredito que isso vá acontecer? Claro que não!

Aqui, e no melhor dos casos, se fará algum dia uma modernização meia-sola nos Leo1A5 e toca até a metade do século...

Eu... a questão... ok, tu disseste tudo.

Há pouco vi na tv que o GF vai usar o EB nos presídios. Agora a quastão: com este tipo de preocupação com a "defesa", pra quê se preocupar com projetos de CC's novos, quando temos aí dois bldos 4X4 que são uma belezura para GLO...

Só mandar comprar.

ps: se ainda alguém aqui ainda duvidava que a nova missão primária das ffaa's brasileiras é a "garantia da lei e da ordem..." é só abrir a tv e ler os jornais amanhã.

abs.

Entendi que o grande problema dos atuais cc's do EB é a blindagem. Com a blindagem atual de 2a. geração esses blindados não tem praticamente nenhuma chance de sobrevivência no cenário de combate atual diante das modernas armas anti carro. Assim sendo, nossos cc's servem apenas para manter doutrina.
Será que o EB não está pensando seriamente em atualizar seus carros Leo 1a5 e M60 utilizando blindagens modulares?
Exemplo: Leo 1a5 canadenses que utilizam blindagem modular expansível MEXAS.
E os M60 Sabra III turcos.

Não seria interessante?
Sairia mais barato que adquirir novos blindados?

Tchelo escreveu:Entendi que o grande problema dos atuais cc's do EB é a blindagem. Com a blindagem atual de 2a. geração esses blindados não tem praticamente nenhuma chance de sobrevivência no cenário de combate atual diante das modernas armas anti carro. Assim sendo, nossos cc's servem apenas para manter doutrina.
Será que o EB não está pensando seriamente em atualizar seus carros Leo 1a5 e M60 utilizando blindagens modulares?
Exemplo: Leo 1a5 canadenses que utilizam blindagem modular expansível MEXAS.
E os M60 Sabra III turcos.

Não seria interessante?
Sairia mais barato que adquirir novos blindados?

SABRA turco posto fora de combate por míssil anti-carro.

A tripulação sobreviveu? Se fosse um dos nossos teria sobrado alguma coisa?
Sou leigo, mas acredito que a prioridade é a sobrevivência da tripulação. Se sobreviveram, a blindagem cumpriu seu principal objetivo.

Tchelo escreveu:A tripulação sobreviveu? Se fosse um dos nossos teria sobrado alguma coisa?

Depende do que usaram contra o Bldo. Por exemplo, no início o Canadá levou Leo1 com kit MEXAS para o OM; no que viram o tamanho da pua que os Árabes estavam armando para eles, levaram de volta pra casa e arranjaram ligeirinho uns Leo2A6.

Se nem Leo2A4 está segurando o tranco (vide Turquia), imagines Leo1A5 ou M60A3TTS com kit...

Assim sendo (repito que sou completamente leigo), qual a melhor solução para o EB?

Novos blindados?? O que não acredito que aconteça tão cedo devido a pindaíba.
Atualizar com bindagens adicionais? Melhor do que está ficaria pelo menos.
Ou manter o que se tem, dando uma atualizada meia boca e tocando o barco pela próxima década no mínimo?

Tchelo escreveu:Assim sendo (repito que sou completamente leigo), qual a melhor solução para o EB?

Novos blindados?? O que não acredito que aconteça tão cedo devido a pindaíba.
Atualizar com bindagens adicionais? Melhor do que está ficaria pelo menos.
Ou manter o que se tem, dando uma atualizada meia boca e tocando o barco pela próxima década no mínimo?

Me é estranho falar em melhor solução, todos sabemos qual é e igualmente sabemos que é impossível.

Dentro do possível, podemos esperar que:

A Argentina (a "nossa URSS") não tenha dinheiro para padronizar os TAM com os novos e espetaculares sensores e sistemas de pontaria demonstrados no protótipo. Pois mesmo tendo o mesmo canhão e menor blindagem que o Leo1A5, suas novas capacidades (TAM), que incluirão Msl AC disparado da Pç (Msl LAHAT 105) combinadas com a maior mobilidade e décadas de experiência do EA no uso do IFV Marder nos deixariam em franca inferioridade;

Se renove até o fim da próxima década (no mínimo) os contratos de Mntç do Leo (fácil, a KMW está ali do lado), de modo que a Arma Blindada não fique a pé;

Por fim, e aí já vai uma grande dose de esperança, que os EUA aposentem algumas dezenas de Bradleys e nos vendam bem baratinho.

Fora isso, barbas de molho.

Eu vi num comentário de algum site estrangeiro que aqueles 100 Leo viriam para o Brasil, estão a cargo da Ruag e estavam esperando acertar o contrato com o governo brasileiro, que está dando algum problema pelo que entendi.
Eu achei a informação por acaso, nem sei se procede e como estava na rua usando rede pública o navegador estava em modo anonimo e não guardou o link, vou ver se acho e posto.

sds.

Se for mesmo verdade, pode ser um indicativo de uma suposta atualização ou modernização dos Leo 1A5 e a padronização da frota.
A ver.

abs

EduClau escreveu:Eu vi num comentário de algum site estrangeiro que aqueles 100 Leo viriam para o Brasil, estão a cargo da Ruag e estavam esperando acertar o contrato com o governo brasileiro, que está dando algum problema pelo que entendi.
Eu achei a informação por acaso, nem sei se procede e como estava na rua usando rede pública o navegador estava em modo anonimo e não guardou o link, vou ver se acho e posto.

sds.

deve ser este aqui.

sahureka escribió:

"Noticias de hoy, confirmó en 100 el número de Leopard 1-A5 en las talleres de reparación en Italia, y de fuentes no oficiales indican que ellos están destinados a Brasil a través de la contratación RUAG (Suiza) .
Actualmente están estacionados en espera de ser procesados y permanecerán allí hasta que se desbloquee el contrato, parece que hay problemas con el gobierno brasileño y RUAG.
A partir de fuentes internas dicen que en el grupo de tanques existen ejemplares con unas pocas horas de uso y se mantienen en general en buenas condiciones."

"Como he escrito, es una noticia que no es oficial, que venía de alguien que trabaja dentro de talleres "Officine Goriziane", donde fueron llevados 100 Leopard 1-A5 para reparaciones."

fonte: http://www.militar.org.ua/foro/leopard- ... 37805.html

Se for verdade, porque foram adquiridos através da Ruag? Será que serão modernizados?

Achei o texto interessante. As propostas da KMW para tentar resolver a questão dos Leo 1A5 vão na direção do muito se tem debatido aqui.

http://www.globalsecurity.org/military/ ... y-mods.htm

abs.

Acreditem no que quiser, 1A5 não tem condições de operar após 2025. 2 anos depois teremos algumas dezenas dependendo de canibalismo de peça.

De um jeito ou de outro, teremos que comprar CC's, seja eles novos ou usados. A melhor ideia que vejo é comprar 2A4 e modernizar. A modernização do 1A5 é cara, não inclui apenas kit de blindagem, mas muitas mudanças e mesmo assim não valeria a pena, chegaria perto do custo de um 2A4 com algumas modificações.

O M60 modernizado ainda daria um belo caldo, mas também é uma modernização cara.

O problema é achar normal ter como arma blindada 1A5 + M113 só porque os possíveis inimigos tem TAM\Marder. Como disse o Túlio, o TAM modernizado é melhor que o 1A5, ficaríamos totalmente dependentes de nossa aviação, se não seria um risco muito alto enfrentar os TAM com os 1A5.

O Exército precisa aproveitar a oportunidade, adquirir o 2A4 e modernizar para o padrão REVO. Daria para abaixar o custo com uma boa negociação e firmando contrato com a própria empresa para a família SL futura, daria tempo para priorizar recursos para outras áreas, como Guarani, Aviação e AAe (além da artilharia de tubo solo-solo).

Pelas conversas que tive, tanto com oficiais quanto com representantes comerciais e até um engenheiro que trabalha numa determinada empresa, não tem condições do Leo 1A5 operar após 2025.