Re: NOTÍCIAS DO RAFALE DA FAB
Enviado: Qua Jul 07, 2010 3:09 pm
Até pode ser. Mais uma, agora sobre essa de energia: e o E99? Duas turbininhas de nada, será que...?
cb_lima escreveu:Eu não ignoraria as turbinas do E-99 e o que elas são capazes de fazer em relação a aeronave meu amigo
[]s
CB_Lima
joao fernando escreveu:2 turbininhas, mais APU (que nem deve ser original)
Mas o E-99 é uma plataforma de radar aereo, o que em teoria, demanda menos potencia ainda, que um radar terrestre. E estamos falando de AESA fazendo o papel de "invisibilidade"
Exato, mas... O avião precisa de muito menos empuxo prá voar que um caça, que dependendo da situação vai sugar todas as toneladas de força prá ser empurrado céu acima, por exemplo, ou numa brutal aceleração.Não é IGNORAR, cupincha: o que está em questão é a potência gerada pelas turbinas sendo utilizada pelo radar AESA para jammear um adversário. E as turbinas têm muito menos empuxo que as do Rafale, sobrando bem menos para uso do Erieye...
Só que a energia refletida de volta ao emissor sempre é uma fração da emitida por este.Exato. É do que estamos falando. Um caça com radar AESA tentando jammear AEW/AWACS, navios e radares terrestres. Afinal, a missão não vai ser sempre só contra caças inimigos sem qualquer 'olho eletrônico' extra, não?
joao fernando escreveu:O caminhão voador: na epoca das valvulas russas, todo mundo tacava pedra. Mas agora, com o SU-35, e um sistema desses (trocentas antenas, capacidade enorme de gasolina, misseis para dar e vender), e uma suite POTENTE e atual, não tem pra ninguem.
Unico problema é o parafuso que vira ao contrario. Alias, pode estar ai o enguiço do FX-2. A tecnologia nesse campo corre tão rapido, que a impressora que emite o relatorio pode ser mais lerda que ela. Dai, a cada novo documento, já mudou tudo de lugar.
E sabemos, que o que necessitamos, é um bimotor, pesado, capaz de carregar litros e litros de gasolina (e a tale da logistica está sendo estudada com uns MI-35 que ninguem fala nada)
Pra mim, um avião russo de 1 anos atraz, era furada. Hoje, mais feroz que um F-22, que não leva armas, não atira e nem pode levar combustivel interno (já que vai apitar no radar inimigo)
Nosso SU-35, o cara liga o sistema, e carregadissimo, some de tudo que é tela de radar. Fenomenal.
Mas tamanho é tudo.
Artigo dos melhores criticando o Rafale, mas tem um ponto interessante a favor do Rafale que é o terceiro item que para Suiça é uma desvantagem para nós ao contrário.Oziris escreveu:
07 julho 2010
11h 45min
F-X2
Defesa @ Net
DefesaNet 07 julho 2010
Revista Cockpit - Suiça
Take Off
Caro Leitor,
Pergunta tendenciosa: Você compraria um carro de uma concessionária chamada Sarkozy? Sim? Ou melhor não? E quanto a aeronaves do presidente com o mesmo nome? Por muitos bilhões?
Pare! Perguntas que induzem uma resposta não são justas. E emoções não são adequadas à discussão sobre a sucessão dos Tigers. Portanto, vamos começar de novo:
Caro Leitor. O Rafale é uma aeronave linda (novamente emocional). E jatos bonitos são bons – esta é a regra. Eles são o sonho de muitos pilotos e fãs, inclusive deste autor. Contudo, o jato da França se vê em desvantagem em nosso país. O Rafale não é apropriado para a Suíça.
Por quê?
Primeiramente: Nosso vizinho do oeste (ainda) não conseguiu achar um cliente de exportação. O Brasil está incerto, a Líbia provavelmente não é mais uma opção e, no Kuwait, o parlamento discorda; não há também prováveis clientes europeus. Isso significa dependência completa: o futuro destes jatos permanece com seu foco nas necessidades da força aérea e marinha francesa. Não há nenhuma possibilidade de se arcar os desejos suíços. Mesmo se houver clientes internacionais, o problema permanece. E mesmo neste caso, não há praticamente nenhuma sinergia aparente – o uso e a doutrina dos países mencionados acima são muito diferentes. O mesmo se aplica aos países do Oriente Médio – ou Índia, por exemplo.
Em segundo lugar: Em comparação com o Eurofighter e o Gripen, a Dassault tem apenas alguns jatos em operação. A atual capacidade de fabricação está abaixo de uma aeronave por mês. Consequentemente, o número de horas até então voadas é consideravelmente inferior às horas de seus concorrentes. As informações vindas de Paris sobre custos operacionais e disponibilidade são também questionáveis – no sentido da frase de introdução. Por outro lado, a EADS e a Saab apresentam números reais. O Eurofighter foi introduzido em seis países, a Saab tem cinco forças aéreas e a Escola Britânica de Pilotos de Testes (ETPS) na sua lista de clientes. O jato monomotor da Suécia já esteve no ar por 120.000 horas. Estes são os fatos.
Terceiro: O estado francês e a Dassault visaram independência – até (praticamente) o último chip. A estrutura da aeronave, os aviônicos, os sensores de radar, o motor, as armas... Mas este interessante voo solo tem um preço. O enorme esforço de desenvolvimento não tem nem 300 pedidos de compra (a EADS: mais de 700).
Quarto: A idéia do solo limita os clientes estrangeiros; por exemplo em termos de armamentos. É considerável o esforço de se integrar armas que não tenham procedência francesa – às custas do cliente. Para a Suíça, isso significa nenhuma sinergia com os F/A-18 ou custos de integração.
Quinto: A maioria dos países da União Européia têm problemas com seus orçamentos. A crise econômica e monetária também chegou na França. Prevalecem os planos de se fazer economias. Até hoje, o governo francês ainda não confirmou a compra de todas as 294 aeronaves planejadas. A redução do número de itens aumenta os custos por item. É irrelevante o preço discutido hoje para a compra dos Rafales. A conta será feita apenas, após um período de 30 anos. A Dassault não será capaz (não quer) o ônus de subsidiar a frota suíça por anos. Seus concorrentes se encontram em uma melhor posição.
O desenvolvimento do Eurofighter tem o apio de quatro países parceiros; na Suécia, o governo assumiu explicitamente um compromisso pelos próximos 30 anos.
Sexto: É comum mencionar também as possibilidades de treinamento, em áreas de fronteira, como um argumento crucial para o Rafale. A EADS oferece possibilidades similares (ver relatório da página 12). Além disso, três países fronteiriços operam o Typhoon – é óbvio o potencial de cooperação para treinamentos coletivos. E a oferta da Suécia de voar sobre a nórdica “terra de ninguém” (Vidsel) também é tentadora: sem limitação de altitude inferior e de voos supersônicos, voos noturnos ilimitados (inverno), bem como voos por 24 horas seguidas no verão – incluindo uso de armas!
Sétimo: A aparência tomada pela Dassault na Suíça não está de acordo com as convenções locais. A prática de informações é horrível; surpreende até mesmo os torcedores inveterados do Rafale. Como é possível explicar isso? Uma das duas: a) não há nada para se dizer ou b) eles não ligam para o público suíço. Trata-se de uma percepção de estado “à la française”. Os leitores mais antigos de Cockpit devem se lembrar como a compra de excelentes aviões da França quase levou, uma vez, a uma crise constitucional. Em vista das atividades subversivas da GSoA (uma associação em prol de uma Suíça sem exército) e companhia, todos os riscos devem ser excluídos.
Portanto:
Non merci, Monsieur le Président!
Atenciosamente
Max Ungricht
[]'s
O E-99 tem APU de maior potência, e é uma aeronave voltada para o Radar. No entanto, ele possui duas turbinas de 3.400 kgs, aqui o aumento de PC não é importante. Porém, o radar ErieEye não tem capacidade de ataque eletrônico, nada foi divulgado sobre isso.Túlio escreveu:Até pode ser. Mais uma, agora sobre essa de energia: e o E99? Duas turbininhas de nada, será que...?