Re: Leopard 1A5 do EB
Enviado: Seg Jan 09, 2017 12:37 pm
Em um campo de provas os Leopard A foram usados como alvo.
A ver pelo tempo que temos até 2025, são apenas 8 anos, os próprios alemães já disseram que não dá para desenvolver um CC novo do zero neste tempo, caso a opção fosse essa. E isso já foi dito ano passado ou retrasado, salvo engano. E como comprar um CC novo neste entretempo também vai ser muito difícil, pode-se subentender que a opção da modernização/atualização dos LEO-1A5 ainda é algo bastante crível a ser analisado. Não apenas porque ele é hoje o CC padrão da cav blda do EB, mas porque foi feito também um grande investimento em termos de organização e preparo da cav blda para poder receber e operar este veículo. Para adicionar, temos aqui diversas versões dele operando, sendo a última a AAe.gabriel219 escreveu:Atualizar? Atualizar você atualiza um Gripen, F-16 e entre outros. 1A5 só com modernização e reforma da estrutura, teria que trocar muita coisa nele, não tem possibilidade alguma de apenas atualizar.FCarvalho escreveu:Eu não prefiro nada Gabriel. Quem tem que querer ou preferir alguma coisa é o EB. Eu apenas comento as escolhas, sejam elas quais forem.
E como já disse, existem duas opções oferecidas pela KMW: modernizar OU atualizar. São duas coisas bem diferentes. Qualquer uma delas vai incutir em custos, que só o EB terá acesso e verá qual o nível de investimento, e agregação custo x benefício lhe será melhor. Ponto.
Eu não conheço a atual situação da frota de Leo 1A5 do EB em termos de manutenção. Mas seu que o EB fez um grande investimento para poder manter os seus CC's em um estado de prontidão operacional adequado. A bem da verdade, talvez o Eligio possa nos dar uma informação mais segura sobre isso.
Não está. Aliás, nem esboço existe!FCarvalho escreveu:Acredito que o projeto da VBTP-SL já está nas mãos da KMW. É só questão de tempo, e recursos, para iniciarem o projeto.
Aqui mesmo no DB o Túlio deixou certa vez um pdf sobre uma apresentação da KMW de uma proposta de VBTP-SL para o EB. Se baseada em uma plataforma existente, ou nova, não lembro.
Mas o que quis dizer é que basicamente o EB, salvo algum imprevisto ou questão externa à força, tem a pretensão de deixar a família SL de novos bldos a priori nas mãos da KMW, com a Iveco ficando com os SR. E o que sobrar, fica com a BID. Se vai ser assim, ou não, o tempo vai dizer. Os alemães não vieram aqui montar apenas uma oficina de bldos cinquentenários com uma vida operacional de curto prazo. Com certeza não.
Isso é a última opção há ser considerada. O Exército está analisando carros de combate como Challenger II, M1A2, Leopard 2A6, Leclerc e até mesmo o 2A4 de segunda mão.FCarvalho escreveu:Não é questão de acreditar ou não, as propostas foram oferecidas de fato, e está na mesa do cmdo do EB hoje. Se, ou o que, eles vão fazer em relação, só o tempo dirá. Aguardemos.
Modernizar o 1A5 é a última opção que estão tendo, estão preferindo comprar um CC novo. Já eu estou dando a opção de comprar um de 2ª mão para não perder a oportunidade de desenvolvermos o nosso CC, junto com uma família de derivados do mesmo.
A permanecer a atual condição econômico-financeira do país no curto e médio prazo, me parece um despropósito o EB pensar em CC's novos por agora. Ainda mais se pensarmos que teriam de ser em torno de 350 CC's, caso se queira mesmo levar a sério a modernização de todas as OM's bldas da força. Quanto isso iria nos custar? É bom lembrar que quando se compra um CC novo, não se está apenas comprando um CC, mas toda a sua logística de apoio, manutenção e operacional, além de treinamento de pessoal e infraestrutura. Para não falar das versões especiais, como engenharia, socorro e/ou lança-pontes, dentre outras. Temos grana para isso no curto prazo? Eu duvido.
Não é opinião, mas um pensamento em conjunto que está tendo. Modernizar o 1A5 é a ultima opção.FCarvalho escreveu:Gabriel, suas fontes tem uma determinada opinião sobre o assunto. Eu leio por aqui e por aí que existem outras opiniões dentro da força. Não existe hoje consenso sobre o assunto. Esta é a realidade. Vamos ter que esperar 2025 chegar para ver qual será o futuro da cav blda do EB.
Pra se ter uma ideia, a modernização do M60 é uma opção acima do 1A5, só para imaginar o quanto seria a consideração do Exército de moderniza-los.
Isto apenas demonstra que realmente há muita controvérsia em torno destes bldos. Quem usa os Leo 1A5 no EB, diz-se estar satisfeito com ele, e da mesma forma o pessoal que opera o M-60. Assim como há quem não goste de nenhum dos dois e advoga a compra e/ou o desenvolvimento de um CC novo/nacional. Daí complica mesmo se ter uma visão real dos fatos e da realidade. Mas quem decide isso é o EME junto com o cmte do EB. Vamos ver quem ganha esse cabo de guerra.
jauro escreveu:Bem, em 2021 termina o contrato de garantia. Daí para frente espero que EB e KMW, e principalmente essa última, tenha algo a propor ou oferecer que não seja simplesmente comprar um MBT
Se me permitem o pitaco, tenho insistido nesse ponto, tendo em vista que a própria KMW do Brasil já andou oferecendo tanto a modernização como a atualização dos Leo-1A5 para o EB.Túlio escreveu:Buenas, Cel Jauro. Em fins de 2013, numa palestra do então Cmt do C I Bld, na presença do CEO da KMW do Brasil, foi aventado, para o caso de a fábrica (então pouco mais do que sonho) ser construída e inaugurada, que os contratos poderiam ser eventualmente estendidos. Reitero, charla de 2013, mas a fábrica (fábrica?) está aí. Saber ninguém sabe, mas em 2013 era uma possibilidade, citada em aberto pelo TC Ribeiro (o índio que deixou sua marca, ao restaurar e deixar rodando o Osório que está lá até hoje)...jauro escreveu:Bem, em 2021 termina o contrato de garantia. Daí para frente espero que EB e KMW, e principalmente essa última, tenha algo a propor ou oferecer que não seja simplesmente comprar um MBT
Não entendi Jauro. Onde está a impropriedade da questão? Havia algo no contrato que limitaria o uso destes bldos aos RCC?jauro escreveu:- por último querer distribuir os Leo 1A5 pelos RCB. Não fosse a intervenção dos germânicos que ameaçaram rescindir o contrato caso tal impropriedade acontecesse.
Para atender o contrato havia um série de requisitos para que as garantias fossem afiançadas:FCarvalho escreveu:Não entendi Jauro. Onde está a impropriedade da questão? Havia algo no contrato que limitaria o uso destes bldos aos RCC?jauro escreveu:- por último querer distribuir os Leo 1A5 pelos RCB. Não fosse a intervenção dos germânicos que ameaçaram rescindir o contrato caso tal impropriedade acontecesse.
abs.
No caso, com o fim do contrato atual, a eventual progressão deste apoio aos RCB em um novo contrato poderia ser algo viável ou factível de análise pelo EB, tendo em vista que a oferta para o desenvolvimento de um CC novo não é necessariamente algo que vá ser resolvido até 2021, e os próprios alemães já alardearam que o tempo é curto demais para isso?jauro escreveu:Para atender o contrato havia um série de requisitos para que as garantias fossem afiançadas:FCarvalho escreveu: Não entendi Jauro. Onde está a impropriedade da questão? Havia algo no contrato que limitaria o uso destes bldos aos RCC?
abs.
- remodelagem e modernização dos PqRMnt/3;
- modernizaçãoõ e adaptação dos 4º e 5º Blog e
- os mesmos requisitos para os 4 RCC, tanto que o 5º RCC ganhou um quartel novo por exigência contratual germânica.
Os 4º; 6º e 9º RCB e seus respectivos Blog ainda são do tempo do '" epa", 3 CCC antigo.
Todo o apoio logístico é exigência contratual.