Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Enviado: Dom Jun 30, 2013 11:47 am
Marina Silva seria a versão brasileira da Cristina Kirchner.
Anote e aguarde.
Anote e aguarde.
Tinha alguns artigos que mostravam o imposto liquido pago por classe de renda. É muito mais que 27,5% para a classe média. Pior que isso só quem é pobre e vive de salário mínimo. Esse tipo de arrecadação chegou no limite e não tem como aumentar mais, piorado pela carga tributária ser elevada.LeandroGCard escreveu:Sem dúvida que é. Mas sempre que se mexe e remexe neste neste assunto adivinha quem é que no final é chamado a pagar ainda mais? E você acredita mesmo que algum preço diminuiria por isso? Bobinho....
Leandro G. Card
O movimento Passe Livre foi bem até a primeira pergunta. Depois virou argumentação de adolescente que não entende porra nenhuma. Eles deveriam conhecer a justificativa teórica e de experiências internacionais sobre o por que do passe livre e como se financia para melhor funcionamento da cidade e bem estar social. Principalmente ser considerado um investimento em que o custo é melhor distribuído segundo a riqueza.Paisano escreveu:MPL oferece a pauta para a próxima pesquisa Datafolha
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -datafolha
Enviado por luisnassif, sab, 29/06/2013 - 19:02
Do TarifaZero.org
Dez sugestões de perguntas para o Datafolha
Hoje, 29 de junho, a Folha de S. Paulo publicou uma pesquisa na qual 65% dos entrevistados seriam contra a tarifa zero no transporte público. Ocorre que a pergunta do Datafolha para os entrevistados não foi “Você é a favor da tarifa zero no transporte público?”, mas: “As prefeituras deveriam parar obras e serviços e investir dinheiro de impostos para cobrir o custo total do transporte ou deveriam manter investimentos em obras e serviços?”. Achando graça da cara de pau do jornal, faço aqui dez sugestões de reformulação da pergunta, para pesquisas futuras:
1. Você é a favor da tarifa zero no transporte público?
2. Você é a favor de um aumento no IPTU de bancos, shopping centers e mansões para subsidiar a tarifa zero no transporte público?
3. Você é a favor da tarifa zero no transporte público se o dinheiro vier da suspensão do pagamento da dívida com os banqueiros?
4. Segundo o Ipea, o Brasil investe onze vezes mais em transporte privado do que em transporte público. Você é a favor de uma inversão de prioridades? Você é a favor que o governo invista mais em transporte público?
5. Você concorda que 35 milhões de brasileiros estejam excluídos do transporte e, consequentemente, excluídos da educação pública e da saúde pública, porque não conseguem pagar as tarifas de ônibus para chegar às escolas e aos hospitais?
6. Você é a favor que multas de trânsito e impostos sobre automóveis, como o IPVA, sejam destinados para o transporte público?
7. Você é a favor que o dinheiro desviado por políticos e construtoras em grandes obras urbanas como os estádios da Copa de 2014 subsidiem a tarifa zero no transporte público?
8. Você é a favor que o dinheiro gasto em bombas de gás lacrimogêneo, sprays de pimenta e demais armas subsidie a tarifa zero no transporte público?
9. Você é a favor que pessoas como Ronaldo Fenômeno, Eike Batista e donos de jornais como a Folha de S. Paulo devem pagar impostos mais altos para subsidiar a tarifa zero no transporte público?
10. Você é a favor de parar Belo Monte para subsidiar a tarifa zero no transporte público?
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 8572,0.htmLíderes no Congresso são contra foro privilegiado e apoiam eleições unificadas
Levantamento do 'Estado' indica que financiamento público e voto em lista não seriam aprovados Oposição estuda temas
30 de junho de 2013 | 2h 12
O Estado de S.Paulo
Se o Congresso decidisse votar hoje uma reforma no sistema político, os parlamentares, acuados pelas ruas, estariam dispostos a aceitar o fim do foro privilegiado e concordariam em unificar a data das eleições. Duas das principais bandeiras do PT, no entanto, dificilmente sairiam do papel. De acordo com levantamento feito pelo Estado com os líderes dos principais partidos na Câmara e no Senado, o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais e o voto em lista fechada encontrariam forte resistência, inclusive na base aliada.
Na semana em que a presidente Dilma Rousseff lançou a ideia de fazer um plebiscito para nortear a elaboração de uma reforma política, um questionário foi enviado aos parlamentares para descobrir quais pontos teriam chances de ser aprovados no Congresso caso uma proposta fosse a plenário. Temas como o fim das coligações proporcionais e reeleição também foram abordados.
Sobre a ideia de usar exclusivamente dinheiro público para financiar as campanhas eleitorais - o que é prioridade para a presidente -, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (CE), diz que a bancada peemedebista não definiu posição, mas ressalta que essa não é uma meta do principal aliado do PT. "O financiamento público não é e não será bandeira do PMDB", afirma o deputado. Maior bancada no Senado e a segunda maior na Câmara, o PMDB é o fiel da balança na hora das votações.
Líder do PSB, que também compõe a base governista, o deputado Beto Albuquerque (RS) diz que o partido não tem posição formada sobre o assunto e que é preciso discutir o sistema de financiamento público. "Os levantamentos preliminares indicam que esse negócio pode custar R$ 3 bilhões ou R$ 4 bilhões de recursos da União", diz. "Vai tirar de onde esses R$ 3 ou 4 bilhões para fazer campanha eleitoral? Da saúde, da educação?", questiona.
No Senado, os líderes dos dois partidos, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e Rodrigo Rollemberg (PSB-RJ), afirmam que as respectivas bancadas são a favor de mudar o sistema de financiamento das campanhas. Rollemberg, no entanto, diz que a questão sobre financiamento exclusivamente público não está fechada. "Sinceramente, eu não sei qual seria a posição do partido, mas o PSB é favorável ao barateamento das campanhas eleitorais."
Lista. Uma das principais bandeiras do PT, o sistema de voto em lista - os partidos definem os candidatos numa relação preordenada e o eleitor escolhe a legenda, mas não o candidato - é rejeitado pelos aliados PSB e do PSD no Senado. Já o PMDB, mais afinado com o PT nesse ponto, se posiciona a favor do voto em lista. Na Câmara, no entanto, a sigla não tem uma posição fechada.
O líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO), também da base aliada, diz ser contra esse modelo, porque, segundo ele, o sistema favorece as siglas com maior representação no Congresso. "Além disso, o eleitor está habituado em votar em candidatos, não em partido. Isso vai desiquilibrar o jogo democrático", considera.
Oposição. Se na própria base aliada há dúvidas sobre os itens da pauta petista, na oposição há críticas frontais. O líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP) não respondeu à pesquisa porque, segundo ele, ainda não há uma resolução da bancada sobre alguns temas, mas afirmou que a pauta de reforma política é uma preocupação do PT, não da sociedade e muito menos do PSDB. "Não está hoje na nossa preocupação dentro do Congresso fazer uma grande reengenharia política do Brasil. No fundo o que existe é a intenção do PT e da presidente Dilma de implantar um projeto para se perpetuar no poder",![]()
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afirma. Na Câmara, a liderança do PPS se manifestou a favor do financiamento público exclusivo e contra o voto em lista. O DEM disse que vai reunir as bancadas na terça-feira para discutir reforma política e preferiu não se manifestar.
Foro privilegiado. Há temas, no entanto, que conseguiriam mais apoios nas duas Casas. Em suas respostas, nenhum dos líderes se posicionou a favor da manutenção do foro privilegiado. Há partidos, porém, que disseram ainda não ter definido uma posição.
Pela Constituição, autoridades políticas possuem a chamada prerrogativa de função e não podem ser processadas ou julgadas criminalmente pela Justiça de primeira instância. O presidente da República, deputados federais, senadores e ministros de Estado, por exemplo, são sempre julgados pelo Supremo Tribunal Federal.
O tema pode entrar na pauta do Congresso. Na Câmara, há uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pede o fim do privilégio, mas há algumas semanas a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara adiou a discussão da proposta.
O líder da bancada do PSD na Câmara, Eduardo Sciarra (PR), se diz a favor do fim do foro, mas faz uma ponderação: ele deve continuar valendo para crimes de natureza política. "Um deputado pode sofrer perseguição política e acabar prejudicado", argumenta.
Outra novidade que poderia sair se a reforma política fosse votada hoje seria a unificação das eleições gerais e municipais. Apenas o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, se disse contrário à ideia. O principal argumento dos que defendem a proposta é a redução de gastos. Juntas, as últimas três eleições custaram mais de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos.
/ BRENO PIRES, ISADORA PERON, LILIAN VENTURINI e VALMAR HUPSEL FILHO
Paisano escreveu:O que dizem as pesquisas pós-manifestações
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ifestacoes
Enviado por luisnassif, sab, 29/06/2013 - 12:34
Autor: Luis Nassif
Algumas considerações sobre a pesquisa Datafolha registrando queda de popularidade de Dilma Rousseff.
Foi uma bela queda, mas Inês não é morta.
O que ocorreria se o Datafolha incluísse em sua pesquisa a avaliação sobre outros personagens da política: Geraldo Alckmin, Antônio Anastasia, Sergio Cabral, PT, PSDB, Aécio Neves, Congresso, STF? Todos registrariam queda similar. Foi o mundo político que desabou, não apenas um personagem ou outro. Obviamente, o personagem maior - a presidente - está exposta a desgaste maior.
Esta semana, pesquisa similar ao da Datafolha – contratado por um grupo de empreiteiras – revelou o seguinte:
1 - Queda de Dilma e Alckmin, Dilma um pouco mais, Alckmin um pouco menos.
2 - Queda expressiva tanto do PT quanto do PSDB. Incluindo aí o presidenciável Aécio Neves.
3 - Quem ganha são apenas Marina Silva, que sobe um pouco e Lula, que sobe mais – tanto na avaliação pessoal quanto do seu governo.
Chama atenção, no entanto alguns aspectos da pesquisa Datafolha:
1 - Mesmo tendo desabado, os índices de Dilma ainda são positivos. A maior parte dos que saíram do campo do ÓTIMO e BOM migrou para REGULAR. Agora, são 25% de RUIM e PÉSSIMO – um salto expressivo, ante os 9% da última pesquisa. Mas são 43% de REGULAR e 30% de ÓTIMO e BOM.
2 - O Datafolha omitiu a aprovação pessoal de Dilma. Como existe proporcionalidade entre a nota e a aprovação, analistas estimam que possa estar entre 55% e 58%.
3 - Em relação aos passos pós-crise, dois pontos a favor de Dilma. Em relação ao comportamento de Dilma frente aos protestos, 26% avaliaram como RUIM e PÉSSIMA contra 32% de ÓTIMA ou BOA e 36% de REGULAR. E 68% aprovaram a ideia do plebiscito.
Em suma, a bola continua com Dilma. Passado o impacto emocional das passeatas, sua maior ou menor aprovação dependerá de seus próximos passos. Se conseguir reestruturar seu governo e dar provas maiúsculas de melhoria de gestão e de interlocução, supera o momento. Se não conseguir, seu governo irá se arrastar até as eleições.
E nem era pra levar a notícia a sério...leia pelo menos o primeiro parágrafo, antes de ir pras perguntas...Bourne escreveu:O movimento Passe Livre foi bem até a primeira pergunta. Depois virou argumentação de adolescente que não entende porra nenhuma. Eles deveriam conhecer a justificativa teórica e de experiências internacionais sobre o por que do passe livre e como se financia para melhor funcionamento da cidade e bem estar social. Principalmente ser considerado um investimento em que o custo é melhor distribuído segundo a riqueza.Paisano escreveu:MPL oferece a pauta para a próxima pesquisa Datafolha
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -datafolha
Veremos na segunda questão colocou no mesmo pacote Mansão com Shopping center. Nada a ver uma construção ser residencial e outra comercial que impacta na região onde é construída. No terceira propõe a moratória na lógica de criança. Na quarta afirmação genérica que não considera a mobilidade urbana. A sétima populista que afirma que existem desvios, então deve provar. A oitava e nona ainda pior por apelar para o sarcasmo e argumentação de internet de baixo nível. A última é a maior aberração que prega cortar investimento em energia para subsidiar transporte público.
Não dá para levar esse movimento a sério.
Realmente tem, tem um monte de engenheiros, administradores e especialistas brasileiros desempregados, mas porque não aprenderam m**** nenhuma na faculdade.Bourne escreveu:Dizem por aí que o país não precisa importar engenheiros, administradores e especialistas por ter de sobra internamente. Portanto, trazer esses profissionais apenas servirá para tirar emprego dos nacionais.![]()