Fórum Defesa Brasil

Frações de apoio do 28º Batalhão de Caçadores (São Cristóvão /SE)) realizam adestramento.




Observem na foto do canto inferior direito. Acoplaram um FAL com granada de bocal a um morteiro (acho que de 60mm) pra simular o tiro. Não sei se isso é comum no EB, mas eu nunca tinha visto.



Um abraço e t+

Caráculis. Essa gambiarra nunca tive notícias dela.

Paulo Bastos escreveu:Esse é o Campo de Instrução de Capim Rasteiro, em Contagem/MG.

Ja ralei muito lá


Abraços,
Paulo Bastos

Mas a lama do CI Duque de Caxias não tem comparação!

É o EB sempre inovando nas gambiarras!!!

Gambiarras? Não seriam meios de fortuna?

Chamaria, criatividade no combate.

Granada de bocal sempre existiu. É bem verdade que é para o disparo não se utiliza o morteiro como apoio. Mas nada impossível.

Juseara escreveu:Granada de bocal sempre existiu. É bem verdade que é para o disparo não se utiliza o morteiro como apoio. Mas nada impossível.

Acho que tu não entendeu a o X da questão.

Estamos discutindo o uso do FAL com a granada como simulador do morteiro, e não o morteiro como base para disparo da granada.



Um abraço e t+

Pablo Maica escreveu:

Juseara escreveu:Granada de bocal sempre existiu. É bem verdade que é para o disparo não se utiliza o morteiro como apoio. Mas nada impossível.

Acho que tu não entendeu a o X da questão.

Estamos discutindo o uso do FAL com a granada como simulador do morteiro, e não o morteiro como base para disparo da granada.



Um abraço e t+

O FAL não está sendo usado como simulador não. A granada azulzinha chama-se "granada de bocal" e é para ser utilizada no FAL mesmo.

Juseara escreveu:

Pablo Maica escreveu: Acho que tu não entendeu a o X da questão.
Estamos discutindo o uso do FAL com a granada como simulador do morteiro, e não o morteiro como base para disparo da granada.
Um abraço e t+

O FAL não está sendo usado como simulador não. A granada azulzinha chama-se "granada de bocal" e é para ser utilizada no FAL mesmo.

Juseara, se não está sendo usada como simulador, por que está acoplada a um morteiro?

Bacchi

Juseara, a granada de bocal é de conhecimento de todos, porém, o que está sendo discutido, é a utilização do FAL+granada de bocal acoplada ao morteiro de 60mm. Presumimos que seja o fuzil+granada estejam sendo utilizados como um "simulador" de morteiro.

Exatamente.

Aliás, eu li pela primeira vez sobrs granada de bocal no livro de instrução de Tiro de Guerra de meu tio Manuel Rodrigues da Silva em 1941.

Bacchi

É só notar também que na outra fotos ha uma linha de tiro de morteiros 81mm. É uma instrução de tiro com armamentos coletivos.

O tiro de granada de bocal é feito um pouco acima da linha da cintura, ou com a arma apoiada no chão, mas sempre a mão livre, eu não veria logica em prender o FAL numa base de sustentação, tirando do combatente a possibilidade de fazer manualmente mira do tiro e de empunhar o fuzil nesse tipo de disparo.




Um abraço e t+

Juseara escreveu:A granada azulzinha chama-se "granada de bocal" e é para ser utilizada no FAL mesmo.

Depois que eu te respondi me veio a cabeça uma duvida.

Este tipo de granada é conhecido nos exercitos britanico e estadunidense como "rifle grenade" (granada de fuzil).

Tenho duvida; no Brasil é classificada pelo EB como granada de bocal, ou granada de fuzil?

Quando este tipo de granada foi introduzido no EB após a 1ª GM, era usado um bocal (Bocal VB = Bocal Vivien et Bessiéres), montado na boca do fuzil quando se queria disparar uma granada.

A granada era especial para este fim, tendo um furo central para passagem da bala.

O FAL dispara granada sem bocal, e usa cartucho de polvora seca (cartucho especial para este fim) para fazer o disparo.

Portanto, hoje oficialmente é: granada de bocal ou granada de fuzil (ou alguma outra designação)?

Bacchi

Olha, se eu não estou enganado, essa dispositivo para acoplar um fuzil FAL, disparando granada de bocal nos suportes de morteiro foi inventado por um sargento do 71º Batalhão de Infantaria Motorizado, de Garanhunhs-PE, lá pelos Anos 1980. É uma forma de treinar guarnições de morteiro 60 e 81 a baixo custo, utilizando os instrumentos de pontaria da peça.

Eu li isso numa edição de Tecnologia & Defesa da época.