Fórum Defesa Brasil

Acidente nuclear foi pior que estimativas

nTÓQUIO (AE-DJ e EFE) - A Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão revelou, ontem, que o acidente nuclear da usina de Fukushima Daiichi foi mais grave nos primeiros dias do que admitiu previamente. Com isso, foi lançada uma nova luz sobre como o governo japonês lidou com o desastre, segundo informou o Wall Street Journal.

Ontem, a Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão mais que dobrou sua estimativa para a radiação liberada da usina, na primeira semana do desastre em março deste ano. A agência também informou que acredita que unidades no núcleo dos reatores se derreteram mais rápido do que a operadora da usina, a Tokyo Power Electric Co. (Tepco), sugeriu naquela época.

No último sábado, a Tepco detectou radiação de até quatro mil milisievert por hora no edifício do reator 1, o que representou o nível mais alto confirmado até o momento no ar da central, informou a agência Kyodo. A medição foi feita na sexta-feira através de um robô enviado ao interior da unidade do reator 1, detalharam fontes da Tepco.

O robô registrou os dados perto de um encanamento que emite vapor que, segundo os técnicos, poderia proceder de água contaminada acumulada na câmara de supressão que se encontra sob o edifício. A Tepco assegurou que, por enquanto, os operários da central não planejam trabalhar nessa área, embora na sexta-feira nove deles tenham entrado no edifício para instalar um indicador de pressão na estrutura de contenção.

http://www.folhape.com.br/index.php/cad ... ?task=view

quinta-feira, 9 de Junho de 2011 | 12:53

Greenpeace pede ao Japão que afaste grávidas das radiações

O Greenpeace pediu esta quinta-feira ao governo japonês a evacuação de mulheres grávidas e crianças de áreas com elevados níveis de radiação e denunciou que existem muitas dúvidas entre a população sobre a crise na central nuclear de Fukushima.

Em conferência de imprensa em Tóquio, o director internacional do Greenpeace, Kumi Naidoo, pediu às autoridades japonesas que garantam a saúde dos seus cidadãos após o acidente nuclear de Fukushima e solicitou que proporcione à população informação e os recursos necessários nas regiões afectadas.

Segundo a organização, é necessário que o Governo ofereça um apoio económico e logístico completo e retire imediatamente dos locais com alto nível de radiação os grupos de risco, concretamente mulheres grávidas e crianças.

«Os cidadãos vivem em meio a incertezas, sem poder tomar decisões» e sem assessoria oficial sobre os índices de radiação nem conhecimento sobre as medidas de prevenção, disse Naidoo.

O Greenpeace organizou a conferência após realizar, durante dois dias, um trabalho de campo para analisar as regiões afectadas a cerca de 60 quilómetros da central.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=515412

quinta-feira, 9 de Junho de 2011 | 09:52

Japão: Níveis de estrôncio 90 aumentaram 26 vezes

O nível de estrôncio 90 na terra de municípios da província de Fukushima aumentou 26 vezes desde meados de março, ainda que não representem um risco, indicam dados do ministério japonês da Ciência divulgados pela televisão NHK.

Um total de 11 amostras de terra recolhidas entre o final de março e meados de maio em 10 localidades de Fukushima, onde está localizada a central nuclear afetada pelo sismo e tsunami de 11 de março, revelaram a presença do material radioativo.

As concentrações mais altas foram registadas nas povoações de Namie e Iitate, ambas dentro da zona de exclusão legal de 20 quilómetros em volta da central.

Os níveis recolhidos pelo ministério nos municípios foram de 250 e 120 bequeréis por quilograma de terra, muito mais altos dos os 9,4 e 32 bequeréis registados a 16 de março.

Nas restantes localidades, os níveis situavam-se entre dois e 18 bequeréis por quilograma de terra.

Materiais radioativos foram também registados na cidade de Fukushima, a 60 quilómetros da central afetada, onde terão chegado arrastados por ventos que sopram de nordeste.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=515351

alcluiz escreveu:

Um coelho mutante nasceu sem orelhas nas proximidades da usina nuclear de Fukushima, no Japão, local abalado pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o país em março.

O surgimento do animal levantou questões sobre o nível de radiação no local, e provocou medo de que bebês também possam nascer com anomalias.

Conforme o "Joe", suspeita-se que o vazamento nuclear nas proximidades da usina seja mais grave do que o indicado pelas autoridades.

No entanto, alguns defendem que o coelho sem orelhas possa ser apenas uma coincidência.

No site YouTube, um vídeo amador mostra o lagomorfo (veja abaixo), que teria nascido a cerca de 30 quilômetros da usina.



Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/mundoidao/2011 ... -japonesa/

Japão: atual situação na central nuclear de Fukushima


Inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica observam reator da central nuclear de Fukushima (AFP/Tepco, Ho)

(AFP) – Há 22 horas
TÓQUIO, Japão — Três meses após o terremoto e o tsunami de 11 de março, a situação na central nuclear de Fukushima (nordeste do Japão) segue preocupante, apesar de estável, por não apresentar nenhum agravamento nas últimas semanas.

Quatro dos seis reatores da usina sofreram graves danos, uma vez que o sistema de resfriamento deixou de funcionar por causa do forte impacto causado pelo maremoto.

O combustível nuclear começou a entrar em fusão e os técnicos da operadora Tokio Electric Power (TEPCO), empresa responsável pela usina, conseguiram deter o processo lançando dia e noite centenas de toneladas de água nas instalações, para esfriá-las.

Atualmente, eles seguem lançando cerca de 500 toneladas de água por dia, enquanto se espera a reativação dos circuitos de esfriamento.

Os trabalhos, no entanto, são atrapalhados pelo acúmulo de 100 mil toneladas de água radioativa nos prédios da central, o que impede a entrada dos operários.

A TEPCO pediu ajuda ao grupo nuclear francês Areva e à empresa norte-americana Kurio para drenar o líquido, a partir de 15 de junho, numa vazão de 1,2 mil toneladas por dia.

A empresa espera poder estabilizar a temperatura dos quatro reatores danificados abaixo dos 100 graus até janeiro.

Por outro lado, a TEPCO instalou no início de junho um circuito de esfriamento hidráulico para o reservatório de combustível utilizado no reator 2 e analisa a instalação de um sistema idêntico para a mesma cisterna dos outros reatores no mês de julho.

REATOR 1: O teto foi danificado por uma explosão de hidrogênio. O combustível entrou em fusão e existe a possibilidade de que ele tenha perfurado o reator e se acumulado no fundo do reservatório de contenção, de acordo com um comunicado do Governo. No entanto, a temperatura permanece estável, o que permite supor que ele esteja imerso na água contaminada de forma permanente.

REATOR 2: O prédio está intacto, mas o combustível também pode ter perfurado o reservatório do reator. A temperatura é estável.

REATOR 3: O teto foi destruído por uma explosão de hidrogênio. Assim como nos reatores 1 e 2, o combustível pode ter perfurado o reservatório do reator. A temperatura também é estável.

REATOR 4: Consolidação da estrutura do reservatório do combustível utilizado, danificada pelo terremoto de 11 de março.

REATOR 5 e 6: O sistema de esfriamento foi restabelecido.

Copyright © 2011 AFP. Todos os direitos reservados.
http://www.google.com/hostednews/afp/ar ... 2e28154.01

14.06.2011 12:54
Lusa
Japão: Cidade de Fukushima vai distribuir medidores de radioatividade a 34.000 crianças

Tóquio, 14 jun (Lusa) -- A cidade de Fukushima (nordeste do Japão), localizada a cerca de 60 quilómetros da central nuclear sinistrada, vai distribuir no outono medidores de radioatividade a 34.000 mil crianças para sossegar as famílias.

Tóquio, 14 jun (Lusa) -- A cidade de Fukushima (nordeste do Japão), localizada a cerca de 60 quilómetros da central nuclear sinistrada, vai distribuir no outono medidores de radioatividade a 34.000 mil crianças para sossegar as famílias.

O município distribuirá os dosímetros (medidor da dose de radiação recebida) em setembro a todas as crianças entre os quatro e os 15 anos. Eles conservarão os instrumentos durante três meses, indicou hoje à agência noticiosa francesa AFP um responsável do gabinete para a educação.

Depois do sismo e do tsunami de 11 de março, que danificou os reatores da central, o Japão aumentou o nível legal de exposição para a população de um para 20 milisieverts por ano, padrão adotado por muitos países para os trabalhadores da indústria nuclear.

Fukushima, capital da prefeitura com o mesmo nome, está situada no exterior da zona de evacuação de 20 quilómetros de raio decretada pelas autoridades à volta da central, mas numerosos habitantes estão preocupados com o risco de radiação, reconheceu o responsável.

"Pensamos que a distribuição dos dosímetros vai contribuir para sossegar as famílias, se as medidas confirmarem que a saúde das crianças não está ameaçada", disse.

Sublinhou que o nível de radioatividade na cidade está abaixo do limite oficial de risco sanitário, adiantando que os dosímetros serão verificados todos os meses para ver a quantidade de radiação acumulada.

Uma outra cidade da prefeitura, Date, localizada no exterior embora perto da zona da exclusão, anunciou a semana passada que ia distribuir dosímetros aos oito mil alunos.

PAL.

Lusa/fim
http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/06 ... 0-criancas

Hoje às 7h47 - Atualizada hoje às 7h48
Japão aprova lei de indenizações para as vítimas de acidentes nucleares
Agência Brasil

TÓQUIO - O Conselho de Ministros do Japão aprovou hoje o projeto que define o pagamento de indenizações para as vítimas dos acidentes radioativos da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país. O projeto determina os pagamentos por meio da empresa que administra a usina, a Tokyo Electric Power Company (Tepco). Mas falta detalhar valores e datas para os pagamentos.

As informações são da rede estatal de televisão, a NHK. O projeto, porém, não define o valor total dos recursos públicos nem dados detalhados sobre as indenizações. O assunto será tema de discussão dos parlamentares japoneses no debate a respeito do orçamento geral do país, em data a ser definida.

Pelo texto do projeto, será criado um novo órgão para supervisionar o uso dos fundos e o destino do dinheiro público. O fundo para a compensação das vítimas será elaborado por meio de um conjunto de ações – do governo, da Tepco e de empresas de energia que administram usinas nucleares no Japão.

O órgão gestor dos fundos vai atuar em parceria com a Tepco nos pagamentos das indenizações e também em investimentos de capital. Um grupo de especialistas vai ser criado na empresa gestora da usina, na tentativa de colaborar com a administração dos recursos públicos e privados.

Os acidentes nucleares em Fukushima foram causados durante o terremoto seguido por tsunami, em 11 de março. Em decorrência dos abalos, houve falhas na usina que geraram vazamentos e explosões. Por segurança, cidades inteiras ao redor de Fukushima foram esvaziadas e até hoje há pessoas vivendo de forma provisória em outras localidades do Japão.

http://www.jb.com.br/internacional/noti ... nucleares/

Província do Japão promove sesta para economizar energia
15 de junho de 2011 • 09h25

A província japonesa de Gifu decidiu reduzir a carga horária de trabalho durante os meses de julho, agosto e setembro para incentivar o hábito da sesta entre os funcionários públicos, promovendo assim a economia de energia, diante da crise energética que atinge o Japão desde março.

Dessa forma, as autoridades da província estimulam as chamadas "férias sesta", para que os funcionários interrompam o trabalho entre 13h e 15h durante os meses do verão japonês (inverno no Brasil). Dessa forma, eles poderão voltar para casa, tirar um cochilo e contribuir para a campanha nacional de economia energética.

Um porta-voz do Governo provincial indicou à Agência Efe que a campanha será aplicada entre os 2 mil funcionários públicos da região. Com a interrupção dos trabalhos, será possível reduzir o consumo de energia de computadores e aparelhos de ar condicionado durante a faixa horária de mais calor.

"A ideia da sesta teve muito sucesso porque é muito conhecida no Japão, e isso facilita divulgar nosso plano de descanso e economia energética", explicou o porta-voz.

A crise de energia no Japão começou após o terremoto seguido de tsunami que atingiu o nordeste do país em 11 de maio, tragédia que afetou o complexo nuclear de Fukushima e prejudicou o fornecimento de energia elétrica.

Após o fechamento da usina nuclear de Hamaoka, em meados de maio, por razões de segurança após a crise na central de Fukushima, a província de Gifu se estabeleceu a meta de reduzir 10% de seu consumo elétrico neste ano.

A planta de Hamaoka fornecia cerca de 12% da energia da empresa Chubu Electric, única distribuidora para a zona de Gifu, onde se empreendeu uma campanha para apagar as luzes e paralisar os elevadores que conseguiu reduzir temporariamente o consumo entre 10% e 15%.

Agora, graças à nova iniciativa "férias sesta", as autoridades esperam economizar anualmente até 11% de eletricidade, segundo o porta-voz.

EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE S/A

http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... ergia.html

Publicado em 16/06/2011 10:56
Advogados se unem para pedir suspensão de usinas nucleares no Japão
Organização anti-nuclear se formará no próximo mês
- ipcdigital.com

Dezenas de advogados japoneses se uniram para criar uma organização no próximo mês em resposta ao acidente nuclear em Fukushima, revelou a NHK. O grupo pretende apresentar ações para suspender todas as usinas nucleares do Japão. Esta não é a primeira iniciativa legal contra a energia nuclear. Em 2006, foi apresentada uma ação contra a usina de Shika, localizada na prefeitura de Ishikawa.

No entanto, os tribunais superiores têm rejeitado as queixas em todos os casos, argumentando que as usinas nucleares no Japão eram seguras. Apesar do histórico negativo, o acidente nuclear de Fukushima levou mais de 40 advogados a formar uma organização nacional para o dia 16 de julho, a fim de solicitar a paralização de todas as usinas nucleares no país.

O grupo de advogados defende sua posição de que as normas de segurança das centrais nucleares eram deficientes e não consideravam cenários catastróficos como o que ocorreu em Fukushima.

http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... o_16062011

15/06/2011 - 20:06
A verdade sobre a catástrofe de Fukushima

Até 2012 os japoneses estarão ameaçados pelos 54 reatores nucleares

Hong Kong - Três meses após a catástrofe nuclear de Fukushima, seria lógico alguém esperar que já teria terminado o fluxo de notícias preocupantes. Estaria enganado. Em meados apenas da semana passada, no relatório que redigiram as autoridades japonesas para fins de comunicação à Agência Internacional de Energia Atômica, relata-se que "nos reatores 1, 2 e, 3 não foram, simples e somente derretidos os combustíveis nucleares (nuclear meltdown), mas foram derramados no fundo, perfuraram os recipientes de pressão dos reatores e têm escapado para baixo (nuclear meltthrough)".

Não foram divulgados maiores detalhes, mas acredita-se que o urânio em combustão está "alagado" em algum ponto nos subterrâneos dos reatores, mergulhado em água, a qual é aquecida continuamente e substituída, também, continuamente, por água fria, evitando o pior, mas liberando grandes volumes de radiação no ar e no mar.

A água tem inundado todos os pontos possíveis do destruído conglomerado e, em compasso de espera do período das chuvas, as autoridades encomendaram 370 caminhões-tanques, os quais funcionarão como cisternas complementares, nas quais será armazenada a água contaminada que é substituída.

Repentinamente, todos os argumentos esquizofrênicos que apresentou em entrevista ao Wall Street Journal o veterano político Ichiro Ozawa, adversário endopartidário do primeiro-ministro, Naoto Kan, voltaram em cena. "Se não fizermos nada, até inclusive a cidade de Tóquio será proibida para se residir. E um dia será impossível de se viver no Japão", havia declarado Ozawa em 26 de maio.

Por ora, a cidade de Fukushima sai gradualmente da proibição de ser habitada, e está distante 62km da usina, isto é, está situada duas vezes mais longe do que a zona de exclusão dos 30km.

Fim do governo

O Greenpeace solicitou afastamento imediato das crianças e das mulheres grávidas da cidade de Fukushima, considerando que a radioatividade na atmosfera oscila de 10 até 20 milisiver anualmente. Antes do acidente nuclear, o governo japonês considerava como limite de segurança apenas um milisiver anualmente; em seguida, elevou o limite para 20 milisiver, para todos, inclusive para crianças de qualquer idade. Em muitas cidades, 20 milisiver é o limite máximo ao qual poderão ser expostos os trabalhadores em indústrias nucleares.

Anotem que, em raio de 70km em torno da usina, tem sido detectada radioatividade de estrôncio na terra, que acumula-se nos ossos e provoca leucemia e câncer. Paralelamente, a Agência de Segurança Nuclear do Japão reavaliou o volume total de radioatividade que vazou na atmosfera nos primeiros seis dias, duplicando-o, de 370 terabecquerel para 770 terabecquerel.

Se os incessantes esforços de estabilização forem bem sucedidos, a empresa Tepco, que gerencia a usina de Fukushima, espera que a situação nos três reatores será posta sob controle em janeiro de 2012. Até então, provavelmente, a própria Tepco não existirá mais, assim como não existirá Governo Kan, que já está sendo abalado perigosamente.

Igualmente, estará mudado o ambiente de geração de energia elétrica no país, considerando que, um por um, os 54 reatores nucleares do Japão estarão fechados para realização de manutenção anual e não serão postos novamente em funcionamento, porque as prefeituras recusam-se a assinar a necessária autorização. E se esta tendência for mantida, o último reator nuclear do Japão será fechado em 9 de abril de 2012. Mas e até lá?

Lee Wong
Sucursal do Sudeste Asiático.

http://www.monitormercantil.com.br/most ... p?id=96317

15/06/2011 - 04h15
Japão prepara um segundo orçamento milionário para reconstrução

DA EFE

Tragédia no Japão O governo do Japão prepara um novo orçamento suplementar para a reconstrução e a ajuda às vítimas do terremoto de 11 de março que pode chegar a 2 trilhões de ienes (cerca de US$ 25 bilhões), informou a agência local Kyodo.

Fontes parlamentares indicaram à Kyodo que o secretário-geral do governante Partido Democrático (PD), Katsuya Okada, transmitiu nesta quarta-feira a vários partidos da oposição a possível quantia deste orçamento, considerado primordial para a assistência às zonas assoladas pela catástrofe.

Em maio, o governo aprovou um primeiro orçamento extra de mais de 4 trilhões de ienes (US$ 49,69 bilhões) para a primeira fase da reconstrução após o terremoto, que além de deixar 23.210 mortos e desaparecidos, destruiu 70 mil casas e deixou danos milionários.

Para custear o primeiro orçamento extra não houve emissão de nova dívida, mas o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, reconheceu que para este segundo não haverá remédio se não recorrer à emissão de bônus.

A previsão é que o novo orçamento seja apresentado ao Parlamento (Dieta) no início do próximo mês, segundo a Kyodo, embora para sua aprovação se faça necessário o apoio da oposição.

Tanto a oposição como algumas vozes dentro do PD pedem a renúncia imediata de Naoto Kan, que no início de junho superou uma moção de censura graças à sua promessa de deixar o cargo uma vez encaminhada a solução para a crise, mas sem dar uma data concreta.

O primeiro orçamento extra ficou centrado na reconstrução de povoados e no reparo de infraestrutura, além de financiar a retirada das toneladas de escombros em Iwate, Miyagi e Fukushima, as três províncias mais afetadas pela tragédia.

Também houve verba para assistir às vítimas, promover a atividade empresarial e fomentar o uso de geradores de energia diante dos problemas na provisão elétrica causados pelo tsunami.

http://plongo.com.br/japao-prepara-um-s ... construcao