A 4ª Frota e o Brasil
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- Dieneces
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Tâmo junto nessa , Bolovo . Não te assusta com essa nomenklatura do politburo que é só grito . Na hora do pega pra capar eles abrem o cavalo....(ditado muito ouvido entre os ranchers e cowboys de Saint Gabriel (50 miles from Durango ) , South Big River State, in the deep south of brazilian lands...
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
este gremista é um enviado de Langley, só podeDieneces escreveu:Tâmo junto nessa , Bolovo . Não te assusta com essa nomenklatura do politburo que é só grito . Na hora do pega pra capar eles abrem o cavalo....(ditado muito ouvido entre os ranchers e cowboys de Saint Gabriel (50 miles from Durango ) , South Big River State, in the deep south of brazilian lands...
Triste sina ter nascido português
- Edu Lopes
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Recriação da 4ª frota-EUA não afeta defesa, diz Unger
SANDRA HAHN - Agencia Estado
PORTO ALEGRE - O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, afirmou nesta sexta-feira que não considera uma "intimidação" a recriação da Quarta Frota da Marinha norte-americana - que tinha sido desativada ao final da Segunda Guerra Mundial e voltou a operar em julho nos mares da América do Sul. O ministro disse que não discutiu o assunto com nenhum integrante do governo, mas sua opinião pessoal é de que a decisão dos EUA de reativar a frota não influencia de nenhum modo a estratégia nacional de defesa.
Mangabeira coordena o comitê ministerial encarregado de elaborar proposta para a estratégia de defesa, que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de setembro. "A formulação da estratégia nacional de defesa não é uma reação conjuntural a problemas ou oportunidades conjunturais", resumiu, em entrevista, após reunião com oficiais-generais das Forças Armadas em Porto Alegre, como parte da discussão que realiza para a proposta.
Da mesma forma, também avaliou que não há vínculo entre a elaboração da estratégia e as descobertas de petróleo nas camadas de pré-sal, já que o comitê começou a trabalhar muito antes que elas fossem anunciadas. Mangabeira não citou um possível orçamento para colocar o plano em prática e reiterou as vertentes que o orientam: reorganizar as Forças Armadas e a indústria de defesa privada e pública e discutir o futuro do serviço militar obrigatório. Segundo ele, o plano é "abrangente e audacioso".
Sobre a indústria estatal, ele citou que deverá atuar no "teto tecnológico", produzindo o que as privadas não podem fazer no curto e médio prazo de forma rentável. "Queremos vincular pesquisa avançada à produção avançada", afirmou. "Não nos sentimos ameaçados por qualquer vizinho ou por qualquer país do mundo", acrescentou.
Fonte: http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac229492,0.htm
SANDRA HAHN - Agencia Estado
PORTO ALEGRE - O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, afirmou nesta sexta-feira que não considera uma "intimidação" a recriação da Quarta Frota da Marinha norte-americana - que tinha sido desativada ao final da Segunda Guerra Mundial e voltou a operar em julho nos mares da América do Sul. O ministro disse que não discutiu o assunto com nenhum integrante do governo, mas sua opinião pessoal é de que a decisão dos EUA de reativar a frota não influencia de nenhum modo a estratégia nacional de defesa.
Mangabeira coordena o comitê ministerial encarregado de elaborar proposta para a estratégia de defesa, que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de setembro. "A formulação da estratégia nacional de defesa não é uma reação conjuntural a problemas ou oportunidades conjunturais", resumiu, em entrevista, após reunião com oficiais-generais das Forças Armadas em Porto Alegre, como parte da discussão que realiza para a proposta.
Da mesma forma, também avaliou que não há vínculo entre a elaboração da estratégia e as descobertas de petróleo nas camadas de pré-sal, já que o comitê começou a trabalhar muito antes que elas fossem anunciadas. Mangabeira não citou um possível orçamento para colocar o plano em prática e reiterou as vertentes que o orientam: reorganizar as Forças Armadas e a indústria de defesa privada e pública e discutir o futuro do serviço militar obrigatório. Segundo ele, o plano é "abrangente e audacioso".
Sobre a indústria estatal, ele citou que deverá atuar no "teto tecnológico", produzindo o que as privadas não podem fazer no curto e médio prazo de forma rentável. "Queremos vincular pesquisa avançada à produção avançada", afirmou. "Não nos sentimos ameaçados por qualquer vizinho ou por qualquer país do mundo", acrescentou.
Fonte: http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac229492,0.htm
- Bourne
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
O Sr. Unger nunca vai falar que teme ou precisa contrapor a 4º frota norte-americana, não publicamente, ele tem ciência que pega mau e pode ter desdobramentos compromentedores em relação aos EUA. Mas, lá no fundinho de seu coração e de outros, eles pensam que a 4º frota pode ser potencialmente perigosa. Isso não é essa entidade metafisica denominada "defesa nacional", mas, sim, jogo de grupos de interesses a nível nacional e internacional.
- Marino
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
O Globo:
O tumulto da IV Frota
MARIO CESAR FLORES
A criação da IV Frota da Marinha dos EUA - IV Esquadra, à semelhança da II Esquadra (Atlântico), III Esquadra (Pacífico), VI Esquadra (Mediterrâneo) etc. - tem freqüentado nossa mídia com notícias mais ou menos especulativas ou sensacionalistas. O que realmente significa?
De conformidade com sua visão da segurança global, a condução estratégica dos EUA dividiu o mundo em regiões estratégicas (grandes comandos) - uma divisão antipática e arrogante, é claro, mas inerente à condição de superpotência global. Uma delas é o Comando Sul, que abrange o Caribe, as Américas Central e do Sul e seus entornos marítimos. Esse comando (com sede em Miami) é de diminuta expressão quanto às forças militares que, ademais, lhe são alocadas em caráter conjuntural porque não existem razões que as justifiquem permanentes e ponderáveis, como justifica o Oriente Médio. Cabe essencialmente ao Comando Sul acompanhar a situação da segurança regional, promover o relacionamento com as Forças Armadas regionais (intercâmbio e exercícios, apoio como ocorre na Colômbia) e planejar/executar ações eventuais.
O Comando Sul sempre contou com força naval formada por navios destacados transitoriamente das Esquadras do Atlântico ou do Pacífico, irrelevante senão simbólica, mas satisfatória para os exercícios conjuntos (é o caso da Unitas realizada há 50 anos) e "demonstração de bandeira", atividade tradicional de qualquer potência naval. A criação da IV Esquadra padronizou a organização do Comando Sul, que passou a ter um Comando Naval, mas sua IV Esquadra continua pendente do destaque conjuntural de navios das esquadras do Atlântico e do Pacífico. O que mudou, portanto, é o fato de que o Comando Sul tem agora uma estrutura naval apta a acompanhar os acontecimentos regionais que digam respeito ao mar, a planejar e conduzir o relacionamento com as Marinhas regionais (que os EUA desejariam focar hoje no combate ao tráfico de drogas pelo mar, exercícios conjuntos que até recentemente enfatizavam a defesa do tráfico marítimo - herança da II Guerra Mundial esticada na Guerra Fria, e hoje perdendo relevância dada a improbabilidade da ameaça). E apta também a planejar/executar convincente "demonstração de bandeira" onde os fatos a sugiram conveniente (como seria, por exemplo, a que indicasse atenção ao reaparelhamento naval venezuelano e ao relacionamento naval Venezuela-Rússia); e eventuais ações efetivas, cuja necessidade por ora não se vislumbra. Em suma, o Comando Sul passou a estar organizacionalmente equipado com a "inteligência" e o know-how naval que não dispunha de forma estável. Mas quanto à força naval em si, nada mudou significativamente.
A associação da criação da IV Esquadra com o petróleo no mar sob jurisdição econômica brasileira aparenta um tanto inflada. Aos EUA parece convir que a complicada hipótese pré-sal tenha sucesso e não seja um "pré-sal olímpico" sensacionalista, mas frustrante: comprar-nos-ão o petróleo, quem sabe assim reduzindo a dependência do venezuelano. Além do que, convenhamos: não existem hoje razões que as justifiquem, mas se vierem a existir preocupações norte-americanas relevantes no entorno marítimo centro e sul-americano, os EUA têm como formar rapidamente uma esquadra à altura. Têm feito isso mundo afora (como fazia a Grã-Bretanha no seu tempo) e não haveria de ser a inexistência da IV Esquadra formal que os impediria de fazê-lo.
Finalizando: a criação formal da IV Esquadra, além do recado "estamos atentos também ao mar", tem mais a ver com a organização do Comando Sul e sua capacidade de acompanhamento/avaliação (Inteligência) e planejamento no que tange ao mar, do que com a constituição de força estável e significativa, que pode ser formada rapidamente, se e como necessário.
Como disse uma autoridade naval brasileira, devemos nos preocupar mais com a situação de nossa "única" esquadra, do que com a IV, norte-americana.
MARIO CESAR FLORES é almirante-de-esquadra (reformado).
O tumulto da IV Frota
MARIO CESAR FLORES
A criação da IV Frota da Marinha dos EUA - IV Esquadra, à semelhança da II Esquadra (Atlântico), III Esquadra (Pacífico), VI Esquadra (Mediterrâneo) etc. - tem freqüentado nossa mídia com notícias mais ou menos especulativas ou sensacionalistas. O que realmente significa?
De conformidade com sua visão da segurança global, a condução estratégica dos EUA dividiu o mundo em regiões estratégicas (grandes comandos) - uma divisão antipática e arrogante, é claro, mas inerente à condição de superpotência global. Uma delas é o Comando Sul, que abrange o Caribe, as Américas Central e do Sul e seus entornos marítimos. Esse comando (com sede em Miami) é de diminuta expressão quanto às forças militares que, ademais, lhe são alocadas em caráter conjuntural porque não existem razões que as justifiquem permanentes e ponderáveis, como justifica o Oriente Médio. Cabe essencialmente ao Comando Sul acompanhar a situação da segurança regional, promover o relacionamento com as Forças Armadas regionais (intercâmbio e exercícios, apoio como ocorre na Colômbia) e planejar/executar ações eventuais.
O Comando Sul sempre contou com força naval formada por navios destacados transitoriamente das Esquadras do Atlântico ou do Pacífico, irrelevante senão simbólica, mas satisfatória para os exercícios conjuntos (é o caso da Unitas realizada há 50 anos) e "demonstração de bandeira", atividade tradicional de qualquer potência naval. A criação da IV Esquadra padronizou a organização do Comando Sul, que passou a ter um Comando Naval, mas sua IV Esquadra continua pendente do destaque conjuntural de navios das esquadras do Atlântico e do Pacífico. O que mudou, portanto, é o fato de que o Comando Sul tem agora uma estrutura naval apta a acompanhar os acontecimentos regionais que digam respeito ao mar, a planejar e conduzir o relacionamento com as Marinhas regionais (que os EUA desejariam focar hoje no combate ao tráfico de drogas pelo mar, exercícios conjuntos que até recentemente enfatizavam a defesa do tráfico marítimo - herança da II Guerra Mundial esticada na Guerra Fria, e hoje perdendo relevância dada a improbabilidade da ameaça). E apta também a planejar/executar convincente "demonstração de bandeira" onde os fatos a sugiram conveniente (como seria, por exemplo, a que indicasse atenção ao reaparelhamento naval venezuelano e ao relacionamento naval Venezuela-Rússia); e eventuais ações efetivas, cuja necessidade por ora não se vislumbra. Em suma, o Comando Sul passou a estar organizacionalmente equipado com a "inteligência" e o know-how naval que não dispunha de forma estável. Mas quanto à força naval em si, nada mudou significativamente.
A associação da criação da IV Esquadra com o petróleo no mar sob jurisdição econômica brasileira aparenta um tanto inflada. Aos EUA parece convir que a complicada hipótese pré-sal tenha sucesso e não seja um "pré-sal olímpico" sensacionalista, mas frustrante: comprar-nos-ão o petróleo, quem sabe assim reduzindo a dependência do venezuelano. Além do que, convenhamos: não existem hoje razões que as justifiquem, mas se vierem a existir preocupações norte-americanas relevantes no entorno marítimo centro e sul-americano, os EUA têm como formar rapidamente uma esquadra à altura. Têm feito isso mundo afora (como fazia a Grã-Bretanha no seu tempo) e não haveria de ser a inexistência da IV Esquadra formal que os impediria de fazê-lo.
Finalizando: a criação formal da IV Esquadra, além do recado "estamos atentos também ao mar", tem mais a ver com a organização do Comando Sul e sua capacidade de acompanhamento/avaliação (Inteligência) e planejamento no que tange ao mar, do que com a constituição de força estável e significativa, que pode ser formada rapidamente, se e como necessário.
Como disse uma autoridade naval brasileira, devemos nos preocupar mais com a situação de nossa "única" esquadra, do que com a IV, norte-americana.
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Caramba, o que eu venho dizendo aqui há páginas e páginas desde que começou esse caso?
Como disse uma autoridade naval brasileira, devemos nos preocupar mais com a situação de nossa "única" esquadra, do que com a IV, norte-americana.
Vinicius Pimenta
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Estou de acordo com a totalidade do texto do almirante . Só um acréscimo : A "instável" costa ocidental africana e seu petróleo , sim , tem influência sobre a reativação da IV frota .
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
já temos dois motivos pra justificar o arsenal de nukesbr: amazônia e petróleo!
http://www.clarin.com/diario/2008/07/14 ... 714630.htm
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Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
a segurança nacional e a soberania estão acima dessa falácia que é a Cosntituição brasileira.foca escreveu:Wolfgang a Constituição de 1988 proibe que se utilize a energia nuclear para fins bélicos, por mais que eu queira que o Brasil tenha Nukes, enquanto isso estiver escrito na nossa constituição é uma coisa que não vamos poder ter. A Constituição precisaria ser reescrita e essa clausula eliminada, sou a favor e ai se tira também aquele artigo que impede a pena de morte e se aproveita da Assembleia Constituite e faz uma reforma no Codigo Penal e uma reforma tributária.Wolfgang escreveu:Daí a única opção é se agarrar nos Tiffies E voltar com o programa nuclear para fins bélicos IMEDIATAMENTE.
Ou seja no dia que o inferno congelar o Brasil vai ter uma bomba atomica.Excelente comentário.Santiago escreveu: Quando sabemos que nao existem navios de guerra assignados permanentemente ao Comando Sul. E isso tanto faz. Tanto faz a 2a Frota, 4a Frota ou 7a Frota. Qd houver a necessidade, porta avioes, navios e submartinos serao geridos e muito bem em conjunto com meios aereos (USAF) e terrestres (USMC e US Army).
Ja pensou nossos vizinhos se queixando da organizacao interna das FAs brasileiras? E se os paises africanos comecarem a se queixar das nossas estrategias de controlar as rotas na tlantico Sul?
Me incomoda as justificativa/desculpass externas as nossa incapacidades internas. FMI, OMC, Banco Mundial, MTCR, G-8, OCDE, EUA...O buraco eh muito mais embaixo...ai acaba sobrando muito bla-bla-bla e e faltando estrategia, acao, decisao e pragmatismo.
[]s
OBS.: Pq nao jah desenvolvemos, por exemplo, uma turbina a gas, um sistema inercial de navegacao, um reator nuclear, um lancador de satelites, um torpedo, um missil cruise, etc? Obvio que ninguem transfere essas tecnologias livremente! A grande maioria dos detentores dessas tecnologias pagaram um preco alto, investiram e desenvolveram internamente (incluindo engenharia reversa). Muits se sujeitaram a boicotes e sancoes. Pq nao abrimos a carteira? Teriamos que administrar os recursos publicos com maior competencia. Isso interessa a nossos politicos? Sera que os politicos e a sociedade esta disposta a sacrificios? Eh mais facil ( e muitas vezes mais conveniente para alguns privilegiados) nao investir o suficiente e ficar a vida inteira culpando o FMI, EUA, etc.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
1-> Basta algumas votações para modificar os artigos. A constituição Brasileira é bem maleavel apesar do que dizem. (A diferença que as clausulas petreas so podem ser modificadas, não podem ser revogadas). E pode acreditar que se as coisas ficarem realmente pretas. (coisa inevitavel em poucos meses) essa lei vai ser a primeira a ser "esquecida" .Wolfgang a Constituição de 1988 proibe que se utilize a energia nuclear para fins bélicos, por mais que eu queira que o Brasil tenha Nukes, enquanto isso estiver escrito na nossa constituição é uma coisa que não vamos poder ter. A Constituição precisaria ser reescrita e essa clausula eliminada, sou a favor e ai se tira também aquele artigo que impede a pena de morte e se aproveita da Assembleia Constituite e faz uma reforma no Codigo Penal e uma reforma tributária.
Ou seja no dia que o inferno congelar o Brasil vai ter uma bomba atomica.
2-> Quanto a Pena de Morte é outra discussão que não vo entrar muito, logo nao irei falar mais além deste post pra não mudar o topico. Apenas vo citar o ponto que ela existe para crimes militares em caso de guerra, e no caso civil todas as pesquisas atuais estão levando a crer que.
A) Manter 1 sistema de pena de morte é MAIS CARO que manter um sistema de prisão perpetua. (Sistema americano e Chines que são os mais eficientes e "humanos").
B) A pena de morte não diminui a criminalidade. (Povo 90% das vezes sabe o que acontece quando é pego).
C) No Brasil ja existe uma "maquina de morte" Ilegal que mata muito mais do que um sistema legal jamais faria. E mesmo assim o crime não diminui :/.
OBS: Não, eu não fico triste quando ouço que um sacana traficante ou assassino morreu em tiroteio. Mas tb sei que ficar gastando dinheiro para mata-lo de maneira "humana" não é a solução.
Constituição Brasileira foi uma grande vitoria pro povo Brasileiro. Nunca tivemos um periodo tão estavel na nossa historia, com certeza ninguem aqui gostaria de ver outros golpes de Estado (Militar, politico ou externo) a cada 10-15 anos que destrui-se a economia no curto prazo sempre freando nosso crescimento. Isso so ajudaria o Brasil a ficar pra tras e instavel com cada governo tendo suas prioridades e usando o Brasil e o Povo de Quintal.a segurança nacional e a soberania estão acima dessa falácia que é a Cosntituição brasileira.
A constituição em si tb é muito avançada internacionalmente falando. Ela tb pouco atrapalha as forças armadas e foi até bem completa so faltando detalhes legais em 1 ou outro lugar. (Normal em 1 constituição do nosso estilo que é o Romano/Germanico).
E não confundir Codigo Penal, civil etc com a constituição. Ela esta acima destes codigos e apenas rege a ideia que eles devem seguir assim como seus limites. Lembrando que varios destes codigos estão sendo refeitos ou reformados diariamente. (Eu mesmo nos meus 5 anos de estudo tive que reestudar varias coisas pq quando estudei era 1 coisa, quando precisei de novo ja havia mudado (Felizmente pra melhor)).
Resumindo: Não precisamos de 1 nova constituição. PRecisamos apenas reformar os codigos que funcionam com a constituição. A constituição em si tem poucas falhas, nada que valha a pena reunir os 3 poderes e trancar numa assembleia constituinte por 1 ano pra se fazer algo novo. (Com o risco de se sair algo pior para a população e para o país).
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
bandido bom é bandido morto, quem gosta leva pra casa e cria!
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Depende do bandido. Creio que todos concordamos que dificilmente alguem que rouba 1 saco de arroz ou 1 galinha pra se alimentar pq nao conseguiu nem trabalho nem esmola mereça morrer. (E isso ACONTECE e até de maneira comum mesmo hoje em dia, se vc for pro interior de certos estados, e em algumas grandes cidades, so lembrar do caso de 2 anos atras da mulher que fico presa injustamente por 1 ano por roubar 1 lata de leite em pó pra alimentar o filho).bandido bom é bandido morto!
Cada caso é um caso. Por isso todos tem direito a julgamento e as penas tem agravantes e atenuantes.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
E a 4ª frota? Sumiu?
"A guerra, a princípio, é a esperança de q a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de q o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver q o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver q todo mundo se ferrou!"
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
refiro-me a traficantes, assassinos, pedólatras, etc. comemoro a morte de cada um confrontos com a polícia. pena de morte já, inclusive pra político corrupto.Sterrius escreveu:bandido bom é bandido morto!
Depende do bandido. Creio que todos concordamos que dificilmente alguem que rouba 1 saco de arroz ou 1 galinha pra se alimentar pq nao conseguiu nem trabalho nem esmola mereça morrer. (E isso ACONTECE e até de maneira comum mesmo hoje em dia, se vc for pro interior de certos estados, e em algumas grandes cidades, so lembrar do caso de 2 anos atras da mulher que fico presa injustamente por 1 ano por roubar 1 lata de leite em pó pra alimentar o filho).
Cada caso é um caso. Por isso todos tem direito a julgamento e as penas tem agravantes e atenuantes.
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- Barao Vermelho
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Na verdade a unica preocupação que os americanos tem com o Brasil e se vamos fazer negocio com eles e isso eles sabem que vamos então acabou a preocupação deles com relação ao Brasil, o problema são os outros.
Avançar sempre, combater até o fim, sem rendição nem retirada!