Sobre o KC-390
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Re: Sobre o C-390
Acordo com a Boeing, p/o C390, tudo bem...mas se for p/vincular a FX2, eles que façam a parte deles primeiro... para mim ainda está fresco a historia do 145 "pardal"(o de guerra eletronica) para o US army, e o do A29, que tambem nao deu em nada.
Dinheiro de branco é bonito, mas paga primeiro, cara pálida...
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Re: Sobre o C-390
O que ha por tras dos resultados pomposos, é que o dinheiro, la plata. o money dos financiamentos bancarios esta extremamente difícil.
A dificuldade de encontrar bancos que topem o negocio é o grande problema.....que banqueiro hoje em sã conciencia quer emprestar dinheiro para empresas aéreas????
Senhores, olhem as fusões, as concordatas e quebras no setor......simples não?
A dificuldade de encontrar bancos que topem o negocio é o grande problema.....que banqueiro hoje em sã conciencia quer emprestar dinheiro para empresas aéreas????
Senhores, olhem as fusões, as concordatas e quebras no setor......simples não?
Re: Sobre o C-390
jp escreveu:A EMBRAER tem mais de vinte mil funcionários e o número (20%) demitido é um naco laboral bem significativo.
Portanto, e o que me intriga, o fato dela não ter dado sinais exteriores de preocupação mais relevante - diante da crise econômica - instiga a pensar que "algo há" por trás daqueles resultados pomposos que ela andava alardeando.
Creio que a Embraer está pegando carona da crise e reestruturando seu orgonagrama funcional, pelo comunicado, o pessoal de ponta nas fábricas não foram demitidos, a grande maioria foram cargos na hierarquia gerencial e administrativa. E não é a único empresa que está fazendo isso, alguns bancos aqui no Brasil andaram anunciando demissões, mesmo com lucros records.
[]´s
Re: Sobre o C-390
Creio que isso apenas demonstra o quanto os setores que cuidam do gereciamento estratégico e analisam os cenários econômicos, agem de forma pouco racional, o pânico e o emocionalismo é responsável por muitas atitudes. A mídia mundial em muito contribui para esse tipo de desespero.brisa escreveu:Ué....mas o que que eu falei..... a previsão de cenarios futuros que toda empresa faz, seje ela pequena media e grande gera em caso de um cenario negativo a preparação daquilo que venha a ser uma solução para o problema(no caso da EMBRAER as demissões).
E se o cenario tivesse mudado? Em empresas do porte da EMBRAER com mais de 30000 funcionarios, estes estudos e preparativos são coisas corriqueiras...não rotineiras.
Veja o exemplo das montadoras , suas demissões e suas ferias coletivas..... A VW chamou todo mundo de volta e esta readimitindo porque houve um aquecimento do mercado interno.
Outra analise, poderia ser os novos metodos de produção adotados pela EMBRAER e um possivel inchaço no seu quadro de pessoal....veja bem, não estou afirmando isto.
Um abraço
PS: que que é uma visão polyana??? Se for a minha vizinha, ela vai muito bem obrigado
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- Valdemort
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Re: Sobre o C-390
PRick escreveu:Olha eu não li isso em lugar nenhum, todas as propostas de parcerias feitas pela Embraer, foram recusadas pelos EUA, a última foi a concorência que a Embraer saiu vencedora, e não levou, por sinal, estva associada a LM, e não a Boieng. A Embraer está indo muito bem no mercado civil, não vejo porque se associar com a Boieng.Valdemort escreveu:A Embraer ja divulgou diversas vezer que pretende se associar tanto a Boeing ou a Airbus para desenvolver uma nova linha de aviões em parceria para substituir os atuais B737NG ou A320X .
Tenho certeza que a Embraer ja tem um projeto muito eficiente para esse tipo de avião e se associando com a Boeing no C390 é um começo de parceria mais ampla , com o dinheiro e o "poder" da Boeing , com certeza esses projetos deslancham .
Só espero que a nossa Embraer não seja comprada pela Boeing .
Os EUA nunca compraram material militar fabricado no Brasil, e o C390 deve caminha com suas próprias pernas, se os EUA quiserem podem comprar eles.
A Boieng não pode comprar a Embraer, o Governo detém as Ações Golden Share, que não permitem a mudança do controle acionário.
[]´s
Foi
Ja li no Globo e outras revistas entrevista do Botelho dizendo que o caminho da Embraer seria uma associação ou com a Boeing ou Airbus para desenvolver uma nova linha de aviões de 150 PAX . ele inclusive declarou que seria suicidio brigar de frente com as duas .
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
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Re: Sobre o C-390
Ctrl+C Ctrl+VValdemort escreveu:PRick escreveu: Olha eu não li isso em lugar nenhum, todas as propostas de parcerias feitas pela Embraer, foram recusadas pelos EUA, a última foi a concorência que a Embraer saiu vencedora, e não levou, por sinal, estva associada a LM, e não a Boieng. A Embraer está indo muito bem no mercado civil, não vejo porque se associar com a Boieng.
Os EUA nunca compraram material militar fabricado no Brasil, e o C390 deve caminha com suas próprias pernas, se os EUA quiserem podem comprar eles.
A Boieng não pode comprar a Embraer, o Governo detém as Ações Golden Share, que não permitem a mudança do controle acionário.
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Foi
Ja li no Globo e outras revistas entrevista do Botelho dizendo que o caminho da Embraer seria uma associação ou com a Boeing ou Airbus para desenvolver uma nova linha de aviões de 150 PAX . ele inclusive declarou que seria suicidio brigar de frente com as duas .
Abracos Elcio CaixeiroSobre o suposto interesse dos americanos no C-390, seriam burros se nao tivessem, e um podruto desenvolvido ja quase em preproducao, um nicho enorme no seu proprio pais, nicho da sua maior inimiga a LM, um potencial mundial vasto, se fosse eu execultivo da Boeing com ou sem FX teria uma conversa seria com a EMBRAER sobre o projeto.
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"There's More Than One of Everything"
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- Bourne
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Re: Sobre o C-390
A EMBRAER é uma empresa sabe se posicionar no mercado e, nos últimos anos, traçou uma estratégia vencedora. Entretanto, eles sabem que ainda não conseguem bater de frente com Boeing e AirBus no seguimento. Portanto, firmas parcerias para continuar lucrando é uma coisa natural.
Aliás, percebam que se a parceria entre Boeing e EMBRAER em relação ao C-390, faz parte da estratégia para superar a LM com o C-130. Afinal, a EMBRAER deve ter verificado que necessitava de um parcerio forte para bater de frente com a Lockheed Martin e abrir mercados. Daí, a Boeing se encaixa como uma luva nessa estratégia. Além do que a EMBRAER não está nesse ramo para tocar um projeto heróico e, depois, ser cruzificada e sofrer as consequência por que não tem força para conquistar mercado, especialmente o militar, memso que o produto seja ótimo e superior ao concorrente.
As grandes empresas não são inimigas mortais. Por que dependendo dos ganhos em certo seguimento ou projeto, podem e vão cooperar, mesmo que sejam ferrenhas competidoras em outros. O importante é dar satisfação aos acionistas e mostrar resultados.
A EMBRAER ser totalmente vendida para a Boeing acho dificil. Talvez, nem a Boeing tenha interesse nisso, mas, sim, de um parcerio dentro de certos ramos. É claro que as ações da EMBRAER podem mudar de mãos, de preferência com o controle sob grupos brasileiros, em todo o caso a empresa continua. Isso é bem comum em qualquer grande empresa do mundo, por exemplo, BAe, SAAB, EADS, LM, etc... a lista é enorme.
Aliás, percebam que se a parceria entre Boeing e EMBRAER em relação ao C-390, faz parte da estratégia para superar a LM com o C-130. Afinal, a EMBRAER deve ter verificado que necessitava de um parcerio forte para bater de frente com a Lockheed Martin e abrir mercados. Daí, a Boeing se encaixa como uma luva nessa estratégia. Além do que a EMBRAER não está nesse ramo para tocar um projeto heróico e, depois, ser cruzificada e sofrer as consequência por que não tem força para conquistar mercado, especialmente o militar, memso que o produto seja ótimo e superior ao concorrente.
As grandes empresas não são inimigas mortais. Por que dependendo dos ganhos em certo seguimento ou projeto, podem e vão cooperar, mesmo que sejam ferrenhas competidoras em outros. O importante é dar satisfação aos acionistas e mostrar resultados.
A EMBRAER ser totalmente vendida para a Boeing acho dificil. Talvez, nem a Boeing tenha interesse nisso, mas, sim, de um parcerio dentro de certos ramos. É claro que as ações da EMBRAER podem mudar de mãos, de preferência com o controle sob grupos brasileiros, em todo o caso a empresa continua. Isso é bem comum em qualquer grande empresa do mundo, por exemplo, BAe, SAAB, EADS, LM, etc... a lista é enorme.
- Bourne
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Re: Sobre o C-390
Mais uma coisa,
Supondo que a EMBRAER não deve se associar ou cooperar com as emrpesas que compete em certos mercados, a Dassault e Rafale estão fora do F-X. Por que a Dassault é uma das principais, ou a principal, concorrente da EMBRAER no segmento de jatos executivos.
Supondo que a EMBRAER não deve se associar ou cooperar com as emrpesas que compete em certos mercados, a Dassault e Rafale estão fora do F-X. Por que a Dassault é uma das principais, ou a principal, concorrente da EMBRAER no segmento de jatos executivos.
Re: Sobre o C-390
Gente,
Entre a suposição e a realidade, existe uma imensa distância, a Embraer querer se associar, é uma coisa, uma ASSOCIAÇÃO requer a vontade de duas empresas. E nada de concreto veio dos EUA, um tempo atrás saiu aquela notícia sobre a Airbus querer transferir alguma coisa para fora da zona do euro. Mas depois não saiu nada. A tendência atual, é a de que nada de novo seja criado, nenhum projeto, nada. A crise se aprofundou, e a palavra agora é reduzir risco.
[]´s
Entre a suposição e a realidade, existe uma imensa distância, a Embraer querer se associar, é uma coisa, uma ASSOCIAÇÃO requer a vontade de duas empresas. E nada de concreto veio dos EUA, um tempo atrás saiu aquela notícia sobre a Airbus querer transferir alguma coisa para fora da zona do euro. Mas depois não saiu nada. A tendência atual, é a de que nada de novo seja criado, nenhum projeto, nada. A crise se aprofundou, e a palavra agora é reduzir risco.
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Re: Sobre o C-390
Muito bem lembrado. Mas tem a gulfstrean tb.Bourne escreveu:Mais uma coisa,
Supondo que a EMBRAER não deve se associar ou cooperar com as emrpesas que compete em certos mercados, a Dassault e Rafale estão fora do F-X. Por que a Dassault é uma das principais, ou a principal, concorrente da EMBRAER no segmento de jatos executivos.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Sobre o C-390
Derrotista Prick........quem te falou que nada de concreto veio???PRick escreveu:Gente,
Entre a suposição e a realidade, existe uma imensa distância, a Embraer querer se associar, é uma coisa, uma ASSOCIAÇÃO requer a vontade de duas empresas. E nada de concreto veio dos EUA, um tempo atrás saiu aquela notícia sobre a Airbus querer transferir alguma coisa para fora da zona do euro. Mas depois não saiu nada. A tendência atual, é a de que nada de novo seja criado, nenhum projeto, nada. A crise se aprofundou, e a palavra agora é reduzir risco.
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Saia de Ipanema e chegue à realidade.....
- Bourne
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Re: Sobre o C-390
Sempre desconfie de como seria a estratégia da EMBRAER para furar o monopólio da LM com C-130 e a proteção do Estado norte-americano. Por que sem isso não há como atingir os mercado mais atraentes para o C-390 que são os países da OTAN e os países mais próximos aos EUA. Entretanto, agora as coisas começam a ficar claras. Se associar a Boeing neutraliza a vantagem politica e de lobby da LM e, ainda, coloca o Estado norte-americano como um aliado. Ou seja, é um golpe de Jiu-Jitsu na LM. Além do mais, em parte, explica a semelhança entre o C-390 e o C-17. A estratégia tem tudo para ter sucesso. O cenário está se desenhando, não vee quem não quer, mas o tempo dirá quem isso tudo faz sentido.
É bom lembrar que o risco do projeto C-390 tende a zero. Por que? Simples, o Estado brasileiro é que vai financiá-lo e garantir as compras minimas para viabilizar o projeto. Mas, é claro, que a EMBRAER não vai desenvolver o projeto para vender apenas 50 unidades, mas, sim, quer chegar a casa da centenas considerando o mercado militar e civil.
É bom lembrar que o risco do projeto C-390 tende a zero. Por que? Simples, o Estado brasileiro é que vai financiá-lo e garantir as compras minimas para viabilizar o projeto. Mas, é claro, que a EMBRAER não vai desenvolver o projeto para vender apenas 50 unidades, mas, sim, quer chegar a casa da centenas considerando o mercado militar e civil.
Editado pela última vez por Bourne em Dom Fev 22, 2009 5:50 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Sobre o C-390
Não tinha notado isso: então C390 + C17 = C27 + C130? Hi-lo? Nova essa, vale uma reflexão...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Sobre o C-390
Voce matou o X da questao, o interesse da EMBRAER no FX era construir um caca supersonico, mais nao pelo mercado militar mais pela experiencia, o novo nicho que se abriu com fim do Concorde foi o de Jatos Execultivos Supersonicos para os SuperRicos e as SuperEmpresas, e sua principal rival seria a Dassault, mais agora com essa CRISE esses projetos voltaram para as gavetas.Bourne escreveu:Mais uma coisa,
Supondo que a EMBRAER não deve se associar ou cooperar com as emrpesas que compete em certos mercados, a Dassault e Rafale estão fora do F-X. Por que a Dassault é uma das principais, ou a principal, concorrente da EMBRAER no segmento de jatos executivos.
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Re: Sobre o C-390
Crise põe em risco projeto de ponta da Embraer Indefinição do governo atrapalha desenvolvimento de cargueiro - Roberto Godoy
Não há momento bom para crise, mas este, que determinou as 4.200 demissões de funcionários feitas pela Embraer, não poderia ser pior para a empresa. A Embraer está batalhando parcerias internacionais para o desenvolvimento de um projeto militar ambicioso, o cargueiro e avião tanque C-390. O valor estimado da fase inicial do programa fica entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões.
O presidente da companhia, Frederico Curado, tinha a expectativa de anunciar os acordos ao longo do ano. Na sexta-feira, em São José dos Campos, um executivo ligado à vice-presidência para o mercado de defesa disse ao Estado que "a vida ficaria um pouco mais fácil" se o Comando da Aeronáutica confirmasse suas encomendas desse jato, "já anunciadas, mas não formalizadas".
Esse pacote é coisa de 22 unidades iniciais, ao custo de US$ 1,3 bilhão. A aviação militar precisa reforçar a frota de transporte rápido para atender ao conceito do Plano Estratégico de Defesa, apresentado em dezembro de 2008, que pretende ter Forças Armadas com grande poder de deslocamento.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, revelou a expectativa de receber os aviões a partir de 2015. O C-390 voa a 850 km/hora e leva 19 toneladas de carga útil. Abriga 64 pára-quedistas equipados para combate ou 84 soldados de infantaria convencional, além de um arranjo para a retirada de feridos ou doentes em zonas de alto risco.
Um pedido firme da aeronáutica ajudaria a ofensiva comercial da companhia no segmento da nova geração de transportadores médios, um mercado que envolve 700 aeronaves em 77 países e não menos de US$ 13 bilhões em novos negócios.
O relacionamento da Embraer - uma ex-estatal, privatizada em 1995 - com o governo se dá por meio da participação acionária do fundo Previ, que detém 14% das ações da empresa e do BNDESPar, que detém outros 5%. O governo federal pode usar sua ação especial, a golden share, em caso de interesse da segurança nacional.
Os programas contratados junto ao Ministério da Defesa abrangem a revitalização de 57 a 59 supersônicos F-5E, americanos, fabricados nos anos 70 e 80, a atualização tecnológica de 53 bombardeiros leves subsônicos AMX e a construção de 100 Super Tucanos, turboélices de ataque ao solo e treinamento. Os três empreendimentos são executados na fábrica de Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo e implicam encomendas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.
Outro complicador: a empresa será a receptora da tecnologia transferida por meio da escolha F-X2 para a compra dos novos caças avançados da FAB, mas adotou posição de neutralidade em relação aos três modelos finalistas - o americano F-18 Super Hornet E/F, da Boeing Company, o francês Rafale C, da Dassault Aviation, e o sueco Gripen NG, da Saab.
fonte: O Estado de São Paulo (notimp)
Não há momento bom para crise, mas este, que determinou as 4.200 demissões de funcionários feitas pela Embraer, não poderia ser pior para a empresa. A Embraer está batalhando parcerias internacionais para o desenvolvimento de um projeto militar ambicioso, o cargueiro e avião tanque C-390. O valor estimado da fase inicial do programa fica entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões.
O presidente da companhia, Frederico Curado, tinha a expectativa de anunciar os acordos ao longo do ano. Na sexta-feira, em São José dos Campos, um executivo ligado à vice-presidência para o mercado de defesa disse ao Estado que "a vida ficaria um pouco mais fácil" se o Comando da Aeronáutica confirmasse suas encomendas desse jato, "já anunciadas, mas não formalizadas".
Esse pacote é coisa de 22 unidades iniciais, ao custo de US$ 1,3 bilhão. A aviação militar precisa reforçar a frota de transporte rápido para atender ao conceito do Plano Estratégico de Defesa, apresentado em dezembro de 2008, que pretende ter Forças Armadas com grande poder de deslocamento.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, revelou a expectativa de receber os aviões a partir de 2015. O C-390 voa a 850 km/hora e leva 19 toneladas de carga útil. Abriga 64 pára-quedistas equipados para combate ou 84 soldados de infantaria convencional, além de um arranjo para a retirada de feridos ou doentes em zonas de alto risco.
Um pedido firme da aeronáutica ajudaria a ofensiva comercial da companhia no segmento da nova geração de transportadores médios, um mercado que envolve 700 aeronaves em 77 países e não menos de US$ 13 bilhões em novos negócios.
O relacionamento da Embraer - uma ex-estatal, privatizada em 1995 - com o governo se dá por meio da participação acionária do fundo Previ, que detém 14% das ações da empresa e do BNDESPar, que detém outros 5%. O governo federal pode usar sua ação especial, a golden share, em caso de interesse da segurança nacional.
Os programas contratados junto ao Ministério da Defesa abrangem a revitalização de 57 a 59 supersônicos F-5E, americanos, fabricados nos anos 70 e 80, a atualização tecnológica de 53 bombardeiros leves subsônicos AMX e a construção de 100 Super Tucanos, turboélices de ataque ao solo e treinamento. Os três empreendimentos são executados na fábrica de Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo e implicam encomendas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.
Outro complicador: a empresa será a receptora da tecnologia transferida por meio da escolha F-X2 para a compra dos novos caças avançados da FAB, mas adotou posição de neutralidade em relação aos três modelos finalistas - o americano F-18 Super Hornet E/F, da Boeing Company, o francês Rafale C, da Dassault Aviation, e o sueco Gripen NG, da Saab.
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att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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