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Mensagem
por Booz » Qui Jun 28, 2007 8:55 am
Tive uma penca de pistolas. Algumas exdrúxulas, como uma H&K VP, das antigas. Era uma esquisitice só, coisa de alemão doido. Tinha um curso de gatilho que dava para dormir até que saísse o primeiro disparo. Podía-se acoplar uma espécie de coronha e também era possível dar rajadas, "burts" de três tiros.
Uma Desert Eagle foi a mesma coisa, pura curiosidade. Como arma só era viável no primeiro tiro, depois tinha-se que encontrar o braço e a mão que ela projetava para trás na ignorância do seu recuo.
A Luger tem uma personalidade singular, um appeal sedutor, mas tem um mecanismo complicadíssimo e muito sujeito a falhas. Andei com uma, modelo 1908 (em muito bom estado - por fora), até descobir que ela só daria o primeiro disparo, porque não armaria seu complicado sistema de armação de percussão.
Gosto da Glock (tenho uma) , mas nem de longe me afasto da minha amada H&K P7.
Para trabalho:
Nacionais: PT 92 e as novas Taurus. Deve-se, no entanto, ter cuidado com a PT 945 antiga. Ela tem uma desgraçada mania de liberar a metade o carregador, quando se coloca ela sob a perna ou enfiamos comprimida à cintura sem coldre, principalmente às costas. Isto se deve pelo sobraessair do btão do retém da simetria da empunhadura. Soluciona-se com a retirada do botão do retém, em seguida dando-se uma esmerilhada nele e pondo-o no lugar. Também cuidado com o "cão" (bem macio), que pode armar em um esbarro ao volante de carro.
Importadas:
H&K, CZ, Glock e Smith&Wesson (as mais novas). As Rugers são mal feitas e cheias de protuberâncias.
Guardo uma Colt 1911A1 que meu pai trouxe da época da FEB. Aliás, ele trouxe a Colt e uma Walther 7,65 (calíbre para dar tiro em amigos, em batizados, aniversários etc).
A Colt é uma p..ta arma. Atiro com ela até hoje, pena que não "engole" qualquer munição. Para isto eu teria que remodelar a "rampa" de alimentação, e isto não quero fazer com uma senhora de mais de 70 anos (notem: este ano foi quando ela tornou-se patrimônio do EB e não quando ela foi fabricada). Além do mais, munições mais fortes podem provocar frisons mesmo no excelente aço que a compõe.