Enviado: Qui Jan 25, 2007 8:10 pm
voltando ao topico, e ao artigo aqui postado,
qual seria um possivel motivo para a veneuela atacar a colombia?
qual seria um possivel motivo para a veneuela atacar a colombia?
https://defesabrasil.com/forum/
ademir escreveu:voltando ao topico, e ao artigo aqui postado,
qual seria um possivel motivo para a veneuela atacar a colombia?
delmar escreveu:ademir escreveu:voltando ao topico, e ao artigo aqui postado,
qual seria um possivel motivo para a veneuela atacar a colombia?
O Chavez está sempre criando fatos novos, sensacionalistas, destinados a manter a população motivada. Ninguém fica cobrando aquilo que foi prometido dois anos atras. A TELESUL, os petroleiros que seriam comprados da Argentina e Brasil, um milhão de milicianos treinando, são coisas do passado.
Uma das últimas saídas, se a coisa ficar feia, será um inimigo externo para unir o país ao seu redor, igual aos generais argentinos nas Malvinas. Então seria hora de resolver disputas fronteriças, seja com a Guyana, seja com a Colombia.
saudações
ademir escreveu:voltando ao topico, e ao artigo aqui postado,
qual seria um possivel motivo para a veneuela atacar a colombia?
chm0d escreveu:rodrigo escreveu:Risco de um conflito generalizado na América Latina
Edição de Artigos de Quarta-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com
Por Luciano Blandy
A América Latina corre o risco de um conflito generalizado. A cobrança norte-americana de uma posição de Lula em relação aos movimentos de Hugo Chávez nos coloca em uma verdadeira "sinuca de bico" estratégica. Senão, vejamos:
1 - Lula, como todos sabem, é avesso à leitura e se orgulha disso. A possibilidade de que ele não tenha lido a advertencia, mas tão somente ouvido um resumo de algum assessor (a maioria, lembre-se, ideologicamente alinhado a Chavez e ao Foro de SP) é grande. Isso já nós coloca em risco diante da gravidade da advertência.
2 - Se Lula leu, é muito possível que não tenha entendido o quão graves são as advertências contidas no documento, o que pode ocasionar uma conclusão equivocada, de que tais avisos seriam um blefe americano. Podemos imaginar daí as consequencias dessa conclusão.
3 - O pior de tudo, entretanto, é que se ele leu, entendeu e mesmo assim ainda não tomou posição, perdeu uma chance de colocar o país longe de uma situação que se mostrará de difícil ou impossível solução. Veja:
Na hipótese da Venezuela agredir militarmente a Colombia, os EUA terão que tomar uma posição agressiva em relação à primeira. Para tanto, uma área de imprescindível valor estratégico-militar, é a do Delta do Rio Amazonas - em território brasileiro- que, por seu calado e profundidade, é perfeita para estacionar a marinha americana, de onde poderiam ser lançados ataques para todo o território venezuelano. Em face disso, os EUA deverão exigir uma tomada de posição do Brasil em relação ao conflito. Aí é que as coisas começam a complicar.
Se o Brasil tomar posição favorável aos norte-americanos, cedendo território para o lançamento de ataques, Chavez, que não é bobo, provavelmente irá invocar o pacto de apoio mútuo das américas - tratado internacional que determina que uma agressão à um país das américas obriga o apoio de todos os demais em sua defesa.
Será uma deturpação deste tratado, haja vista que os EUA também são signatários do mesmo, logo, será a agressão de um país das américas em face de outro país das américas, situação em que o tratado, em tese, não se aplica. Diante das últimas atitudes do presidente venezuelano, porém, não é esperar muito essa interpretação do tratado. Invocando tal pacto, podemos esperar uma adesão de Uruguai, Bolivia, Equador, Paraguai e Peru, países liderados por membros do Foro de São Paulo.
Teremos, portanto, que lutar em uma guerra de 3 frentes - Norte, Sul e Leste - situação esta, a qual nossas FFAA, sucateadas e sem investimentos sérios há pelo menos 20 anos, não estão preparadas. Os EUA pouco poderão fazer, já que também estarão envolvidos em um combate em duas frentes, sem mencionar a questão do Iraque.
Lembremos que, em 1944, o até então imbatível poderio militar alemão começou a sucumbir justamente por se colocar em situação em que teve que impingir combate em duas frentes - à oeste, contra os aliados, e à leste, contra os russos que lhe declararam guerra. A dificuldade tática e logistica de uma situação dessas é imensa.
Se o Brasil, por outro lado, tomar posição favorável à Venezuela, é provavel que ocorra uma manipulação para a derrubada de Lula que, se bem sucedida, liberaria o quarto elemento (movimentos sociais, MST, PCC et caterva) dentro de nosso território, que seria também apoiado pelos países acima mencionados, nos levando a conflitos internos que poderiam recrudescer para uma guerra civil, além de ingerência externa, em clara ostilidade à nossa soberania e auto-determinação. Novamente os EUA pouco poderiam fazer para auxiliar, pelos motivos já expostos.
É necessario, portanto, que o Governo brasileiro esqueça seu viés ideológico e dê sinais claros, inequívocos, de que repudia as atitudes ditatoriais de Chavez e que não apoiará suas loucuras expansionistas, rompendo com a onda populista que invade a América Latina e com os designios do Foro de São Paulo e evitando um conflito generalizado que só trará dor e sofrimento ao povo brasileiro e latino-americano.
Como, diante da postura de nosso mandatário, tal atitude se afigura como improvável, resta a nós, o povo brasileiro, torcer para que toda a análise acima exposta se demonstre equivocada, ao mesmo tempo que nos preparamos para tempos difíceis que se avizinham.
Na abertura do "PAC", o Lula deu o seu recado a venezuela.
Abs.
ademir escreveu:eu continuo pensando que é mais facil a colombia, sob ordens estadunidenses atacar a venezuela que vice -versa, e o motivo seria uma possivel "ajuda" da venezuela para as FARC
3rdMillhouse escreveu:ademir escreveu:eu continuo pensando que é mais facil a colombia, sob ordens estadunidenses atacar a venezuela que vice -versa, e o motivo seria uma possivel "ajuda" da venezuela para as FARC
É mais fácil cair a Jennifer Connely pelada, de paraquedas, aqui no quintal da minha casa do que a Colômbia abrir uma segunda frente na Venezuela, não é porque os EUA estão prestando uma valiosa ajuda militar à Colômbia que a Colômbia já tem de virar capacho e funcionário dos EUA.
3rdMillhouse escreveu:ademir escreveu:eu continuo pensando que é mais facil a colombia, sob ordens estadunidenses atacar a venezuela que vice -versa, e o motivo seria uma possivel "ajuda" da venezuela para as FARC
É mais fácil cair a Jennifer Connely pelada, de paraquedas, aqui no quintal da minha casa do que a Colômbia abrir uma segunda frente na Venezuela, não é porque os EUA estão prestando uma valiosa ajuda militar à Colômbia que a Colômbia já tem de virar capacho e funcionário dos EUA.
Centurião escreveu:3rdMillhouse escreveu:ademir escreveu:eu continuo pensando que é mais facil a colombia, sob ordens estadunidenses atacar a venezuela que vice -versa, e o motivo seria uma possivel "ajuda" da venezuela para as FARC
É mais fácil cair a Jennifer Connely pelada, de paraquedas, aqui no quintal da minha casa do que a Colômbia abrir uma segunda frente na Venezuela, não é porque os EUA estão prestando uma valiosa ajuda militar à Colômbia que a Colômbia já tem de virar capacho e funcionário dos EUA.
Ei, cara! Escolhe outra! Se a Jenny tem que cair em algum lugar, que seja no meu quintal. Hehehe!
Desculpa o off. Não resisti.
Até 2012 a Marinha da Venezuela terá a maior e mais poderosa frota de submarinos convencionais da América Latina. Serão 11 navios, nove dos quais modelos de alta tecnologia, e mais outros dois, modernizados. O investimento no programa é estimado em US$ 3 bilhões. Segundo o almirante Armando Laguna, Comandante da Armada, “todos deverão ter a capacidade de operar em regime furtivo por pelo menos dois meses e sem receber suprimentos externos nesse período”.
Laguna disse, em nota oficial da Marinha, que ,“na aspiração de ter submarinos de quarta geração, o comando recebeu propostas da Alemanha, da França e da Rússia”. O governo da Venezuela está desenvolvendo um vasto projeto de reequipamento das Forças Armadas. Nos últimos dez dias foram anunciados três empreendimentos importantes envolvendo o míssil antiaéreo russo Tor-M1, por US$ 290 milhões, a modernização de 12 a 16 caças americanos F-5 pelo Irã, que receberá US$ 70 milhões pela tarefa, e a compra de nove submarinos. Em uma só tacada, gastos militares de US$ 3,37 bilhões negociados a longo prazo.
O principal parceiro da administração Hugo Chávez no empreendimento é o governo russo. Até agora foram gastos cerca de US$ 3,4 bilhões na aquisição de 24 caças Sukhoi-30, cerca de 35 helicópteros e 100 mil fuzis Kalashnikov AK-47. Uma linha especial de crédito para financiar equipamentos militares foi liberada há dois anos pelo presidente Vladimir Putin.
O almirante Laguna, em nota oficial, destaca que “o objetivo é dispor de submarinos diesel-elétricos que garantam a defesa da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), maior que o território continental do país”. A Venezuela projeta seus limites a partir do território das ilhas oceânicas. Com isso, a linha da ZEE defendida por Caracas se sobrepõe aos extremos marítimos da Guiana, França, Holanda, EUA e das Antilhas. A Armada emprega dois IKL-209 alemães com mais de 30 anos. Ambos estão sendo atualizados nos estaleiros locais Dianca D&A.
Aviação
A aviação militar da Venezuela selecionou a arma principal dos impressionantes caças Su-30. Os dois primeiros, do lote de 24, foram entregues em julho do ano passado. Os supersônicos vão voar carregados com a versão mais moderna do R-77 Adder, russo, com 100 km de alcance e 80 km de raio de ação ideal. O míssil pesa 175 kg.
Na mesma palestra em que anunciou a escolha do R-77, o ministro da Defesa, Raúl Baduel, revelou que o arranjo a ser adotado na revitalização de 12 caças CF-5A, americanos, pelo Irã, ainda não foi definida. A indústria aeronáutica iraniana desenvolveu um projeto que virtualmente resulta em um novo supersônico, baseado na estrutura do F-5 e caracterizado pela empenagem traseira dupla.
Até o nome é novo, Sae’gheh, o Relâmpago. Os CF-5A venezuelanos foram feitos no Canadá, sob licença, nos anos 70. Sabe-se pouco sobre o Sae’gheh. Além dos dois lemes traseiros, que permitem considerável expansão da capacidade de manobra e da agilidade, um novo nariz foi criado para receber o radar N019-ME melhorado, com 80 quilômetros de cobertura no modo de vigilância e de 40 km para detecção de 10 alvos. Leva 5,5 toneladas de cargas externas - mísseis, bombas inteligentes, tanques extras.
Paisano escreveu:Venezuela gastará US$ 3 bi em nova frota de submarinos
Fonte: Agência Estado - Segunda-feira, 05 de fevereiro de 2007Até 2012 a Marinha da Venezuela terá a maior e mais poderosa frota de submarinos convencionais da América Latina. Serão 11 navios, nove dos quais modelos de alta tecnologia, e mais outros dois, modernizados. O investimento no programa é estimado em US$ 3 bilhões. Segundo o almirante Armando Laguna, Comandante da Armada, “todos deverão ter a capacidade de operar em regime furtivo por pelo menos dois meses e sem receber suprimentos externos nesse período”.
Laguna disse, em nota oficial da Marinha, que ,“na aspiração de ter submarinos de quarta geração, o comando recebeu propostas da Alemanha, da França e da Rússia”. O governo da Venezuela está desenvolvendo um vasto projeto de reequipamento das Forças Armadas. Nos últimos dez dias foram anunciados três empreendimentos importantes envolvendo o míssil antiaéreo russo Tor-M1, por US$ 290 milhões, a modernização de 12 a 16 caças americanos F-5 pelo Irã, que receberá US$ 70 milhões pela tarefa, e a compra de nove submarinos. Em uma só tacada, gastos militares de US$ 3,37 bilhões negociados a longo prazo.
O principal parceiro da administração Hugo Chávez no empreendimento é o governo russo. Até agora foram gastos cerca de US$ 3,4 bilhões na aquisição de 24 caças Sukhoi-30, cerca de 35 helicópteros e 100 mil fuzis Kalashnikov AK-47. Uma linha especial de crédito para financiar equipamentos militares foi liberada há dois anos pelo presidente Vladimir Putin.
O almirante Laguna, em nota oficial, destaca que “o objetivo é dispor de submarinos diesel-elétricos que garantam a defesa da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), maior que o território continental do país”. A Venezuela projeta seus limites a partir do território das ilhas oceânicas. Com isso, a linha da ZEE defendida por Caracas se sobrepõe aos extremos marítimos da Guiana, França, Holanda, EUA e das Antilhas. A Armada emprega dois IKL-209 alemães com mais de 30 anos. Ambos estão sendo atualizados nos estaleiros locais Dianca D&A.
Aviação
A aviação militar da Venezuela selecionou a arma principal dos impressionantes caças Su-30. Os dois primeiros, do lote de 24, foram entregues em julho do ano passado. Os supersônicos vão voar carregados com a versão mais moderna do R-77 Adder, russo, com 100 km de alcance e 80 km de raio de ação ideal. O míssil pesa 175 kg.
Na mesma palestra em que anunciou a escolha do R-77, o ministro da Defesa, Raúl Baduel, revelou que o arranjo a ser adotado na revitalização de 12 caças CF-5A, americanos, pelo Irã, ainda não foi definida. A indústria aeronáutica iraniana desenvolveu um projeto que virtualmente resulta em um novo supersônico, baseado na estrutura do F-5 e caracterizado pela empenagem traseira dupla.
Até o nome é novo, Sae’gheh, o Relâmpago. Os CF-5A venezuelanos foram feitos no Canadá, sob licença, nos anos 70. Sabe-se pouco sobre o Sae’gheh. Além dos dois lemes traseiros, que permitem considerável expansão da capacidade de manobra e da agilidade, um novo nariz foi criado para receber o radar N019-ME melhorado, com 80 quilômetros de cobertura no modo de vigilância e de 40 km para detecção de 10 alvos. Leva 5,5 toneladas de cargas externas - mísseis, bombas inteligentes, tanques extras.
Mestre Bat escreveu:Acho que vamos precisar de mais FRAGATAS.