Governo reabre plano de compra de novos caças

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Brasileiro
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#61 Mensagem por Brasileiro » Qui Nov 23, 2006 12:04 am

O problema é que o Juarez é grande defensor da FFAB, Fraca Força Aérea Brasileira.

Olha cara...não sei o que o Juarez falou, e realmente às vezes discordo do que ele fala, mas essa de defensor de força aérea fraca não é verdade.
Eu também acho que deveríamos ter no mínimo 120 caças novos, mas...
Antes de sair comprando caça por aí tem uma somatória de n fatores.
Uma força aérea não é feita de números, mas sim da eficiência dela. Uma força aérea tem que ser eficiente.
Hoje temos cerca de 112 caças, sendo de três modelos completamente diferentes:
-Alguns A-1 ensacados
-Dois esquadrões de F-5 na BASC revezando seus aviões
-Armamentos completamente diferentes e não intercambiáveis (Mirage= mísseis franceses/ F-5= MAA-1, Python, Derby/ A-1= sem mísseis)
-Só os F-5M podem se comunicar à rede via data-link (R-99 e estações de terra), enquanto que o resto (menos o A-29) só se comunicam por voz.

Antes de sequer pensar em substituir esses aviões, tem que resolver toda essa problemática, ou seja, escolher um caça que possa compartilhar dos mesmos armamentos do resto da frota, que possam se comunicar com toda a rede de data-link e com as outras forças armadas, etc.
Pra quê comprar mais Mirage? Manda essas aeronaves pra FABol, compra um lote de 16 Gripen da última versão, muito mais baratos de operar e tão eficientes quanto.
Pra quê comprar dois esquadrões de FX? Pega qualquer um dos dois esquadrões de F-5 da BASC e manda pra Manaus, e diminui a carga da BASC. AÍ.....quaaando forem substituir os F-5, aí sim compra mais lotes e põe no lugar deles.
Alguns ficam falando em comprar uma porrada de SU-35. Meu, aquilo é um caça com dois motores, cada um daqueles motores em potência máxima deve consumir o equivalente a um F-5. Acham que a FAB DO JEITO QUE ESTÁ, vai conseguir fazer essas peruas sairem do chão????
Eu prefiro muito mais um esquadrãozinho de 16 Gripen com uns 75% de disponibilidade voando todo dia do que uns 40 SU-35 com 50% de disponibilidade voando um pouquinho e só de vez em quando, só para o piloto não perder o costume.
Isso não é uma força aérea fraca, é uma força aérea do jeito que tem que ser: eficiente.
Precisamos fazer com que cada esquadrão de caça use o mesmo armamento, a mesma munição, que a peça que sirva em um caça de Anápolis sirva no caça lá de Santa Maria. Precisamos fazer que os pilotos voem mais, que se comuniquem de maneira moderna e eficaz com todo e qualquer aeronave da FAB (data-link) ou das outras forças armadas(MB e EB). Precisamos fazer com que os esquadrões consigam se dissipar e mesmo assim ter proteção AAe. Que eles tenham grande disponibilidade, que voem muito.
Depois que conseguirmos tudo isso a FAB já vai estar economizando uns 50% de recursos que depois sobrarão pra comprar essa pancada de caças em uma pancada de GDA's que todo mundo quer.
Enquanto a FAV estará se descabelando com seus 30 Sukhois, voando meia hora por mês, eu desejo que nossa FAB tenha 16 Gripens, com 75% em condições de vôo todo dia e voando umas 300 horas por ano.


abraços]




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#62 Mensagem por nemesis » Qui Nov 23, 2006 1:08 am

eu concordo com o brasileiro, sempre gostei da ideia de uma força de tamanho medio com alta disponibilidade baseada em um vetor multi-role, não podemos nos dar ao luxo de ter modelos dedicados, não somos nenhuma USAF da vida para manter x tipos de caça diferentes...
quanto ao numero de GDA, a fab precisa para de sonha e aprende a se vira com o que tem, se precisa de caças na amazonia coloca oras (eu sei que não é tão facil assim, mais..... :roll: ), temos duas bases aérea com dois esquadrões de combate. Em santa maria temos o poker e o centauro, em santa cruz temos o 1gavca e o adelfi...

sempre achei que no sul poderiamos nos virar muito bem com o esquadrão poker cuidando das missões de reconhecimento e bombardeio, ainda tem os f-5em de canoas pra da conta do recado.



TETRA!!!!!!


abraço




sempre em busca da batida perfeita
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Adriano
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#63 Mensagem por Adriano » Qui Nov 23, 2006 9:17 am

Vejam o exemplo da África do Sul.... Creio que seguiram pelo caminho certo, para uma força aérea com recursos limitados. Gripen e pronto!
Pra que 80 F-5???
Pra montar um Jurassic Park aeronáutico daqui a 15 ou 20 anos?
Manter o que está aí eu até concordo, mas aumentar a frota com um avião de 35 anos de idade não faz sentido pra mim...
Juarez não nos falou do problema com os Brandeirantes? Querem que isso ocorra com os esquadrões de caça da FAB também?

Também sou pelo Gripen, ou Rafale...

Abraços!




O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
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#64 Mensagem por midnight » Qui Nov 23, 2006 10:45 am

Brasileiro escreveu:
O problema é que o Juarez é grande defensor da FFAB, Fraca Força Aérea Brasileira.

Olha cara...não sei o que o Juarez falou, e realmente às vezes discordo do que ele fala, mas essa de defensor de força aérea fraca não é verdade.
Eu também acho que deveríamos ter no mínimo 120 caças novos, mas...
Antes de sair comprando caça por aí tem uma somatória de n fatores.
Uma força aérea não é feita de números, mas sim da eficiência dela. Uma força aérea tem que ser eficiente.
Hoje temos cerca de 112 caças, sendo de três modelos completamente diferentes:
-Alguns A-1 ensacados
-Dois esquadrões de F-5 na BASC revezando seus aviões
-Armamentos completamente diferentes e não intercambiáveis (Mirage= mísseis franceses/ F-5= MAA-1, Python, Derby/ A-1= sem mísseis)
-Só os F-5M podem se comunicar à rede via data-link (R-99 e estações de terra), enquanto que o resto (menos o A-29) só se comunicam por voz.

Antes de sequer pensar em substituir esses aviões, tem que resolver toda essa problemática, ou seja, escolher um caça que possa compartilhar dos mesmos armamentos do resto da frota, que possam se comunicar com toda a rede de data-link e com as outras forças armadas, etc.
Pra quê comprar mais Mirage? Manda essas aeronaves pra FABol, compra um lote de 16 Gripen da última versão, muito mais baratos de operar e tão eficientes quanto.
Pra quê comprar dois esquadrões de FX? Pega qualquer um dos dois esquadrões de F-5 da BASC e manda pra Manaus, e diminui a carga da BASC. AÍ.....quaaando forem substituir os F-5, aí sim compra mais lotes e põe no lugar deles.
Alguns ficam falando em comprar uma porrada de SU-35. Meu, aquilo é um caça com dois motores, cada um daqueles motores em potência máxima deve consumir o equivalente a um F-5. Acham que a FAB DO JEITO QUE ESTÁ, vai conseguir fazer essas peruas sairem do chão????
Eu prefiro muito mais um esquadrãozinho de 16 Gripen com uns 75% de disponibilidade voando todo dia do que uns 40 SU-35 com 50% de disponibilidade voando um pouquinho e só de vez em quando, só para o piloto não perder o costume.
Isso não é uma força aérea fraca, é uma força aérea do jeito que tem que ser: eficiente.
Precisamos fazer com que cada esquadrão de caça use o mesmo armamento, a mesma munição, que a peça que sirva em um caça de Anápolis sirva no caça lá de Santa Maria. Precisamos fazer que os pilotos voem mais, que se comuniquem de maneira moderna e eficaz com todo e qualquer aeronave da FAB (data-link) ou das outras forças armadas(MB e EB). Precisamos fazer com que os esquadrões consigam se dissipar e mesmo assim ter proteção AAe. Que eles tenham grande disponibilidade, que voem muito.
Depois que conseguirmos tudo isso a FAB já vai estar economizando uns 50% de recursos que depois sobrarão pra comprar essa pancada de caças em uma pancada de GDA's que todo mundo quer.
Enquanto a FAV estará se descabelando com seus 30 Sukhois, voando meia hora por mês, eu desejo que nossa FAB tenha 16 Gripens, com 75% em condições de vôo todo dia e voando umas 300 horas por ano.


abraços]


Concordo em partes. A FAB deveria no F-X fazer da seguinte forma, dividí-lo em dois tipós de aeronaves, fazer um F-X-H (HIGH) e um F-X-L (LOW), e fazer nisso uma licitação entre aeronaves de alto padrão como SU-35, Rafale e Typhoon na quantidade de 12 unidades ou mais, e fazer uma segunda licitação de 12 unidades ou mais entres aviões meia boca como o Gripen, F-16 e Matusa 2000-5.




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#65 Mensagem por 3rdMillhouse » Qui Nov 23, 2006 12:02 pm

midnight escreveu:
Brasileiro escreveu:
O problema é que o Juarez é grande defensor da FFAB, Fraca Força Aérea Brasileira.

Olha cara...não sei o que o Juarez falou, e realmente às vezes discordo do que ele fala, mas essa de defensor de força aérea fraca não é verdade.
Eu também acho que deveríamos ter no mínimo 120 caças novos, mas...
Antes de sair comprando caça por aí tem uma somatória de n fatores.
Uma força aérea não é feita de números, mas sim da eficiência dela. Uma força aérea tem que ser eficiente.
Hoje temos cerca de 112 caças, sendo de três modelos completamente diferentes:
-Alguns A-1 ensacados
-Dois esquadrões de F-5 na BASC revezando seus aviões
-Armamentos completamente diferentes e não intercambiáveis (Mirage= mísseis franceses/ F-5= MAA-1, Python, Derby/ A-1= sem mísseis)
-Só os F-5M podem se comunicar à rede via data-link (R-99 e estações de terra), enquanto que o resto (menos o A-29) só se comunicam por voz.

Antes de sequer pensar em substituir esses aviões, tem que resolver toda essa problemática, ou seja, escolher um caça que possa compartilhar dos mesmos armamentos do resto da frota, que possam se comunicar com toda a rede de data-link e com as outras forças armadas, etc.
Pra quê comprar mais Mirage? Manda essas aeronaves pra FABol, compra um lote de 16 Gripen da última versão, muito mais baratos de operar e tão eficientes quanto.
Pra quê comprar dois esquadrões de FX? Pega qualquer um dos dois esquadrões de F-5 da BASC e manda pra Manaus, e diminui a carga da BASC. AÍ.....quaaando forem substituir os F-5, aí sim compra mais lotes e põe no lugar deles.
Alguns ficam falando em comprar uma porrada de SU-35. Meu, aquilo é um caça com dois motores, cada um daqueles motores em potência máxima deve consumir o equivalente a um F-5. Acham que a FAB DO JEITO QUE ESTÁ, vai conseguir fazer essas peruas sairem do chão????
Eu prefiro muito mais um esquadrãozinho de 16 Gripen com uns 75% de disponibilidade voando todo dia do que uns 40 SU-35 com 50% de disponibilidade voando um pouquinho e só de vez em quando, só para o piloto não perder o costume.
Isso não é uma força aérea fraca, é uma força aérea do jeito que tem que ser: eficiente.
Precisamos fazer com que cada esquadrão de caça use o mesmo armamento, a mesma munição, que a peça que sirva em um caça de Anápolis sirva no caça lá de Santa Maria. Precisamos fazer que os pilotos voem mais, que se comuniquem de maneira moderna e eficaz com todo e qualquer aeronave da FAB (data-link) ou das outras forças armadas(MB e EB). Precisamos fazer com que os esquadrões consigam se dissipar e mesmo assim ter proteção AAe. Que eles tenham grande disponibilidade, que voem muito.
Depois que conseguirmos tudo isso a FAB já vai estar economizando uns 50% de recursos que depois sobrarão pra comprar essa pancada de caças em uma pancada de GDA's que todo mundo quer.
Enquanto a FAV estará se descabelando com seus 30 Sukhois, voando meia hora por mês, eu desejo que nossa FAB tenha 16 Gripens, com 75% em condições de vôo todo dia e voando umas 300 horas por ano.


abraços]


Concordo em partes. A FAB deveria no F-X fazer da seguinte forma, dividí-lo em dois tipós de aeronaves, fazer um F-X-H (HIGH) e um F-X-L (LOW), e fazer nisso uma licitação entre aeronaves de alto padrão como SU-35, Rafale e Typhoon na quantidade de 12 unidades ou mais, e fazer uma segunda licitação de 12 unidades ou mais entres aviões meia boca como o Gripen, F-16 e Matusa 2000-5.


Chamar Gripen, F-16 e M2k5 de avião meia boca foi ignorância de sua parte.




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#66 Mensagem por Bolovo » Qui Nov 23, 2006 12:07 pm

A FAB tem que fazer primeiro a lição de casa. Depois disso, ela pode pensar maior.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#67 Mensagem por Penguin » Qui Nov 23, 2006 2:55 pm

jp escreveu:Cifras espantosas para um governo (o antecessor também) que deixou as FFAA à míngua. Sem dizer que teríamos de montar uma fábrica de "caçadores", do tipo "linha de produção". (mais din-din, mais din-din, rss). A AFA iria à bancarrota.
Mas que ficou bonito... ah! Ficou! :lol:


O único governo que não deixou as FAs do Brasil à míngua foi o norte-americano, durante a 2a GM. De lá para cá, "tudo como dantes no Quartel d’Abrantes".




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#68 Mensagem por midnight » Qui Nov 23, 2006 3:46 pm

3rdMillhouse escreveu:Chamar Gripen, F-16 e M2k5 de avião meia boca foi ignorância de sua parte.


Eles são bons sim. Mas você se imagine com um gripen, um Mirage 2000-5 mk2 ou um F-16. Você teria peito para entrar na frente de um SU-35 com os mísseis ar-ar R-73 e R-77, ar-superfície Kh-25, Kh-29 e Kh-31, bombas de mira laser KAB e disseminadores de minas KGMU, ou entrar na frente de um Rafale com bombas inteligentes e mísseis ar-ar MICA, mísseis ar-superfície Apache ou AS 30L, mísseis antinavio AM39 Exocet, além de 1 canhão DEFA de 30mm. Eu não enfrentaria.




cebola
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#69 Mensagem por cebola » Qui Nov 23, 2006 3:49 pm

Se o numero de GDA fosse igual a 1/4 do numero de brigadeiros que existe na FAB estariamos mandando em meio mundo.
Em STA. CRUZ tem dois esquadrões de caça pq. ninguém quer viver em MANAUS.
PQP




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#70 Mensagem por Túlio » Qui Nov 23, 2006 4:21 pm

cebola escreveu:Se o numero de GDA fosse igual a 1/4 do numero de brigadeiros que existe na FAB estariamos mandando em meio mundo.
Em STA. CRUZ tem dois esquadrões de caça pq. ninguém quer viver em MANAUS.
PQP


Ué, mas então acabou-se a Hierarquia e, com ela, as FFAA... :roll:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#71 Mensagem por trabuco » Qui Nov 23, 2006 5:27 pm

midnight escreveu:
3rdMillhouse escreveu:Chamar Gripen, F-16 e M2k5 de avião meia boca foi ignorância de sua parte.


Eles são bons sim. Mas você se imagine com um gripen, um Mirage 2000-5 mk2 ou um F-16. Você teria peito para entrar na frente de um SU-35 com os mísseis ar-ar R-73 e R-77, ar-superfície Kh-25, Kh-29 e Kh-31, bombas de mira laser KAB e disseminadores de minas KGMU, ou entrar na frente de um Rafale com bombas inteligentes e mísseis ar-ar MICA, mísseis ar-superfície Apache ou AS 30L, mísseis antinavio AM39 Exocet, além de 1 canhão DEFA de 30mm. Eu não enfrentaria.


Com R-99 e meteor quem sabe...




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#72 Mensagem por Degan » Qui Nov 23, 2006 6:20 pm

midnight escreveu:
3rdMillhouse escreveu:Chamar Gripen, F-16 e M2k5 de avião meia boca foi ignorância de sua parte.


Eles são bons sim. Mas você se imagine com um gripen, um Mirage 2000-5 mk2 ou um F-16. Você teria peito para entrar na frente de um SU-35 com os mísseis ar-ar R-73 e R-77, ar-superfície Kh-25, Kh-29 e Kh-31, bombas de mira laser KAB e disseminadores de minas KGMU, ou entrar na frente de um Rafale com bombas inteligentes e mísseis ar-ar MICA, mísseis ar-superfície Apache ou AS 30L, mísseis antinavio AM39 Exocet, além de 1 canhão DEFA de 30mm. Eu não enfrentaria.


Para no iniciar una discución absurda, no hay que olvidar que para cada armamento ruso nombrado hay AL MENOS uno occidental de AL MENOS las mismas cualidades....

Otro punto, se confirma que es una variante sercana del Su-30MK2 Chino, con su poco sofisticado radar M-001...

Saludos,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#73 Mensagem por Luís Henrique » Qui Nov 23, 2006 7:38 pm

Essa parte de teu post é estremamente plausível.

Até porque, poderíamos aproveitar a situação para conseguirmos uns Bônus franceses.

Veja, existe essa história da queda da FAB pelo Rafale, poderíamos erntão condicionar a compra de cada Rafale zero, a transfer~encia dpelo menos 2 mirrage usados a serem modernizados nopadrão M 200BR ou coisa semelhante.(de prefer~encia obrigatoriamente com um míssil BVR muito mais atual que o Super-530)

Sds.

Walter


Obrigado Walter, ainda bem que não é todo mundo que acha que eu só viajo.

Essa idéia de 2 por 1 também é interessante. Poderiamos vincular também a compra futura dos Rafales da MB.

Também podemos vincular com Exocet para a FAB e para a MB.
Talvez fragatas francesas do tipo FREMM, e por ai vai.

Olha cara...não sei o que o Juarez falou, e realmente às vezes discordo do que ele fala, mas essa de defensor de força aérea fraca não é verdade.


Eu sei amigo é que uma força de caça existe não so para ter operacionalidade, existem outros fatores como dissuasão.

A operacionalidade é importante mas não é porque gastamos um pouquinho a mais para termos 100 aeronaves que vamos ter que operar apenas 10 por falta de verbas.

Depois que conseguirmos tudo isso a FAB já vai estar economizando uns 50% de recursos que depois sobrarão pra comprar essa pancada de caças em uma pancada de GDA's que todo mundo quer.
Enquanto a FAV estará se descabelando com seus 30 Sukhois, voando meia hora por mês, eu desejo que nossa FAB tenha 16 Gripens, com 75% em condições de vôo todo dia e voando umas 300 horas por ano.


O M2000 é uma aeronave que fica próxima do custo operacional de um Gripen e tem capacidades superiores, como velocidade, alcance, altitude, carga de armamentos......

Compare amigo, pelo preço de 12 Gripen C 0km poderiamos ter dezenas e dezenas de M2000M que teria capacidades próximas.

Brasileiro, analise algumas coisas:

1) qual o número mínimo de aeronaves em um esquadrão? 12? 14? 16? 20? menos que isso ja começa a complicar.

2) qual o número mínimo de bases que o Brasil necessita para ter cobertura supersônica eficiente? 6? menos que isso ja começa a complicar também. Esse número na realidade ja é bastante modesto para um país do nosso tamanho.

3) qual o número de aeronaves o Brasil precisa ter para se defender com eficiência contra as ameaças sul-americanas???

Com as aquisições chilenas e venezuelanas e as próximas aquisições peruanas e colombianas eu diria que o ideal seria ter dois GDA na Amazônia com esquadrões mais reforçadinhos, tipo 16 a 20 aeronaves em cada.

Se vamos ter apenas um esquadrão de caça no Sul, diria que o ideal seria um reforçadinho, tipo 20 aeronaves também.

Se vamos ter apenas um esquadrão no Sudeste, diria que o ideal seria um reforçadinho, tipo 20 aeronaves.

E por ai vai.

Você coloca 6 bases (2 no norte + 1 no C-O + 1 no Sul + 1 no Sudeste + 1 no nordeste) com 20 aeronaves em cada e temos um total de 120 aeronaves.

Se forem 16 aeronaves no lugar de 20, então teremos um total de 96 aeronaves.

Se forem apenas 5 bases, excluindo a base do nordeste e deixando la apenas ALX para treinamento e Xavante, ai seriam 80 a 100 aeronaves.

Menos que isso ai ja não presta.

Agora, importante:

Um eventual inimigo saber que você tem 60 aeronaves de caça é uma coisa. Ele saber que você tem 100 ou 120 é outra coisa. É um poder dissuasório MUITO MAIOR.

Mesmo que em vez de 75% de disponibilidade tenhamos 50% de disponibilidade, teriamos praticamente o mesmo número de aeronaves voando EM TEMPO DE PAZ; mas se surgir uma necessidade, nos esforçamos financeiramente para manter uma disponibilidade maior.

Não é porque você tem 100 aeronaves que todas tem que estar voando.
Mas 100 aeronaves é muito melhor que 60 na hora do vamo ve.

Mais uma vez, pelo preço dessa possibilidade de M2000M que não fui eu que inventei, esta em uma matéria publicada no fórum, eu acho que seria uma ótima alternativa.

Com U$ 1 bi compramos 12 FX, ou "compramos" 65 M2000M.
Com U$ 1,54 bi compramos 20 FX ou "compramos" 100 M2000M, com a vantagem da modernização ser realizada aqui, empregando e agregando tecnologias.

Com o dinheiro da modernização dos A-1 que ainda não saiu (U$ 400 mi), compramos 26 M2000M.

Com a aquisição e modernização de + 25 F-5 para ficarmos com 80, poderiamos adquirir + 14 M2000M.

Com uma eventual venda dos 55 F-5M + 53 A-1 poderiamos adquirir + 40 M2000M

Olha ai, ja deu 80 M2000M sem contar com o dinheiro do FX.

Ou seja, se o FX for realmente sair, podemos comprar 16 Rafale e condicionar essa aquisição à venda de 64 M2000. Além disso pediriamos as 4 unidades permitidas no nosso contrato de 12 M2000C.

Assim ficariamos com 96 aeronaves, 80 M2000M e 16 Rafale.
O GDA + 5 bases com 16 aeronaves em cada uma.
Nada impossível ou maluco e uma solução razoavelmente barata e muito poderosa.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#74 Mensagem por alex » Qui Nov 23, 2006 7:50 pm

Assim ficariamos com 96 aeronaves, 80 M2000M e 16 Rafale.


Acho que Deus no odeia :D




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#75 Mensagem por Sintra » Qui Nov 23, 2006 8:02 pm

Brasileiro escreveu:
Alguns ficam falando em comprar uma porrada de SU-35. Meu, aquilo é um caça com dois motores, cada um daqueles motores em potência máxima deve consumir o equivalente a um F-5. Acham que a FAB DO JEITO QUE ESTÁ, vai conseguir fazer essas peruas sairem do chão????

Enquanto a FAV estará se descabelando com seus 30 Sukhois, voando meia hora por mês, eu desejo que nossa FAB tenha 16 Gripens, com 75% em condições de vôo todo dia e voando umas 300 horas por ano.


abraços]


Brasileiro

Pfiuuuu
Falou e disse...
Uma pequena correcção, um AL31 em potência máxima consome o equivalente a pouco mais de 3 motores GE J85, ou seja a mesma coisa que Tigre e meio...
O sindrome Indonésio, o chamado "F*** off factor", em que se adquire o maior martelo voador que existe por questões de prestigio, apenas para descobrir que não temos verbas para o manter no ar e que ainda por cima se torna um problema logistico porque é completamente diferente de tudo o resto que utilizamos...

Assim ficariamos com 96 aeronaves, 80 M2000M e 16 Rafale.


Luis Henrique

Mirage2000M?!- Isto é o quê?- Conheço o B,C,D,N, dash5, dash9, mas o M?!
Outra coisa, vocês não vão operar 80 Mirages 2000, porque os Franceses não vos vão vender 80 Mirages 2000, nem a vocês nem a ninguém...
Para já, porque já não se fabricam. E se a ideia é caças em segunda mão, esqueçam, os "time out´s" da substituição da actual frota da Adla é publico e duvido que os vossos pilotos estejam na disposição de esperar mais 15 a 20 anos antes de receberem os seus mirage que entraram ao serviço a meio dos anos 80 do século passado.
Os Franceses não tencionam ceder 1/3 da sua frota de caças nos tempos mais próximos, e antes que alguém venha dizer "mas estão a substituir o Matusa com Rafales", vejam quantos estão encomendados, as datas das entregas e os esquadrões que os vão receber...

A ideia de 96 caças Franceses, baseada numa frota de M2000 é gira, mas completamente impraticável.

Cumprimentos :wink:




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