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Enviado: Ter Out 24, 2006 9:31 am
por Bolovo
old escreveu:Algun dato curioso: Sin entrar a debatir capacidades, solo numeros
Italia 7.600 km de costa 6 Submarinos
Pakistan 1.046 km de costa 6 submarinos
España 3.500 km de costa 4 u 6 submarinos (aun no se sabe )
Francia 5.000 km de costa 10 submarinos
Chile 4.300 km de costa 4 submarinos
Brasil con 7.000 km de costa ¿18 submarinos?
Quem diz isso não sou eu, mas sim a Marinha Brasileira.
Mas creio que a MB com uns 10 UKL214 certamente estaria bem preparada para qualquer situação.
Rui Elias Maltez escreveu:Ferrol:
Tal como Espanha que também não tem tido ao longo de anos tradições intervencionistas no estrangeiro, nem territórios ultramarinos, e tem 2 LPD's, um LST e prepara-se para ter um LHD grande, o Brasil tem todo o cabimento em ter 2 LPD's modernos que substituam a prazo os 2 G-30 e G-31 e ainda o LDT, e um bom LHD que substitua o A-12.
A minha ideia do plano a 25 anos baseia-se no seguinte:
As 6 fragatas Niteroi foram recentemente modernizadas e apesar da sua avançada idade ainda podem dar bons contributos multi-usos pelo menos até 2015/2010.
Ora para já, comprar 4 OHP baratas, para defesa aérea, que dariam para 10 anos, onde se ensaiariam doutrinas de utilização, e permitiriam um intervalo de tempo necessário para a compra de 4 ou 5 fragatas modernas AAW.
E acelerar definitivamente o programa Barroso para 4 ou 5 unidades, e aumentar como o colega acima referiu o nº de patrulhas Grajau (OPV's) para 15 unidades.
Estamos portanto em 2015.
E com as 6 Niteroi e as 4 OHP, abater toda a velharia que eles têm lá, Type-21, a Pará, A-12, etc.
Entretanto durante os últimos anos de vida das Niteroi (de 2015 a 2020) encomenda e compra de 6 a 8 fragatas modernas multi-usos baseadas no modelo FREMM, ou Meko-200A, ou outra solução que na altura fosse aceitável para as necessidades do Brasil.
10/15 anos para encomenda, construção e entrega de 8 fragatas é normal e aí estavamos em 2025/2030.
Encomendar desde já 2 LPD's para substituir os G-30 e G-31, para entrega em 2015 (9 anos) e depois, até 2025, construção do LHD, e respectiva força aérea embarcada (10 aviões VTOL e 15 EH-101 para o LHD e os 2 LPD's).
Para as fragatas a adquirir, ou os mais velhos (em concepção) os SH-60B ou D, ou os NH-90 para entrega em 2020, dando baixa dos actuais Linx.
Gostei muito.
Só não fabricaria mais Barrosos, alias, transformaria as quatro Inhauma e a unica Barroso em NPOs.
Enviado: Ter Out 24, 2006 9:45 am
por Centurião
Rui Elias Maltez escreveu:Centurião:
Ninguem coloca em causa a capacidade e potencialidade económica brasileira que já é hoje uma das 12 primeiras economias do mundo.
Só corrigindo: É a 9º por PPP e a 11º por PIB nominal.
Rui Elias Maltez escreveu:O que acontece é que para além do PIB, o Estado Brasileiro tem que trabalhar mais na coesão social, alfabetismo e formação profissional, redes de transportes públicos, como uma boa malha rodovária e ferroviária, até como forma de potenciar as capacidades económicas, e atracção do investimento, agricolas e industriais, uma boa rede sanitária, etc.
Concordo com você. Mas pense que quanto maior o PIB, maior o orçamento. E mesmo se continuarmos a investir 1% ou 2% do nosso PIB em defesa daqui a vinte anos, significará uma quantia bem mais generosa do que a de agora.
Rui Elias Maltez escreveu:E não quero que me interprete mal, mas acho mal que se continue a bater na tecla de submarinos nucleares, se essas verbas para o desenvolvimentode tal arma sobre-dimensionada para as necessidades comprometer a renovação da frota de superfície.
Opa! Não vou te interpretar mal não. Mas é que um projeto em que o país já gastou um bilhão de dólares em vinte anos de desenvolvimento, tem mais do que a obrigação de dar frutos. Sem falar o fator psicológico de se ter uma embarcação desse nível na nossa frota. Vide a quantidade de países que dominam essa tecnologia.
Enviado: Ter Out 24, 2006 9:47 am
por manuel.liste
Tal como Espanha que também não tem tido ao longo de anos tradições intervencionistas no estrangeiro, nem territórios ultramarinos, e tem 2 LPD's, um LST e prepara-se para ter um LHD grande, o Brasil tem todo o cabimento em ter 2 LPD's modernos que substituam a prazo os 2 G-30 e G-31 e ainda o LDT, e um bom LHD que substitua o A-12.
2,9 millones de españoles viven fuera de la Península, un 6,5% de la población total (Canarias, Baleares, Ceuta y Melilla). Creo que puede decirse que España
sí tiene territorios ultramarinos.
Enviado: Ter Out 24, 2006 9:51 am
por Centurião
ferrol escreveu:Non está demostrada unha relación directa entre o potencial de ningún país e as capacidades das súas FAs. Hai países con FAs moi fortes e economía feble e viceversa. O feito de que Brasil poida facer cousas, non que dicir que necesariamente as teña que facer.
Saúdos.
Hum... Eu deveria ter sido mais específico. Eu não estava me referindo somente a potencial econômico. Mas ao potencial político, diplomático... Veja bem, se o Brasil quer uma cadeira permanente no CS da ONU, nós vamos ter que nos engajar em mais missões de paz e nos meter mais nos problemas dos outros.
Se estamos planejando para daqui a 15-20 anos, temos que pensar nas FAs com capacidade de dar um suporte melhor a missões de paz.
Enviado: Ter Out 24, 2006 9:57 am
por manuel.liste
Centurião escreveu:ferrol escreveu:Non está demostrada unha relación directa entre o potencial de ningún país e as capacidades das súas FAs. Hai países con FAs moi fortes e economía feble e viceversa. O feito de que Brasil poida facer cousas, non que dicir que necesariamente as teña que facer.
Saúdos.
Hum... Eu deveria ter sido mais específico. Eu não estava me referindo somente a potencial econômico. Mas ao potencial político, diplomático... Veja bem, se o Brasil quer uma cadeira permanente no CS da ONU, nós vamos ter que nos engajar em mais missões de paz e nos meter mais nos problemas dos outros.
Se estamos planejando para daqui a 15-20 anos, temos que pensar nas FAs com capacidade de dar um suporte melhor a missões de paz.
Iso é certo. Se Brasil aspira a ter un sitio no CS da ONU, xa pode prepararse para ir a máis misións de paz, e das outras tamén. O protagonismo ten un coste
Enviado: Ter Out 24, 2006 10:08 am
por Rui Elias Maltez
2,9 millones de españoles viven fuera de la Península, un 6,5% de la población total (Canarias, Baleares, Ceuta y Melilla). Creo que puede decirse que España sí tiene territorios ultramarinos.
Bueno, Manuel, nós temos cerca de 5 milhões de portugueses e luso-descendente com passaporte portugues por Europa, américas do norte e do sul, África, etc.
Enviado: Ter Out 24, 2006 10:23 am
por manuel.liste
Rui Elias Maltez escreveu:2,9 millones de españoles viven fuera de la Península, un 6,5% de la población total (Canarias, Baleares, Ceuta y Melilla). Creo que puede decirse que España sí tiene territorios ultramarinos.
Bueno, Manuel, nós temos cerca de 5 milhões de portugueses e luso-descendente com passaporte portugues por Europa, américas do norte e do sul, África, etc.
Creo que Luxemburgo ainda non é territorio portugués ¿non?
. Pero as Canarias, Baleares, Ceuta e Melilla sí que son territorio español, e polo tanto é a nosa Armada quen ten a obriga de garanti-la súa seguridade.
O Brasil pode precisar 3 LPD's e 2 LPH's, non o sei. Pero os brasileiros deben ter claro primeiro cales son as súas aspiracións internacionais, porque só con ditas aspiracións poderíanse xustificar os medios. Non paga a pena ter medios sen aspiracións, sen compromisos e sen riscos.
¿Os brasileiros están dispostos a asumi-los compromisos e os riscos?. Louváble.
Enviado: Ter Out 24, 2006 10:37 am
por Centurião
manuel.liste escreveu:Rui Elias Maltez escreveu:2,9 millones de españoles viven fuera de la Península, un 6,5% de la población total (Canarias, Baleares, Ceuta y Melilla). Creo que puede decirse que España sí tiene territorios ultramarinos.
Bueno, Manuel, nós temos cerca de 5 milhões de portugueses e luso-descendente com passaporte portugues por Europa, américas do norte e do sul, África, etc.
Creo que Luxemburgo ainda non é territorio portugués ¿non?
. Pero as Canarias, Baleares, Ceuta e Melilla sí que son territorio español, e polo tanto é a nosa Armada quen ten a obriga de garanti-la súa seguridade.
O Brasil pode precisar 3 LPD's e 2 LPH's, non o sei. Pero os brasileiros deben ter claro primeiro cales son as súas aspiracións internacionais, porque só con ditas aspiracións poderíanse xustificar os medios. Non paga a pena ter medios sen aspiracións, sen compromisos e sen riscos.
¿Os brasileiros están dispostos a asumi-los compromisos e os riscos?. Louváble.
Ora, mas já estamos assumindo riscos e responsabilidades. É só observar a nossa participação (pequena e técnica) no Timor e a liderança do comando da Minustah no Haiti. Sem contar nos rumores de uma participação em uma eventual intervenção no Sudão pela ONU.
Enviado: Ter Out 24, 2006 10:50 am
por Rui Elias Maltez
Centurião:
O Brasil está integrado em quantos teatros no mundo (tirando o Haiti e Timor)?
Enviado: Ter Out 24, 2006 10:58 am
por Bolovo
Rui Elias Maltez escreveu:Centurião:
O Brasil está integrado em quantos teatros no mundo (tirando o Haiti e Timor)?
Participação Brasileira nas Missões de Paz
Missões em andamento
MARMINAS - América do Sul
MARMINCA - América Central
MINUSTAH - Haiti
ONUCI - Costa do Marfim
UNMIL - Libéria
UNFICYP - Chipre
UNMIS - África
UNOGBIS - Guiné-Bissau
Missões concluídas
DOMREP - República Dominicana
FIP - República Dominicana
MINUCI - Costa do Marfim
MINUGUA - Guatemala
MOMEP - Equador / Peru
MONUA - Angola
ONUC - Congo
ONUCA - América Central
ONUMOZ - Moçambique
ONUSAL - El Salvador
UNAMET / INTERFET / UNTAET / UNMISET - Timor Leste
UNAVEM - Angola
UNCRO - Croácia
UNEF - Oriente Médio
UNIMOP - Prevlaka
UNIPOM - Índia / Paquistão
UNMA - Angola
UNOMIL - Libéria
UNOMUR - Uganda / Ruanda
UNPREDEP - Ex-Iugoslávia
UNPROFOR - Ex-Iugoslávia
UNSCOB - Bálcãs
UNSF - Nova Guiné Ocidental
UNTAES - Eslavônia Oriental
http://www.exercito.gov.br/04Maoami/mis ... indice.htm
Enviado: Ter Out 24, 2006 11:09 am
por Rui Elias Maltez
Missões em andamento
MARMINAS - América do Sul
MARMINCA - América Central
MINUSTAH - Haiti
ONUCI - Costa do Marfim
UNMIL - Libéria
UNFICYP - Chipre
UNMIS - África [onde? ]
UNOGBIS - Guiné-Bissau
É certo que algumas dessas participações são pequenas, mas mesmo para uma participação de 150 homens, há meios logísticos e de equipamentos de apoio que necessitam de se transportados.
Se o Brasil se quer manter e eventualmente aumentar o grau de participação, há que ter os meios em vez de como Portugal faz, alugar.
Acho imprescindível investir nesses meios de projecção antes que os actuais da MB fiquem velhos demais para atravessar o Atlântico, por exemplo, para além de missões humanitárias, em que fica sempre bem um país acorrer.
Enviado: Ter Out 24, 2006 11:12 am
por Bolovo
Rui Elias Maltez escreveu:Missões em andamento
MARMINAS - América do Sul
MARMINCA - América Central
MINUSTAH - Haiti
ONUCI - Costa do Marfim
UNMIL - Libéria
UNFICYP - Chipre
UNMIS - África [onde? ]
UNOGBIS - Guiné-Bissau
É certo que algumas dessas participações são pequenas, mas mesmo para uma participação de 150 homens, há meios logísticos e de equipamentos de apoio que necessitam de se transportados.
Se o Brasil se quer manter e eventualmente aumentar o grau de participação, há que ter os meios em vez de como Portugal faz, alugar.
Acho imprescindível investir nesses meios de projecção antes que os actuais da MB fiquem velhos demais para atravessar o Atlântico, por exemplo, para além de missões humanitárias, em que fica sempre bem um país acorrer.
UNMIS - África [onde? ]
SUDÃO.
Também acho que o Brasil tem que aumentar a participação nessas missão de paz.
Mandar tropas pra meio mundo.
O conhecimento que se ganha nessas missões é incrivel.
Enviado: Ter Out 24, 2006 11:20 am
por Centurião
Rui Elias Maltez escreveu:Centurião:
O Brasil está integrado em quantos teatros no mundo (tirando o Haiti e Timor)?
Bolovo foi mais rápido do que eu.
Enviado: Ter Out 24, 2006 1:42 pm
por ferrol
Como dí Manuel, se Brasil quere ter un asento permanente na ONU vai ter que se "mollar" bastante máis en asuntos internacionais do que o está a facer hasta o de agora. Na maioría das misións da ONU na que está, só ten uns poucos representantes técnicos, e non fai falla un LPD para levar a 3 coroneles e 4 médicos a África.
Se Brasil quere implicarse na comunidade internacional para que ésta, en reciprocidade lle conceda maior peso entre ela, creo que primeiro debe definirse políticamente, resolve-los problemas internos e logo procura-lo asento que crea lle poida satisfacer na comunidade de países.
Pero, como di Manuel, implicarse non é gratis. Europa leva décadas implicándose e levan morrendo moitos soldados europeos por medio mundo co afán de impoñe-la paz ou a democracia. Se a sociedade brasileira está preparada ou non para iso non o sei, pero si o fai, será moi benvida entre o grupo de países que dámo-lo sangue pola liberdade doutros.
Un saúdo.
Enviado: Ter Out 24, 2006 3:03 pm
por manuel.liste
Nas misións internacionáis é máis importante dispor dunha boa capacidade de transporte aéreo que un LPD (sen lle restar importancia) ou unhas fragatas. É a experiencia do exército español dos últimos anos.