Fórum Defesa Brasil

Hader escreveu:Túlio

Sistemas de comunicação por laser já estão em uso, principalmente para comunicação com sondas espaciais. O grande problema no uso desta tecnologia na Terra é a grande interferência das condições atmosféricas, geradoras de forte degradação do sinal (nuvens). Tem um pessoal do MIT trabalhando nisto (em conjunto com a Boeing se não me engano...). A idéia simplificada é usar um feixe de laser para "transportar" os dados da superfície até um satélite em órbita baixa e vice-versa.
Não sou especialista na área. Se alguém souber mais será um grande prazer aprender...

Abraços

mas esses dados enviados???

como o equipamento sabe que, quem está recebendo é realmente é o destinatario?

não teria perigo de haver a duplicação deste sinal e outro equipamento captar este sinal identificando assim o que foi enviado?

SGT GUERRA escreveu:

LEO escreveu:

SGT GUERRA escreveu: LEO, se eu fosse comparar o desenvolvimento de todas as armas desde que entrei no EB, eu diria que as comunicações tem seguido o memso ritmo das outras armas.

Ou seja, lento e mesmo assim não condizente com o cenário da guerra moderna atual?

Isso depende muito. Nas Om de selva, por exemplo, eu acho que as comunicações cumprem sua missão...já em outras....e na medida que sobe o escalão fica ainda mais complicado.
O grande avanço nas comunicações (como um todo), eu diria foi a guerra eletronica, que nós partimos do zero e avançamos muito, no restante seguiu no memso passo das outras armas.

Sargento, a respeito da GE, ouvi falar misseis que danificariam todo e qualquer equipamento eletronico em determinado local. Como seria no caso a nossa defesa? o que temos a empregar nesta situação?

3º Batalhão de Comunicações - Porto Alegre/RS - treinamento no Campo de Instrução de Butiá.

Este tópico é bem antigo, e como podemos ver, as notícias sobre a área são tão ou mais raras do que as demais do EB, como a engenharia. Duas áras sumamente importantes, e tão equidistantes em termos de modernização em relação as demais.

Aliás, somente entre 2012 e 2013, se formos contar as notícias sobre aquisição de material para a área de comunicações aqui no fórum, dava para preencher mais umas vinte páginas de discussões sobre o assunto.

Simplesmente foi como se de uma hora para outra as comunicações no EB passassem a existir, e num rítmo frenético.

Antes tarde do que nunca.

abs.

FCarvalho escreveu:Este tópico é bem antigo, e como podemos ver, as notícias sobre a área são tão ou mais raras do que as demais do EB, como a engenharia. Duas áras sumamente importantes, e tão equidistantes em termos de modernização em relação as demais.

Aliás, somente entre 2012 e 2013, se formos contar as notícias sobre aquisição de material para a área de comunicações aqui no fórum, dava para preencher mais umas vinte páginas de discussões sobre o assunto.

Simplesmente foi como se de uma hora para outra as comunicações no EB passassem a existir, e num rítmo frenético.

Antes tarde do que nunca.

abs.

Também estava para escrever isso...

Em minha opinião é o sinal mais evidente de que o EB está/estará passando por mudanças profundas, e positivas.

Que assim seja caro jumento. Que assim seja. Afinal, caldo de galinha e prevenção não fazem mal ninguém.

abs.

Você tem razão, mas muita coisa esta desviada ou dividida com o SISFRON.

jauro escreveu:

Outro cidadão que acharia mais fácil teclar seus botões com um IA2 5,56 mm pendurado no ombro do que o atual FAL-FN 7,62 mm.

Na Segunda Guerra Mundial os americanos desenvolveram a carabina M1 justamente porque acharam que era um desperdício de material botar na mão de cavalheiros como o da foto, um tremendo fuzil semi-automático M1 Garand. Mas, parece que no Brasil ficamos sem opção alguma: ou o sujeito usava FAL, fosse qual fosse sua especialização, ou ficava desarmado.

Eu acho que o pessoal de comunicação, logística, e outras partes do eb que não são "linha de frente", poderiam muito bem ser dotados de uma carabina, simples, barata, e até mesmo, num calibre mais leve, sei lá, 9mm...

Glauber se não soubesse de algumas coisas que aconteceram no Iraque e no Afeganistão, até iria talvez concordar contigo. Até as unidades que não são da "linha da frente" podem ser emboscadas, podem ficar cortadas das restantes unidades, etc.

Como já disse antes, preocupem-se mais se os militares em questão têm bons equipamentos de transmissões do que se anda com FAL ou com a IA2 5.56mm.

jauro escreveu:Você tem razão, mas muita coisa esta desviada ou dividida com o SISFRON.

Hoje o EB tem muito de sua atual condição de melhoramento material atrelado a projetos de P&D, que por sua vez estão atrelados a macro-projetos do MD, que por sua vez está ligado ao que o GF decide sobre o que é prioritário ou não, e portanto, o que recebe ou não verba para projetar.... e produzir, comprar.

Assim, por recursos próprios o EB mesmo continua na mesma de sempre, enquanto os seus projetos encaixados no planejamento político do governo avançam, ainda que de forma não regular.

Não é a solução ideal, com certeza, mas para o pessoal das comunicações, penso eu, deve ser a menos ruim, visto que, como comentamos anteriormente em outro tópico, creio, há de se buscar a maior diversidade de fontes de recursos possíveis, como as missões da ONU, dentre outras, a fim de se conseguir modernizar a tropa, ainda que a troco de caixa, e alhures os destemperamentos da chefona.

Antes assim do que antes, quando não tínhamos nenhuma coisa e nem outra. Ou era a pindaíba ou nada.

E sinceramente, estou torcendo por muito mais missões da ONU ainda por vir.

Só assim para nós conseguirmos juntar o útil ao agradável.

abs.

Assim, por recursos próprios o EB mesmo continua na mesma de sempre, enquanto os seus projetos encaixados no planejamento político do governo avançam, ainda que de forma não regular.

Nada é por recursos próprios. O EB, ou melhor o MD, não tem nenhuma fonte de renda, todos os recursos são orçamentários. Se GF para, o EB para junto.

Jauro, desculpe, creio que me expressei mal. Entenda-se "recursos próprios do EB como orçamento do EB."

abs.

PC/8ª BdaInfMtz.

1ª Companhia de Guerra Eletrônica - Brasília/DF - na operação Jacuí VII em apoio à 8ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Foto: Com Soc 8ª Bda Inf Mtz