Enviado: Seg Jul 17, 2006 10:36 am
O navio atingido foi um Missile Boat, classe Sa'ar 5:
http://en.wikipedia.org/wiki/Sa%27ar_5-class_missile_boat
http://en.wikipedia.org/wiki/Sa%27ar_5-class_missile_boat
pt escreveu:Minha opinião, a Corveta estava sim com suas defesas ligadas, mas foi incapaz de deter um míssel. Misseis esses que podem ser de fabricação do....Libano,Síria ou Irã ora pombas!
É uma opinião muito interessante.
Neste momento, na imprensa de Israel, há perguntas sobre porque razão o sistema CIWS não funcionou e há acusações de que se subestimou o Hezbolah.
Ocorreu uma situação idêntica no golfo persico, quando uma fragata americana foi atingida por engano por um Exocet do Iraque. Causa: o CIWS/Phalanx não estava em funcionamento.Eles confiaram na sua defesa moderna, mas deram com os burros n'agua, e agora vão falar o que? Que foram incapaz de promover um Bloqueio Marítimo a um país tão pequeno como o Líbano?
O bloqueio marítimo continua. Israel tem mais duas corvetas da classe "Eilat" e vários patrulhas da classe "Hetz" que são alias os navios que têm disparado sobre as costas do Líbano.
É dificil ter uma ideia concreta sobre o tipo de míssil que foi disparado. Pessoalmente não creio que tenha sido um "familiar" do Exocet, porque senão sería dizer que o missil é um porcaria, porque uma corveta Eilat, tem pouco mais de metade do deslocamento de uma corveta Inhaumá.
Se o máximo que o derivado do Exocet consegue fazer é explodir na plataforma de aterragem e matar quatro marinheiros e ainda por cima sendo disparado a 15 Km de distância então ...
...Porcaria de Exocet.
A unica coisa que ficaria demonstrada é que o Exocet não conseguia nem afundar uma corveta. Logo, a minha conclusão é que provavelmente não se tratou de um dos derivados do Exocet, mesmo de uma versão piorada na China ou no Irão.
Mas como e obvio isto é apenas "desconfiança" porque não conhecemos as condições de lançamento e as contingências dos disparos.
Também não nos podemos esquecer que foram disparados dois misseis e que um deles atingiu um navio civil do Egito e afundou-o.
Aliás, foi o afundamento deste navio civil que levou os fundamentalistas a afirmar que tinham afundado um barco de Israel.
Parece que este facto passou despercebido...
Quanto à capacidade do Libano ou da Síria para fabricar mísseis anti-navio, bom...
Eu acho que será necessário entender que um missil não é um foguete.
Ele precisa de ter capacidade para identificar o alvo, seguir uma rota, distinguir entre potênciais alvos, etc...
Muito poucos países têm capacidade para fazer isso.
No máximo fazem como os iranianos. Produzem sob licença uma versão desactualizada e compram os principais sistemas ao pais que concedeu a licença, montando o míssil "em casa".
= = =
A minha curiosidade e dúvida, diz respeito à corveta.
O que estava AQUELA corveta a fazer no Líbano?
entendo a função dos patrulhas da classe "Hetz", já não entendo muito bem o que estava a fazer uma "Eilat".
Se ela estava em missão de protecção aos outros navios, então fez um péssimo trabalho.
Segundo muitos comentários israelitas, eles esperavam uma missão do tipo ataque suicida com um pequeno barco, com explosivos e esse tipo de ameaça permite uma resposta mesmo manual. Os radares estavam ligados, o que não estava ligado era o sistema automático de defesa apróximada.
Eles esperavam um ataque, só não esperavam que ele viajasse a 900 Km/h
Cumprimentos
O navio atingido foi um Missile Boat, classe Sa'ar 5:
Rui Elias Maltez escreveu:O navio atingido foi um Missile Boat, classe Sa'ar 5:
Isso está confirmado, Guilherme?
Tb não acho que estariam com sistemas de defesa desligados, quem emsã conciencia faria isso numa guerra tendo tudo e todos ao redor como inimigos?
pt escreveu:Tb não acho que estariam com sistemas de defesa desligados, quem emsã conciencia faria isso numa guerra tendo tudo e todos ao redor como inimigos?
Quem achasse que não queria transformar a corveta num chamariz para todos os radares da região, tornando-a um alvo facil, mesmo para uma barragem de artilharia, e foguetes baseados em terra.
E também quem achasse que quando se está cercado de inimigos que não têm forma de o atacar, se sente por isso seguro.
Uma fragat/corvetaa com os radares todos ligados, é uma "barraca de tiro de feira, com todas as luzes acesas". Se estiver a uma distância segura, em alto mar não há grande problema.
Mas se estiver próximo de terra, o mais aconselhado é estar tão discreto quanto possível.
A corveta da classe Eilat estava segundo consta, parada.
Se ela estava a dar apoio aos outros navios e a servir de base para o helicóptero que tem (em principio) capacidade para apoiar a designação de alvos em terra, então é normal que o comandante tivesse outras preocupações.
A função do navio não era o combate naval, logo, não é nada estranho.
Eu acho que há demasiadas coisas não explicadas, para concluir alguma coisa.
Cumprimentos
-qual a diferença estar no contato visual com radares ligados ou desligados, todo mundo vê mesmo!
O comandante tem uma missão a cumprir e é ele quem deve tomar decisões desse tipo sim. são decisões tácticas da maior importância, que podem decidir do destino de todo o navio. Se há coisa que o comandante tem que saber é o que fazer com os sistemas electrónicos do navio.-acho que não é só o comdante que tem que se preocupar com todos os sistemas, se não o cara deve ficar louco!
Que sistemas está a referir especificamente, que pudessem impedir a trajectória do missil?-e os sistemas passivos, sistemas IR/eletrooptcos/laser, ecms, chafss, flare?
A questão não é estar ou não estar com o radar ligado, a questão é a quantidade de tempo que você está com os sistemas electrónicos ligados.ninguém estaria com um radar ligado numa aérea de conflito a 15Km do litoral?
Pablo Maica escreveu:Bem sempre pensei que um dos ensinamentos mais basicos em combate fosse que o inimigo ataca sempre onde se menos espera.
E lembro me tambem de uma conversa que tive com um oficial do 4º/1º GCC (operadores de radar e guerra eletronica) conversavamos sobre sistemas de contramedidas e AA, e ele me disse: Um sistema em uma demonstração de duas horas para o publico ou para fazer um filme é uma cooisa, agora funcionando 24h em combate é outra bem diferente, afinal o pessoal quer vender então não ha porque mostrar esta diferença nas suas propagandas.
Um abraço e t+