Novo Destroyer Italiano tipo HORIZON lançado

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Rui Elias Maltez
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#61 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Nov 22, 2005 9:52 am

Não é nada disso, JNSA.

E eu não trabalho para a NATO. :lol:

Apenas acho que Portugal deveria ter mais meios de superfície, e nomeadamente meios de projecção naval e aérea, não por ser moda, mas porque respondem melhor aos novos tipos de ameaças, e novas solicitações.

E com uma politca inegrada de Defesa, a nível orçamental, creio que os 700 milhões dos sub's poderiam ser sim canalizados para outros meios e capacidades.

Como o fez a Dinamarca com a queda da sua capacidade submarina, a favor dos Absolon, os híbridos que eles têm.

E Portugal poderia patrulhar os nossos mares com mais meios aéreos, (P3P, por exemplo) e mais fragatas novas ou usadas, e NPO's mais bem armados.

Para além dos 2 U-209PN, o que o JNSA espera que venhamos a ter daqui a 10 anos e em que condições de operacionalidade?

É a resposta a essa questão que me deixa apreensivo.




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ferrol
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#62 Mensagem por ferrol » Ter Nov 22, 2005 9:58 am

Hola JNSA: Quixera comentar algúns detalles da súa mensaxe:
JNSA escreveu:E agora digam-me uma coisa - a Dinamarca tem submarinos, a Espanha, a Grécia, a Holanda, a Noruega e a Suécia também, só para dar alguns exemplos, e seria logo Portugal (que tem uma ZEE tão grande ou maior do que qualquer um destes países, mais interesses globais do que a maioria e uma proximidade a eventuais inimigos só comparável à Grécia e à Espanha) a abdicar desta capacidade! :shock: Inteligente, não vos parece?!... :roll:
Todos eses submariños estaban planeados ou en servicio cando rematou a guerra fría a mediados dos 90´s. Son países que coincidían coas rutas do Mar Negro ou as Árticas dos subs rusos. Logo facían falta, agora xa non...

Os walrus holandeses foron suspendidos á metade da serie, por exemplo, e fálse de buscarlles mercadores despois da MLU. Os franceses non van sustitui-los seus subs nucleares en proporción 1:1, senón que reducen a súa frota de Ametiste... Os subs, son, como no caso dos dragaminas, protagonistas doutras épocas xa pasadas.

Eso que di vostede como "moda", a proxección de forzas, é o que ven facendo a OTAN na derradeira década, e o que vai facer nun horizonte doutras 2 máis. Se a Marinha portuguesa non pode responder ás necesidades actuais da súa defensa, é dicir, proxección, ¿para qué a queremos?¿Para austar ós inexistentes subs rusos?

Un sub non serve para a vixiancia da ZEE, posto que por ese custo, temos unha ducia de NPO´s. Un sub vixía as zonas de paso habituais de transportes, pero non os pode parar, a non ser que os afunda, nin ten persoal de inspección, logo a utilidade como patrulla de ZEE en tempos de paz é discutible.

Por outra banda, a vixiancia da zona sur da OTAN, corresponde a tódolos implicados por igual, desde Turquía deica Portugal, cada un nas súas posibilidades. Se Italia ten varios subs, España tamén, Grecia e Turquía, podemos estimar que son suficientes para dar resposta ós presentes no norte de África, que por outra banda, pàra chegar á área de responsabilidade lusa, terían que pasar primeiro pola española ou a italiana e francesa, logo Portugal pode adicar recursos ó importante (proxección e ZEE) porque a parte submarina estaría coberta por outros países da Alianza.

Logo, se Portugal renunciase ós subs, como pedía a OTAN, en realidade non dimite da súa defensa, posto que estaría garantida polo resto de membros da Alianza, posto que 2 subs nunha área tan grande non disuaden moito, xa que estarían preto das bases navales, para defendelas doutros subs, por eso son SSK (Submarine, Submarine Killer).

Saúdos.




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#63 Mensagem por JNSA » Ter Nov 22, 2005 10:13 am

Rui Elias Maltez escreveu:Não é nada disso, JNSA.

E eu não trabalho para a NATO. :lol:


É pena, porque eu já me estava a preparar para "meter uma cunha"... :lol: :mrgreen:

Rui Elias Maltez escreveu:Apenas acho que Portugal deveria ter mais meios de superfície, e nomeadamente meios de projecção naval e aérea, não por ser moda, mas porque respondem melhor aos novos tipos de ameaças, e novas solicitações.


Tudo bem, também concordo que deveríamos ter mais meios de superfície. Mas obtê-los à custa da capacidade submarina é um erro... Pelo menos para mim...

Rui Elias Maltez escreveu:E com uma politca inegrada de Defesa, a nível orçamental, creio que os 700 milhões dos sub's poderiam ser sim canalizados para outros meios e capacidades.


Já discutimos isto muitas vezes, e nunca chegamos a acordo... :wink: O Rui acha que o dinheiro dos submarinos seria empregue noutros meios. Eu não acredito nisso... E mesmo que fossem comprados alguns meios de superfície, a sua utilidade militar seria muito distante da dos U-209PN. Por isso, é melhor concordarmos em discordar... :wink:

Rui Elias Maltez escreveu:Como o fez a Dinamarca com a queda da sua capacidade submarina, a favor dos Absolon, os híbridos que eles têm.


Como já disse anteriormente, a situação da Dinamarca nada tem a ver com a nossa, em termos de dimensão da ZEE, dos interesses globais e das ameaças previsíveis. A própria utilidade dos Absalon é muito discutível, mas isso é assunto para outro tópico

Rui Elias Maltez escreveu:E Portugal poderia patrulhar os nossos mares com mais meios aéreos, (P3P, por exemplo) e mais fragatas novas ou usadas, e NPO's mais bem armados.


Sendo que nenhum desses meios substitui os submarinos. Não se devem abdicar de vectores essenciais em detrimento de outros.

Rui Elias Maltez escreveu:Para além dos 2 U-209PN, o que o JNSA espera que venhamos a ter daqui a 10 anos e em que condições de operacionalidade?

É a resposta a essa questão que me deixa apreensivo.


O que me deixa apreensivo é a total indisponibilidade dos sucessivos governos (a própria "administração" de Portas deixou por aí alguns presentes envenenados... :? ) para investir nas Forças Armadas.

Se a Marinha abdicasse dos submarinos, era o mesmo que sair o Euromilhões ao Governo. Acredite Rui, com ou sem submarinos, a componente de superfície da Armada será quase igual. Isso só mudará no dia em que as Forças Armadas passarem a ser vistas com a dignidade que merecem, e não como um incómodo.




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#64 Mensagem por P44 » Ter Nov 22, 2005 10:22 am

JNSA escreveu:a Dinamarca tem submarinos


A Dinamarca abdicou á pouco tempo da sua componente submarina.

Em compensação tem hoje 2 belissimas plantaformas, os ABSALON, multifacetados, e que servem muito melhor a uma Marinha de pequeno tamanho, pois podem ser rapidamente "adaptados".

Eu lembro-me que, nos tempos em que se decidiu construir as VdG, um dos maiores elogios que se lhes faziam era precisamente o conceito "Meko", que permitia uma alteração de equipamentos rápida e relativamente económica.(Substituiçao dos "módulos")

:roll: Claro que em Portugal não tem aplicação




Triste sina ter nascido português 👎
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#65 Mensagem por Raul Neto » Ter Nov 22, 2005 10:49 am

    A questão de fundo será procurar saber quantos, quantos escoltas oceânicos necessita efectivamente a Armada de ter.

    Eu pergunto-me se estar a defender o uso de fragatas para missões de fiscalização da ZEE não será cair num exagero.

    Que eu saiba, as fragatas têm uma dotação em termos de tripulantes muito superior à dos NPO, logo é mais dispendioso manter a sua presença no Oceano.

    Para que missões é que Portugal pode vir a necessitar de fragatas :?:

    Não serão maioritáriamente missões integradas em forças de Países aliados, ou eventualmente missões em benefício das Nações Unidas :?:

    Salvaguardo lógicamente casos como os da Guiné, que me parecem ser exepção, todavia e na minha húmilde opinião, neste último tipo de missões parece-me mais importante a capacidade ASuW, do que a capacidade ASW. Já agora se algum dos amigos me puder satisfazer a curiosidade...quais serão as unidades navais que se crê que a Armada da Guiné Bissau por exemplo tenha neste momento operacionais :?: E qual a sua efectiva capacidade em termos de armamento :?:




O tempo acende as paixões verdadeiras e apaga as superficiais.
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#66 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Nov 22, 2005 11:28 am

JNSA:

Isso só mudará no dia em que as Forças Armadas passarem a ser vistas com a dignidade que merecem, e não como um incómodo.


Esta sui aúltima frase merece o meu total aplausio sem reserva, apenas o estendendo aos restantes ramos das FA's em Portugal.

__________


Raúl:

Na minha opinião e partido do patamar que teremos (3 Meko 200 mais 2 OHP), eu acho que esse será o patamar mínimo dos mínimos, ainda que para mim, Portugal devesse contar com 7 fragatas, sendo que 3 seriam ASW e ASuW, duas multi-usos, mas com vocação maior para AAW (as OHP poderiam servir para isso) e mais duas ou idealmente 3 fragatas a rondar as 4 ou 5.000 ton, para AAW, com APAR.

Semelhantes às F-310 norueguesas, por exemplo.

O Raúl pergunta o porquê dessa existência.

Para que missões é que Portugal pode vir a necessitar de fragatas :?:


Naturalmente que num cenário de paz, provavelmente na sua vida as fragatas nunca se virão integradas num cenário de conflito, nem é isso que esperamos, mas poderão ser úteis para defender, em articulação com os meios de projecção aéreos e navais os interesses portugueses e dos aliados no mundo, podendo ainda politicamente Portugal ter maior relevância no seio da NATO e da UEO.

Para isso eu preconizaria um dispositivo naval de superfície suficientemente dissuasor e de acordo com as capacidades de um país integrado na NATO, na UEO e na UE, e com 10 milhões de habitantes, responsável pela maior ZE da União Europeia.

Ou seja um total de 7 a 8 fragatas (no fundo, no início dos anos 90 e antes disso com as Pereira da Silva era o número de que Portugal dispunha (as 4 João Belo e mais as 3 Dealey, depois substituidas pelas VdG) que serviriam para patrulhamento da ZEE, e actuação em operações internacionais, reforço da protecção do flanco sudoeste da Aliança, e ainda escolta do NavPol.

E mesmo assim com a desvantagem de que até aos meados dos anos 90 tínhamos algumas corvetas melhor armadas para patrulhamento, que o futuros NPO's.

Ou seja:

Eu estou a assistir a uma queda na nossa capacidade de defesa naval de superfície.

Como sabe eu preconizaria a existência de 2 LPD's em vez do único previsto e a detenção de 2 AOR, e de um pequeno navio polivalente, com vertente mais "civil", nomeadamente que fosse ume espécie de navio humanitário e hospital, para casos de catástrofes e cooperação.

Para isso, creio que 7 ou 8 fragatas não seriam demasiadas, podendo ter Portugal permanentemente alocados à NATO uma plataforma, ter outras 2 para escolta e flexibilizar todos os meios para a imensa ZEE, interesses geo-estratégicos portugueses no Atlântico, participação em exercícios internacionais que saissem do âmbito da NATO, paragem para reparações e manutenção, etc.




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#67 Mensagem por JNSA » Qua Nov 23, 2005 9:41 am

Bom dia pessoal. Ontem a noite foi muito complicada, com gala na Kapital e tudo, por isso não pude disfrutar do prazer da vossa companhia neste distinto fórum... Mas para verem a consideração que tenho por vocês, um dos meus primeiros actos conscientes e não embriagados do dia (mais ou menos... :lol: :mrgreen: ) é vir responder às vossas dúvidas existenciais... :wink:

ferrol escreveu:Todos eses submariños estaban planeados ou en servicio cando rematou a guerra fría a mediados dos 90´s. Son países que coincidían coas rutas do Mar Negro ou as Árticas dos subs rusos. Logo facían falta, agora xa non...

Os walrus holandeses foron suspendidos á metade da serie, por exemplo, e fálse de buscarlles mercadores despois da MLU. Os franceses non van sustitui-los seus subs nucleares en proporción 1:1, senón que reducen a súa frota de Ametiste... Os subs, son, como no caso dos dragaminas, protagonistas doutras épocas xa pasadas.


Ferrol, como sabe tão bem ou melhor do que eu, a redução de forças nem sempre é feita em função da evolução do quadro operacional, mas mais de acordo com o quadro orçamental... Lá porque a URSS desapareceu, não quer dizer que as FA Europeias já não tenham ameaças convencionais. E os submarinos não se destinavam, nem se destinam, unicamente, a combater os russos...

ferrol escreveu:Eso que di vostede como "moda", a proxección de forzas, é o que ven facendo a OTAN na derradeira década, e o que vai facer nun horizonte doutras 2 máis. Se a Marinha portuguesa non pode responder ás necesidades actuais da súa defensa, é dicir, proxección, ¿para qué a queremos?¿Para austar ós inexistentes subs rusos?


Ferrol, eu sempre fui nestes fóruns, um dos maiores defensores dos meios de projecção e multiplicação de forças, e tal como você, acredito que eles vão ser o vector mais importante do poder militar nas próximas décadas. Mas isso não implica que ponham em causa tudo o resto.

Orçamentalmente, Portugal tem capacidades para, por exemplo, adquirir 2 LPD ou 1 LPD e um LHD, mesmo comprando dois submarinos. Se isso não acontece, não é por culpa da compra dos submarinos, que responde a necessidades objectivas, mas sim por falta de vontade política.

Por exemplo, em Espanha está-se neste momento a apostar na constituição de uma das mais evoluídas classes de SSK do mundo. Portanto, pelos vistos os Almirantes Espanhóis discordam de si. Mas uma coisa seria, por exemplo, a Espanha abdicar de um ou dois submarinos para comprar um "gémeo" para o Principe das Astúrias. Outra completamente diferente seria abdicar totalmente da sua força submarina, e ainda por cima, sem garantias políticas de que isso se traduzisse em melhorias na capacidade de projecção de forças.

Este sim é o quadro em que a Marinha Portuguesa teve que tomar a decisão de comprar ou não os U-209PN

ferrol escreveu:Un sub non serve para a vixiancia da ZEE, posto que por ese custo, temos unha ducia de NPO´s. Un sub vixía as zonas de paso habituais de transportes, pero non os pode parar, a non ser que os afunda, nin ten persoal de inspección, logo a utilidade como patrulla de ZEE en tempos de paz é discutible.


Nunca disse que se devia colocar um sub a vigiar a ZEE. Aliás, por isso é que também não defendo que os NPO sejam mais armados - isso não é necessário para a sua missão.

Mas em que é que isso inviabilizad a compra dos submarinos?

ferrol escreveu:Por outra banda, a vixiancia da zona sur da OTAN, corresponde a tódolos implicados por igual, desde Turquía deica Portugal, cada un nas súas posibilidades. Se Italia ten varios subs, España tamén, Grecia e Turquía, podemos estimar que son suficientes para dar resposta ós presentes no norte de África, que por outra banda, pàra chegar á área de responsabilidade lusa, terían que pasar primeiro pola española ou a italiana e francesa, logo Portugal pode adicar recursos ó importante (proxección e ZEE) porque a parte submarina estaría coberta por outros países da Alianza.

Logo, se Portugal renunciase ós subs, como pedía a OTAN, en realidade non dimite da súa defensa, posto que estaría garantida polo resto de membros da Alianza, posto que 2 subs nunha área tan grande non disuaden moito, xa que estarían preto das bases navales, para defendelas doutros subs, por eso son SSK (Submarine, Submarine Killer).

Saúdos.


Eu devia ter sido mais concreto. Referia-me ao flaco Sudoeste e não à totalidade do flanco Sul.

Mas diga-me uma coisa, ferrol - discutivelmente, a Itália, a França, a Grécia e a Turquia têm meios mais do que suficientes para derrotar qualquer ameaça vinda do Norte de África, inclusive aquelas que se podem dirigir contra Espanha. Então porque é que Espanha também não abdica de submarinos?... :wink:

Um abraço




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#68 Mensagem por JNSA » Qua Nov 23, 2005 9:48 am

P44 escreveu:
JNSA escreveu:a Dinamarca tem submarinos


A Dinamarca abdicou á pouco tempo da sua componente submarina.

Em compensação tem hoje 2 belissimas plantaformas, os ABSALON, multifacetados, e que servem muito melhor a uma Marinha de pequeno tamanho, pois podem ser rapidamente "adaptados".

Eu lembro-me que, nos tempos em que se decidiu construir as VdG, um dos maiores elogios que se lhes faziam era precisamente o conceito "Meko", que permitia uma alteração de equipamentos rápida e relativamente económica.(Substituiçao dos "módulos")

:roll: Claro que em Portugal não tem aplicação


Tem razão, P44, erro meu... :oops:

De qualquer forma, eu nunca trocaria os submarinos por plataformas como os Absalon, mesmo que fossem duas ou três...

Quanto à questão das MEKO, mais uma vez, o problema é político. Orçamentalmente, Portugal tem meios para comprar os 2 U-209PN e fazer um upgrade às VdG. Se isso não acontece, não se deve à compra dos submarinos per se, mas à falta de visão dos sucessivos governos, que encaram as FA como um sector no qual se pode cortar à vontade, sem pensar nas implicações futuras.




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#69 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Nov 23, 2005 9:49 am

Noitadas na Kapital, jovem aspirante a causídico?

E estava lá o nosso sudoso tio Santana? :lol:




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#70 Mensagem por JNSA » Qua Nov 23, 2005 9:59 am

Rui Elias Maltez escreveu:Noitadas na Kapital, jovem aspirante a causídico?

E estava lá o nosso sudoso tio Santana? :lol:


Sudoso??!! :shock: :lol: :lol: :wink:

Que eu tenha visto, não... :wink:




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#71 Mensagem por P44 » Qua Nov 23, 2005 10:31 am

OffTopic: Ando eu a pagar impostos pra estes putos universitários andarem na Broga até ás quinhentas...em vez de tarem a estudar :twisted:

Depois querem que este país vá pra frente :twisted:

heeheheeh :P




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#72 Mensagem por JNSA » Qua Nov 23, 2005 10:51 am

P44 escreveu:OffTopic: Ando eu a pagar impostos pra estes putos universitários andarem na Broga até ás quinhentas...em vez de tarem a estudar :twisted:

Depois querem que este país vá pra frente :twisted:

heeheheeh :P


No nosso caso, esse argumento não pega - de todos os cursos em faculdades públicas, somos o que percentualmente paga mais propinas (46% do valor do curso, contra 16% em Letras, por exemplo). E mesmo assim, temos que andar à procura de cadeiras e mesas antes de ir para uma aula... :roll: :?




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#73 Mensagem por A-29 » Qua Nov 23, 2005 10:52 am

Peraí, os amigos portugueses precisam pagar para estudar em universidade pública???




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#74 Mensagem por JNSA » Qua Nov 23, 2005 11:12 am

A-29 escreveu:Peraí, os amigos portugueses precisam pagar para estudar em universidade pública???


Infelizmente, sim... Pagamos as famosas propinas, que todos os anos são pretexto para animadas manifestações em que os Ministros do Ensino Superior e as suas respectivas mães são alvo de "carinhosas" palavras de ordem proferidas pelos estudantes... :twisted:




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#75 Mensagem por A-29 » Qua Nov 23, 2005 11:16 am

Faz anos que este debate existe aqui no Brasil também, mas ainda não se paga pelas universidades públicas. Ou pelo menos ainda não se pagava quando eu ainda estudava :D

E quanto é que vcs pagam aí em Portugal pela Universidade?




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