Blz CJ,
1) Em 24 de Dezembro você perguntou: "... então se a MB construísse um outro NAe novo utlizando o projeto do A-12, esse levaria menor tempo para ser colocado em combate ?"
Eu respondi de forma objetiva e você, por algum motivo, optou por negar que tivesse feito essa colocação. Estranho, não ?!
Simples eu não estava me lembrado dessa parte do meu texto (afinal de contas fazem 1 mês que eu escrevi isso), porem dei uma verificada, e não mudo em nada a minha opinião!
Se tivesse interesse de negar o que tinha dito, simplesmente eu teria apagado essa parte do texto (link editar), mais de maneira alguma eu ia fazer isso (nem se eu estivesse errado!)!
2) Sobre as 28 escoltas: esqueça a palavra "desejo".
O fato é que em matérias e entrevistas, a MB tem constantemente reafirmado o planejamento em ter 28 escoltas no futuro.
Entretanto, quando você fala das supostas 20 ou 24 escoltas, você usa termos como "me transpareceu" e ressalta que pode ter sido uma "interpretação" sua.
Assim, fica parecendo que nem você tem muita certeza / convicção sobre a real existência e veracidade destas informações.
Distorcendo parece que eu disso isso mesmo, né!
Olha o que eu escrevi:
“Bom você falou a palavra certa “desejo”! Na verdade na reportagem que eu li há um tempo atrás, me transpareceu que a MB estaria falando muito mais da realidade do que das necessidades (na ocasião falavam em 20 a 24 escolta, porem eu já li alguma coisa que diz que 20 escoltas e boas condições de combate ainda não era o ideal porem já seria uma conquista muito importante).”Quando eu falei “transparecer” e “interpretação”, estava me referindo com relação a realidade X necessidade. A Quantidade de escoltas estavam no texto, então eu não preciso nessa questão interpretar nada!
3) Quanto a questão de você ser realista e seus amigos lhe julgarem "pessimista", eu só tenho a lamentar.
A psicologia diz que não há ninguém realista, até porque o mundo é feito de sonhos, e as conseqüências destes sonhos é que é a realidade.
Independente disso, eu acho que o otimismo é uma coisa muito importante para nortear os objetivos e as conquistas em nossas vidas, nas ciências e na história em geral.
Problema seu e da psicologia!
Se você que acreditar em papel (estáticas! Não todas evidentemente!) e problema seu! Tipo aquela, “Brasil, o país auto-suficiente em petróleo”! Conta outra!
Esse negocio de Brasil Grande, vem vez dos anos 70, e o que aconteceu ate agora? Nada, continuamos um país de 3° mundo!
O Brasil vai crescer? Provavelmente vai, agora basta saber o quanto e quando vai crescer!
4) Quanto as fragatas e bases:
4.1 - Faço de minhas palavras as de Vinícius. A discussão não deve girar sobre se a infra-estrutura existe ou não no porto de Natal. Se a decisão de cunho estratégico, econômico e baseada numa visão de custo-benefício for tomada em favor de Natal, uma base naval (ou aeronaval) deve ser construída para a nossa "frota do norte".Oh, Vinicius disse isso! Pelo que eu sei ele só vez 3 perguntas!
“Não seria possível a realização de obras para aumentar a profundidade desse canal?
Não tem outro lugar pra fazer essa base? Uma cidade próxima naquela área?”Provavelmente ele está pesando dessa maneira mesmo, mais até agora ele só vez 3 perguntas, então eu não vou ficar colocado palavras na boca dele, né!
Bom, não sei se você percebeu, mas o seu discurso mudou! Primeiro mencionou basear uma frota na base naval de Natal, agora fala em construir uma nova base na região. Olha CJ será que seus fatos estavam bem fundamentados? Estranho, pois uma pessoa que vive dizendo para outras que, “seria interessante rever os seus conceitos”.
E ai CJ, tem lugar em Natal ou em outra parte da região norte-nordeste para a construção dessa base?
Se não tiver, não tem problema né, pois o Brasil será uma das potências do futuro, então teremos dinheiro o suficiente para construir que sabe uma base naval flutuante (tipo aquele aeroporto japonês)! Quem sabe essa não será a tecnologia do futuro!
Eu não sei, e não vou dar palpite baseado no achismo!
O que eu sei, é que Belém possui capacitação para abrigar uma base como essa, é ponto! O Slip só veio a confirmar o que eu vinha falando a um bom tempo, sobre a base de Natal!
4.2 - Colocado isso, devo dizer que paro por aquí sobre as questões relacionadas as fragatas e as bases, pois está evidente que não vamos chegar a lugar nenhum neste debate.
Eu fui o primeiro a desejar abandonar esse tópico, entretanto não conseguir, devido o surgimento de novos fatos muito interessantes. Vou tentar para por aqui, mais caso apareça novos fatos, eu volto a discutir sobre o assunto!
Só para terminar, leia a abaixo parte do texto do Site oficial da Base Naval de Val-de-Cães:
“Complementando essa medida, pleiteou do Governo e conseguiu, invocando as razões de defesa nacional, plenamente justificadas, durante o período da última guerra, a transferência da área do SNAPP destinando-a à Base, com o acervo nela existente, incluindo o dique em construção. Em conseqüência , foi elaborado um Plano de Obras (chamado plano primitivo da Base). Quando concluídas as construções previstas nesse plano, a Base ocuparia uma área de 4.506.000 metros quadrados e nela existiriam 28.000 pessoas.
Estaria em condições de oferecer apoio logístico a uma Força Naval composta de 4 unidades de 12 mil toneladas, 6 unidades de 3 mil toneladas e 10 unidades fluviais de 1.000 toneladas permitindo a sua atracação em um cais de 700 metros e em pies com 645 metros totais.
Evidentemente que era um plano por demais audacioso e de custos elevadíssimo na época (1948) orçado em 2,5 bilhões de cruzeiros - mas sem dúvida, de acordo com a recomendação ministerial - com visão larga e confiança no Brasil.”
Como o próprio texto deixa transparecer, esse plano não foi concluído, mais mesmo assim a Base Naval de Val-de-Cães possui atualmente uma estrutura muito boa, onde podemos destacar o Dique seco para navios e embarcações de até 40.000 toneladas, com 225 metros de comprimento e 25 metros de boca. Evidentemente que a estrutura presente atualmente não seria o suficiente para possibilitar todo o suporte logístico para as embarcações da MB, porem como o próprio texto menciona, as dimensões da base são bastante amplas, possibilitado a construção de novas estruturas necessária para proporcionar o melhor apoio possível a MB.
Não vou ser ingênuo de pensar que a Base Naval de Val-de-Cães atualmente possui as mesmas dimensões que as presentes na década de 50, entretanto essa não dever ter sofrido grandes modificações. Estrutura não e só, maquinário, construções presente, etc, temos que considerar também a disponibilidade de terreno na região, que no caso da BNVC, isso não é problema.
Agora sem pensam que iram achar fácil
4.506.000 metros quadrados (ou mais) para construir uma nova base, sem causar problema algum para essa região (impacto ambiental, por exemplo), paciência!
Mais informações consulte o site da Base Naval de Val-de-Cães:
http://www.bnvc.mar.mil.br/
Até mais........................................................................................
Fox
