Corveta Barroso
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- Matheus
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Perguntei isso há alguns meses atrás para alguém que conhece realemnte o assunto e ele me respondeu:
"As poucas pessoas q se interessam pelo tema poder naval com quem
encontro me perguntam isso. Pq a nescessidade de corvetas? Na
verdade existe espaço p/ tais navios na guerra naval atual?
A resposta é positiva. O que não quer dizer que eu seja a favor
de uma continuidade de sua construção, tal como o plano inicial , o
PRM 1979(que previa 16 embarcações do tipo, que pudessem ser
construídas em lotes de 4, com função primordial ASW, que
substituíssem os CTs americanos em serviço-em 79 havia 11 deles- da
maneira + econômica possível).
Na verdade aquele PRM foi contaminado pelo cacoete aceitável(bem
razoável) na época da guerra fria, em que à MB estaria reservado o
papel de protetora do arco ASW do atlântico sul, fazia sentido a
construção de enbarcações com tais características.
Pois bem, com o q disse acima, automaticamente eu estaria
chamando as cv Inhaúmas de peso morto na ordem de batalha da MB
atual. Mas não é o caso.
Na doutrina vigente está reservado aos navios -tipo Corveta(na
nomeclatura ténica de emprego de meios da MB. Toda marinha tem uma),
a função de escolta de comboios de reabastecimento, com o intuito de
livrar embarcações maiores e mais complexas, para a escolta de
embarcações capitais, ou guarda de áreas de convergência focal das
forças do inimigo.
As Inhaúmas se prestaram em um p´rimeiro momento muito bem ao
que se esperava primariamente delas. Economia operativa, e
eficiência mínima operacional. Com a operação das quatro primeiras
unidades gastava-se o mesmo nescessário para se manter e operar 2
gearing, mas c/ a metade do pessoal.
Qdo ficou claro q dificuldades orçamentárias implacáveis iriam
matar o projeto, buscou-se o paliativo das compras de oportunidade
das T22 batch1, e partiu-se para a materialização da revisão crítica
de pojeto RCP,das V30. Surgiu o que seria série V34 encabeçada pela
enbarcação Barroso. Seu RCP visava principalmente a melhoria das
qualidades marinheiras da plataforma, o que foi atingido, p/ o que
se pretende para uma escolta leve oceânica.
O problema, em minha opnião é que seu armamento é downgraded, em
relação ao que se espera encontar em uma batalha de início de séc
XXI. A começar p/ seu armamento ofensivo principal. Mísseis ASM tem
que ter alcance mínimo de 100 milhas, principalmente baseadas em uma
embarcação não-stealth. A inexistência de armamento de defesa de
ponto de alcance entre 2,5-10 milhas, tb é lamentável, mas fruto das
terriveis limitações(castrações orçamentárias)financeiras.
A primeira parte do meu post é essa . De noite mando a segunda
comentando o "analista naval". Podem criticar essa mensagem, pois o
assunto é instigante mesmo.
Abraços.
Walter"
"As poucas pessoas q se interessam pelo tema poder naval com quem
encontro me perguntam isso. Pq a nescessidade de corvetas? Na
verdade existe espaço p/ tais navios na guerra naval atual?
A resposta é positiva. O que não quer dizer que eu seja a favor
de uma continuidade de sua construção, tal como o plano inicial , o
PRM 1979(que previa 16 embarcações do tipo, que pudessem ser
construídas em lotes de 4, com função primordial ASW, que
substituíssem os CTs americanos em serviço-em 79 havia 11 deles- da
maneira + econômica possível).
Na verdade aquele PRM foi contaminado pelo cacoete aceitável(bem
razoável) na época da guerra fria, em que à MB estaria reservado o
papel de protetora do arco ASW do atlântico sul, fazia sentido a
construção de enbarcações com tais características.
Pois bem, com o q disse acima, automaticamente eu estaria
chamando as cv Inhaúmas de peso morto na ordem de batalha da MB
atual. Mas não é o caso.
Na doutrina vigente está reservado aos navios -tipo Corveta(na
nomeclatura ténica de emprego de meios da MB. Toda marinha tem uma),
a função de escolta de comboios de reabastecimento, com o intuito de
livrar embarcações maiores e mais complexas, para a escolta de
embarcações capitais, ou guarda de áreas de convergência focal das
forças do inimigo.
As Inhaúmas se prestaram em um p´rimeiro momento muito bem ao
que se esperava primariamente delas. Economia operativa, e
eficiência mínima operacional. Com a operação das quatro primeiras
unidades gastava-se o mesmo nescessário para se manter e operar 2
gearing, mas c/ a metade do pessoal.
Qdo ficou claro q dificuldades orçamentárias implacáveis iriam
matar o projeto, buscou-se o paliativo das compras de oportunidade
das T22 batch1, e partiu-se para a materialização da revisão crítica
de pojeto RCP,das V30. Surgiu o que seria série V34 encabeçada pela
enbarcação Barroso. Seu RCP visava principalmente a melhoria das
qualidades marinheiras da plataforma, o que foi atingido, p/ o que
se pretende para uma escolta leve oceânica.
O problema, em minha opnião é que seu armamento é downgraded, em
relação ao que se espera encontar em uma batalha de início de séc
XXI. A começar p/ seu armamento ofensivo principal. Mísseis ASM tem
que ter alcance mínimo de 100 milhas, principalmente baseadas em uma
embarcação não-stealth. A inexistência de armamento de defesa de
ponto de alcance entre 2,5-10 milhas, tb é lamentável, mas fruto das
terriveis limitações(castrações orçamentárias)financeiras.
A primeira parte do meu post é essa . De noite mando a segunda
comentando o "analista naval". Podem criticar essa mensagem, pois o
assunto é instigante mesmo.
Abraços.
Walter"
- Paisano
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Lauro Melo escreveu:JLRC escreveu:Luís Henrique escreveu: [
Solução Sam para as corvetas é nenhuma, agora a solução para as corvetas são:
1ª Solução: VENDE.
2ª Solução: Se ninguém quiser comprar, faça uma DOAÇÃO.
3ª Solução: Se ninguém aceitar a doação, TRANSFORMA EM SUCATA.
Embora seja uma afirmação cruel, é absolutamente verdadeira. As corvetas Inhauma não servem para nada, a não ser, manter unicamente a peça de vante e utilizá-las como NPO (Navio Patrulha Oceânico, a sigla internacional é OPV). O restante armamento seria retirado, diminuindo assim a tripulação.]
Fala Grande Amigo JLCR,
Esta resposta também serve para o Luís Henrique e o Grande Rui.
1 ) A intenção da MB e de fabricar mais Corvetas ( PORTANTO NÃO VAI VENDER NADA ). 70 % da Corvetas é constituido de equipamento nacional, sua manuntenção é MUITO menos do que uma FRAGATA.
2 ) Segundo a última edição de Segurança e Defesa de Nº 81, todos os defeitos da Corveta Inhaúma foram retirados.
Apenas o que nosso Especialista PT citou, ainda permanece.
3 ) Estamos no Teatro de Operação da América Latina e não na Europa.
Qual caça da América do Sul vai atacar as Corvetas em alto mar ?
As Corvetas segundo a doutrina da MB, tem função primária de DEFESA da Costa Brasileira.
4 ) Respondendo ao Amigo Rui :
Corveta Classe "Inhaúma"
ARMAMENTO
AWS-4 Sistema tático CAAIS 450
Sistemas de direção de tiros WSA 421
Canhão 4.5" "Vickers" MK-8
Canhão 40mm L70 BOFORS
Mísseis Exocet MM-40
Lançadores triplos de torpedos MK-46
Equipamento CME
Lançadores de Chaff
Helicóptero orgânico
SENSORES
Radar de Vigilância
Radar de navegação RACAL 1226
Sonar ASO 83.5
Radar de contrôle de tiro RTN-10X-FA
Diretora eletro-óptica EOS-400
Diretora óptica
CME CYGNUS/ET-SLQ-1 (MB/BN)
5 ) Tem Muita Marinha no mundo que não tem 1 ( uma ) Fragata deste Nível.
6 ) Então porque não tem SAM, vai jogar fora. Muito simplista, visto que estamos na América do Sul e não estamos na EUROPA.
_________________________________________________
UMA PERGUNTA
Então o que deve ser feito das centenas de Patrulas lança misséis que estão em serviço em vários países na Europa, Ásia, África, Oriente Médio e América do Sul.
Se nossas corvetas devem ser jogadas foras então estas Patrulhas Lança Mísseis devem ser feito o que com eles ???????
Em vários países da EUROPA e Oriente MÉDIO, existem Patrulhas lança Torpedos. O que deve ser feito com isto ????
Se nem uma Fragata consegue "pegar" um submarino !
Um grande abraço,
Concordo com o Lauro Melo. Além do mais, como já disse anteriormente neste mesmo tópico o FinkenHeinle, a Classe Inhaúma/Barroso tem um local específico para receber o lançador óctuplo do Albatroz e isso só não ocorreu devido a crônica falta de recursos da MB.
- Einsamkeit
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Se ele tem espaço para albatros perfeito, Logicamente que o navio nao é inutil, mais é praticamente indefeso em hard-kill, Mais pode ser uma Bela plataforma ASW.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
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- REGATEANO
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O que é? Vamos jogar todas as Inhaúma no Lixo! Vamos vender pra uma fábrica de parafuso!
É!!! Vamos ficar só com o CT Pará!
Acho que é isso que almejam.
Muito se falou e em canto nenhum se chegou.
Como já explicitado anteriormente, a Corvetas Inhaúma são navios para escolta oceânica com capacidade ASuW/ASW. Com relativa capacidade na guerra Eletrônica e equipadas com alças de miras opticas e IR.
Vamos fazer um esforço de memória e lembrar quem estas naves substituiram, os destroíres Alen M. Summer (Fram II) e Gearing. Belonaves equipadas com caldeiras de manutenção elevadas. E, ainda, que apesar das dificuldades iniciais, tem se demonstrado com boa capacidade de combate e baixo custo de manutenção.
Tudo é fácil. Só não é fácil fabricar e projetar navios em um país que nunca os desenvolveu, e cujo os estaleiros estavam falindo na década de 80.
Desenvolver tecnológia de Guerra Eletrônica também deve ser fácil. Por isso PORTUGAL é um grande pólo industrial da Europa.
Sua principal vantagem - não destacada neste forúm - é o Lynx. Capacidade de Guerra Eletrônica, OTH e Ataque sem igual na AL.
Pergunto, quais as naves rivais da Classe Inhaúma/Barroso na AL?
Meko 140 e A69!
Entre estas, sinceramente não há comparação. Nem me dou o trabalho de enfrentar um debate.
A falta de um SAM ou RAM realmente destoa o navio do restante de sua características. O que por si só não implica na sua dissolução.
E quanto ao Vickers, sua escolha certamente se deu por conta da padronização com as Niteroi e por ser uma excelente opção de apoio de fogo naval.
Outra coisa, quem disse que os navios só comportam 4 MM-40?
Lembre-se, ainda, senhores, que o canhão de 114mm fez falta aos ingleses nas malvinas, e foram instalados nas T22 Batch 3.
É!!! Vamos ficar só com o CT Pará!
Acho que é isso que almejam.
Muito se falou e em canto nenhum se chegou.
Como já explicitado anteriormente, a Corvetas Inhaúma são navios para escolta oceânica com capacidade ASuW/ASW. Com relativa capacidade na guerra Eletrônica e equipadas com alças de miras opticas e IR.
Vamos fazer um esforço de memória e lembrar quem estas naves substituiram, os destroíres Alen M. Summer (Fram II) e Gearing. Belonaves equipadas com caldeiras de manutenção elevadas. E, ainda, que apesar das dificuldades iniciais, tem se demonstrado com boa capacidade de combate e baixo custo de manutenção.
Tudo é fácil. Só não é fácil fabricar e projetar navios em um país que nunca os desenvolveu, e cujo os estaleiros estavam falindo na década de 80.
Desenvolver tecnológia de Guerra Eletrônica também deve ser fácil. Por isso PORTUGAL é um grande pólo industrial da Europa.
Sua principal vantagem - não destacada neste forúm - é o Lynx. Capacidade de Guerra Eletrônica, OTH e Ataque sem igual na AL.
Pergunto, quais as naves rivais da Classe Inhaúma/Barroso na AL?
Meko 140 e A69!
Entre estas, sinceramente não há comparação. Nem me dou o trabalho de enfrentar um debate.
A falta de um SAM ou RAM realmente destoa o navio do restante de sua características. O que por si só não implica na sua dissolução.
E quanto ao Vickers, sua escolha certamente se deu por conta da padronização com as Niteroi e por ser uma excelente opção de apoio de fogo naval.
Outra coisa, quem disse que os navios só comportam 4 MM-40?
Lembre-se, ainda, senhores, que o canhão de 114mm fez falta aos ingleses nas malvinas, e foram instalados nas T22 Batch 3.
- REGATEANO
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MCD-SM escreveu:Só lembrando, os Cougar Chilenos são muito mais capazes que os nossos Linx(eka, eita heli meia boca esse), levam míssies realmente úteis e podem realizar guerra ASW independente dos sensores das escoltas.
Sobre corvetas, tem uma corveta, se não estou enganado, da Venezuela que possui Aspide.
Peraí, peraí, peraí.
Você está xingando nossos Super Lynx?
Tens noção da injúrias que comete?
Pense um pouco.
E tal "coverta" que você se refere é a Fragata Classe Lupo.
Mariscal Sucre (Lupo) class light frigates
Displacement: 2,525 tons full load
Dimensions: 112.80 x 11.98 x 3.84 meters (370 x 39 x 12.5 feet)
Propulsion: 2 shafts; 2 cruise diesels, 7,900 bhp, 21 knots;
2 LM2500 boost gas turbines, 50,000 shp, 35 knots
Crew: 190
Aviation: aft helicopter deck and hangar; 1 AB-212
Radar: RAN-10 S air search, RAN-11 L/X air/surf. search
Sonar: Edo 610 E hull
Fire Control: 2 RTN-10 X (Albatros missiles), 2 RTN-20X (40 mm AA)
EW: Lambda ESM, 2 SCLAR decoy
Armament: 8 Otomat II SSM, 1 8-cell Albatros SAM (8 Aspide missiles)
1 5/54 DP, 2 dual 40 mm AA, 2 triple 12.75 inch torpedo tubes
Italian built for Venezuela. The first two units have been
overhauled in the US, and the other four are being modernized
in Venezuela.
Number Name Year Homeport Notes
F-21 Mariscal Sucre 1980/01
F-22 Almirante Brion 1981/01
F-23 General Urdaneta 1981
F-24 General Soublette 1981
F-25 General Salom 1982
F-26 Almirante García 1982
[]´s
- Einsamkeit
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- REGATEANO
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Negativo.
É maior, mais pesada, mais potente.
São 112.80 x 11.98 x 3.84 meters contra 95.8 x 11.4 x 5.3 meters.
São 2.525 t contra 2.200 t.
E possuem o dobro da potência 50.000hp contra 25.000HP.
E 50% mais tripulação.
Portanto, muito mais cara de manter.
E eles só tem elas. Não tem Niteroi, nem T22, nem Pará, nem SP.
[]´s
É maior, mais pesada, mais potente.
São 112.80 x 11.98 x 3.84 meters contra 95.8 x 11.4 x 5.3 meters.
São 2.525 t contra 2.200 t.
E possuem o dobro da potência 50.000hp contra 25.000HP.
E 50% mais tripulação.
Portanto, muito mais cara de manter.
E eles só tem elas. Não tem Niteroi, nem T22, nem Pará, nem SP.
[]´s
- Matheus
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Light frigate - 2500t, o mesmo que uma Barroso. Só que com ASPIDE...
Por que vc não me convence com argumentos que o Linx presta?
vou te dar os motivos:
-pequeno alcance,
-não possui sonar, nem mad
-não possui ECM ativo
-não possui míssil com alcance suficiente, nem com guiagem ativa.
o Linx nada mais é que um caçador de navios mal defendidos...ahhh, mas tem oht(isso já foi algum dia usado numa guerra de verdade?), mas pode atacar um submarino, o difícil e ter um sonar na MB que consiga fazer isso...em fim um heli muito meia boca. Já um Cougar, pode atacar um navio com um míssil fire-forget, a mais de 50 Km. Pode ainda caçar submarinos com seu sonar, sonoboias ou mad.
Por que vc não me convence com argumentos que o Linx presta?
vou te dar os motivos:
-pequeno alcance,
-não possui sonar, nem mad
-não possui ECM ativo
-não possui míssil com alcance suficiente, nem com guiagem ativa.
o Linx nada mais é que um caçador de navios mal defendidos...ahhh, mas tem oht(isso já foi algum dia usado numa guerra de verdade?), mas pode atacar um submarino, o difícil e ter um sonar na MB que consiga fazer isso...em fim um heli muito meia boca. Já um Cougar, pode atacar um navio com um míssil fire-forget, a mais de 50 Km. Pode ainda caçar submarinos com seu sonar, sonoboias ou mad.
- Einsamkeit
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- Localização: Eu sou do Sul, é so olhar pra ver que eu sou do Sul, A minha terra tem um cel azul, é so olhar e ver
Francisco Daniel escreveu:Negativo.
É maior, mais pesada, mais potente.
São 112.80 x 11.98 x 3.84 meters contra 95.8 x 11.4 x 5.3 meters.
São 2.525 t contra 2.200 t.
E possuem o dobro da potência 50.000hp contra 25.000HP.
E 50% mais tripulação.
Portanto, muito mais cara de manter.
E eles só tem elas. Não tem Niteroi, nem T22, nem Pará, nem SP.
[]´s
Entao, faz a mesma coisa praticamente, tirando os importantissimos Aspide, consome o dobro de combustivel e tripulaçao.
Nao vejo utilidade nesses navios, Acho a combinaçao de Fragatas+Lanchas com misseis bem melhor.
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- Rui Elias Maltez
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- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
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Depois de conhecer melhor a Barroso, sucessora das Inhaúma, e de conhecer o projectado armamento que lhe será colocado, fico com mais convicção de que uma plataforma deste tipo poderá ser útil a qualquer marinha de um país sem grandes recursos, nomeadamente Portugal.
Uma plataforma mais barata, e com sistemas de armas que a constituem e caracterizam como um "fragatinha", tal como a filosofia que nos anos 60 levou Portugal a ter para além das João Belo e Pereira da Silva as classes de corvetas João Coutinho, e Batista de Andrade, ou a Espanha a possuir as Descubierta.
Pode ser uma opinião contra-corrente, mas na minha opinião pessoal, e de um ponto de vista de planificação de missões, julgo que uma classe de embarcações deste tipo poderá dar maior elasticidade e poli-valência a qualquer marinha.
E no tempo, a poupar em operação, para determinadas missões que não exijam um elevado grau de empenhamento.
Eu não acho que a filosofia dos NPO's ou OPV's seja a mesma da das corvetas.
Uma plataforma mais barata, e com sistemas de armas que a constituem e caracterizam como um "fragatinha", tal como a filosofia que nos anos 60 levou Portugal a ter para além das João Belo e Pereira da Silva as classes de corvetas João Coutinho, e Batista de Andrade, ou a Espanha a possuir as Descubierta.
Pode ser uma opinião contra-corrente, mas na minha opinião pessoal, e de um ponto de vista de planificação de missões, julgo que uma classe de embarcações deste tipo poderá dar maior elasticidade e poli-valência a qualquer marinha.
E no tempo, a poupar em operação, para determinadas missões que não exijam um elevado grau de empenhamento.
Eu não acho que a filosofia dos NPO's ou OPV's seja a mesma da das corvetas.
Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Seg Jun 27, 2005 11:31 am, em um total de 1 vez.
- Lauro Melo
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MCD-SM escreveu:Só lembrando, os Cougar Chilenos são muito mais capazes que os nossos Linx(eka, eita heli meia boca esse), levam míssies realmente úteis e podem realizar guerra ASW independente dos sensores das escoltas.
Sobre corvetas, tem uma corveta, se não estou enganado, da Venezuela que possui Aspide.
O Chile tem 5 Cougar,
A MB tem 12 Super Lynx + 13 Sea King ta bom assim !
Abraços,
__________________________________________
Negativo.
É maior, mais pesada, mais potente.
São 112.80 x 11.98 x 3.84 meters contra 95.8 x 11.4 x 5.3 meters.
São 2.525 t contra 2.200 t.
E possuem o dobro da potência 50.000hp contra 25.000HP.
E 50% mais tripulação.
Portanto, muito mais cara de manter.
E eles só tem elas. Não tem Niteroi, nem T22, nem Pará, nem SP.
Exatamente. Além de nossas Corvetas terem sistemas mais modernos e ótimos equipamentos de Guerra Eletrônica.
Valeu,
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
- REGATEANO
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MCD-SM escreveu:Light frigate - 2500t, o mesmo que uma Barroso. Só que com ASPIDE...
Por que vc não me convence com argumentos que o Linx presta?
vou te dar os motivos:
-pequeno alcance,
-não possui sonar, nem mad
-não possui ECM ativo
-não possui míssil com alcance suficiente, nem com guiagem ativa.
o Linx nada mais é que um caçador de navios mal defendidos...ahhh, mas tem oht(isso já foi algum dia usado numa guerra de verdade?), mas pode atacar um submarino, o difícil e ter um sonar na MB que consiga fazer isso...em fim um heli muito meia boca. Já um Cougar, pode atacar um navio com um míssil fire-forget, a mais de 50 Km. Pode ainda caçar submarinos com seu sonar, sonoboias ou mad.
Mas vamos lá.
O Chile opera apenas 06 (seis) Cougar AS.532SC, recebidos entre 1990 e 1993, cuja principal tarefa do esquadrão é a guerra anti-superfície (exploração de alvos e designação além do horizonte), apoiados por um MAGE e datalink, possuindo ainda o radar Thomson-CSF Varan e o sonar Alcatel, oq lhe permite, secundariamente, encontrar submarinos.
Especificação: O Cougar tem velocidade máxima de 278 km/h; velocidade de cruzeiro: 262 km/h; Alcance máximo 618 km. Pesa 4.200 kg quando vazio e 9.000kg quando completamente carregado. Autonomia de 3h20 min (sem reservas).
Os chilenos utilizam AM-39 e torpedos Mk. 44 e Mk.46.
Nós, começamos a utilizar o Super Lynx a partir de janeiro de 1997, em 14 (quatorze) unidades, das quais duas foram perdidas. Eles são equipados com o Radar Sea Spray 3000, MAGE MIR Mk-2, ECM Racal Krestel, Racal RNS-252 datalink., Navegação Doppler, GPS,TACAN. Sua principal função é o:
“- Esclarecimento
- Ataque a alvos de superfície
- Acompanhamento de alvos
- Designação de alvos além do horizonte (OTHT)
- Ataques vetorados a alvos submarinos
Podem ser empregadas em várias tarefas secundárias, tais como:
Evacuação Aeromédica
- Busca e Salvamento
- Tarefas Humanitárias
- Transporte de Tropas
- Levantamento Fotográfico
- Espotagem de Tiro de Superfície
- Recolhimento de Drone Aéreo e Torpedo
- Apoio à Varredura / Caça de Minas” (http://www.daerm.mar.mil.br/ha-1.htm).
Especificação: Velocidade máxima próxima aos 320 km/h (pelo que lembre era o heli mais rápido do mundo até pouco tempo). Alcance máximo de 595km e 530 milhas com tanques auxiliares. Autonomia de vôo de até 5,4 horas. Peso vazio de 2.740 kg e máximo de 4.765 kg.
Utilizam 04 (quatro) Sea Skua para ataques a alvos na superfície ou torpedos Mk-46 ou Stingray ou duas cargas de profundidade Mk11.
Não consegui nada sobre o radar Varan utilizado pelos chilenos, mas acho difícil este ser mais avançado do que o sea spray 3000, até mesmo por ser mais antigo, além é claro do radar utilizado pela MB é 360º.
Certamente a principal vantagem do Lynx é o sistema de MAGE, recebido no estado-de-arte em 1997, até mesmo muito superior aqueles utilizados pelos norte-americanos em seus helis. Permitindo identificar e classificar emissões eletromagnéticas distante do navio mãe.
O fato dos Cougar poderem lançar AM-39 e localizar subs com o radar de profundidade é logicamente uma vantagem. Todavia, o custo de manutenção é certamente maior, além das poucas unidades que estes possuem. E ainda, para poder lançar o Exocet primeiro é necessário localizar e identificar os alvos, se somente isto fosse importante, em todo navio da marinha tínhamos um bonde voador (Sea King) operando lá.
Lembrando que estas funções, são exercidas pelos SH-3A/B na MB. E também, as aeronaves chilenas não possuem MAD nem sonoboias como quis salientar. E o alcance do AM-39 não ultrapassa os 40km.
Quanto ao alcance e velocidade.... deixa pra lá...
Desse modo não há comparação, o Lynx é mais rápido, tem maior autonomia, gasta menos com operação, é bem mais moderno e faz sua principal tarefaz com primazia.
Não meta o carro na frente dos bois.
[]´s
- Lauro Melo
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Espetacular Francisco Daniel,
apenas lembrando que o Chile não tem 6 Cougar, agora eles tem tão somente 5 unidades. Pois eles perderam 1 unidade, veja :
Cae al Mar Helicóptero Cougar de la Armada:
24/May/2003: En un lamentable accidente, cae al mar un helicóptero Cougar de la Armada de Chile, falleciendo dos de sus 5 tripulantes. El accidente ocurrió durante maniobras nocturnas en las cercanías de Iquique, cayendo el aparato al mar a las 02:30 de la madrugada de hoy, por causas que se investigan. Mas información:
Sitio Oficial de la Armada.
El Mercurio.
11/Ago/2003: Desde Concepción, me escribe Rodrigo Andrades para contarme que: "En visita a los buques de la escuadra atracados en Talcahuano supe que el Helicóptero accidentado pertenecía a la Fragata Condell. Se habría recuperado el Helo del mar, pero no estaría en condiciones de ser reparado. Actualmente la Condell transporta un Bo 105."
apenas lembrando que o Chile não tem 6 Cougar, agora eles tem tão somente 5 unidades. Pois eles perderam 1 unidade, veja :
Cae al Mar Helicóptero Cougar de la Armada:
24/May/2003: En un lamentable accidente, cae al mar un helicóptero Cougar de la Armada de Chile, falleciendo dos de sus 5 tripulantes. El accidente ocurrió durante maniobras nocturnas en las cercanías de Iquique, cayendo el aparato al mar a las 02:30 de la madrugada de hoy, por causas que se investigan. Mas información:
Sitio Oficial de la Armada.
El Mercurio.
11/Ago/2003: Desde Concepción, me escribe Rodrigo Andrades para contarme que: "En visita a los buques de la escuadra atracados en Talcahuano supe que el Helicóptero accidentado pertenecía a la Fragata Condell. Se habría recuperado el Helo del mar, pero no estaría en condiciones de ser reparado. Actualmente la Condell transporta un Bo 105."
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- Rui Elias Maltez
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Os nossos Linx, muito semelhantes ao da MB são apontados como excelentes aparelhos para equipar uma fragata que necessite de fazer luta anti-submarina.
E neste caso a velocidade de ponta de um Linx é muito importante.
Neste caso, a vantagem dos Cougar/Puma, é a sua maior capacidade de transporte (irrelevante para estes efeitos), mas para o caso ASW acho o Linx mais capaz.
Linx da Marinha de Guerra portuguesa:
Westland Super Navy Lynx MK95
O "Super Lynx MK 95", o helicóptero a que as revistas da especialidade chamam "as asas da Marinha", é o resultado de um projecto desenvolvido, a partir de 1967, conjuntamente pela Aerospatiale francesa e pela Westland britânica.
A Aerospatiale fabrica cerca de 30% das peças dos "Lynx", que são montados em Yevil, na Grã-Bretanha, enquanto a Westland Helicopters tem igual participação no fabrico dos helicópteros franceses Puma e Gazelle.
O primeiro protótipo do "Lynx", então conhecido por "Sea Lynx", voou em Maio de 1972, sendo resultante do desenvolvimento de um modelo equipado com esquis, que fôra apresentado pelo fabricante cerca de 2 anos antes.
A Marinha Portuguesa é a sétima Marinha da NATO a equipar-se com helicópteros, "Lynx" e a décima primeira, no plano mundial, a possuir este aparelho, que detém o recorde mundial de velocidade para helicópteros, com 400.87 quilómetros por hora.
Características
Motores
Turbinas Rolls Royce GEM 42 2
Potência Máxima - cada 920 SHP
Capacidade para vôo estacionário com um motor, 3 tripulantes e equipado com Sonar (missão ASW - sem torpedos) e vento de 15 nós
Sistema de Combustível
Combustível
F34, F35, F40, F43, F44
Normais - 802 Kg 2h20min
Auxiliares - 1520 Kg 3h40min
Consumo médio 300 Kg/hora
Rotors Running Refuel (RRRF)
Limites de Operação
Peso Máximo 5126 KG
Velocidade Máxima 160 Kts
Velocidade de Cruzeiro 120 Kts
Altitude de Pressão 12000 Pés
Autonomia
Sem Sonar 2h10m
Com Sonar - 1 Torpedo 2h10m
Com Sonar - 2 Torpedos 1h10m
Limites de Operação em ASW
Estado do Mar 4mts
Vento 45 Kts
Altitude em DIP 40 a 80 Pés
Consumos 300 Kg/hora
Em tempo de paz não se efectua DIP com valores de potência superiores a 85% de torque - (sem capacidade de vôo mono-motor)
In site http://www.marinha.pt
E neste caso a velocidade de ponta de um Linx é muito importante.
Neste caso, a vantagem dos Cougar/Puma, é a sua maior capacidade de transporte (irrelevante para estes efeitos), mas para o caso ASW acho o Linx mais capaz.
Linx da Marinha de Guerra portuguesa:
Westland Super Navy Lynx MK95
O "Super Lynx MK 95", o helicóptero a que as revistas da especialidade chamam "as asas da Marinha", é o resultado de um projecto desenvolvido, a partir de 1967, conjuntamente pela Aerospatiale francesa e pela Westland britânica.
A Aerospatiale fabrica cerca de 30% das peças dos "Lynx", que são montados em Yevil, na Grã-Bretanha, enquanto a Westland Helicopters tem igual participação no fabrico dos helicópteros franceses Puma e Gazelle.
O primeiro protótipo do "Lynx", então conhecido por "Sea Lynx", voou em Maio de 1972, sendo resultante do desenvolvimento de um modelo equipado com esquis, que fôra apresentado pelo fabricante cerca de 2 anos antes.
A Marinha Portuguesa é a sétima Marinha da NATO a equipar-se com helicópteros, "Lynx" e a décima primeira, no plano mundial, a possuir este aparelho, que detém o recorde mundial de velocidade para helicópteros, com 400.87 quilómetros por hora.
Características
Motores
Turbinas Rolls Royce GEM 42 2
Potência Máxima - cada 920 SHP
Capacidade para vôo estacionário com um motor, 3 tripulantes e equipado com Sonar (missão ASW - sem torpedos) e vento de 15 nós
Sistema de Combustível
Combustível
F34, F35, F40, F43, F44
Normais - 802 Kg 2h20min
Auxiliares - 1520 Kg 3h40min
Consumo médio 300 Kg/hora
Rotors Running Refuel (RRRF)
Limites de Operação
Peso Máximo 5126 KG
Velocidade Máxima 160 Kts
Velocidade de Cruzeiro 120 Kts
Altitude de Pressão 12000 Pés
Autonomia
Sem Sonar 2h10m
Com Sonar - 1 Torpedo 2h10m
Com Sonar - 2 Torpedos 1h10m
Limites de Operação em ASW
Estado do Mar 4mts
Vento 45 Kts
Altitude em DIP 40 a 80 Pés
Consumos 300 Kg/hora
Em tempo de paz não se efectua DIP com valores de potência superiores a 85% de torque - (sem capacidade de vôo mono-motor)
In site http://www.marinha.pt